quarta-feira, setembro 22, 2021

As Encruzilhadas de Deus


JOSÉ RÉGIO
ilust. Manuel Ribeiro de Pavia

Lisboa, s.d. [1956]
Portugália Editora
3.ª edição
219 mm x 149 mm
220 págs.
ilustrado
exemplar estimado, capa envelhecida e com sinais de foxing; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome verdadeiro José Maria dos Reis Pereira, filho de ourives em terra de pescadores, a remota e beata Vila do Conde, como Régio o leremos à cabeça dos destinos programáticos e poéticos do periódico artístco presença. Revista que fará a ponte entre o primeiro modernismo português e os avanços da resistência ao fascismo, encabeçados pelo neo-realismo e pelo surrealismo. Admirou ele, dando-lhes um melhor lugar na história da literatura portuguesa, os nossos grandes escritores malditos como Camilo, Mário de Sá-Carneiro ou Florbela Espanca. Quando, em 1936, publica o vertente livro de poemas – que «[...] é, a um tempo, um dos seus livros mais dramáticos, mais gesticulares, mais retóricos (no melhor e no pior sentido) e mais pleno de ricas, contraditórias e inquietantes significações [...]» (Eugénio Lisboa) –, dele «[...] diria Rodrigues Lapa que Régio “atinge neste livro (...) uma angustiosa e dramática plenitude. Dentro desse estilo, desse emparedamento soberbo, a que não faltam no entanto palpitações humaníssimas [...]” [...]» (ver José Régio – Uma Literatura Viva, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1978).

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