sexta-feira, novembro 15, 2013

Fumos de Ópio


CLAUDE FARRÈRE
trad. e pref. de Teixeira Leite

capa de João Carlos [Celestino Gomes]

Lisboa, 1949
Editorial Enciclopédia, Lda.
[1.ª edição]
19 cm x 12,5 cm
216 págs.
exemplar em muito bom estado
20,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Pseudónimo de Frédéric-Charles Bargone. Trata-se do segundo livro do autor, que, por um outro título seu, veio a receber o Prémio Goncourt no ano seguinte (1905).
Uma passagem:
«[...] O pesadelo. Ninguém, a não ser o fumador de ópio, sabe o que é o pesadelo.
Sei de pessoas que dizem: Esta noite tive um sonho terrível: as paredes aproximavam-se uma da outra e esmagavam-me. Ou, então: caía num precipício. Ou, ainda: via minha mulher e meus filhos torturados, sem que eu os pudesse socorrer. – E essas pessoas põem as mãos diante dos olhos, e exclamam horrorizadas: Que pesadelo!
No meu pesadelo, não há precipício, nem paredes, nem mulher, nem filhos. Não há nada. Há o vácuo, o nada e a escuridão. Há a assustadora realidade da morte – tão próxima, tão próxima, que o condenado que espera a guilhotina, não vê a eternidade tão próxima como eu. [...]»

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sexta-feira, novembro 08, 2013

Natureza Morta


JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
capa de Victor Palla

Lisboa, 1961
Editora Arcádia Limitada
2.ª edição
18,1 cm x 10,4 cm
222 págs.
exemplar como novo, sem qualquer sinal de quebra na lombada
é o n.º 2.054 da tiragem comprovada pela Sociedade Portuguesa de Escritores
17,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Primeiro romance do então conhecido ensaísta, datado de 1949, obra conforme ao neo-realismo vigente, de antes do surrealismo ter tomado meia geração à sua conta. Dois anos volvidos, e já França dominará o meio intelectual lisboeta com as suas edições Córnio (Uni-, Bi-, Tri-, Tetra- e Penta-) de teor mais vanguardista, já França redigirá o seu Balanço das Actividades Surrealistas e o mais que se lhe seguiu...

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quarta-feira, novembro 06, 2013

Taúlo


CONDE CHIOCO
pref. Ovídio Cordeiro
capa e ilust. José Pádua

Beira (Moçambique), s.d. [circa 1973]
M. Salema & Carvalho, Lda.
1.ª edição
21,5 cm x 16,3 cm
136 págs.
subtítulo: Crónica da Vida no Mato
ilustrado no corpo do texto
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Relatam-se aqui acontecimentos datados de 1939 a 1941, ocorridos em Tete, época ainda distante da desgraça que trouxeram as lutas anticoloniais e a vontade do branco em construir a mega-barragem de Cabora Bassa. «É um relato simples e despretencioso dos problemas[,] das dificuldades e dos riscos que os funcionários administrativos tinham de enfrentar naquela época, da dedicação dos cipais e, de uma maneira geral, das populações nativas para com aqueles mesmos funcionários que eram tidos como chefes, conselheiros e amigos.» (Nota na badana)

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