quinta-feira, janeiro 28, 2016

Inde, Péninsule des Dieux


JOSEPH KESSEL
fotografias de Arnaud de Monbrison


[Paris], 1960
Librairie Hachette
[1.ª edição]
23,5 cm x 18,7 cm (álbum de pequeno formato)
96 págs. + 12 extra-textos a cor
impressão do miolo em rotogravura, extra-textos em cromotipia
cartonagem editorial
folhas de guarda impressas
exemplo em muito bom estado de conservação
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Romancista e repórter com vastíssima obra editada, herói de referência na Resistência francesa – é o co-autor do hino Chant des Partisans –, para nós, portugueses, é nomeadamente o autor do célebre romance Os Amantes do Tejo, que nos chegou sob a forma de um filme de Henri Verneuil marcado pela voz de Amália em Barco Negro. O vertente livro de viagem, uma das muitas que Kessel reportará, mostra um olhar atento não só àquilo que a paisagem e o passado monumental oferecem em silêncio como àquilo que palpita, gritante, na multidão de pobres, que são o grosso da população indiana.

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quarta-feira, janeiro 27, 2016

Lisboa e os Curiosos Fastos do Seu Porto



FONSECA MENDES

Lisboa, 1951
Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa
1.ª edição
22,2 cm x 16,1 cm
116 págs. + 6 folhas em extra-texto
ilustrado em separado a preto
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trabalho de estudo e investigação realizado em torno da figura setecentista de Carlos Mardel, um dos responsáveis pela construção da Baixa pombalina após o terramoto de 1755.

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Diccionario dos Termos de Architectura


T. [TOMÁS] LINO D’ASSUMPÇÃO

Lisboa, s.d. [1895, seg. BNP]
Antiga Casa Bertrand – José Bastos
1.ª edição
20,8 cm x 13,4 cm
XIV págs. + 162 págs. + XXVIII págs.
subtítulo: Suas definições e noções históricas – Com um indice remissivo dos termos correspondentes, em francez
encadernação recente de amador em seda com as capas espelhadas
não aparado
exemplar estimado; miolo limpo, pequenos restauros na primeira folha, papel no geral oxidado
70,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, janeiro 21, 2016

Ensaios de Crítica


[GUILHERME] MONIZ BARRETO
prefácio de Vitorino Nemésio
capa de Couto Tavares


Lisboa, 1944
Livraria Bertrand
1.ª edição
19 cm x 12,2 cm
XLII págs. + 2 págs. + 360 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Importantíssimo ensaio de abertura, em forma de prefácio, em que Nemésio nos dá uma apurada lição literária, para além de situar o goês Moniz Barreto no contexto da deficiente propensão dos portugueses para a reflexão crítica por escrito. Cabe, assim, a este Autor ter sido o primeiro grande crítico literário português. O seu convívio parisiense com Eça de Queirós, e a sua colaboração na Revista de Portugal, que este último dirigia, estarão na origem de um dos mais importantes textos do século XIX: «A Literatura Portuguesa Contemporânea» (que o presente volume inclui).
Desejável é que os candidatos a jornalistas culturais de hoje o procurem ler... E já agora, também Nemésio.


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sábado, janeiro 16, 2016

Apelo da Noite


VERGÍLIO FERREIRA
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1963
Portugália Editora
1.ª edição
19,2 cm x 13,4 cm
280 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do notável Posfácio do autor:
«[...] E eis que a arte conquista assim, no mundo de hoje, uma necessidade imprevista, uma viru­lência única. Por sobre todos os terrorismos, no silêncio final de cada hora que nos espera a todos, se nos não esquecemos, ela ergue a sua voz da vitória de nós próprios, da vitória da verdade que os “astros” para nós “conjugaram”, da iluminação da certeza que nenhuma estratégia pode disfarçar. Mundo da liberdade, porque da criação, da autenticidade, mundo da evidência, porque da convicção, mundo da conquista, porque da invenção das origens – ela revela-se ainda, quantas vezes na dor, o mundo da moralidade, ou da santidade, porque da assunção iluminada de nós próprios, e dos graves riscos disso. Que a arte seja para o artista um “ponto de chegada” [...], e um “ponto de partida” quando muito para os outros – é uma questão que fica à margem da própria arte. Que um homem actue depois de ver, é um problema do homem, não um impedimento da arte. E no entanto, sim, alguma coisa na arte se transcende do imediato para lhe descobrir a verdade primeira e para assumir esse imediato no que lhe é humano. Um crime em arte não é menos crime. Somente pode acontecer, sim, que deixe aí de nos falar ao ódio, para nos falar ao remorso e à piedade; somente pode acontecer que em vez de odiarmos aí os homens, tenhamos pena do Homem. Mas será então longa a distância que vai da arte à justiça, ao amor, à fraternidade? Se o fosse, seria fácil construir uma grande obra de arte sobre a injustiça. Mas ninguém a construiu ainda – alguém já no-lo lembrou...»

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Para Sempre



VERGÍLIO FERREIRA

Lisboa, 1983
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
1.ª edição
21 cm x 13,9 cm
304 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

De uma entrevista concedida pelo Autor ao jornalista Francisco José Viegas para a revista Ler (Primavera de 1988):
«[...] P. — Que significado dá à expressão “para sempre”?
R. — Não sei. Você faz-me uma pergunta agora, e agora é que eu tenho de pensar...
P. — Claro...
R. — Não sei... é uma certa dose de nostalgia, de fim de vida que se realizou completamente. É isso. Completamente. É a historia de um homem que fechou o ciclo da vida e que rememora, procurando cortar um pouco o mel e a doçura desse prazer da evocação com acidez e ironia.
P. — Por que razão insistiu nessa versão da vida com este novo título, Até ao Fim?
R. — Porque eu queria dizer, de algum modo, que a destruição dos valores (que é o que marca de um modo geral, os actos que hoje dominam certas áreas da juventude) é uma coisa terrível. E queria, por uma razão de amizade para com o António Ramos Rosa, encontrar um verso dele que significasse isso, que dissesse isso. E foi: “perseguido até ao fim, acho o mar”. Este verso resume o meu objectivo. Achar o mar como um símbolo, como uma metáfora dessa alegria, que é a alegria da pacificação, da eternidade, da plenitude, da juventude plena. Depois há outra coisa, evidentemente: eu quis sempre que os títulos dos meus livros tivessem alguma coisa de si próprios, um certo valor estético. Não me interessam os títulos puramente designativos, como o rótulo de um frasco. Quero que o título seja em si mesmo um sinal e um valor estético e poético. Que fosse uma abertura, um começo de um poema. [...]»

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Rápida, a Sombra


VERGÍLIO FERREIRA
capa e grafismo de Luiz Duran

Lisboa, 1975
Arcádia
1.ª edição
21,2 cm x 14,2 cm
276 págs.
encadernação editorial em tela com sobrecapa
exemplar como novo
80,00 eur (IVA e portes incluídos)

A data de fecho desta obra é Dezembro de 1973, podemos considerá-la, pois, a última que o escritor congeminou antes da mudança do regime. É interessante pô-la em confronto, pela leitura, com as que se lhe seguem, para se fazer uma ideia do pouco desanuviamento que os novos tempos produziram na consciência histórica e estética do autor.

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domingo, janeiro 10, 2016

Pintura Portuguesa do Séc. XX | 20th Century Portuguese Painting


JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA

Lisboa, 1990
Correios de Portugal
1.ª edição [única]
bilingue (português / inglês)
24,5 cm x 24,5 cm
92 págs.
design gráfico de Quadrícula – António Magalhães
álbum profusamente ilustrado a negro e a cor
cartonagem editorial, com folhas-de-guarda
impresso em papel superior Inagloss
exemplar como novo
edição numerada, n.º 275
75,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Para além do sucinto estudo do crítico de artes plásticas, inclui a emissão dos respectivos 18 selos, que reproduzem pinturas dos seguintes artistas: Amadeo de Souza-Cardoso, Almada Negreiros, Eduardo Viana, Mário Eloy, Carlos Botelho, António Pedro, António Dacosta, Júlio Pomar, Marcelino Vespeira, Fernando Lanhas, Nadir Afonso, Carlos Calvet, Joaquim Rodrigo, Noronha da Costa, Vasco Costa, Costa Pinheiro, Paula Rego e José de Guimarães. Escolha, cuja ausência, por exemplo, de uma Vieira da Silva ou de um Cesariny, denota bem as idiossincrasias de França...

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Amadeo de Souza-Cardoso – A Primeira Descoberta de Portugal na Europa no Século XX [catálogo]


PAULO FERREIRA
et alii

Lisboa, 1983
Centro de Arte Moderna / Fundação Calouste Gulbenkian
1.ª edição
29,6 cm x 20,9 cm (álbum)
122 págs. (não numeradas)
profusamente ilustrado a preto e a cor
impresso sobre papel superior
design de Fernando Libório
exemplar novo
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

O comissário da exposição lembra-nos no seu texto a violência física com que os portuenses rejeitaram a primeira mostra de Amadeo. Agredido e enxovalhado publicamente no Porto de 1916, mas reconhecido entre os seus pares – como Eduardo Viana e Almada Negreiros –, é hoje pedra-de-toque para a compreensão das vanguardas artísticas da época.

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Botelho [catálogo]



MANUEL BOTELHO
SENA DA SILVA

et alii

Lisboa, 1989
Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian
1.ª edição
28 cm x 24 cm (álbum)
196 págs. (não numeradas)
profusamente ilustrado a preto e branco e a cor
exemplar como novo, sem qualquer sinal de quebra na lombada
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Carlos Botelho, importante caricaturista e pintor dos costumes e da cidade de Lisboa. O suave leque cromático da sua paleta influenciará pintores menores como Tom, assim como da sua grelha estrutural do casario sairá uma Maluda. No vertente catálogo, que está longe de ser representativo do legado da sua obra, encontramos, por outro lado, uma imprescindível cronologia biográfica.

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Bernardo Marques – Obras de 1950 a 1960 [catálogo]



aa.vv.
fotografias de Mário Novais
grafismo de Sebastião Rodrigues

Lisboa, 1966
Fundação Calouste Gulbenkian
1.ª edição
23,8 cm x 24,2 cm
94 págs. (não numeradas)
profusamente ilustrado
impresso em rotogravura
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diogo de Macedo, António Pedro, Luís Teixeira, Jorge Segurado, Fernando de Azevedo, são os nomes dos que aqui celebram, de algum modo, o legado do grande artista gráfico que foi Bernardo Marques.

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Bernardo Marques – Période 1934-1962 [catálogo]


[JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
PAULO FERREIRA]

Paris, 1982
Fondation Calouste Gulbenkian
1.ª edição
texto em francês
25,9 cm x 19,4 cm
60 págs. [não numeradas]
profusamente ilustrado
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Bernardo Marques – Desenho e Ilustração, anos 20 e 30 [catálogo]


JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA

Lisboa, 1982
Fundação Calouste Gulbenkian
1.ª edição
24 cm x 22 cm
64 págs. (não numeradas)
profusamente ilustrado
impresso sobre papel superior de off set
exemplar como novo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

A influência de George Grosz, não só estilística mas também no que continha de crítica violenta às assimetrias sociais, é a sua mais impressionante característica. Talvez fazendo uso de uma paleta cromática menos agreste, mas seguramente o seu poder de observação dos tiques arrogantes dos frequentadores de bares, cafés e teatros da Baixa lisboeta não desmerece o que Marques foi “aprender” a Berlim nesses anos.

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Bernardo Marques


SALLÉS PAES

Lisboa, s.d. [circa 1963]
Empresa Nacional de Publicidade
1.ª edição
18,5 cm x 12,8 cm
20 págs. + 8 folhas em extra-texto (cor) + 48 págs. (preto e branco)
profusamente ilustrado
impresso em rotogravura
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Pequena monografia editada pouco tempo após a morte do pintor, em Setembro de 1962.

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Medina





[ANÓNIMO]

Zurique, s.d. [circa 1957]
s.i. [impresso na Suíça por Fretz Frères S. A.]
1.ª edição
trilingue português / francês / inglês
35 cm x 25,6 cm (álbum)
XXII págs. + 144 págs. + 2 folhas cartonadas em extra-texto cada qual com um cromo a cor colado
subtítulo: 74 Reproductions de Tableaux et Dessins Précédées d’une Étude sur le Peintre
impresso em rotogravura sobre papel superior
encadernação editorial em tela crua gravada a ouro na pasta anterior e na lombada, com sobrecapa impressa
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita do pintor ao então ministro da Educação, Francisco de Paula Leite Pinto, «com a mais viva admiração e alto apreço»
135,00 eur (IVA e portes incluídos)

Henrique Medina foi o retratista do regime de Salazar por excelência: formalismo naturalista, cor lambida e sem sobressaltos estilísticos; pintor de modelo, tanto pintava meninas nuas (a Jovem Norueguesa, a Dançarina Crioula, por exemplo) como a «emocionante serenidade e misticismo» do cardeal Cerejeira, ou o «porte marcial» do presidente Óscar Carmona... Mussolini foi igualmente retratado por ele, peça que não consta do vertente conjunto.

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Goya


PIERRE GASSIER

Genebra, 1955 [aliás, 1953]
Éditions d’Art Albert Skira
1.ª edição
18,2 cm x 16,7 cm
140 págs.
profusamente ilustrado a cor com as gravuras impressas em cromos colados nas respectivas páginas
cromolitografias de altíssima qualidade de reprodução
encadernação editorial em linho cru gravado a vermelho nas pastas e na lombada, com sobrecapa impressa a cor
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

O crítico de arte francês Pierre Gassier é considerado o maior especialista na obra do pintor romântico espanhol Francisco José de Goya y Lucientes (1746-1828).

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Paragone



LEONARDO DA VINCI
trad. e introd. Irma A. Richter

Londres / Nova Iorque / Toronto, 1949
Geoffrey Cumberlege – Oxford University Press
[1.ª edição]
bilingue italiano / inglês
25 cm x 17 cm
2 págs. + XIV págs. + 112 págs. + 12 folhas em extra-texto
subtítulo: A Comparison of the Arts
ilustrado no corpo do texto e em separado
encadernação editorial em tela encerada gravada a ouro na pasta anterior e na lombada, com sobrecapa impressa
exemplar em bom estado de conservação, com pequenos restauros na sobrecapa; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do prefácio:
«[...] The Paragone forms an important contribution to the literature on the comparison of the arts. The discussion, which in Leonardo’s time was prompted by a rivalry among artists, foreshadows the beginning of comparative criticism. [...]»
Assim, vamos encontrar aqui os primórdios da compreensão de uma transversalidade artística que estabelece pontes da pintura à ciência, à poesia, à música e à escultura, sistematizando as suas diferenças e semelhanças.

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sábado, janeiro 09, 2016

Rimas


JOÃO PENHA

Braga, 1906
Cruz & C.ª – Editores
edição ne varietur
19 cm x 12,1 cm
2 págs. + 182 págs. + 1 extra-texto desdobrável
subtítulo: Vinho e Fel – Violão Nocturno – Onofre – Lyra de Pangloss
exemplar em bom estado, por abrir, apresenta apenas algum desgaste na lombada
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

É a edição definitiva (3.ª edição) de um livro que em 1882 já tinha, em Lisboa, a sua 2.ª edição (Avelino Fernandes & C.ª Editores; não referida por Maria Amália Ortiz da Fonseca, Introdução ao Estudo de João Penha, Portugália Editora, Lisboa, 1963). Diz-nos o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. II, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1990):
«[...] A sua poesia, de índole satírica e humor rabelaisiano, é declaradamente anti-romântica. O seu lirismo é quase uma auto-ironia que mal esconde um amargo e profundo desencanto, ferozmente disfarçado de mordacidade e cinismo. [...]»
O desdobrável reproduz dois retratos do Autor e um soneto, que lhe está dedicado, da autoria de Gonçalves Crespo.

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Originalidade da Literatura Portuguesa


JACINTO DO PRADO COELHO

Lisboa, 1977
Instituto de Cultura Portuguesa / Secretaria de Estado da Investigação Científica / Ministério da Educação e Investigação Científica
1.ª edição
19,2 cm x 11,7 cm
92 págs.
é o n.º 1 da prestigiada colecção Biblioteca Breve
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem do acutilante ensaio:
«[...] Se é “temperado” o nosso carácter, como pretendia Oliveira Martins, talvez pudéssemos associar à discrição afectiva a moderação do bom-senso. Diz-se que o Português é um romântico, define-se o Português pela emotividade, pela impulsividade. Mas serão tais atributos que o distinguem de outros povos meridionais? Ou ficar antes num meio-termo, corrigindo a emotividade pela cautela e o entusiasmo da novidade pelo apego à tradição? Um misto de “aventura e rotina”, para repetir a fórmula de Gilberto Freyre? Pelo menos na esfera da cultura, não fomos tantas vezes vagarosos e prudentes no modo como seguimos os grandes movimentos de renovação? Não balizámos com firmeza o Renascimento, tentando conciliá-lo com uma Idade Média ainda vivaz no Portugal quinhentista? Não é mitigado e bastante razoável o nosso Romantismo, alheio a voos místicos ou de solta fantasia? Não se mostram, em certo sentido, anti-românticos os mentores do Romantismo português? Não foi necessário esperar pelos fins do século XIX ou até pelo século XX para assistir, na literatura portuguesa, a mais estremes manifestações de romantismo, em poetas como António Nobre e Pascoaes, em ficcionistas como Raul Brandão ou Agustina Bessa-Luís? E não tem sido um trabalho de Hércules libertar a nossa prosa literária do sensato e do retórico? [...]»

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Elucidario das Palavras, Termos, e Frases, que em Portugal Antigamente se Usárão [...]




JOAQUIM DE SANTA ROSA DE VITERBO, frei

Lisboa, 1798-1799
Na Officina de Simão Thaddeo Ferreira (tomo primeiro, A=F)
Na Typographia Regia Silviana (tomo segundo, G=Z)
1.ª edição
2 tomos (completo)
30 cm x 21 cm
[2 págs. + 4 págs. + 484 págs. + 2 págs. (erratas) + 5 folhas extra-texto (gravuras impressas apenas na frente do papel)] + [416 págs. + 62 págs. (suplemento, adições e correcções aos dois tomos) + 1 folha (erratas) + 2 págs.]
subtítulo: [...] e que hoje regularmente se ignorão: obra indispensavel para entender sem erro os documentos mais raros, e preciosos, que entre nós se conservão: publicado em beneficio da litteratura portugueza, e dedicado ao Principe N. Senhor por [...]
dois tomos encadernados em 1 volume
o papel do tomo segundo é azulado, o que é invulgar
encadernação inteira em pele com rótulo e ferros a ouro na lombada, cujas vinhetas e tipo de letra permitem datá-la do século XIX
apesar das esporádicas esfoladelas na pele da encadernação o miolo encontra-se irrepreensivelmente limpo e fresco, como novo
peça de colecção
3.000,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Frade franciscano, pregador, historiógrafo e filólogo. Foi cronista da ordem franciscana e notário apostólico. Notável erudito, dotado de prodigiosa memória, começou por estudar latim, prosseguindo os seus estudos entre as leituras que o recolhimento monástico lhe proporcionava e a pesquisa de arquivos públicos, inscrições e monumentos, a que se dedicou em périplos pelo país, tendo ainda desenvolvido importantes trabalhos na Torre do Tombo. [...]» (Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol. I, 2.ª ed., Publicações Europa-América, Mem Martins, 1991)

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domingo, janeiro 03, 2016

Do Acto ao Pensamento


HENRI WALLON
trad. e pref. J. Seabra-Dinis

Lisboa, 1966
Portugália Editora
1.ª edição
19,5 cm x 14 cm
312 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962), destacado membro do Partido Comunista Francês e neto do fundador da Terceira República, é sobretudo conhecido pela sua dedicação quer a crianças mentalmente deficientes, mediante o exercício da psicologia pediátrica, quer pelos seus estudos no campo do desenvolvimento da personalidade. O psicanalista Jacques Lacan será, em muitos aspectos, um dos seus seguidores.

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sábado, janeiro 02, 2016

Horta de Literatura de Cordel


MÁRIO CESARINY, selec., pref. e notas

Lisboa, 2004
Assírio & Alvim
2.ª edição
21 cm x 13,7 cm
376 págs.
subtítulos: O Continente Submerso – O Grande Teatro do Mundo – Os Sobreviventes do Dilúvio: Monstros Nacionais, Monstros Estrangeiros
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Esta nova edição, dado o seu substancial desenvolvimento relativamente à edição primitiva, de 1983, pode ser considerada um livro novo, autónomo ou complementar.

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