quarta-feira, janeiro 07, 2015

As Consequências Económico-Sociais do Acréscimo da Produtividade


JOSÉ PEREIRA ATHAYDE

Lisboa, 1957
Centro de Estudos Político-Sociais
1.ª edição
22,5 cm x 14,6 cm
56 págs.
capa impressa a negro com cromo colado
exemplar estimado, capa com picos de oxidação; miolo limpo
assinatura de posse nas págs. 1, 25, 41 e 54
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Num texto de incentivo à aduzida produtividade, alerta o autor a dado passo:
«[...] A exposição que fizemos leva a concluir que: quanto menos pessoas fizerem as coisas necessárias, melhor será; no entanto, poder-se-á igualmente dizer que existe o perigo de os indivíduos dispensados ficarem sem nada que fazer; – é o problema do desemprego causado pelo acréscimo da produtividade.
[...] O caso mais frequente será, porém, aquele em que o problema da carência é relativo e resulta de uma defeituosa repartição de bens.
Isto pode resultar do próprio facto de se obter maior volume de bens, produzidos por menos pessoas, pois ao prosseguirmos nesta política dá-se um desnivelamento momentâneo, em que a massa de bens acrescidos irá distribuir-se mais generosamente pelos que continuam ocupados, excluindo da repartição os desocupados.
[...] Realmente, para ocupar pessoas é necessário produzir bens úteis, e para o poder fazer é preciso que estes encontrem consumidores.
Para consumir mais, é necessário haver maior poder de compra, ou seja, que aumentem os salários reais, isto é: que a relação entre os salários e os preços aumente e não diminua. [...]»

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