terça-feira, janeiro 30, 2018

Revista do Norte – Literatura. Arte. Ciência. Filosofia



dir. Fernando de Araújo Lima
Porto, Janeiro a Dezembro de 1955
1.ª edição
12 números (completa)
25,2 cm x 17,2 cm (estojo)
372 págs. (num. contínua)
ilustradas
acabamento com um ou dois pontos em arame
exemplares estimados; miolo limpo
inclui o encarte aviso de cobrança da assinatura e o postal pré-pago para recolha de novos assinantes
210,00 eur (IVA e portes incluídos)

Segundo o Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974) de Daniel Pires (vol. II, 2.º tomo, Grifo, Lisboa, 2000):
«[...] Reivindicou-se apolítica, propôs-se ajudar o leitor a fazer a avaliação das obras artísticas, literárias e científicas, recusou a arte pela arte, prometeu dedicar especial atenção ao idioma português e, embora se não considerasse regionalista, propunha-se divulgar com mais frequência a realidade nortenha, fazendo jus ao título que ostentava.
O vector fundamental da revista foi indubitavelmente a correspondência inédita que publicou [...].»

pedidos para:
telemóvel: 919 746 089


Revista do Norte – Literatura. Arte. Ciência. Filosofia




dir. Fernando de Araújo Lima
Porto, Janeiro a Dezembro de 1955
1.ª edição
12 números (completa) enc. em 1 vol.
23,8 cm x 17,3 cm
372 págs. (num. contínua)
ilustrado
encadernação modesta em meia-inglesa com cantos em pele gravada a ouro na lombada
pouco aparado
conserva as capas das brochuras
exemplar estimado; miolo limpo
140,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Conferências e Outros Escritos



BENTO DE JESUS CARAÇA
capa de Sebastião Rodrigues

Lisboa, 1970
[Edições João Sá da Costa]
1.ª edição
22 cm x 15,3 cm
8 págs. + 382 págs. + 1 folha em extra-texto
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da breve Nota do Editor:
«[...] Pretende-se com esta publicação apresentar não uma visão completa da acção cultural e cívica de Bento de Jesus Caraça, mas fornecer uma prova documental para o seu estudo.
[...] Tomou-se como base um esquema de publicação realizado em tempos por Manuel Mendes, que, não fora a sua morte repentina, nos teria dado ainda a sua colaboração amiga elaborando um estudo sobre Bento de Jesus Caraça. [...]»

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segunda-feira, janeiro 29, 2018

La Vertu de l’Osier et du Genêt




EMMANUEL RIBEIRO
ilust. Alice d’Azevedo
trad. Claire Jeancourt Gouveia e Francisco da Silva Gouveia

Coimbra, 1930
Imprensa da Universidade
1.ª edição
22,7 cm x 17 cm
88 págs. + 3 vegetais impressos em extra-texto
profusamente ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
muito discreta rubrica de posse no frontispício
peça de colecção
45,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Notável estudo arqueológico acerca da manufactura de recipientes domésticos com vime (ou verga), castanho, giesta ou palha entrançados.

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Fvmo da Lareira


EMANUEL RIBEIRO
ilust. autor

Porto, s.d.
s.i. [ed. autor]
1.ª edição
22,8 cm x 17 cm
40 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR (NÃO ASSINADA)
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, janeiro 28, 2018

Taxi de Papel


MICHEL HORTA E COSTA

Figueira da Foz, 1980
Ediciones Arthausy
1.ª edição
texto em castelhano
22,2 cm x 16,9 cm
28 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Michel Horta e Costa (1953-1993) evidenciou-se como pintor, tendo exposto largamente, sobretudo no estrangeiro, países em cujos museus se encontra representado. Por cá, apenas a Figueira da Foz lhe reconheceu mérito. Além das artes plásticas, conhecem-se-lhe quatro livros de versos em língua castelhana.

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Alqueive


BARATA DIAS
capa de A. D. [António Domingues]

Lisboa, 1947
Editorial Gleba
1.ª edição
19,2 cm x 12,8 cm
224 págs.
subtítulo: Romance de um cavador
exemplar estimado, vagos sinais de foxing na contracapa; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro proibido pelos “velhos” do Estado Novo. O grafismo expressivo da sua capa mereceu a inclusão no catálogo de referência Ilustração & Literatura Neo-Realista (Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, 2008).

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Sob os Telhados de Lisboa


MANUEL MARTINHO
capa de Méco

Lisboa, 1948
Livraria Bolsa Cultural – Editora
1.ª edição
19 cm x 12,9 cm
224 págs.
subtítulo: Devassa aos seus pitorescos, em várias crónicas com pretensões humorísticas
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
carimbo de posse no frontispício
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Guia-Album da Costa do Sol – Os Estoris-Cascais


ANÓNIMO
capa de Luiza

Lisboa, s.d. [1929]
Edição da Comissão de Iniciativa do Concelho de Cascais / Casa Ventura Abrantes – Livraria Editora
[1.ª edição]
quadrilingue português – francês – castelhano – inglês
16,8 cm x 12,3 cm
104 págs. + 1 desdobrável em extra-texto
subtítulo: Estancias de turismo – Belezas naturais – Um pouco de historia.
profusamente ilustrado
capa impressa a uma cor, sobrecapa polícroma
exemplar manuseado e capa um pouco suja mas aceitável; miolo limpo
carimbo de posse no ante-rosto
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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VI Centenário da Vila de Cascais




aa.vv.

Cascais, Junho – Outubro de 1964
Edição da Câmara Municipal de Cascais
1.ª edição (todos excepto [9])
12 volumes
25,8 cm x 19,5 cm
[40 págs. + 28 págs. em extra-texto] + [60 págs. + 32 págs. em extra-texto] + [22 págs. + 4 págs. em extra-texto] + [64 págs. + 8 págs. em extra-texto] + [20 págs. + 28 págs. em extra-texto] + 30 págs. + [12 págs. + 2 págs. em extra-texto] + [44 págs. + 24 págs. em extra-texto] + [56 págs. + 16 págs. em extra-texto] + [164 págs. + 10 págs. em extra-texto] + [52 págs. + 7 folhas em extra-texto] + 56 págs.
ilustrados
autores e títulos:
[1] Programa Oficial das Comemorações
[2] Discursos e Documentação Fotográfica
[3] Georges Zbyszewski, Resenha Geológica do Concelho de Cascais
[4] João de Carvalho e Vasconcellos, Vegetação Natural do Concelho de Cascais
[5] Afonso do Paço, Povoado Pré-Histórico da Parede (Cascais)
[6] Afonso do Paço, Cascais Há Quatro Mil Anos
[7] O. da Veiga Ferreira, A Cultura do Vaso Campaniforme no Concelho de Cascais
[8] Manuel Acácio Pereira Lourenço, As Fortalezas da Costa Marítima de Cascais
[9] Ferreira de Andrade, A Vila de Cascais e o Terremoto de 1755
[10] Maria das Dores Jorge de Goes, A Real Fábrica de Lanifícios de Cascais
[11] Afonso Botelho, «Os Regimentos de Cascais»
[12] J. Diogo Correia, Toponimia do Concelho de Cascais
exemplares muito estimados; miolo limpo, quase todos por abrir
discreta assinatura de posse no ante-rosto do [9]
160,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Cascais



FERREIRA DE ANDRADE
capa de Leonel Lourenço
desenhos de Jorge Pinto

Lisboa, 1966
Editorial Publicações Turísticas
[1.ª edição ?]
edição em português, francês, inglês e alemão
n.º 13 da Colecção Turismo
16,7 cm x 12,3 cm
138 págs. + 1 desdobrável em extra-texto + 8 folhas em extra-texto
profusamente ilustrado a preto e a cor
impresso em rotogravura
exemplar como novo; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, janeiro 23, 2018

O Segundo Modernismo em Portugal


EUGÉNIO LISBOA

Lisboa, 1984
Instituto de Cultura e Língua Portuguesa
2.ª edição [revista e acrescentada]
19,1 cm x 11,5 cm
152 págs.
exemplar em bom estado de conservação, lombada amarelecida; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

É uma história do movimento cultural que se fez ouvir através da revista presença (1927-1940), a sua inserção numa vanguarda artística que já vinha do grupo do Orpheu, e a marca e exemplo deixados para o futuro. Sabe-se, por exemplo, como os surrealistas foram beber preponderantemente nesta última, em confronto aberto com os neo-realistas, que preferiram pautar-se pela “boa educação cristã” da primeira acima referida.

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segunda-feira, janeiro 22, 2018

Arte Portuguesa


RAMALHO ORTIGÃO

Lisboa, 1943-1947
Livraria Clássica Editora – A. M. Teixeira & C.ª (Filhos)
1.ª edição (na forma reunida)
3 volumes (completo)
19 cm x 13,4 cm
304 págs. + 304 págs. + 264 págs.
subtítulos: I – O Culto da Arte em Portugal e outros estudos; II – Catálogo da Sala de S. M. El-Rei, a Obra Artística de Dom Carlos de Bragança e escritos diversos; III – Crítica e polémica
exemplares estimados; miolo limpo, por abrir os dois primeiros volumes
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião dos escritos de Ramalho acerca das artes plásticas.

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domingo, janeiro 21, 2018

Interpretação da Eneida de Virgilio Principe dos Poetas Latinos



CARLOS NORRIS

Lisboa, 1855
Na Imprensa Silviana
1.ª edição
15,5 cm x 10,2 cm
10 págs. + 178 págs.
encadernação coeva inteira em pele com gravação a ouro na lombada
exemplar muito estimado, gravação da lombada um pouco gasta; miolo limpo, papel sonante
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Consultando Inocêncio Francisco da Silva (Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo II, Imprensa Nacional, Lisboa, 1859):
«Carlos Norris [...] N. na freguezia de S. Bartholomeu da Charneca, suburbios de Lisboa, hoje concelho dos Olivaes, a 15 de Março de 1827; foi filho de Jeremias Norris, subdito britannico, e natural da Irlanda, que vindo estabelecer‑se em Portugal, adquiriu aqui algumas propriedades, e casou com a sr.ª D. Maria Catharina da Silva Ribeiro de Faria. Morreu victima da epidemia da febre amarella aos 2 de Novembro de 1857, contando apenas 30 annos d’edade. [...]»

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Um Sonho Americano


NORMAN MAILER
trad. H. Silva Letra
capa de João da Câmara Leme

Lisboa,1968
Portugália Editora
1.ª edição
19,1 cm x 13,1 cm
316 págs.
exemplar estimado, pequenas esfoladelas na capa; miolo irrepreensível, por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Norman Mailer (1923-2007) viu esta sua notável obra violentamente criticada nos meios feministas, nomeadamente pela voz de Kate Millett. Mas o certo é que, à semelhança de Truman Capote ou Tom Wolfe, raros escritores terão descrito a vida no centro da selva capitalista urbana com tanta precisão e cinismo.

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As Minhas Aventuras pela Europa


CHARLIE CHAPLIN
trad. J. Torres de Carvalho e Arnaldo Brandeiro

Lisboa, s.d. [circa 1932]
Livraria Bertrand
1.ª edição
19,5 cm x 12,7 cm
256 págs.
encadernação de amador recente em tela com as capas espelhadas
não aparado
exemplar estimado; miolo limpo, papel com acidez
assinatura de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Chaplin / Charlot, «símbolo duma época, paradigma dum período histórico de mutações bruscas e violentas» (segundo António Lopes Ribeiro), época de cinema mudo em que fácil era aceitar qualquer laracha, imaginar o melhor ou o pior, visto que dos actores apenas se colhiam trejeitos e expansões musculares – nada de texto. Não por acaso, com o advento do sonoro, quando o «cinema se tornou loquaz, palrador como um papagaio» (idem), restringindo de algum modo o significado dos guiões dos realizadores, as opiniões dos espectadores começam a dividir-se, ao evidenciarem-se os posicionamentos de cada qual. Charles Chaplin (1889-1977), por ocasião de uma outra sua visita à Europa, em 1952, em que foi recebido pela rainha de Inglaterra e a quem o governo francês condecorou com a Legião de Honra, será violentamente contestado em Paris como um «chantagista emocional, voz principal da desgraça» (Serge Berna, Guy-Ernest Debord, Jean-L. Brau e Gil J. Wolman, manisfesto Basta de Pés-Chatos): «[...] Dado que te identificas com os fracos e os oprimidos, atacar-te tem sido considerado atacar os fracos e os oprimidos – mas na sombra da tua velha bengala podia já ver-se o cacetete de um polícia. [...] Não engolimos essa das “perseguições absurdas” que te pretendem mostrar como vítima, Max du Veuzit de pés chatos! [recentemente, ele fôra alvo de inquérito por parte da Comissão das Actividades Antiamericanas] [...] Vai dormir, insecto fascista. Chafurda na lama! Dedica-te à alta sociedade (gostámos muito de te ver rastejar frente à insignificante Isabel) [...]» (in Greil Marcus, Marcas de Baton, frenesi, Lisboa, 1999).

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sábado, janeiro 20, 2018

Saturne


ANDRÉ MALRAUX

Paris, 1950
NRF [Nouvelle Revue Française] – La Galerie de la Pléiade
1.ª edição
29 cm x 22,8 cm
190 págs.
subtítulo: Essai Sur Goya
profusamente ilustrado a negro e a cor com as cromolitografias impressas em separado e coladas nas respectivas páginas
cartonagem editorial
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

André Malraux (1901-1976) define aqui um Goya que, por oposição quer ao barroco, quer ao neoclássico, é o verdadeiro precursor do modernismo. O raciocínio e a prosa ensaística são admiráveis, avançando muito para além das “artes plásticas”.

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A Estrada Real


ANDRÉ MALRAUX
trad. José Manuel Simões
capa do pintor António Charrua

Lisboa, 1962
Editorial Presença
1.ª edição
19 cm x 12,2 cm
192 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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André Malraux


VERGÍLIO FERREIRA
capa de A. Dias

Lisboa, 1963
Editorial Presença
1.ª edição
18,5 cm x 11,8 cm
248 págs. + 8 págs. em extra-texto
subtítulo: Interrogação ao Destino
ilustrado em separado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Os Hóspedes Inesperados


HEINRICH BÖLL
trad. Mário Vilaça
pref. Maria Adélia Silva Melo
capa de Manuel Dias

Lisboa, 1972
Editora Arcádia, S.A.R.L.
1.ª edição
19 cm x 13,1 cm
192 págs.
encadernação editorial impressa a negro na pasta anterior e na lombada
sobrecapa polícroma
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, janeiro 16, 2018

Poemacto


HERBERTO HELDER

Lisboa, 1963
Guimarães Editores
2.ª edição
21,7 cm x 15,6 cm
48 págs.
impresso sobre papel superior
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
190,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Nova





aa.vv.
capas de António Sena

Fundão, Inverno 1975 / 76 a Outono de 1976
dir. e ed. António Paulouro, António Sena e Herberto Helder
1.ª edição [única]
2 números (colecção completa)
23,8 cm x 19,1 cm
[176 págs. + 13 cromos colados em extra-texto] + 196 págs.
profusamente ilustrados
o n.º 2 é impresso a azul sobre papel branco
exemplares em bom estado de conservação; miolo limpo
acondicionados num luxuoso estojo artístico de confecção recente, forrado a tela com uma ágata embutida
PEÇA DE COLECÇÃO
375,00 eur (IVA e portes incluídos)

O prefácio ao primeiro volume – não assinado, mas inconfundivelmente da autoria de Herberto Helder – constitui um modelo de texto de abertura na definição de criteriosas linhas de força antológicas; pois assim, a dado passo: «[...] A justificação deste Magazine encontra-se no que o ultrapassa em simples fraternidade de poemas e desenhos. Mas essa matéria restrita era uma coisa que faltava e, apresentando-se, faz-se sinal da coisa maior que continua em falta: o encontro não ocasional, mas insistente; não parcelar, mas global; e não só diletante, mas até ao mais fundo. [...]» E como este «encontro» apela a um registo de invulgares afinidades, algo em que o segundo volume se mostra infiltrado de vulgaridades várias (basta comparar os respectivos índices), Herberto Helder descarta-se passando a pasta da direcção do magazine a António Paulouro. Embora o nome e a “anuência” do Poeta continuem por ali (no dizer de uma nota de Paulouro), ele já não está. Mas o modelo renovado de selecção inflexível, segundo Herberto Helder, vinha a caminho e iria chamar-se Edoi Lelia Doura – antologia das vozes comunicantes da poesia moderna portuguesa...
Alguns colaboradores do n.º 1: Ângelo de Sousa, António Franco Alexandre, António Tavares Manaças, Costa Pinheiro, Fiama Hasse Pais Brandão, Haroldo Campos, João Miguel Fernandes Jorge, João Pedro Grabato Dias, Joaquim Manuel Magalhães, Jorge de Sena, Júlio Pomar, Sophia de Mello Breyner Andresen, etc.
Alguns colaboradores do n.º 2: Diogo Pires Aurélio, Eduarda Chiote, Fernando J. B. Martinho, Joana Ruas, José Alberto Marques, Armando Alves, Luís Miranda Rocha, Ramiro Osório, etc., etc.

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sábado, janeiro 13, 2018

La Inteligencia y la Cultura en el Grafismo


MATILDE RAS

Barcelona, 1945
Editorial Labor, S.A.
1.ª edição
texto em castelhano
18,5 cm x 13 cm
180 págs.
subtítulo: Los Autógrafos Célebres (Estudios Grafológicos Especiales)
profusamente ilustrado no corpo do texto
cartonagem editorial, folhas-de-guarda impressas
exemplar muito estimado; miolo limpo, por vezes com alguma acidez
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Matilde Ras (1881-1969), escritora e tradutora nascida na Catalunha, é considerada a pioneira dos estudos de grafologia científica em Espanha.

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Apontamentos Acerca do Falar do Baixo-Minho


F. J. MARTINS SEQUEIRA

Lisboa, 1957 [aliás, 1958]
Edição da “Revista de Portugal”
1.ª edição
25 cm x 18,4 cm
204 págs.
exemplar como novo, por abrir
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, janeiro 11, 2018

A Vila de Vinhais


ELMANO

Porto, 1934
Tip. Nunes & Rocha
1.ª edição
18,5 cm x 12,6 cm
80 págs.
ilustrado no corpo do texto
exemplar muito estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Mira de Aire 1933-1958


[ANÓNIMO]

s.l., 1958
s.i. [«composto e impresso nas oficinas da “Coimbra Editora”»]
1.ª edição
21 cm x 17,8 cm
56 págs.
ilustrado no corpo do texto
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, janeiro 10, 2018

Resposta ao Exame Critico Àcerca do Vigario Capitular de Coimbra


[ANÓNIMO]

Lisboa, 1837
Na Typographia de A. I. S. de Bulhões
1.ª edição
20,5 cm x 13,5 cm
32 pág.
cadernos juntos apenas por uma laçada de fio
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
acondicionado numa modesta pasta de cartolina de fabrico recente
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Antropologia Luso-Atlântica



ALMEIDA LANGHANS

Lisboa, 1968 e 1970
Parceria A. M. Pereira, Lda.
1.ª edição
2 volumes (completo)
23 cm x 15,5 cm
240 págs. + 260 págs.
subtítulos:
vol. 1 – Estudo do Homem Português
vol. 2 – Estudo das Maneiras de Viver do Homem Português
profusamente ilustrados no corpo do texto
exemplares como novos
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

No primeiro volume, Franz-Paul de Almeida Langhans – que foi durante uma década secretário pessoal de Salazar – desenvolve um estudo dos nacionais, «[...] a sua origem autóctone e a sua miscegenação tanto no aspecto somatológico, como no psíquico e étnico. Nesta Segunda Parte estudam-se as “maneiras de viver” do Homem português. O estudo incide sobre os sistemas de relação e sobre o meio-ambiente. [...]» (da nota de badana).

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Obra Poética


ANTONIO MACHADO
poema introd. Rubén Darío
posf. Rafael Alberti

Buenos Aires, 1944
Editorial Pleamar
s.i. [1.ª edição na América Latina]
texto em castelhano
21 cm x 13,4 cm
370 págs. + 1 folha em extra-texto
encadernação editorial inteira em tela crua gravada a ouro e verde na pasta anterior e na lombada, folhas-de-guarda impressas
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome completo Antonio Cipriano José María y Francisco de Santa Ana Machado y Ruiz (1875-1939), é considerado o grande marco da moderna poesia espanhola antes de Lorca.

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Margem Norte


ALEXANDRE CABRAL
capa de Paulo Guilherme

Lisboa, 1961
Ática, Limitada
1.ª edição
19,6 cm x 14,4 cm
360 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação, sem qualquer quebra na lombada; miolo irrepreensível, por abrir
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Fula


ALEXANDRE CABRAL

Sá da Bandeira (Angola), 1963
Publicações Imbondeiro
1.ª edição
16,5 cm x 12,3 cm
40 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial, acerca do autor:
Alexandre Cabral nasceu em Lisboa a 17 de Outubro de 1917 [m. 1996]. Percorreu numerosos países da Europa e na companhia do poeta Sidónio Muralha emigrou para o então Congo Belga, tendo permanecido em África cerca de três anos, tendo visitado várias regiões do Congo Belga, Congo Francês e Angola. Fez parte da Comissão Organizadora da Sociedade Portuguesa de Escritores, desempenhando o lugar de secretário na primeira direcção. [...]»

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sexta-feira, janeiro 05, 2018

Lisboa en 1870. Costumbres, Literatura y Artes del Vecino Reino [junto com a tradução portuguesa]



G.[GONZALO] CALVO ASENSIO
[trad. Jorge Pereirinha Pires]

Madrid, 1870 / [Lisboa, 2009]
Imprenta de los Señores Rojas / [frenesi]
1.ª edição [únicas] (ambos)
2 volumes
18,5 cm x 12 cm [19 cm x 13,2 cm]
150 págs. [136 págs.]
encadernação modesta da época, meia-inglesa com ferros a ouro na lombada
pastas e fêsto cansados, pequena falha no topo do lombo, sinais de traça somente nos bordos das folhas de guarda
o exemplar ostenta o ex-libris do olisipógrafo Luiz Pastor de Macedo no verso da pasta anterior
assinatura de posse da actriz E[mília] das Neves à cabeça do frontispício
[o exemplar da tradução editada pela frenesi, que a título de oferta completa o lote, é novo]
145,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[...] Calvo Asensio [director de El Democrata] professava as mesmas ideias de liberalismo avançado que seu pai, D. Pedro Calvo Asensio, conhecido notável do antigo partido progressista, que por muito tempo defendeu os ideais políticos de um grupo numerosíssimo e influente a partir das colunas de La Iberia. No início da Revolução de Setembro foi D. Gonzalo nomeado secretário da Legação de Espanha em Lisboa, cargo que exerceu até 1872, altura em que foi eleito deputado às Cortes [espanholas]. O Congresso, de que fez parte, nomeou-o seu secretário.
Terminado o período revolucionário com o advento da Restauração, Calvo Asensio pôs a sua pena de jornalista e a sua clara inteligência ao serviço do partido democrático-progressista, a cuja direcção pertencia.
Era Calvo Asensio um desses homens que têm o singular dom de captar a simpatia geral, pela afabilidade do seu carácter e pela doçura do seu trato. Os seus grandes padecimentos, consequência de uma doença do peito, que há anos havia contraído, não puderam suprimir-lhe dos lábios o amável sorriso que atraía irresistivelmente quantos alguma vez se aproximavam dele. A sua vida extinguiu-se tranquilamente, sem agonia; de modo que os amigos que o rodeavam pensaram tratar-se de um desmaio. [...]» (La Ilustración Española y Americana, ano XXIV, n.º 37, Madrid, 8 de Outubro de 1880)

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quarta-feira, janeiro 03, 2018

A Poesia da Moderníssima Geração


JOÃO PEDRO DE ANDRADE

Porto, 1943
Livraria Latina Editora
1.ª edição
19 cm x 12,3 cm
64 págs.
subtítulo: Génese duma atitude poética
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Raul Brandão


JOÃO PEDRO DE ANDRADE

Lisboa, s.d. [circa 1962]
Editora Arcádia Limitada
1.ª edição
18,8 cm x 11,7 cm
340 págs. + 28 págs. em extra-texto
ilustrado
exemplar em muito bom estado de conservação, sem qualquer sinal de quebra na lombada; miolo limpo
ostenta no ante-rosto carimbo do Grupo Desportivo A Académica da Ajuda
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ensaio de João Pedro de Andrade (1902-1974) e breve antologia de textos de Raul Brandão.

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Arte & Vida – Revista d’Arte, Critica e Sciencia





Coimbra, Novembro de 1904 a Janeiro-Fevereiro de 1906
dir. Manoel Monteiro, Manoel de Sousa Pinto e João de Barros
Livraria Academica, Editora
11 números em 10 fascículos (completo)
26 cm x 18,5 cm
456 págs. (numeração contínua)
exemplares estimados; miolo limpo
a colecção pertenceu a Luís da Câmara Reis, que foi colaborador, e cuja assinatura de posse surge em todas as capas dos fascículos; por vezes, os seus artigos apresentam incisivas correcções a tinta ou a lápis
acondicionados num elegante estojo artístico de manufactura recente
PEÇA DE COLECÇÃO
240,00 eur (IVA e portes incluídos)

Aqui se reúne preciosa colaboração, entre outros e para além dos próprios directores, de Teixeira de Queirós, Afonso Lopes Vieira, Manuel Teixeira Gomes, Teófilo Braga, Homem Cristo, António Patrício, Campos Lima, Manuel Laranjeira, etc. Desenhos de Roque Gameiro e Cristiano de Carvalho.
O n.º 7 conta com parte do notável poema Carta ao Povo, de Tomás da Fonseca, que abre assim:
«Eu sou aquelle que vem em nome dos vencidos.
Recolhi em minha alma as ancias e os gemidos
De quantos vi luctando ao longo d’esta vida,
Sem pae nem mãe, sem lar nem pão e a fé perdida... [...]»

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