domingo, junho 30, 2013

Da Democracia em França



[FRANÇOIS] GUIZOT
trad. Marianno José Cabral

Lisboa, 1849
Typographia de Silva
«nova edição» [2.ª edição ?]
19,7 cm x 12,8 cm
60 págs.
encadernação da época, modesta, em pele e papel de fantasia, gravação de filetes decorativos cegos na lombada e apenas uma discreta vinheta ao baixo
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar estimado, superficialmente gasto nas pastas; miolo limpo
assinatura de posse na pág. 3
30,00 eur

O tradutor foi um conhecido jornalista e bibliotecário da Biblioteca Pública de Ponta Delgada.
Quanto a Guizot, tem no vertente texto o seu momento alto de ataque ao poder popular, denegrindo todas as virtudes da democracia.

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Refúgio Perdido


SOEIRO PEREIRA GOMES
capa de Veloso e Mário Bonito

Porto, 1950
Edições SEN
1.ª edição
19,7 cm x 13 cm
112 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Inéditos e Esparsos
foto do Autor em extra-texto
inclui «Fogo!», ao tempo páginas inéditas do romance Engrenagem
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Praça de Jorna



SOEIRO PEREIRA GOMES
capa e desenhos de Álvaro Cunhal

Lisboa, 1976
Organização dos Técnicos Agrícolas da Direcção da Organização Regional de Lisboa do Partido Comunista Português
[2.ª edição ? (1.ª edição ilustrada)]
20,9 com x 14,1 cm
24 págs.
ilustrado
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Para além dos notáveis romances e contos que escreveu, Soeiro Pereira Gomes produziu também textos políticos, em forma de cartas, folhetos ou artigos.
As questões abordadas eram variadas, como o foram as tarefas partidárias que desempenhou, particularmente na clandestinidade: o papel dos intelectuais na luta antifascista, a construção da unidade nacional contra a ditadura ou a utilização das praças de jorna para a conquista de direitos e para a luta pelo derrubamento do fascismo.
Neste último caso, escreveu em Agosto de 1946 Praça de Jorna. Nesse folheto, começa por clarificar o que eram as praças de jorna: “um mercado de mão-de-obra, a que vão assalariados e proprietários rurais (ou os seus delegados: os capatazes), e em que os primeiros, como vendedores, oferecem a sua força de trabalho, e os segundos, como compradores, oferecem o salário ou jorna, que é a paga de um dia de trabalho”.
Soeiro Pereira Gomes, que trabalhava então com os camponeses e operários agrícolas do Alto Ribatejo, rejeita a visão de alguns, segundo os quais as praças eram, ainda, “restos do antigo mercado de escravos e, portanto, desumanas e inteiramente condenáveis”. Afirmando, pelo contrário, que estas eram instituições capitalistas, realçava que as praças eram um processo mais “progressivo e mais útil de contratar trabalho do que o processo individual de contrato”. E insistia mesmo na ideia de que, nas condições do fascismo, poderiam ser úteis para a unidade camponesa e mesmo para a sua libertação do jugo fascista.
Que assim é provava-o, por exemplo, a resistência constante que o patronato opunha ao seu regular funcionamento. [...]
No entanto, prosseguia, “não basta lançar a palavra de ordem de formação de novas praças e defesa das que existem. É preciso organizar as praças de jornas para a luta”.  [...]» (Avante!, n.º 1.846, Lisboa, 16 de Abril, 2009)

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quinta-feira, junho 27, 2013

Trovas Populares Portuguesas


MANOEL JOSÉ DE MEDEIROS DE AZEVEDO E LIMA (SOBRAL), compilador

Lisboa, 1925
Oficinas da Secção de Publicidade do Museu Comercial [ed. Autor ?]
1.ª edição [única]
17,8 cm x 11,3 cm
32 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar muito estimado; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Recolha provavelmente da tradição oral, que o jovem Azevedo e Lima se limita a coligir sem qualquer enquadramento teórico ou documental, mas que, mesmo assim, são interessante testemunho da ingenuidade expressiva do povo.

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Subsídio para o Cancioneiro Popular do Baixo Alentejo


MANUEL JOAQUIM DELGADO, coment., rec. e notas
capa de Vasco Grácio

Lisboa, 1980
Instituto Nacional de Investigação Científica
2.ª edição
2 volumes (completo)
25 cm x 18 cm
[544 págs. + 1 folha desdobrável em extra-texto] + 176 págs.
exemplares bem conservados; miolo limpo (ambos)
assinatura de posse na primeira página (ambos)
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trabalho anteriormente publicado, em 1955, na Revista de Portugal de Álvaro Pinto, a sua importância é incontornável para os estudos etnográficos, dividindo-se por dois grandes temas, as “cantigas” (da tradição, mais antigas, portanto) e as “modas” («A razão desta denominação baseia-se no facto de passar a ser cantado por toda a gente, como coisa nova, isto é, como moda, qualquer cantar que aparece no folclore da região»). Do prefácio do Autor:
«[...] Mais de dois terços das poesias aqui coligidas foram por mim próprio recolhidas directamente da boca do povo, não só em Beja, senão também noutras localidades do Baixo Alentejo. As restantes foram-me enviadas por pessoas amigas de vários pontos da Província. [...]»

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quarta-feira, junho 19, 2013

Londres Maravilhosa e Outras Páginas Dispersas


M. TEIXEIRA-GOMES
posfácio de Castelo Branco Chaves


Lisboa, 1942
Seara Nova
1.ª edição
19,3 cm x 13 cm
144 págs. + 4 págs. em extra-texto + XX págs.
composto manualmente
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
dedicatória de posse na página de ante-rosto
25,00 eur

Do posfácio:
«[...] tôdas as suas obras são como um políptico de pequenos quadros em volta de um imaginário painel central onde Vénus e Apolo se apresentassem unidos tal como no Parnasso de Mantegna Marte enleia o braço de Vénus. [...]»

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domingo, junho 16, 2013

Antígona


SÓFOCLES
[António Pedro]

Porto, 1956
Círculo de Cultura Teatral – Teatro Experimental Porto
1.ª edição
19,9 cm x 13,8 cm
64 págs.
subtítulo: Glosa nova da tragédia de Sófocles
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Re-criação cénica do clássico grego de Sófocles, um símbolo de altivez e recusa radical da opressão. Lembremos a análise incisiva que André Bonnard lhe faz num capítulo do seu monumental ensaio Civilization Grecque, o capítulo «A Promessa de Antígona»:
«[...] Antígona é o garante da primazia da alma livre sobre as forças de servidão que a sitiam.
Antígona é uma alma livre, e recebeu o dom da liberdade através do compromisso no amor. A cada passo do drama partilhamos do seu irresistível voo para um infinito de liberdade. Na essência, ela parece anárquica. E é-o; Creonte [o tio, que simboliza a ordem e, no limite, o fascismo] não está enganado [ao condená-la] – pelo menos numa sociedade em que o poder já não reconhece nem terreno nem limites. O mesmo será dizer que Antígona é “anarquista” numa sociedade anárquica. De resto, em todas as sociedades históricas sempre a liberdade da pessoa esteve em conflito com a autoridade do Estado. [...]» (trad. Paulo da Costa Domingos, in A Promessa de Antígona – Dez Anos, Edições Antígona, Lisboa, 1989)

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terça-feira, junho 11, 2013

Arte de Amar y Las Metamorfosis


[PUBLIO] OVIDIO [NASÓN]
trad. [do latim], prólogo e notas de F. C. S. de R.


Barcelona, s.d. [1955 ?]
Editorial Iberia
[s.i.]
texto em castelhano
19 cm x 12,5 cm
328 págs.
encadernação editorial em tela com ferros a ouro na pasta anterior e na lombada, com sobrecapa
exemplar como novo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)



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