segunda-feira, agosto 03, 2015

Mulher Perdida

 

CAMPOS LIMA

Lisboa, 1928
Edições Spartacus
1.ª edição
18,8 cm x 12,9 cm
266 págs.
subtítulo da série: Via Dolorosa (Aspectos da vida social contemporanea)
encadernação modesta de amador inteira em papel gofrado com muito sóbria gravação a ouro na lombada
aparado, conserva a capa anterior de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

João Evangelista de Campos Lima (1877-1956), «[...] Bem jovem, fora tocado pelas injustiças sociais e percebeu a desigualdade e aos 17 anos, já em Coimbra, entra num comício de trabalhadores no bairro dos Olivais, discursando ao lado dos precursores do movimento operário em Portugal, Ernesto da Silva e Azedo Gneco. Aos 20 anos matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, de onde foi expulso em 1907, no mesmo ano em que se formara advogado, o que o impediu de doutorar-se. A sua expulsão decorreu da sua participação na greve académica naquele ano, contra o ditador João Franco. [...] Como escritor anarquista foi dos mais produtivos e dos mais modestos, e como advogado defendeu heroicamente os trabalhadores e os anarquistas presos por delitos de opinião. Para melhor semear as suas ideias, divulgar os seus pensamentos o anarquista e advogado dos trabalhadores perseguidos fundou e dirigiu a Editora Spartacus, que publicou obras de real valor, como A História do Movimento Maknovista de Pedro Archinoff, em 1925. [...] Como escritor, em verso e prosa, é vasta e variada a sua obra [...].» (Fonte: Ernesto Rodrigues, A Oposição Libertária em Portugal 1939-1974, Sementeira, Lisboa, 1982)

pedidos para:
telemóvel: 919 746 089