quinta-feira, abril 18, 2013

Memorias Escriptas pelo Conselheiro [...]



JOAQUIM DA COSTA E SILVA

Lisboa, 1823
Na Typograf. de Antonio Rodrigues Galhardo
1.ª edição
20,6 cm x 14,7 cm
32 págs.
acabamento em cadernos soltos com com duas laçadas de linha, tal como circulou na época
acondicionado numa modesta pasta de cartolina
exemplar muito estimado; miolo limpo
27,00 eur

Rol curricular dos serviços públicos prestados pelo autor (Costa e Silva foi tesoureiro-mor do Erário Régio), que, não se servindo dos «adornos da Eloquencia, naõ poucas vezes enganosos», mas sim da fria inumeração factual, vem reclamar justiça para a sua pessoa: «Os Serviços feitos ao Estado nunca prescrevem, seja qual for o tempo em que se praticáraõ. A Razaõ o dicta, o Interesse Publico o aconselha, para o exemplo. [...]
Se o esquecimento, e a desattençaõ fossem a recompensa de tantas fadigas, seguir-se-hia, ficar sujeito ás tristes, e deploraveis Leis da Indigencia, quem teve ao seu alcance repetidos, e abundantes meios de ser rico, ficando pobre; ou a dirigir supplicas (productos de indifferença) á Generosidade Estrangeira, que antes rejeitou, e que ainda detesta. [...]»

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domingo, abril 14, 2013

As Dictaduras (I) – O Regimen Revolucionario (II) [junto com] A Constituição (III) – Finanças (IV)



BAZILIO TELLES

Famalicão, 1911 / Porto, 1911
Typographia Minerva – Editora / Livraria Moreira – Editora
1.ª edição (ambos)
[18 cm x 11,6 cm] + [18,3 cm x 11,8 cm]
88 págs. + 72 págs.
exemplares estimados, com pequenos restauros nas capas; miolo limpo
ocasionais carimbos da biblioteca da Sociedade de Língua Portuguesa em ambos
assinatura de posse do professor Agostinho de Campos (1870-1944) na capa do primeiro volume
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Dictaduras (I) – O Regimen Revolucionario (II)



BAZILIO TELLES

Famalicão, 1911
Typographia Minerva – Editora
1.ª edição
17,7 cm x 11,5 cm
88 págs.
exemplar com a capa envelhecida mas aceitável; miolo limpo
discreta assinatura de posse no rosto
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Consta a parte II do volume de uma proposta de medidas revolucionárias de emergência («Summula dos Decretos») pelo autor enviada a Teófilo Braga na manhã de 8 de Outubro de 1910. Nunca ele obteve do Governo Provisório de então a mínima concordância; aí consta o célebre parágrafo 12 a sugerir um «Decreto punindo com a pena de morte summaria quem quer que seja surprehendido a roubar, a matar ou a forçar a casa alheia».

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quarta-feira, abril 03, 2013

As Mãos de Abraão Zacut



LUÍS DE STTAU MONTEIRO
capa de Alberto Gomes

Lisboa, Fevereiro de 1968
Edições Ática, Lda.
1.ª edição
19,4 cm x 13,7 cm
192 págs.
subtítulo: Peça em 2 actos
exemplar estimado, contracapa com alguma sujidade; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Mesmo em 1968, num país europeu (Portugal) sob a pata de uma ditadura de inspiração germanófila que tardava em ser derrubada, não era despropositado insistir que tinha havido um holocausto lá onde o capitalismo resolvia a sua crise expropriando e matando os judeus.

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terça-feira, abril 02, 2013

Um Homem Não Chora



LUIZ DE STTAU MONTEIRO

Lisboa, 1960
Ática Limitada
1.ª edição
19,2 cm x 14,4 cm
172 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome Luís Infante de La Cerda Sttau Monteiro, filho do embaixador de Portugal em Londres, foi novelista, dramaturgo brechtiano, tradutor e jornalista, perseguido pelo regime ditatorial de Salazar e preso, em 1967, na sequência da publicação de duas peças de teatro que denunciavam as atrocidades desse regime e o absurdo da guerra colonial. Ao vertente livro, de estreia, se lhe quisermos atribuir uma filiação literária estrangeira para além da crua observação do real português de uma burguesia tolhida por tiques ridículos, mais do que noutros angry young men, será em John Osborne que deveremos colher lição.

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Livre Câmbio e Desenvolvimento Económico



MIRIAM HALPERN PEREIRA

Lisboa, 1971
Edições Cosmos
1.ª edição
22,6 cm x 16,4 cm
444 págs. + 15 desdobráveis em extra-texto + 1 folha encarte (errata)
subtítulo: Portugal na segunda metade do século XIX
ilustrado
cartonagem editorial
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
carimbos de posse de Adriano Trigo de Sousa na primeira folha-de-guarda e na primeira página, assinatura do mesmo no ante-rosto
27,00 eur

Uma passagem da Introdução:
«[...] Nas obras de economistas e políticos surge após a crise [de 1876] um desencantamento equivalente ao da geração literária de 1870 [os vencidos da vida]. Multiplicam-se as críticas à política fontista, a Regeneração é definida como uma política económica exclusivamente absorvida pelo melhoramento dos meios de transporte, com desprezo pelo desenvolvimento da agricultura e da indústria do país. Desperdícios de dinheiro em trabalhos públicos, actividades especulativas e corrupção dos governos bastariam para explicar a falência de uma política assente em empréstimos externos.
Este conceito de Regeneração, difundido em seguida pela propaganda republicana, persistiu até aos nossos dias. [...]»
No mais, o profundo ensaio de Halpern Pereira estuda, no período histórico em epígrafe, naquilo em que ela falhou, uma economia nacional proeminentemente agrária.

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