domingo, abril 29, 2018

Portugal – Três Séculos de Expansão e Descobrimentos


JOHN DOS PASSOS
trad. Maria da Graça Cardoso

Venda Nova – Amadora, 1970
Editorial Ibis, Lda.
1.ª edição
20,8 cm x 15,5 cm
X págs. + 470 págs.
encadernação editorial em tela encerada impressa a ouro na pasta anterior e na lombada, com sobrecapa em policromia, folhas-de-guarda impressas
exemplar muito estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Dos Passos, conhecido romancista norte-americano, patenteia aqui o seu interesse pela História de um país que, por via paterna madeirense, também era, de certo modo, o seu.

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Paralelo 42


JOHN DOS PASSOS
trad. Helder de Macedo
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, s.d. [1963, seg. BNP]
Portugália Editora
1.ª edição
21,7 cm x 15,1 cm
416 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do primeiro livro (autónomo) da trilogia U.S.A., em que o luso-descendente John dos Passos (1896-1970) vai estabelecer os traços da União: «U.S.A. é a fatia de um continente. U.S.A. é um grupo de sociedades anónimas de responsabilidade limitada, alguns sindicatos, um sistema de leis encadernadas em carneira, uma rede radiofónica, uma cadeia de cinemas, uma coluna de cotações da Bolsa apagadas e rescritas num quadro preto pelo contínuo da Western Union, uma biblioteca pública cheia de jornais velhos e livros de história amarrotados, com protestos escritos a lápis nas margens. U.S.A. é o maior vale do mundo, franjado de montanhas e colinas. U.S.A. é uma colecção de funcionários gabarolas com contas de banco a mais. U.S.A. é uma quantidade de gente enterrada nas suas fardas no cemitério de Arlington. U.S.A. é as letras no fim de uma direcção quando se está no estrangeiro. Mas, principalmente, U.S.A. é o falar do povo.» (Da nota editorial na badana)

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sábado, abril 28, 2018

Lilliput Langenscheidt


Berlin - Schöneberg, 1955
Langenscheidt KG
[s.i.]
2 vols. (completo)
4,9 cm x 3,7 cm
476 págs. + 632 págs.
subtítulo: Português – Inglês; English – Portuguese
acabamento editorial em tela encerada impressa a negro
exemplares estimados; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Empresa fundada no século XIX por Gustav Langenscheidt, é hoje distribuidora mundial dos guias Michelin e Forbes. Os seus dicionariozinhos são considerados o melhor apoio linguístico para viajantes de todo o mundo. Há-os numa profusão babélica. O seu minúsculo formato – assim como uma apreciável qualidade – notabilizou-os. Nos anos 60 do século passado, eram oferecidos como lembrança aos passageiros dalgumas companhias de aviação.

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domingo, abril 22, 2018

A Morte das Baleias


AMÉRICO GUERREIRO DE SOUSA
capa de João Segurado (sobre Eduard Munch)
contracapa de Joaquim Lobo (fotografia)

Lisboa, 1988
Edições «O Jornal» – Publicações Projornal, Ld.ª
1.ª edição
20,9 cm x 14 cm
200 págs.
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«“A Morte das Baleias” leva ainda mais longe a ironia muito peculiar e o humor negro inconfundível de “Os Cornos de Cronos”, em cuja linha se situa, nele reaparecendo algumas das suas personagens. [...]»

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sexta-feira, abril 20, 2018

Grupo de Bailados Portugueses Verde-Gaio [programa]


GRUPO DE BAILADOS PORTUGUESES VERDE-GAIO,
Margarida de Abreu,
Fernando Lima,
Carlos Seixas,
Luís de Freitas Branco,
Ruy Coelho,
Auber,
Jaime Silva, Filho
capa de [Maria] Keil [do Amaral]

Lisboa, s.d. [circa 1960]
[Secretariado da Propaganda Nacional]
1.ª edição
29,9 cm x 19,7 cm
8 págs.
acabamento um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Programa de sala referente à exibição de Prólogo Galante (Carlos Seixas), O Condestável – A Espada e a Cruz (Luís de Freitas Branco), Passatempo (Ruy Coelho), Grand Pas de Deux (Auber) e Fado (Jaime Silva, Filho).

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Bailados Verde-Gaio [programa]



[IVO CRAMÉR,
Frederico de Freitas,
Paulo Ferreira,
Bárbara Thiel,
Tyyne Talvo,
António Ferro]

Lisboa, Dezembro de 1948
s.i. [Secretariado Nacional de Informação]
1.ª edição
25,2 cm x 18,9 cm
16 págs.
ilustrado
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Programa de sala referente à exibição de Quatro Danças (Rameau), Pavana para uma Infanta Defunta e Balada (Ravel), La Fille aux Cheveux de Lin (Debussy), Noite Sem Fim (Moussorgsky), Aventuras de Arlequim (Scarlatti), Para Lá do Oriente e A Menina e os Fantoches (Prokofieff) e Oriental (Granados).

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A Memória do Cinema 82


[J. GUILHERME DA SILVA, coord.]

Lisboa, 1983 [Janeiro a Dezembro de 1982]
Quarteto
1.ª edição
29,1 cm x 20,4 cm
4 págs. + 72 págs.
subtítulo: Anuário Cinematográfico
profusamente ilustrado
exemplar estimado, sinais de fita-gomada na capa; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de todas as folhas de sala relativas aos filmes exibidos no ciclo A Memória do Cinema, em 1982, cobrindo referências a um acervo de mais de duzentas e cinquenta obras, que o Quarteto, à época, disponibilizou numa escolha de invulgar padrão de qualidade e importância culturais.

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A Memória do Cinema 79


[J. GUILHERME DA SILVA, coord.
PEDRO MATOS, texto]

Lisboa, 1980 [Janeiro a Dezembro de 1979]
Quarteto
1.ª edição
29,1 cm x 20,5 cm
4 págs. + 100 págs.
subtítulo: Anuário Cinematográfico
profusamente ilustrado
exemplar estimado, vinco na capa; miolo no geral limpo
sublinhados a tinta nas págs. 42-43, 53 e no índice
assinatura de posse no rosto
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de todas as folhas de sala relativas aos filmes exibidos no ciclo A Memória do Cinema, em 1979, cobrindo referências a um vasto acervo de obras, que o Quarteto, à época, exibiu, numa escolha de grande qualidade e importância culturais.

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Vinte Anos de Cinema (1962-1982)


EDUARDO PRADO COELHO
grafismo de Luís Correia

Lisboa, 1983
Instituto de Cultura e Língua Portuguesa
1.ª edição
19,3 cm x 11,7 cm
168 págs. + 16 págs. em extra-texto
ilustrado em separado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinaturas de posse no rosto e no ante-rosto
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Introdução do autor:
«[...] os últimos vinte anos do cinema português constituem um período fortemente polémico. 1962 assinala uma data importante porque, em torno de uma iniciativa de Ernesto de Sousa, mas também de obras de Manuel de Oliveira, Artur Ramos, Paulo Rocha e outros, se iniciou um processo de reabilitação do cinema português [...].»

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quinta-feira, abril 19, 2018

A Dictadura



[SAMPAIO] BRUNO

Porto, 1909
Livraria Chardron, de Lello & Irmão, editores
1.ª edição
19 cm x 12,4 cm
VIII págs. + 296 págs.
subtítulo: Subsidios Moraes Para Seu Juizo Critico
exemplar estimado, com falhas de papel nos topos superior e inferior da lombada; miolo limpo
assinatura de posse sobre o frontispício
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz Joel Serrão no seu Sampaio Bruno, o Homem e o Pensamento (Editorial Inquérito, Lisboa, 1958): Em pleno conflito ideológico com Afonso Costa, que chegou a agredir Sampaio Bruno fisicamente, o que levou este último a afastar-se do Partido Republicano, será ainda «[...] na qualidade de jornalista republicano independente que ele vai travar o veemente combate, que foi o seu, contra a ditadura de João Franco. Volta-lhe o ardor combativo de outrora. Escreve quase diàriamente um artigo. Insurge-se contra a supressão dos direitos cívicos e, quando, em 1908, João Franco caiu, logo após o assassinato do rei e do príncipe herdeiro, exclama: “o regicídio é, seguramente, um acto condenável, mas o despotismo não o é menos. O tiranicídio é, na verdade, um crime; mas a tirania é também um crime”. [...]»
O vertente livro serve História na exactidão dos factos e na conotação posta nos mesmos.

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O Encoberto


[SAMPAIO] BRUNO
pref. do autor (José Pereira de Sampaio)

Porto, 1904
Livraria Moreira – Editora
1.ª edição
19 cm x 12,5 cm
XX págs. + 384 págs.
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, abril 18, 2018

Pravda 1


dir. e org. Júlio Henriques e Vasco Santos
Coimbra, Outono de 1982
Fenda Edições
1.ª edição [única]
29,5 cm x 19,8 cm
48 págs.
acabamento com dois pontos em arame
impresso a duas colunas
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
70,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O a Fazer, Faz-se [...]


RUY CINATTI
vinheta de Maluda

Lisboa, 1974 [aliás, Fevereiro de 1976]
ed. Autor [Grafilarte, Artes Gráficas, Lda. – Águeda]
[1.ª edição]
21,5 cm x 16 cm
40 págs.
subtítulo: [...] antes que o Cálculo nos disfarce & digamos que não é bem assim o que foi assim mesmo & O a fazer deixe de fazer-se & O que escrevi sobre esta modesta Meditação quotidiana deixe de publicar-se & Ninguém saiba o que um Poeta está ruminando sobre os pós-Tempos do 25 de Abril & os verídicos & fantasiosos Acontecimentos que Os preencheram. Com variadas Modalidades a-propósito – Pessoas, Coisas, Animais – & outras Considerações oportunas e proféticas Tudo disposto para Referência aos Momentos cronológicos & corrigido em Estilo poético pelo dito Ruy Cinatti Testemunha atenta, veneradora e obrigada Cidadão Eleitor desta Cidade com Firma na Ilha de Timor Comparticipante em dois Movimentos & Autor de Borda d’Alma e Cravo Singular
capa impressa retro e verso
acabamento com dois pontos em arame
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Por vezes os escritores excedem tudo quanto se esperava deles. Para bem deles e dos leitores, mas, por vezes, também para mal de toda a gente. O seu radicalismo, o mais das vezes, se não consegue ser esteticamente complementado, joga do lado do ideólogo enganador. Ezra Pound, Céline, Cioran e até o nosso Pessoa apostaram na pior política das suas épocas – mas nem isso os diminuiu à luz de uma leitura menos redutora e menos maniqueísta. Ruy Cinatti é um caso assim. A sua opção histórica, que o levou a pôr a arte poética ao serviço do panegírico bélico do militar Jaime Neves, usando de uma linguagem ressabiada de retornado, mesmo assim não o apeou do lugar que por direito lhe pertence na cultura nacional. A vertente obra pertence a esse triste núcleo de folhetos que o poeta, nos anos 1974-1976, andava pelas ruas e pelos cafés de Lisboa a impingir a quem lhe dava troco.

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Import-Export


RUY CINATTI
vinheta de Maluda

Lisboa, 1974 [aliás, Fevereiro de 1976]
ed. Autor [Grafilarte, Artes Gráficas, Lda. – Águeda]
[1.ª edição]
21,4 cm x 16 cm
36 págs.
subtítulo: Memória descritiva & caderno de encargos dos Factos, Argumentos, Suposições, Hipóteses, Boatos, Etc. que os pós-Tempos do 25 de Abril estão suscitando a muitos Portugueses e Estrangeiros com variadas Modalidades a propósito – Pessoas, Coisas e Animais – Contas à vida, adrede Fantasias & outras Considerações oportunas e proféticas Tudo disposto para Referência aos Momentos cronológicos, dialécticos e emocionais & redigido em Estilo poético pelo dito Ruy Cinatti Afiliado a dois Movimentos & a nenhum Partido, por enquanto, mas Cidadão eleitor desta Cidade com Firma na Ilha de Timor para sempre Autor entre outros Escritos éditos & inéditos de Borda d’Alma, Cravo Singular & O a Fazer, Faz-se
capa impressa retro e verso
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado, agrafos oxidados; miolo limpo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Poemas



REINALDO FERREIRA

Lourenço Marques, 1960
Imprensa Nacional de Moçambique
1.ª edição
21 cm x 14,7 cm
200 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
valorizado pela dedicatória manuscrita do poeta, dramaturgo e pintor António Pedro
120,00 eur (IVA e portes incluídos)

Filho do jornalista homónimo – o notável Repórter X –, cedo partiu, aos 37 anos de idade, sem que os seus versos, alguns poucos editados avulsamente na imprensa periódica, houvessem feito a prova de conjunto em livro. Àqueles, amigos, que o admiraram coube essa tremenda responsabilidade: imortalizá-lo para o mundo das Letras, inscrevê-lo definitivamente na matriz poética da língua portuguesa. E no essencial assim fizeram, trazendo a público, os aqui reunidos, na forma ainda projectada pelo Poeta em vida, “livros” quase acabados e por si intitulados Um Voo Cego a Nada, o mais fragmentado Poemas Infernais, e Poemas do Natal e da Paixão de Cristo. Do evidente génio manifesto nesse legado dará fé, mais tarde, José Régio, no ensaio que veio a acompanhar uma reedição na editora Portugália: «[...] uma obra que, mesmo chegando até nós fragmentada, pela sua densidade substancial e a sua beleza formal já entrou como peça de rara qualidade no tesoiro da nossa poesia.»

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Poemas


REINALDO FERREIRA
pref. José Régio
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, s.d.
Portugália Editora
4.ª edição
201 mm x 138 mm
XX págs. + 200 págs.
exemplar como novo, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Acrescenta ao que de Reinaldo Ferreira se conhecia um bom núcleo de poemas dispersos e o longo estudo de José Régio.

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segunda-feira, abril 16, 2018

Do Livro à Leitura


JOSÉ PALLA E CARMO

s.l. [Mem Martins], 1971
Publicações Europa-América, Lda.
1.ª edição
18,5 cm x 13,1 cm
304 págs.
subtítulo: Ensaios de Crítica Literária
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

José Sesinando Palla e Carmo (1923-1995), irmão do arquitecto e fotógrafo Victor Palla, foi ensaísta, crítico e tradutor, sobretudo de literatura anglo-americana. Assinava os seus textos humorísticos como José Sesinando.
Da nota editorial na contracapa:
«[...] Fruto do labor de vários anos de leitura atenta, os ensaios de crítica literária que integram Do Livro à Leitura constituem, para além de todos os seus evidentes méritos, um excelente roteiro feito de reflexão e de reformulações que permitirão percorrer mais seguramente o itinerário, tantas vezes árduo, que separa o livro da sua leitura.»

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O Palácio Nacional da Ajuda


GUSTAVO DE MATOS SEQUEIRA

Lisboa, 1961
s.i. [ed. Autor ?]
1.ª edição
26,6 cm x 20,5 cm
52 págs. + 6 folhas em extra-texto (couché)
subtítulo: Resenha Histórica
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo, vagamente manchado nas páginas contíguas às folhas de couché
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Palácio Nacional da Ajuda – Roteiro


MANUEL C. DE ALMEIDA CAYOLLA ZAGALLO
pref. João Couto
ilust. (desenhos) Alexandre Salgado Dias
fotografias de Mário Novais

Lisboa, 1961
s.i. [Palácio Nacional da Ajuda ?]
[1.ª edição]
26,6 cm x 20,4 cm
132 págs. + 26 folhas em extra-texto
ilustrado no corpo do texto e em separado
exemplar como novo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, abril 15, 2018

Bancarrota



TOMÁS DA FONSECA

Lisboa, 1962
edição do Autor
1.ª edição («destinada ao Brasil»)
18 cm x 13 cm
288 págs.
subtítulo: Exame à Escrita das Agências Divinas
composto manualmente em Elzevir
exemplar muito estimado; miolo limpo
exibe na pág. 2 carimbo com ex-libris de Manuel Ferreira de Sousa (Maso)
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Republicano panfletário, bem conhecido pela sua permanente denúncia da Igreja Católica, foi, porém, como pedagogo do método da Cartilha Maternal de João de Deus que terá deixado melhores frutos. Neste particular, a sua acção directa junto das escolas primárias do centro-norte do país foi notável, acabando na sua expulsão do ensino em 1934. O vertente livro encaixa precisamente neste assunto: «A lenta mas persistente investida com que a Igreja Católica, durante e após a primeira Grande Guerra, procurou demolir a obra social que, em poucos anos de República, conseguimos erguer, impõe-me o dever de recordar, tanto aos novos agentes dessa Igreja, como à descuidosa geração que ela traz empenhada em ambiciosos devaneios – as razões que tivemos para falar e agir [...]» (da nota introdutória ao volume). E segue coligindo artigos seus, entendidos como de insofismável actualidade, que andavam espalhados pela imprensa da época (1909 e 1910), a que junta um último texto já de 1962 lembrando que «A oposição, portanto, é um dever sempre que a Nau do Estado ou a Barca de Pedro dêem sinais de pouca segurança na armação ou se encaminhem para escolhos onde se despedacem e vão ao fundo. [...]»

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Sermões da Montanha



TOMÁS DA FONSECA
pref. Roberto das Neves

s.l., 1959
s.i. [ed. autor ?]
2.ª edição («brasileira»)
18 cm x 13 cm
416 págs.
ilustrado
exemplar estimado, discreto restauro no bordo inferior da lombada; miolo limpo
assinatura de posse no canto superior esquerdo do frontispício
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Os Grandes Males – O Tabaco


THOMAZ DA FONSECA

Famalicão, 1903
Typographia Minerva
1.ª edição
18,9 cm x 12,1 cm
108 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ao que parece, para Tomás da Fonseca o tabaco, fonte de degradação e miséria sociais, emparceiraria mesmo com altos tóxicos como, por exemplo, o ópio. Num breve “estudo”, mais moralista do que científico, condena ele o seu consumo:
«[...] Um dos seus primeiros efeitos é a perda da memoria. Depois vem as vertigens, tremuras e diversas nevralgias.
Se se faz uso do cachimbo a boca inflama-se, os dentes tornam-se amarelos, sujos, cariados, e a faringe irrita-se passando á inflamação cronica.
E com o abuso, que principia logo que se fuma a serio e por paixão, estes males aumentam e o fumador vae sentindo cada vez mais o incommodo da vida, até que um dia se sente roubado no seu bom-senso ou morre sem aquela consolação de que nos fala Cicero, ao fechar o ultimo dia d’um mortal pela evocação d’uma bela vida.
O caso mais comum é o da loucura. Todos os alienistas afirmam que o maior contingente dos hospitaes é dado pelos fumadores. [...]»
Profere até, do sério das suas longas barbas, que «Os povos que mais fumam são tambem os povos que mais bebem» (?!).

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sexta-feira, abril 13, 2018

Aspectos Sociais e Económicos da Vida Quioca


JOSÉ REDINHA

Lobito, 1975
Capricórnio
1.ª edição
21,1 cm x 15,1 cm
16 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar como novo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota biográfica:
«José Redinha [1905-1983] é hoje uma das maiores autoridades em Antropologia Angolana, nomeadamente do grupo quioco, que ele bem conhece, pois durante muitos anos com eles conviveu e os estudou.
Iniciador e organizador do Museu do Dundo da Companhia de Diamantes, é, presentemente, investigador do Instituto de Investigação Científica de Angola. [...]»

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Album Etnográfico – Portugal-Angola



JOSÉ REDINHA

Luanda, s.d. [1971]
Edição do C. I. T. A. [Centro de Informação e Turismo de Angola]
2.ª edição
28,6 cm x 21,1 cm
128 págs.
profusamente ilustrado
tiragem em papel couché e encadernação editorial em sintético gravado a ouro na pasta anterior e na lombada
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Pseudónimo de José Pedro Duarte Domingues (1905-1983), etnólogo e antropólogo, José Redinha notabilizou-se pelos seus estudos acerca dos povos da Lunda (nordeste de Angola).

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quinta-feira, abril 12, 2018

5 Minutos Antes da Vitoria Final


[ANÓNIMO]

s.l., s.d. [1945]
s.e., s.i.
17,9 cm x 12,8 cm
88 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível, por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Enigmático texto de propaganda, que alerta para a progressão do bolchevismo Europa adentro, ao aproveitar-se da necessidade de derrotar as potências do Eixo.

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O Bloqueio da Fome sôbre a Europa Continental


HANS SCHADEWALDT

Lisboa, 1942
s.e. [«composto e impresso na Imprensa Barreiro»]
s.i.
19,9 cm x 14 cm
32 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Hans Schadewaldt (1923-2009) é uma daquelas muitas figuras comprometidas com o nazismo, mas que, após o fim da guerra, lá foi andando a coberto das ciências médicas.

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A Eclosão da Guerra


MINISTÉRIO DAS INFORMAÇÕES
aa.vv.

Londres, 1939
Editorial Império
s.i.
22,7 cm x 15,9 cm
26 págs.
subtítulo: 22 de Agosto – 3 de Setembro 1939
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inclui proclamações, discursos, manifestos, etc., de personalidades como o rei Jorge VI de Inglaterra, o então Presidente da Polónia, os deputados ingleses Neville Chamberlain, Arthur Greenwood e Archibald Sinclair, e ainda o Primeiro Ministro francês Edouard Daladier.

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Manual de Jogos Educativos



[ANÓNIMO]

s.l., s.d. [Lisboa]
Mocidade Portuguesa Feminina («composto e impresso nas Escolas Profissionais Salesianas – Oficinas de S. José»)
s.i.
21 cm x 15 cm
148 págs.
subtítulo: Para Uso nas Escolas do Ensino Primário
profusamente ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
ocasionais carimbos das Bibliotecas das Escolas Primárias
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[...] A maior parte das alunas foi [...] enquadrada e formada nos centros da MPF [Mocidade Portuguesa Feminina] nas escolas primárias e técnicas e nos liceus [...]. [Com] programas de actividades [...], de frequência obrigatória para grande parte da população feminina escolarizada [...]. A MPF também utilizou outros meios coreográficos, manifestações de caracter social, político e religioso e iniciativas de carácter assistencial, para mobilizar, enquadrar e premiar as jovens [...].
Todas estas actividades e iniciativas eram instrumentos de inculcação de uma moral e de uma ideologia política, que foram secundados por outro poderoso meio – constituído pelas publicações da MPF – através do qual a organização transmitia às jovens determinados valores e comportamentos, para as colocar ao serviço do Estado Novo [...].» (Fonte: Irene Flunser Pimentel, História das Organizações Femininas do Estado Novo, Temas e Debates, Lisboa, 2001)

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A Mulher e a Sensibilidade Portuguesa


IVONE MARIA GABRIEL PINHEIRO DA SILVA, org.
capa e ilust. Gracinda Candeias, et alii

Luanda, 1970
Comissariado Provincial da Mocidade Portuguesa Feminina
1.ª edição
24,1 cm x 17,3 cm
X págs. + 2 págs. + 816 págs.
ilustrado a negro e a cor
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
85,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessante antologia temática, reunindo aspectos literários colhidos entre a melhor prosa e a melhor poesia portuguesas de todos os tempos, e de todas as regiões (do Minho a Timor).

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Cantares de Portugal


ESTEFÂNIA CABREIRA, música
OLIVEIRA CABRAL, letra
ilust. Carlos Carneiro

Porto, 1939
Edição de Domingos Barreira – Livraria Simões Lopes
1.ª edição
20,2 cm x 14,5 cm
84 págs.
ilustrado
exemplar manuseado mas aceitável, restauros na lombada; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Compilação da notação musical e das letras de “cantares de Portugal”, entre os quais a marcha da Legião Portuguesa, o Hino da Raça, o Hino da Mocidade Portuguesa, etc., etc., destinados «às crianças de Portugal, para que em suas almas germinem, cresçam e floresçam as crenças e o patriotismo dos nossos gloriosos antepassados» (segundo a portada do livro). E entre estes antepassados não poderiam faltar, evidentemente, Nun’Álvares (o da Cruzada...), a Virgem Maria, Jesus, e... Camões. Camões não foi esquecido.

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pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]


quarta-feira, abril 11, 2018

África Terra de Promissão



RODRIGUES JÚNIOR
capa de Emo
fotografia de Carlos Alberto Vieira

Lisboa, 1949
s.i. [ed. Autor]
1.ª edição
19,4 cm x 13,2 cm
264 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA EXPRESSIVA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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telemóvel: 919 746 089


Muende


RODRIGUES JÚNIOR
capa de Alfredo da Conceição

Lourenço Marques, 1960
África Editora
1.ª edição
19,5 cm x 13,9 cm
296 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Mãe Negra


RODRIGUES JÚNIOR
capa de Viriato Silveira

Coimbra, 1967
Atlântida Editora S.A.R.L.
1.ª edição
19,1 cm x 13 cm
48 págs.
subtítulo: Estudo
capa impressa retro e verso
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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telemóvel: 919 746 089


Encontros


RODRIGUES JÚNIOR

Lourenço Marques, 1966
Atlântida Editora S. A. R. L.
1.ª edição
19,2 cm x 13,7 cm
176 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Poetas de Moçambique




RODRIGUES JÚNIOR

Lourenço Marques, 1965
África Editora
1.ª edição
19,3 cm x 14,2 cm
96 págs.
subtítulo: Contribuição para um juízo interpretativo
exemplar estimado; miolo no geral limpo, com breve apontamento a tinta na pág. 35
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um ataque a Alfredo Margarido, discordando dos seus critérios utilizados na elaboração, para a Casa dos Estudantes do Império, de uma antologia de poetas moçambicanos.

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telemóvel: 919 746 089


Quando Se Pensa nos Que Lutam


RODRIGUES JÚNIOR

Lisboa, 1970
Agência-Geral do Ultramar
1.ª edição
23,1 cm x 16,1 cm
148 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Viagem de reconhecimento da situação na colónia de Moçambique, levada a cabo pelo jornalista moçambicano.

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sábado, abril 07, 2018

Jornal do Observador



VITORINO NEMÉSIO

Lisboa, Setembro de 1974
Editorial Verbo
1.ª edição
20,8 cm x 15,1 cm
448 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor ao escritor Pedro da Silveira
95,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, abril 05, 2018

Sermões e Praticas





MANOEL BERNARDES, padre

Lisboa Occidental, 1733 (ambos)
Na Officina da Congregac,aõ do Oratorio
2.ª e 1.ª edições
2 volumes (completo, primeira e segunda partes)
21,6 cm x 16,3 cm
[16 págs. (não num.) + 484 págs. + 4 págs. (não num.) + 1 folha em extra-texto (gravura)] + [8 págs. (não num.) + 552 págs. + 1 folha em extra-texto (gravura)]
encadernações homogéneas coevas inteiras em pele com admirável gravação a ouro nas lombadas
muito pouco aparados, boas margens
exemplares em bom estado de conservação; miolo limpo, papel sonante
ambos incluem a gravura com o retrato do padre Manuel Bernardes da autoria de Hieronymus Rossi
PEÇA DE COLECÇÃO
400,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colhemos lição junto de Inocêncio Francisco da Silva / Brito Aranha, no douto Diccionario Bibliographico Portuguez (tomos V e XVI, Imprensa Nacional, Lisboa, respectivamente 1861 e 1893):
«P. Manuel Bernardes, Presbytero da Congregação do Oratorio de Lisboa, cuja roupeta vestiu aos trinta annos de edade, sendo já graduado pela Universidade de Coimbra nas Faculdades de Canones e Philosopbia. – N. em Lisboa a 20 de Agosto de 1644, e m. na casa do Espirito‑sancto, a 17 de egual mez de 1710, havendo perdido inteiramente o siso dous annos antes. [...]
Este escriptor, um dos mais afamados classicos da lingua portugueza, que foi emulo do justamente celebrado padre Antonio Vieira, e que, apesar da enorme fama do seu competidor na tribuna sagrada, o excedeu em muitos pontos na suavidade e na poesia do estylo [...].»

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telemóvel: 919 746 089


Pam Partido | em pequeninos | para os pequeninos da casa | de Deos, | Breve tratado Efpiritual, em que fe inf- | true hum Fiel nos pontos principaes | da Fè, e bons coftumes




MANOEL BERNARDES, padre
da Congregaçaõ do Oratorio de Lisboa

Lisboa Occidental, 1726
Na Officina de Miguel Rodrigues
[4.ª edição (segundo Inocêncio)]
2 tomos (encadernados em 1 volume) (completo)
15,3 cm x 10,3 cm
220 págs. + 2 págs. + 198 págs.
subtítulo: Ajuntaõ-fe hũa vifaõ notavel, que huma ferva  |  de Deos teve dos tormentos do Inferno, e hu-  |  mas Meditações fobre os Noviffimos
encadernação da época inteira em pele, com nervuras e gravação a ouro na lombada
corte marmoreado
exemplar em bom estado de conservação, discretos restauros à cabeça das págs. 159 a 176 sem afectar a mancha de texto; miolo limpo, papel sonante
dedicatória de Ayres de Carvalho na folha de resguardo do verso da capa anterior
250,00 eur (IVA e portes incluídos)

Dizem-nos António José Saraiva / Óscar Lopes (ver História da Literatura Portuguesa, 15.ª ed., Porto Editora, 1989):
«[...] Nascido de uma ligação irregular, talvez de pai judeu, recebeu ordens sacras e professou em 1674 na Congregação do Oratório de S. Filipe Néri, que o padre Bartolomeu do Quental trouxera para Portugal seis anos antes e que tão grande papel desempenhará nas reformas pedagógicas do séc. XVIII entre nós. [...]
Ideologicamente, e apesar da sua vasta informação literária e teológica, a obra de Bernardes é a de um cristão simples, sem problemas filosóficos, a quem a vergonha materna, as leituras ascéticas e o confessionário inculcaram a ideia de que o mundo secular está profundamente corrompido. Na sua prosa macia, com uma delicadeza eufemística e dir-se-ia que voluptuosa, perpassam abundantes casos que dão da mulher, mesmo da mãe, irmã ou freira, o juízo mais pessimista. Mas ao lado dessa podridão, de cujo contacto Bernardes afasta habilmente a fímbria da sua prosa imaculada, o mundo foi e é sempre, para ele, um teatro de constantes e ininterruptos prodígios miraculosos. [...]
Não se lhe pode, no entanto, contestar certa perspicácia psicológica em todas as fases dos exercícios de ascese ou de expansão mística. São sensíveis as suas afinidades com a mística quietista, pela importância que atribui à contemplação extática, embora evite as teses, entretanto condenadas, de Molinos, assim como as dos Alumbrados.
Contudo o grande mérito de Bernardes é o de artista da prosa narrativa. As explicações didácticas, as análises doutrinais que, sobretudo nos tratados ascéticos, se carregam do lastro, para nós incómodo, das citações escriturárias, patrísticas, escolásticas ou literárias, revelam já o estilista; mas é quando procura atingir o grande público através de narrativas muito chãs e impressivas, seguidas de comentários moralistas, que Bernardes revela os seus melhores dons artísticos. [...]»

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