sexta-feira, agosto 31, 2018

Dizimar


PAULO DA COSTA DOMINGOS
capa de Carlos Ferreiro

Lisboa, 2018
ed. viúva frenesi
1.ª edição
19 cm x 13 cm
20 págs.
impressão digital
acabamento com dois pontos em arame
exemplar novo
tiragem de apenas 150 exemplares
9,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Este lugar existe, fica
onde as soluções novas
se assemelham ao deserto
dos antigos problemas.

Diz-se: malha urbana,
o que desde logo
diz tudo; aí sorri-se
para as câmaras,

ou muito muito parvo
ou um pouco amedrontado:
¿será que esta camisa-de-forças
me assenta bem?... ¿e a cor?

A pista arrefeceu, estetize-s’o delírio,
neste baldio que as forças-da-ordem
nos deixaram à sua vil passagem:
o Vale das Artes, o Jardim dos Poetas.»

Paulo da Costa Domingos (nasc. 1953), autodidacta, escritor, editor, livreiro-antiquário. Vasta é a sua obra (consulte-se):

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quinta-feira, agosto 30, 2018

Jocasta


PAULO DA COSTA DOMINGOS
capa sobre fotografia de Rui Baião

Lisboa, 2018
ed. viúva frenesi
1.ª edição
19 cm x 13 cm
16 págs.
impressão digital
acabamento com dois pontos em arame
exemplar novo
tiragem de apenas 150 exemplares
9,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do mais recente livro de versos do autor, que lhes acrescentou uma Nota Marginal:
«Alguns viram em Antígona a rebelde exemplar, que, ao opor-se à lei do tio, o expõe e à tirania do seu poder. É mentira. Trata-se de uma daquelas avaliações precipitadas, parcas de informação e discernimento, não raro germinadas nas mentes marxistas pós-leninismo. André Bonnard, o principal causador disso, foi ele mesmo um obediente propagandista de Estaline, admirando-lhe a sociedade ferreamente hierarquizada, totalitária, edificada em cima do cadáver dos sovietes.
Jocasta – mãe de uma Antígona filha do incesto – foi a autêntica figura subversora de uma ordem, não meramente no que é político, mas invertida, rasgada pelo ataque radical à estrutura da família enquanto átomo do corpo social. Jocasta, a inconveniente segundo os padrões morais vigentes nas sociedades ditas civilizadas, acabará morrendo, também, de certo modo emparedada, como a filha, sem fuga possível, enforcando-se. Dizem uns que sob o peso da culpa, dizem outros que por morte inglória de seus dois filhos.
Semelhantemente à Jocasta grega, até na desordem disseminada por amor a um jovem poeta, a Jocasta portuguesa morre solitária, num campo onde grassa o suicídio barbitúrico, o cancro, a corrupção e o alcoolismo da sua prole. Solitária e destroçada pelo veneno continuamente inalado das drogas que toda a vida facultou aos doentes e aos doridos.»

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Eléments d’une Sociologie du Spectacle


RICHARD DEMARCY
capa de Pierre Bernard

Paris, 1973
Union Générale d’Éditions
1.ª edição
texto em francês
17,7 cm x 10,6 cm
448 págs.
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Entre Brecht e Brook, o dramaturgo, encenador e teórico Richard Demarcy (1942-2018), cunhado de João Mota (Teatro da Comuna), com outras fortes ligações à contracultura portuguesa, faz no vertente estudo a história de uma arte que tudo tinha a ver com a transformação do mundo. Trata-se de um livro operativo – não de um cemitério de ideias.

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Salomé e O Leque de Lady Windermere


ÓSCAR WILDE
trad. Manuel Cabral Machado e Ersílio Cardoso

Lisboa, s.d.
Editorial Gleba, L.da
1.ª edição
19,5 cm x 13,1 cm
224 págs.
exemplar estimado, discretos restauros na lombada; miolo limpo, por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Do It


JERRY RUBIN
pref. Eldridge Cleaver
[trad. anónima]
grafismo de Quentin Fiore

Paris, 1971
Éditions du Seuil
1.ª edição
texto em francês
20,6 cm x 14 cm
272 págs.
subtítulo: Scénarios de la Révolution
profusamente ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no rodapé do frontispício
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nota editorial na contracapa:
«Dans une vie antérieure, Jerry Rubin [1938-1994] était un jeune Américain sage aux cheveux courts. Il fit 20000 kilomètres pour rencontrer le Che à Cuba, qui lui dit quelle chance était la sienne de vivre et pouvoir se battre au cœur de “la Bête”: les U.S.A. A travers les luttes de ces dernières années, sur les campus, contre le Pentagone, à Chicago en 1968, Rubin est à l’origine de cette synthèse entre le courant hippie et le gauchisme des jeunes révolutionnaires blancs américains: le mouvement “yippie” dont ces pages sont à la fois le Manifeste, l’épopée, le manuel et la bande dessinée.
Préfacé par le leader des Panthéres noires Eldridge Cleaver [1935-1998], mis en page par Quentin Fiore (le “designer” de McLuhan) [...].»
É de assinalar que Rubin, após o apodrecimento da sua juventude, e como accionista numa conhecida marca de computadores, veio a tornar-se um modelo de virtude capitalista e homem de negócios multimilionário.

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Poètes Contemporains


LÉON-GABRIEL GROS
capa de René Dessirier

Paris, 1951
Cahiers du Sud
1.ª edição
texto em francês
22,7 cm x 14,4 cm
256 págs.
subtítulo: Deuxième Série
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

André Breton, René Char, Henri Michaux, Audiberti, Henri Thomas, Jacques Prévert, são alguns dos poetas estudados nestes ensaios do também poeta Léon-Gabriel Gros (1905-1985).

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O Testamento


FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1962
Portugália Editora
1.ª edição
20,5 cm x 12,5 cm
132 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, agosto 28, 2018

Amori di Dafni e Cloe [junto com] Gli Efesiaci








LONGO SOFISTA
SENOFONTE
trad. Annibal Caro [a] e versão de Anton M. Salvini [b]

Firenze (Itália), 1828 e 1829
Presso P. Borghi e C.
s.i.
2 volumes (vols. I e II da colecção Delizie Letterarie)
textos em italiano
9,3 cm x 6 cm
[2 págs. + 216 págs. + 1 folha em extra-texto (gravura)] + [136 págs. + 1 folha em extra-texto (gravura) + 8 págs. (catálogo editorial)]
encadernações editoriais em pele e papel marmoreado, elegante gravação a ouro nas lombadas
corte das folhas marmoreado a condizer com os papéis de fantasia das pastas e das folhas-de-guarda
exemplares em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
LOTE DE COLECÇÃO
130,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se dos livros-miniatura Dafne e Cloé, de Longus, e Efesíaca ou Habrócomes e Ântia, de Xenofonte de Éfeso, ambos escritores clássicos gregos.

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Libelo Contra a Arquitectura Orgânica


PIERO BARGELLINI
trad. e pref. Fernando Amado

Lisboa, 1948
Edições Gama
1.ª edição
19 cm x 13 cm
176 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível, por abrir
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Deposito de Beton Armado para Agua



AUGUSTO VIEIRA DA SILVA

Lisboa, 1920
Tipografia do Comercio
1.ª edição
26,5 cm x 18,2 cm
32 págs. + 1 desdobrável em extra-texto (grande formato)
subtítulo: Capacidade 350 m3
ilustrado
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Na adaptação do extincto Collegio de Campolide, em Lisboa, a hospital militar» – diz-nos Vieira da Silva na vertente memória descritiva –, «foi necessario, para a distribuição d’agua sob pressão para tratamentos therapeuticos, lavagens e outros fins, construir no ponto mais alto da cerca da propriedade, um deposito cylindrico com 350m3 de capacidade, assentando em 8 pilares que o elevam a cerca de 10m de altura sobre o nivel do solo, e tendo inferiormente ao terreno uma cisterna com 55m3,40 de capacidade, tudo de beton armado. [...]»

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Betão


CARLOS ANTERO FERREIRA
capa de Filipa Antero Ferreira
grafismo de Carlos Antero Ferreira

Lisboa, 1989
Passado Presente
1.ª edição
26 cm x 23 cm (álbum)
176 págs.
subtítulo: A Idade da Descoberta
profusamente ilustrado em duotone e a cor
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR «AO ENGENHEIRO PAULO DE LEMOS [...]»
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Carlos Antero Ferreira (1932-2017), para além da arquitectura e do exercício como professor catedrático, foi poeta e historiador.

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Breve História da Arquitectura


A. MATOS

Porto, 1955
Sociedade Editora Norte
1.ª edição
14,8 cm x 16,6 cm (oblongo)
2 págs. + 62 págs.
profusamente ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Arquitectura


JOSÉ MANUEL FERNANDES
capa de Lígia Pinto

Lisboa, 1991
Imprensa Nacional – Casa da Moeda / Comissariado para
a Europália 91
1.ª edição
21 cm x 14,7 cm
168 págs.
colecção Sínteses da Cultura Portuguesa
profusamente ilustrado a cor
exemplar como novo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Arquitecto e doutorado em História da Arquitectura, José Manuel Fernandes, para quem o urbanismo e a habitação em Portugal estiveram sempre no centro das suas investigações, junta nesta síntese os estilos e os exemplos mais óbvios da construção oficial através dos séculos, caldeando-os vagamente numas leituras de Orlando Ribeiro para referir-se muito de passagem – oito páginas – àquilo que designa por «arquitectura popular» ou «regional». No geral, o livro serve o fim a que se destinava: dar uma ideia do país aos estrangeiros, cativá-los a interessarem-se.

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Introdução à Arquitectura Moderna


J. M. RICHARDS
trad. Maria Manuela Ramos
capa do arquitecto Viana de Lima [sobre reprodução fotográfica de edifício projectado por Óscar Niemeyer]

Porto, 1961
Livraria Sousa e Almeida – Edições Sousa & Almeida, Lda.
1.ª edição
23,1 cm x 15,6 cm
148 págs. + 48 págs. em extra-texto (reproduções fotográficas)
ilustrado
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

O autor, sir James Maude Richards, sendo arquitecto, notabilizou-se todavia pelos seus muitos escritos versando a arquitectura. Desempenhou, igualmente, o trabalho de edição na prestigiada revista inglesa Architectural Review. O vertente livro, do ponto de vista histórico, ainda hoje poderá constituir um excelente manual de trabalho para estudantes da disciplina.

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O Segredo da Aurora



JOEL SERRÃO
gravura de Rafael Bordalo Pinheiro (alusiva ao aparecimento da iluminação pública)

Lisboa, 1957
Iniciativas Editoriais
1.ª edição
18,2 cm x 12,8 cm
44 págs.
subtítulo: Noite Natural e Noite Técnica
ilustrado
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessante reflexão ensaística em torno do aparecimento da iluminação artificial e de como esta influiu nos comportamentos das sociedades (urbanas, nomeadamente, mas não apenas), do mesmo modo que dá nota do seu registo nas artes e ofícios. Se os antigos viviam nos limites do nascer e pôr do Sol, «Nos fins do século XVIII, Murdock (1754-1839) e Lebon (1769-1804) inventaram a iluminação a gás que faz a sua tímida aparição pública em Londres (1814), em Baltimore (1817), em Paris (1829). Na época, apesar do mau cheiro e dos perigos reais e imaginários que o gás trazia consigo, que revolução!»

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Vin de Porto – Exposition Internationale de Paris 1937



Porto, 1937
Instituto do Vinho do porto
1.ª edição
texto em francês
18 cm x 8,5 cm (fechado) [24,2 cm x 33,9 cm (aberto)]
1 folha impressa retro e verso dobrada em harmónio
subtítulo: Carte de la Région du Douro
impresso em retrogravura, monocromia e policromia
exemplar como novo
peça de colecção
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma breve apresentação turística e agrícola da zona do rio Douro, editada aquando da presença de Portugal na Exposição de Paris em 1937.

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Douro


A. GUERRA TENREIRO

Águeda, 1941
Tip. Aguedense
1.ª edição
21,7 cm x 15,5 cm
190 págs. + XXXII págs.
subtítulo: Parte I – Esboços para a sua história económica – volume I: 1) Geografia económica do Douro nos séc. XVI e XVII; 2) Origens do comércio do vinho do Pôrto; 3) Tratado de Methuen; 4) Geografia económica do Douro no séc. XVIII; 5)Primeiras conclusões; 6) Apêndice: notas, documentos, estatísticas
exemplar estimado; miolo irrepreensível, por abrir
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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segunda-feira, agosto 27, 2018

Ode Marítima


ÁLVARO DE CAMPOS [FERNANDO PESSOA]

Lisboa, 1959
Ática Limitada / Oficinas Gráficas da Editorial Império
3.ª edição [1.ª edição autónoma]
19,6 cm x 14,4 cm
48 págs.
capa impressa a uma cor e relevo seco
miolo impresso sobre papel avergoado
exemplar estimado; miolo limpo
é o exemplar n.º 4 de uma tiragem declarada de 500 exemplares da edição comemorativa do 24.º aniversário da morte de Pessoa
valorizado pela longa dedicatória manuscrita da actriz Germana Tânger «Ao Professor Doutor Pierre Hourcade, ao seu brilhante espírito de investigador que tão fundo soube penetrar a alma complexa de Fernando Pessoa e que tanto brilho deu à comemoração do 24.º Aniversário do Poeta desta Ode [...]»
95,00 eur (IVA e portes incluídos)

Foi no Orpheu 2, em 1915, que esta Ode primeiro desafiou os leitores nacionais. A sua narratividade futurista, o seu verso branco livremente aberto à entrada do mítico navio na barra do Tejo, o seu atrevimento estético contra o naturalismo do século XIX acalentado até pelos republicanos então no poder, vinham dar razão de obra-prima da poesia mundial a um poema que sublinha despudoradamente o cínico triunfo da máquina tout court, e da “máquina” comercial, sobre o homem. E todavia, o seu verdadeiro autor, Pessoa, era partidário das mais retrógadas ideias políticas, as da direita monárquica e do integralismo lusitano...

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Poemas Ineditos


FERNANDO PESSOA
org., trad., pref. e notas de Teódulo López Meléndez
capa e grafismo de Toña Vegas

Caracas (Venezuela), 1986
Fundarte – Fundación para la Cultura y las Artes del Distrito Federal
1.ª edição
bilingue português – castelhano
21 cm x 11,7 cm
144 págs.
capa em cartolina sem impressão revestida por sobrecapa bicromática
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Poemas


FERNANDO PESSOA
sel., trad. e pref. Rodolfo Alonso

Buenos Aires, 1961
Compañia General Fabril Editora
1.ª edição
texto em castelhano
18,8 cm x 10,9 cm
216 págs. + 1 folha em extra-texto
cartonagem editorial
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse do crítico literário José Palla e Carmo
30,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Reunião de um conjunto significativo de poemas cobrindo o leque poético nuclear da obra pseudónima e ortónima.

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Louis de Camões



RAMALHO ORTIGÃO
trad. F. F. Steenackers

Lisboa, 1880
Mattos Moreira & Cie., Imprimeurs-Editeurs
1.ª edição
17,5 cm x 12,5 cm
152 págs.
subtítulo: La Renaissance et les Lusiades
impresso sobre papel superior
exemplar estimado, com falhas de papel na capa; miolo limpo, restauro nas págs. 89-90
50,00 eur (IVA e portes incluídos )

Do Diccionario Bibliographico Portuguez (Inocêncio Francisco da Silva / Brito Aranha, tomo XV, Imprensa Nacional, Lisboa, 1888):
«[...] Esta versão é a do prologo escripto pelo sr. Ramalho Ortigão para a edição especial dos Lusiadas feita em Lisboa por conta da directoria do gabinete portuguez de leitura, do Rio de Janeiro [...]. O traductor, sr. Steenackers, que fôra membro do parlamento francez e era homem de letras mui esclarecido, estava então em Lisboa. [...]»

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Ginx’s Baby, o Engeitado


[EDWARD JENKINS]
trad. do inglês por J. D. RAMALHO ORTIGÃO

Porto, 1874
Imprensa Portuguesa – Editora
1.ª edição
2 volumes
16,5 cm x 12 cm
304 págs. (numeração consecutiva aos dois volumes)
subtítulo: Seu Nascimento e mais Desastres
são os n.º 9 e n.º 10 da colecção Bibliotheca da Actualidade
exemplares estimados, apresentando, sobretudo o primeiro volume, a deterioração advinda das fragilidades das capas de brochura, que, na época, serviam apenas para proteger o miolo até que os livros chegassem à mão dos encadernadores
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma sátira de costumes datada de 1870, a que o editor português omitiu o nome do seu autor.

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domingo, agosto 26, 2018

Antologia Poetica



ANGEL CRESPO
org. Angel Crespo e Jose Albi
capa de Pérez Pizarro
fotog. José Fernández Arroyo

Valência, 1960
Ediciones de la Revista Verbo
1.ª edição
texto em castelhano
20,7 cm x 14,4 cm
88 págs. + 1 extra-texto colado na pág. 7
subtítulo: Critica – Poetica – Biografia – Bibliografia – Poesia
impresso sobre papel superior
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR «PARA EL POETA ANTÓNIO JOSÉ MALDONADO [...]»
80,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ángel Crespo (1926-1995), poeta, notável ensaísta e tradutor de Dante, Petrarca, Pessoa, Eugénio, etc., o seu antifranquismo obrigou-o ao exílio, tendo regressado a Espanha somente após o fim da ditadura.

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Nacimiento Último


VICENTE ALEIXANDRE

Madrid, 1953
Insula
1.ª edição
texto em castelhano
20,6 cm x 14,7 cm
124 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Vicente Pío Marcelino Cirilo Aleixandre y Merlo (1898-1984), poeta sevilhano e universal, Nobel em 1977, forma-se na geração poética próxima de García Lorca e do surrealista Luis Cernuda.

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Os Anões Gigantes


GISELA ELSNER
trad. Jorge Sampaio
[capa (cinta) de Sebastião Rodrigues]

Lisboa, 1 de Maio, 1965
Editora Arcádia Limitada
1.ª edição
20,5 cm x 14,9 cm
348 págs.
subtítulo: Uma contribuição
encadernação editorial inteira em tela encerada gravada a negro na pasta anterior e a ouro na lombada, cinta impressa a duas cores directas, protecção em polyester
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 207 da tiragem especial de 500 exemplares da edição original
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Gisela Elsner (1937-1992), nascida em Nuremberga, suicidada em Munique, comunista, membro do Grupo 47, que se empenhou na renovação da nova literatura alemã nas décadas de 50 e 60.

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Júlio Dantas


LUÍS DE OLIVEIRA GUIMARÃES

Lisboa, 1963
Edição da Livraria Romano Torres – João Romano Torres & C.ª
1.ª edição
19,3 cm x 13 cm
384 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Uma vida. Uma obra. Uma época
ilustrado com estampa-retrato do homenageado
impresso sobre papel superior
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
conserva colado no ante-rosto o talão de reposição livreira
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

A pedido da Casa do Algarve, Luís de Oliveira Guimarães aplica-se no estudo monográfico deste seu velho amigo em letras.

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O Mestre


ANA HATHERLY
pref. Maria Alzira Seixo
capa e grafismo de Luiz Duran

Lisboa, 1976
Moraes Editores
2.ª edição
20 cm x 14 cm
120 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ana Hatherly (1929-2015), artista que ganhou, no fim da vida, “amigos” novos que a têm na conta de guru e a promovem aquém-túmulo, por certo ignorantes das duras críticas éticas e literárias que um seu (dela) companheiro de lides experimentalistas, E. M. de Melo e Castro, lhe fez, em carta datada de 25 de Abril de 1969:
«[...] Já há alguns anos que sou teu dedicado e indulgente amigo, demasiado indulgente – sei-o agora, perante um crescente frenesim de auto-promoção gratuita que te invadiu. Gratuita porque enquanto o nível da tua produção desce assustadoramente o teu uso da simpatia como arma cultural sobe correspondentemente. Ora eu estou convencido que o papel do artista de vanguarda não é ser “simpático” nem conquistar uma promoção cultural à custa da arte, dentro de um establishment apodrecido.
Por isso os teus objectivos e os meus não são nem podem ser mais coincidentes.
Lamento que o pequeno sucesso que alcançaste com obras de valor (Mestre, Sigma, Estruturas Poéticas) tenha sido posteriormente tão desbaratado e que tenhas tomado o apoio que te dei sinceramente como uma base para a tua promoção. Não era esse o meu objectivo – mas sim um trabalho construtivo e honesto de verdadeira vanguarda – isto é de desmitificação.
[...] por ser ainda teu amigo te escrevo esta carta que creio ser muito necessária para ti e para a defesa de uma deontologia e uma clareza de propósitos que devem ser as únicas bases passíveis de uma acção cultural digna. [...]»

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Caminhos da Moderna Poesia Portuguesa



ANA HATHERLY
capa de Ruy Pacheco
ilust. Ruy e Mário Pacheco

Lisboa, 1960
Direcção-Geral do Ensino Primário
1.ª edição
16,5 cm x 11 cm
124 págs.
ilustrado
exemplar como novo, sem qualquer sinal de quebra na lombada
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Sob a égide de Salazar – cujas directrizes assomam a cortina protectora desta antologia: «... uma das maiores preocupações no domínio em que podemos agir é exactamente a de conservar a frescura, como a das fontes que brotam da Terra, a simplicidade natural, a fraternidade humana e cristã do povo português [...]» – leva a cabo Ana Hatherly a sua missão colectora poético-pedagógica, num acervo de autores que tanto dá para o lado do melhor surrealismo de Alexandre O’Neill e Natália Correia como para o conservadorismo retinto de um Pedro Homem de Mello ou de um António de Cértima. A propósito deste último, e dos modelos literários quadra e redondilha, acrescenta ela até, espontânea e exclamativa: «[...] E como é pitoresca e alegre esta imagem do povo português, trabalhador e forte, que tão bem sabe cantar!»

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sexta-feira, agosto 24, 2018

O Caso de Belém


AGNELO GALAMBA DE OLIVEIRA

Lisboa, Novembro de 1968
Edição do Autor
1.ª edição
20,8 cm x 14,4 cm
84 págs.
subtítulo: Achega para o seu conhecimento e juízo
ilustrado com fac-símiles
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro que patenteia o desacordo e a fissura aberta no seio dos católicos no rescaldo das eleições para deputados em finais de 1965. No essencial, é o volume constituído pela reprodução da troca de cartas entre o ultra-reaccionário Galamba de Oliveira e o progressista José da Felicidade Alves, padre na paróquia de Santa Maria de Belém. E são deste último as palavras:
«[...] O pano de fundo é o clima e o fermento da divisão activa e activamente atiçado entre católicos e católicos. Esta divisão situa-se em dois planos: no plano das opções e responsabilidades políticas; e (muito mais grave) no plano das perspectivas e da actuação das linhas de rumo da edificação do Povo de Deus, isto é, dos critérios pastorais e apostólicos. E as divisões não consistem apenas em perspectivas complementares ou diferenciadas de enfocar os problemas; não são somente oposições de ideias. Transformaram-se em ódios, criados e alimentados com acusações pessoais, insinuações infamantes, calúnias, incitamentos à... fogueira, contra uma das correntes. [...]
E o drama consistiu e consiste em que uma das correntes impõe o silêncio ou a clandestinidade à outra; não lhe admite qualquer plataforma legal de se formular; move contra essas pessoas uma pertinaz campanha de insinuações malévolas, malsina as intenções, generaliza possíveis erros, sugere conluios tenebrosos, semeia ódios, destrói o bom nome e até põe em risco a sobrevivência política, económica e social dos que são do “outro grupo”. Isto, repito, quer no plano das perspectivas e opções políticas, quer no plano das realidades pastorais.
Isto abriu chagas que dificilmente sararão. E eu sou um dos que posso falar de experiência. E poderia identificar nomes de jornais e nomes de padres e leigos empenhados nesta obra de criação de ódios entre irmãos. E, para ser sincero, confesso que tenho visto V. sempre ligado a esses jornais e pessoas; e por isso sinto que V. tenha contribuído positivamente para este estado de coisas (vg.: o apoio e solidariedade prestados a um dos principais obreiros da sementeira de ódio, o “Agora”...). Se bem que as responsabilidades são muito vastas. E eu próprio me não julgo plenamente isento delas; e desejo que mas apontem (pois o próprio tem dificuldade em se julgar objectivamente).
Encontramo-nos, pois, neste momento crucial da vida da nação e da vida da Igreja, profundamente divididos, incompatibilizados, suspeitosos, cheios de rancores acumulados, sem amor e sem confiança recíproca. E vamos à mesma mesa da Eucaristia! Situação de hipocrisia e escândalo. Somos irmãos e odiamo-nos! [...]»

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quinta-feira, agosto 23, 2018

Serões – Revista Ilustrada




Lisboa, Verão de 1949 ao Verão de 1951
dir. João de Almeida Lucas
Editorial «Serões»
9 números (completo) + 1 Almanaque Serões 1949
[23 cm x 16,5 cm (revista)] + [22 cm x 15,5 cm (almanaque)]
[312 págs. + XCII págs. (numeração contínua, n.os 1 a 4)] + [348 págs. + XCVI págs. (num. cont., n.os 5 a 8)] + [72 págs. + XVI págs. (n.º 9)] + [256 págs. (almanaque)]
ilustrados
revistas em brochura junto com almanaque de cartonagem editorial
exemplares muito estimados; miolo limpo
inclui postal destinado à angariação de assinantes
acondicionados em estojo próprio de fábrica recente inteiro em tela
ostenta colados no rosto do último número um cartão timbrado da revista nominal «Ao Ex.mo Sr. Doutor José Coelho | Oferta de Carlos Loureiro com os afectuosos cumprimentos do editor» e o respectivo ex-libris de José Coelho
180,00 eur (IVA e portes incluídos)

Segundo o Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974) de Daniel Pires (vol. II, 2.º tomo, Grifo, Lisboa, 2000):
«[...] Revista ecléctica, com predominância da literatura, apresentava ainda uma rubrica de ex-libris e textos de carácter científico.
O expoente desta publicação reside na colaboração de Vitorino Nemésio [n.º 4] [...] e no número parcialmente dedicado a Guerra Junqueiro (7). [...]»

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História do Sameiro


FERNANDO LEITE, padre

Braga, 1964
Confraria de Nossa Senhora do Sameiro
2.ª edição
22,6 cm x 17 cm
316 págs. + 19 folhas em extra-texto
ilustrado em separado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
inclui o encarte de divulgação da obra e a cinta promocional
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da propaganda na cinta:
«[...] Um século de história: o Sameiro enquadrado na vida da Igreja e da devoção portuguesa a Nossa Senhora.»

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Codigo de Corridas



SOCIEDADE DO APURAMENTO DE RAÇAS CAVALLARES

Lisboa, 1883
Typographia Castro Irmão
1.ª edição
13,2 cm x 9,5 cm
32 págs.
cartonagem editorial, cantos redondos, corte carminado, gravação a ouro na capa
exemplar estimado, um pouco gasto na lombada; miolo limpo
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Regulamento de todas as condições exigidas para a participação de equídeos em corridas.

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Lavradio, 98


STEFAN BACIU
capa de Victor Burton

Rio de Janeiro, 1982
Editora Nova Fronteira
1.ª edição
21 cm x 14,1 cm
184 págs. + 8 págs. em extra-texto
subtítulo: Histórias de um jornal de oposição: a Tribuna da Imprensa ao tempo de Carlos Lacerda
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«[...] a leitura de Lavradio, 98 (endereço até hoje da Tribuna da Imprensa), do poeta e ensaísta Stefan Baciu [1918-1993], é, mais que um prazer, um compromisso de todos aqueles que lutam por uma imprensa livre como condição básica de nossa democracia.
O livro [...] é composto de episódios através dos quais se traça com precisão o retrato de homens e de uma época que nossa memória política tem obrigação de resgatar.»

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Bucareste – Estação Norte


STEFAN BACIU
capa de Newton Cavalcanti

Rio de Janeiro (Brasil), 1961
Edições Cruzeiro
1.ª edição
23 cm x 15 cm
204 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Stefan Baciu (1918-1993), poeta, ensaísta, jornalista, tradutor, etc., este romeno poliglota ligado ao corpo diplomático, teve para o surrealismo português certa importância. Foi a partir de Honolulu, onde, nos últimos anos de vida, se encontrava radicado, que deu a conhecer a uma comunidade intelectual mais vasta os nossos nomes de referência. Através da revista Mele, por si dirigida no Hawaii, chegou ao “continente americano” o conhecimento de poetas e artistas plásticos como, entre outros, António Maria Lisboa, Manuel de Castro, António José Forte, Mário-Henrique Leiria, Alexandre O’Neill, Pedro Oom, Areal, Gonçalo Duarte, João Rodrigues, António Domingues, etc.
No vertente livro, Baciu relata (segundo a nota editorial de badana) os «[...] acontecimentos que antecederam o início dos dias de terror num país da Europa. É, ainda, o documentário pungente e objetivo de um casal que, após dias e noites de terrível angústia, resolve abandonar posição social, cultura, família e mergulhar num futuro ainda incerto mas que se antecipava garantido pelo menos no tocante à liberdade já perdida. [...]» É, portanto, um testemunho pessoal, já que Baciu, ele próprio, teve que fugir da Europa quando o horror económico e político e rácico aí se apoderou das vidas humanas, a meio do século XX. Livro escrito directamente em brasileiro, dá-nos o retrato do desenraizado que procura e consegue, à falta de outra, a cidadania do Mundo.

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A Emancipação da Literatura Infantil


MANUEL ANTÓNIO TEIXEIRA ARAÚJO

Porto, 2008
Campo das Letras – Editores, S.A.
1.ª edição
20,9 cm x 13,5 cm
200 págs.
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«A Emancipação da Literatura Infantil pretende defender a ideia de que a Literatura Infantil não é uma literatura menor.
No primeiro capítulo, é feita a abordagem das literaturas populares (ainda hoje consideradas como pertencendo à classe das subliteraturas) e da Literatura Infantil, tentando explicar e perceber as razões pelas quais ambas são consideradas literaturas menores. Neste capítulo acentua-se a relação umbilical entre a Literatura Popular e a Literatura Infantil.
No capítulo segundo aborda-se a evolução da infância ao longo dos séculos.
No último capítulo pretende-se provar que a Literatura Infantil faz parte do sistema da Literatura Maior. [...]»

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Bom Jesus do Monte


ALBERTO FEIO

Braga, 1930
Edição da Confraria do Santuário do Bom Jesus do Monte
5.º mihar
192 mm x 131 mm
164 págs.
profusamente ilustrado com reproduções fotográficas impressas a preto
exemplar manuseado mas aceitável, com restauro tosco na lombada, foxing na capa; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Monografia histórica, artística e religiosa, desperta o leitor e visitante católico para o elevado interesse da região.

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