quinta-feira, abril 24, 2014

Lôbos no Povoado


ANTONIO CABRAL

Lisboa, 1938
Livraria Popular de Francisco Franco
1.ª edição
19,1 cm x 12,2 cm
216 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

António Cabral Pais do Amaral (1863-1956) é ainda lembrado pelos seus estudos em torno de Camilo e de Eça, mas também como «[...] delegado do procurador régio na comarca de Moncorvo e [...] subdirector da Penitenciária de Lisboa. [...]» Foi ainda ministro das Obras Públicas e ministro da Marinha e Ultramar... até que a implantação da República o levou a trocar a política pelas letras.

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domingo, abril 20, 2014

Bichos


MIGUEL TORGA

Coimbra, 1941
s.i. [ed. Autor]
2.ª edição (aumentada)
19,2 cm x 13,2 cm
128 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar estimado, lombada oxidada; miolo irrepreensível
ostenta na pág. 4 o ex-libris de Carlos J. Vieira
45,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Bichos


MIGUEL TORGA

Coimbra, 1943
s.i. [ed. Autor]
3.ª edição (revista)
19 cm x 13,2 cm
128 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar manuseado mas aceitável, capa suja; miolo limpo
assinatura e carimbo de posse no canto superior esquerdo da pág. 7
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, abril 13, 2014

Ditadura, Democracia ou Comunismo?



CUNHA LEAL

La Coruña, 1931
Imprenta Moret
1.ª edição
19,1 cm x 12,7 cm
188 págs.
subtítulo: O Problema Português
encadernação modesta de amador, aparado, conserva a capa de brochura dianteira
exemplar muito estimado; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor ao «ilustre republicano» [António Vicente Fer]reira (1874-1953, sucessivamente ministro das Finanças e ministro das Colónias, tendo também elaborado a legislação que permitiu fundar o Banco de Angola)
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Sob a égide da União Liberal Republicana, partido de que Cunha Leal era dirigente, analisa no vertente livro, em detalhe, a questão política portuguesa e a nefasta falta de desenvolvimento económico, que ele atribui, não só aos débeis recursos da Natureza no território nacional, mas sobretudo à estupidez dos governantes da ditadura. Cunha Leal, embora encontrando-se, na altura, no exílio – após haver fugido da cadeia –, redige o programa de acção transformadora urgente, destinado a manter aceso, à distância, o espírito combativo dos ideiais republicanos... ou, pelo menos, de um certo republicanismo feito de recomendações e apelos à boa consciência dos chefes da ditadura. Só depois de 1934-1935 (e daí por diante) ele radicalizará a sua posição, a pontos de voltar a ser, uma vez mais, preso e deportado.

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Ilusões Macabras


CUNHA LEAL

Lisboa, 1964
Edição do Autor [distribuição Livraria Petrony]
1.ª edição
19,3 cm x 12,5 cm
280 págs.
exemplar em bom estado; miolo limpo
por tratar-se de um ataque frontal à governação de Salazar, o livro foi desde logo proibido e apreendido pela polícia, o que o tornou desde logo raro [vd. Livros Proibidos no Estado Novo, Assembleia da República, Lisboa, 2005]
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do capítulo A Inanidade do Silogismo Fundamental Salazariano:
«[...] Verifica-se, pois, que a actual doutrina ultramarina do Dr. Oliveira Salazar não representa aquela verdade, por assim dizer, axiomática que ele se espanta de não ser compreendida e respeitada pela totalidade dos seus compatriotas e pela universalidade das gentes civilizadas. Só passante dos quarenta anos, após muitas incertezas, tateamentos e debates íntimos, é que o Condutor da Situação vigente entre nós a conseguiu impor ao seu próprio espírito, deixando-se então, ingènuamente, enamorar pelo conceito ousado da Pátria plurirracial e multicontinental portuguesa e batendo-se por ele com repúdio de negociações, que houvessem de desembocar em devido tempo, em Estados birraciais aonde fosse respeitado, se não acarinhado, o quase meio milhão de colonos metropolitanos espalhados a esmo pela vasta extensão dos nossos actuais domínios coloniais. [...]»

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David Copperfield


CARLOS DICKENS
adaptação de Maria Lamas

Lisboa, 1955
Casa do Livro – Editora
1.ª edição
18,7 cm x 11,8 cm
192 págs.
cartonagem editorial com lombada em tela gravada a ouro
exemplar estimado; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Adaptação, muito simplificada para a juventude, do famoso romance de Charles Dickens.

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David Copperfield


CHARLES DICKENS
trad. Mário Domingues

Lisboa, 1954
Livraria Romano Torres – João Romano Torres & C.ª
1.ª edição
193 mm x 123 mm
640 págs.
exemplar muito estimado; miolo por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

É a obra-prima de Dickens. Publicada em fascículos entre Maio de 1849 e Novembro de 1850, é o retrato de uma infância inglesa no século XIX vitoriano, muito pessoal, que foi a dele e donde extrapolou, como se fôra a autobiografia do seu herói romanesco. Aventuras e desventuras de um rapazinho que conhece a infelicidade e a pobreza e que se descobre, à medida que vai crescendo, como futuro escritor.

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O Romance da Família Chuzzlewit


CHARLES DICKENS
trad. Mário Domingues

Lisboa, 1956
Livraria Romano Torres – João Romano Torres & C.ª
1.º edição
19,3 cm x 12,4 cm
672 págs.
exemplar como novo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Dickens aproveita a sua veia satírica para mostrar os Estados Unidos da América – que ele conheceu em 1842 – ainda em estado selvagem, entregues a colonos europeus racistas e sem escrúpulos.

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Caderno




VALERY LARBAUD
MILY POSSOZ, desenhos

Paris, 1927
Au Sans Pareil
1.ª edição
19,6 cm x 14,4 cm
118 págs. + 8 folhas em extra-texto
ilustrado
impresso sobre velino Montgolfier d’Annonay
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
é o n.º 1.010 de uma tiragem declarada de 1.250 exemplares
ostenta na folha de suporte da capa o ex-libris de António Capucho
PEÇA DE COLECÇÃO
375,00 eur (IVA e portes incluídos)

Oito notáveis desenhos gravados a ponta-seca pela pintora Mily Possoz enriquecem aqui os três breves ensaios do poeta Valery Larbaud, dandy literário conhecido pelas suas traduções de Walt Whitman e pelo acerto de linguagem conseguido para a versão francesa do Ulisses de James Joyce. Possoz, por seu turno, terá sido, de par com Vieira da Silva, uma das mais altas representantes do modernismo pictórico português.

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Valery Larbaud [antologia]


VALERY LARBAUD
trad. Luís Amado
pref. João Palma-Ferreira

Coimbra, 1967
Atlântida Editora, S.A.R.L.
1.ª edição
21,2 cm x 15,5 cm
192 págs. + 1 folha em extra-texto
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, abril 03, 2014

O Corpo da Pátria


PINHARANDA GOMES, coord., pref. e notas
nota nas badanas por José Valle de Figueiredo

Braga, 1971
Editora Pax
1.ª edição
21 cm x 14,8 cm
172 págs.
subtítulo: Antologia Poética da Guerra no Ultramar 1961-1971
exemplar como novo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Dividida em dois enigmáticos capítulos – «Poetas da Rectaguarda» e «Poetas da Frente» –, que um «Prefácio Político» do antologiador enquadra sob a égide do conhecido dito de Salazar «Nós haveremos de chorar os mortos, se os vivos os não merecerem», este florilégio junta poetas que ficavam assim comprometidos com o colonialismo, a saber, entre outros, por ordem de entrada: Azinhal Abelho, Fernanda de Castro, António de Cértima, Amândio César, Ruy Cinatti, Vimala Devi, Maria da Graça Freire, Natércia Freire, Fernando Guedes, Fausto José, Tomaz Kim, Ernesto Lara Filho, Francisco da Cunha Leão, Pedro Homem de Mello, António de Navarro, Hugo Rocha, José de Almeida Santos, Reis Ventura, Orlando de Albuquerque, Manuel Geraldo, Álamo de Oliveira, etc.

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terça-feira, abril 01, 2014

Tábua de Esmeralda


ALMEIDA SANTOS
capa de Neves e Sousa

Braga, 1966
Editora Pax
1.ª edição
20,6 cm x 14,9 cm
88 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

José de Almeida Santos (1922-1997), escritor com vasta bibliografia historiográfica, ensaística e jornalística acerca de Angola, aqui expressa a sua sensibilidade em versos de época.

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