segunda-feira, março 28, 2016

O Esteio dos Fracos


Porto, 1902
Pilulas Pink
1.ª edição
19,3 cm x 13,7 cm
16 págs.
ilustrado
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um breve almanaque editado pelo fabricante James Cassels do Porto, que representava em Portugal as referidas pílulas Pink, “medicamento” risível então vendido nas farmácias, e que se destinava a curar maleitas tão diversas como a anemia, a «debilidade infantil» (?), o linfatismo, o raquitismo, as escrófulas, a neurastenia, a senilidade precoce, a impotência, a paralisia, etc. É de crer, a esta distância temporal, que também servisse para polir metais e desentupir as sanitas...

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telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]

Dálias, Cravos, Rosas e Crisântemos


JÚLIO DE VASCONCELOS

Lisboa, s.d.
Henrique Torres – Editor
[1.ª edição]
18,8 cm x 13,5 cm
48 págs.
subtítulo: Sementeira – Reprodução, plantação, multiplicação e transplantação – Adubos – Doenças e tratamentos e Conselhos úteis
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da capa: «Guia prático e útil a todos os profissionais e amadores».

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As Hortas


[ANÓNIMO]

Porto, 1914
Livraria do «Lavrador»
[1.ª edição]
18,4 cm x 11,3 cm
144 págs.
subtítulo: Sua Cultura Racional
ilustrado
exemplar estimado, pequenas falhas de papel na capa; miolo limpo, papel oxidado
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Dona de Casa na Lavoura Portugueza



[ANÓNIMO]

Porto, 1927
Livraria do «Lavrador» / Officinas de O Commercio do Porto
[1.ª edição]
18,4 cm x 11,5 cm
104 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, março 27, 2016

Combate de Ruas


ROQUE D’AGUIAR, cap.

Lisboa, 1943
Ed. Autor
1.ª edição
21,6 cm x 16,1 cm
VIII págs. + 184 págs. + 2 desdobráveis em extra-texto
subtítulo: Algumas Notas
ilustrado no corpo do texto e em separado
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
é o n.º 32 de uma tiragem limitada a 500 exemplares
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO GENERAL FERNANDO PEREIRA COUTINHO
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro de estudo sobre movimentações militares no terreno.

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Assuntos Ribatejanos


JOSÉ ESTEVAM

Lisboa, 1957
Edição de Couto Martins
1.ª edição
19,9 cm x 13,2 cm
116 págs.
subtítulo: Dados e comentários sobre lezírias, lavoura, latifúndio, indústria, colonização e regionalismo
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, março 25, 2016

Praia Nova



MATILDE ROSA ARAÚJO
capa de Augusto Sobral

Lisboa, 1962
Editora Lux, L.da
1.ª edição
19,2 cm x 13 cm
120 págs.
subtítulo: Histórias Simples
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Canticos Sadinos



ANUPLIO D’OLIVEIRA
ilust. Julião Machado

Lisboa, 1888
Typographia Mattos Moreira
1.ª edição
22,6 cm x 15,7 cm
158 págs.
subtítulo: Primeiros Versos
encadernação de amador em tela e papel de fantasia, sem rótulos, somente para preservação da obra
por aparar, conserva a capa anterior da brochura
exemplar oxidado mas aceitável, capa com falhas de papel; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA (NÃO ASSINADA) DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do pseudónimo em anagrama de Paulino de Oliveira, marido de Ana de Castro Osório.
O ilustrador Julião Machado (1863-1930), discípulo de Malhoa e de Rafael Bordalo Pinheiro, criador do periódico humorístico A Comédia Portuguesa, ficou conhecido também pelas suas belas gravuras para o livro O País das Uvas de Fialho de Almeida.

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Flores do Frio


CLÁUDIO BASTO
capa de [António] Manuel Couto Viana

Viana do Castelo, 1922
«Lusa»
1.ª edição
19 cm x 12,5 cm
4 págs. + 196 págs.
exemplar envelhecido, lombada com pequenas falhas; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Cláudio Basto (1886-1945), médico e redactor de jornais de província, a sua fina sensibilidade literária e conhecimentos científicos notabilizaram-no quer como etnólogo e filólogo, quer como co-director de publicações várias, de que se destacam a Límia e a Portucale.

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Saudades do Céo



EUGENIO DE CASTRO

Coimbra, 1899
F. França Amado – Editor
1.ª edição
19,3 cm x 12,5 cm
64 págs.
exemplar estimado, sinais de cola de antigo rótulo na capa; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Caixinha das Cem Conchas


EUGENIO DE CASTRO

Lisboa – Porto – Coimbra, 1923
«Lvmen» – Empresa Internacional Editora
1.ª edição
17,5 cm x 12,2 cm
40 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, março 23, 2016

O Palhaço Francês





MARIA HELENA
ilust. Eduardo Malta

Lisboa, 1927
Edição da Emprêsa Diário de Notícias
1.ª edição
20 cm x 14,5 cm
64 págs.
profusamente ilustrado a preto no corpo do texto
é o n.º 7 da Biblioteca dos Pequeninos
exemplar estimado, com restauro na lombada; miolo limpo
os desenhos das págs. 7, 9 e 11 encontram-se coloridos a lápis
valorizado pela dedicatória da Autora ao «[...] Senhor Doutôr Joaquim Manso, ilustrissimo directôr do “Diario de Lisbôa” com a mais alta consideração e respeito [...]»
assinaturas de posse, no frontispício e na capa, de Maria Teresa Bordalo Pinheiro (Mitu), sobrinha-neta de Rafael Bordalo Pinheiro
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome completo Maria Helena Vaquinhas de Carvalho notabilizou-se discretamente com, pelo menos, dois prémios literários atribuídos pelo Estado Novo, a saber: Emissora Nacional, 1948 (concurso de poesia lírica); Secretariado Nacional da Informação, 1958 (concurso de conto).

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Arte de Beber o Vinho do Pôrto



J. C. VALENTE-PERFEITO
pref. Ricardo Spratley
ilust. Eduardo Malta

s.l. [Porto], 1935
Instituto do Vinho do Pôrto
1.ª edição
22,6 cm x 15,3 cm
4 págs. + 66 págs. + 2 folhas em extra-texto
impresso a duas cores e ilustrado com capitulares e vinhetas de fecho de capítulo e em cabeçalho, cromo em policromia colado na pág. 51, ilustrações de Malta em separado
corte das folhas do miolo serrilhado
exemplar estimado, capa um pouco suja; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma elegante peça tipográfica, que Richard Spratley, então presidente do Instituto, define como necessária à promoção nacional e internacional «[...] do precioso néctar esforçadamente produzido nas abruptas encostas da Região demarcada dos vinhos generosos do Douro [...]».

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terça-feira, março 22, 2016

Nós, os Hespanhoes...



MARIO SAA

Lisboa, 1930
[ed. do Autor]
Imprensa Lucas & C.ª
1.ª edição
21,4 cm x 15 cm
40 págs.
composto manualmente
exemplar envelhecido pelo tempo mas estimado; miolo limpo por abrir
conserva a cinta promocional
ostenta uma interessante dedicatória do Autor ao liberal Carlos Augusto Portugal Ribeiro: «Antes da Républica Espanhola este livrinho escrevi, e tu o lerás, meu velho Portugal.... Ribeiro!»
PEÇA DE COLECÇÃO

210,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz-nos o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994):
«[...] Nessa diversidade de trânsitos expressivos [entre o cosmopolitismo da Orpheu e o regresso do espírito agrário na Presença] afirma-se uma criatividade que, embora de vincado recorte modernista, não enjeita as raízes da tradição e até um certo gosto da sugestão arcaizante. [...]» Refere ainda o mesmo dicionário: a «[...] incursão, aliás pouco convincente, por um sociologismo de pretensa fundamentação rácica [...]».
A vertente brochura radicaliza, com muito fundamento histórico, o fosso cavado ao longo da raia portuguesa:
«[...] Pois bem! Os Portugueses e os hespanhoes não vieram duma mesma origem; nem os Portugueses estiveram nunca sob o dominio dos hespanhoes, nem se uniram a estes senão no Estado federado do Reino de Leão.
E embora viessem duma mesma origem nem assim poderiamos considerar os Portugueses uns filhos rebeldes dos hespanhoes mas, quando muito, os seus irmãos mais velhos.
Na verdade o reino de Leão, de que vieram Portugueses e castelhanos, era uma confederação luso-hespanhola na defeza contra o inimigo comum – o mouro [...]»

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As Várias Faces



AUGUSTO DOS SANTOS ABRANCHES

Coimbra, 1943
Portugália
1.ª edição
23,5 cm x 17,1 cm
24 págs.
composto manualmente em Elzevir
exemplar estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sábado, março 19, 2016

A Ciência Hermética


RÓMULO DE CARVALHO
[António Gedeão]


Lisboa, 1947
Cosmos [colecção Biblioteca Cosmos]
1.ª edição
18,7 cm x 12,9 cm
144 págs.
capa impressa retro e verso
ilustrado no texto com 10 figuras
cartonagem editorial
composto manualmente em Elzevir (e outros)
exemplar muito estimado; miolo limpo
ostenta no ante-rosto o carimbo da Biblioteca do Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

O autor, que na qualidade de poeta é bem conhecido pelo pseudónimo António Gedeão, surge-nos aqui como pedagogo e historiador de uma parte da química por muitos tida na conta de charlatanismo... o que não é bem assim. A simplicidade da sua exposição fez deste breve livro um repositório, apesar disso, de conhecimentos consideráveis.

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O Embalsamamento Egípcio


RÓMULO DE CARVALHO
[António Gedeão]

Lisboa, 1948
Edições Cosmos [colecção Biblioteca Cosmos]
1.ª edição (versão cartonada pelo editor)
18,7 cm x 12,8 cm
224 págs. + 2 guardas impressas
ilustrado no corpo do texto
composto manualmente em Elzevir (e outros)
cartonagem editorial
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, março 15, 2016

Os Inéditos de Fernando Pessoa e os Critérios do Dr. Gaspar Simões


JORGE NEMÉSIO

[Lisboa], 1957
Edições Eros [ed. Autor]
1.ª edição
22,7 cm x 16,9 cm
80 págs.
subtítulo: Com seis poemas inéditos de Fernando Pessoa e seus heterónimos: Ricardo Reis e Vicente Guedes
composto manualmente em Elzevir na mítica Tipografia Ideal sita à Calçada de São Francisco
exemplar estimado, com alguma sujidade na capa; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Assente, nesses avançados anos 50, que o trabalho de decifração da caligrafia de Pessoa e os critérios de compilação dos versos, por parte de João Gaspar Simões, enfermavam dalgum rigor, Jorge Nemésio – filho de Vitorino – propõe a metodologia de investigação pessoana a aplicar no futuro.

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segunda-feira, março 07, 2016

Canal – Revista de Literatura



Abrantes, Março de 1998 a Verão de 1999
dir. Augusto Oliveira Mendes
ed. Palha de Abrantes / Editorial Renascimiento (Sevilha)
6 números (colecção completa)
29,5 cm x 18 cm
6 x 64 págs.
exemplares como novos
85,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colaboração ibérica, entre muitos outros, de José Colaço Barreiros, Vergílio Alberto Vieira, António Cabrita, Manuel Gusmão, Mário Cláudio, Adília Lopes, Paulo Teixeira, João Manuel Bretes, Gastão Cruz, Lídia Jorge, José Miguel Silva, Gil de Carvalho, etc., e, pelo lado espanhol, Francisco Brines, Fernando Ortiz, Juan Luis Panero...

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Cidadela – Cultura Viva


Viana do Castelo / Queluz, Outono e Inverno 1959
dir. Artur Anselmo, José Valle de Figueiredo e Rui de Abreu
grafismo de Helder Pacheco
colecção completa (2 números)
24 cm x 16,4 cm
[2 págs. + 38 págs.] + 36 págs. + 1 cartão (recolha de fundos)
acabamento dissemelhante, sendo o segundo caderno com dois pontos em arame
exemplares estimados, restauros subtis no primeiro caderno; miolo limpo
175,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessantíssimas colaborações, entre outros, de Artur Anselmo, Helder Pacheco e Armando Alves. Recorda, muito mais tarde, Artur Anselmo (ver Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX – 1941-1974, vol. II, 1.º tomo, Grifo, Lisboa, 1999):
«[...] A redacção do 1.° número, embora isso não esteja indicado na publicação, localizou-se em Viana do Castelo; a do 2.° em Queluz. Os colaboradores literários residiam nestas localidades e em Coimbra, enquanto os artistas [gráficos] eram todos do Porto. Vem a propósito salientar que a excelente qualidade da colaboração artística da Cidadela passou despercebida neste país de literatos empedernidos.
O inconformismo vagamente anárquico do 1.° número [...] não agradou à crítica encartada, cujo principal representante – João Gaspar Simões – se confessou incapaz de entender “esta geração”, por não saber “lá muito bem onde pô-la”. Posição semelhante veio dos sectores conservadores, como a revista Rumo, que fulminou a Cidadela numa crítica truculenta de Fernando Barros. Os dois ataques (o de Simões e o de Barros) aparecem alegremente transcritos na contracapa do 2.° número, sob o título de “Deu-la-Deu ressuscitada no tempo das vacas gordas”.»

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Nova Phenix Renascida



Coimbra, Julho de 1921
dir. Luiz Vieira de Castro [1898-1954]
n.º 1 [único publicado]
25 cm x 16,6 cm
32 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar muito estimado, com a capa manchada; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colaboração, entre outros, do poeta Cabral do Nascimento. Importante é também a reprodução de duas cartas inéditas de Camilo Castelo Branco a José Cardoso Vieira de Castro.
O director da vertente publicação, nascido no Funchal e ligado à imprensa periódica na Madeira, destacou-se durante a I República como «[...] monárquico integralista convicto, [que] defendia a restauração da monarquia pré-liberal e o regresso à sociedade cristã e patriarcal tradicional, pugnando por uma monarquia orgânica, tradicionalista, antiparlamentar que se consolidasse no poder das corporações e dos municípios, sob o comando pessoal e incontestável do rei.
Em Coimbra [onde cursou Direito] conviveu com monárquicos integralistas e dedicou-se ao jornalismo fundando aí dois jornais académicos que defendiam este credo político, o Pátria Nova (1916) e o Restauração (1921) e colaborando ainda noutros. Em 1922, depois de concluída a licenciatura, regressa a casa e vai ser convidado pelo lugar-tenente do Rei, o madeirense Aires de Ornelas, para organizar a Causa Monárquica na Madeira. [...]
Aderiu ao Estado Novo e em 1934 entrou para a União Nacional chegando a deputado nas legislaturas de 1942-1945 e 1946-1949. [...]» (Fonte: Alberto Vieira, Emanuel Janes, Gabriel Pita e Abel Fernandes, História da Madeira, Secretaria Regional de Educação, Funchal.)

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domingo, março 06, 2016

Breves | instrucções | sobre | os partos | a favor das parteiras | das provincias, | feitas por ordem do ministerio




[JOSEPH] RAULIN, Mr.
trad. do francês por M. R. D. A.

Lisboa, 1772
Na Regia Officina Typografica *
1.ª edição
14,3 cm x 9,8 cm
12 págs. (não numeradas) + X págs. + 210 págs.
brochura apenas coberta pelo papel de protecção da época
carminada no corte
não inclui as gravuras referidas no fim do volume na «EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS. Cada huma das doze Figuras feguintes reprefenta [...]» *
exemplar muito estimado; miolo limpo, papel sonante, discreto restauro no frontispício
225,00 eur (IVA e portes incluídos)

Joseph Raulin (1708-1784), obstetra formado pela Faculdade de Medicina de Bordeaux, foi médico de Luís XV. A vertente obra, datada de 1769 com o título original Instructions succintes sur les accouchements en faveur des sages-femmes de province, e posta a circular por cá sob os auspícios do médico português Ribeiro Sanches, trata da formação moral e prática das parteiras, no sentido de estabelecer parâmetros científicos que enformassem a decisão de levar um parto por diante, ou, pelo contrário, de se optar pelo aborto. O texto é particularmente crítico do negócio inerente à actividade médico-cirúrgica.

* Gonçalves Rodrigues, in A Tradução em Portugal (vol. primeiro, 1495-1834, n.º 1.188, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1992), refere, para o mesmo ano, uma edição na Off. José de Aquino Bulhões, cuja autoria ele atribui (erradamente) a Jean Raulin. Por seu turno, Inocêncio Francisco da Silva (Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo X, n.º 379, Imprensa Nacional, Lisboa, 1883) refere o conhecimento de apenas 2 estampas, o que, na realidade, seriam 2 folhas desdobráveis com as 12 figuras.

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quarta-feira, março 02, 2016

Uma Viagem ao Valle das Furnas na Ilha de S. Miguel em Junho de 1840



BERNARDINO JOSÉ DE SENNA FREITAS

Lisboa, 1845
Na Imprensa Nacional
1.ª edição
34,8 cm x 25 cm (estojo)
XVI págs. + 106 págs. + 3 folhas em extra-texto (gravuras)
ilustrado no corpo do texto e em separado
exemplar estimado; miolo limpo, ligeiras manchas periféricas nos extra-textos
brochura acondicionada em elegante estojo próprio de fabrico recente
PEÇA DE COLECÇÃO
480,00 eur (IVA e portes incluídos)

Segundo Inocêncio Francisco da Silva (Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo VIII, Imprensa Nacional, Lisboa, 1867), Benardino de Sena Freitas nasceu em 1812 no Rio de Janeiro, apesar da sua forte ligação vivencial e literária ao arquipélago dos Açores. Para além de proprietário e redactor principal de periódicos regionais, foi membro correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa e funcionário da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar.

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Anais da Ilha Terceira [junto com] Apontamentos Topográficos, Políticos, Civis e Ecclesiásticos para a História das nove Ilhas dos Açores servindo de suplemento aos Anais da Ilha Terceira




FRANCISCO FERREIRA DRUMOND
pref. e notas de José Guilherme Reis Leite

Angra do Heroismo, 1981 e 1990
Governo Autónomo dos Açores – Secretaria Regional de Educação e Cultura / Instituto Histórico da Ilha Terceira
2.ª edição (fac-similada da 1.ª edição de 1850)
4 vols. + 1 vol. (completo)
[21 cm x 15 cm] + [24,5 cm x 18,5 cm]
[6 págs. + 2 págs. + VIII págs. + VI págs. + 716 págs. + 6 págs.] + [6 págs. + 6 págs. + 358 págs.] + [6 págs. + 4 págs. + 324 págs. + 150 págs.] + [6 págs. + 4 págs. + 384 págs. + 2 págs.] + [6 págs. + XXIV págs. + 2 págs. + 650 págs.]
exemplares em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
100,00 eur (IVA e portes incluídos)

Francisco Ferreira Drumond (1796-1858) é considerado uma referência na historiografia açoreana, mas também se notabilizou como organista contribuindo largamente para a divulgação de música sacra.

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Versos do Reyno


ALBINO FORJAZ DE SAMPAIO

Lisboa, 1903
Empreza da Historia de Portugal Sociedade Editora – Livraria Moderna
1.ª edição
15,9 cm x 9,7 cm
64 págs. + 1 folha em extra-texto
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do segundo livro de Albino Forjaz de Sampaio (1884-1949), escritor que «[...] cultivou um naturalismo na linha de Fialho ou de Raul Brandão, onde desponta uma amarga sabedoria e um desencantado pessimismo, colhidos quer na filosofia de Nietzsche, quer na divulgação que na época foi dada a autores como o Schopenhauer de Dores do Mundo. Sobre uma base de amoralismo e cinismo vazados em formas convencionais, Forjaz de Sampaio consegue algumas páginas em que dá veemente testemunho de ambientes de grande miséria física e moral da cidade (sobretudo da cidade de Lisboa), salientando-se a sua grande capacidade para reproduzir do modo mais natural e espontâneo o linguajar desses mesmos meios. [...]» (Fonte: Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994)

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Enseada Amena


AUGUSTO ABELAIRA
capa de José Cândido

Lisboa, s.d. [1966]
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
1.ª edição
19 cm x 12,5 cm
304 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Abelaira seria um autor a redescobrir e a ser estudado se a nova geração de “narrativistas” mostrasse alguma curiosidade em ler os escritores nacionais que lhes prepararam o terreno para os todo-o-terreno das suas escritas de sucesso.

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Bolor


AUGUSTO ABELAIRA

Venda Nova – Amadora, s.d. [1968]
Livraria Bertrand
1.ª edição
19 cm x 12,4 cm
196 págs.
exemplar bem conservado
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Aplaudido à época como «o melhor romance português de 68» (Manuel Poppe), e mesmo «talvez o mais belo, o mais profundo, o mais lúcido e o mais generoso dos romances» do Autor, pode ainda hoje ser lido objectivamente como exemplo «de uma vida conjugal onde já desapareceu todo (ou quase todo) o encanto das máscaras juvenis» (Óscar Lopes) – e o exemplo não perdeu sequer actualidade...

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Os Desertores


AUGUSTO ABELAIRA
capa de José Cândido

s.l. [Amadora], s.d. [1968]
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
2.ª edição
19 cm x 12,5 cm
236 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
discreta assinatura de posse no canto inferior direito abaixo da dedicatória
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Anfitrião Outra Vez


AUGUSTO ABELAIRA
capa de Vitorino Martins
grafismo de J. Matos

Lisboa, 1980
Moraes Editores
1.ª edição
18 cm x 11,6 cm
84 págs.
exemplar em bom estado de conservação, sem sinal de quebra na lombada; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Quatro Paredes Nuas


AUGUSTO ABELAIRA

Amadora, 1972
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
1.ª edição
19,1 cm x 12,2 cm
204 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
ostenta colado no verso da capa o ex-libris de L. Graça
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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