terça-feira, outubro 23, 2018

Assim Cantava um Cidadão do Mundo



ROBERTO DAS NEVES
ilust. Arcindo Madeira, Fernando Dias da Silva, Joaquim Mendes, et alii

Rio de Janeiro, 1952
Editora Germinal
1.ª edição
18,8 cm x 14,4 cm
160 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Poemas que levaram o autor treze vezes aos cárceres do santo ofício de Salazar
ilustrado
encadernação em meia-inglesa com cantos em pele, elegante gravação a ouro na lombada
aparado e carminado à cabeça
conserva a capa anterior de brochura
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no topo do ante-rosto
PEÇA DE COLECÇÃO
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Roberto Barreto Pedroso Neves (1907-1981), formado em filosofia e pedagogia, foi jornalista e professor em Portugal, Espanha e Brasil, e um dos grandes impulsionadores da difusão do esperanto. Tendo sido uma das primeiras vítimas da polícia do Estado Novo, desde que foi preso no 1 de Fevereiro de 1927 nunca mais deixou de sofrer com as perseguições que lhe foram movidas. Terão sido as suas muitas sátiras político-sociais o grande motivo de alarme por parte do poder... que assim se mostrava vulnerável à verdade anarquista e anticlerical. Acabando por se exilar no Brasil, Roberto das Neves fundou a Editora Germinal, que deu voz a escritores como Tomás da Fonseca, Edgar Rodrigues, Fernando Queiroga, etc.

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telemóvel: 919 746 089


segunda-feira, outubro 22, 2018

Bases para Orçamentos



DAVID XAVIER COHEN

Lisboa, 1913
J. Rodrigues & C.ª – Editores | Livraria Nacional e Estrangeira
3.ª edição («correcta e muito aumentada»)
19,5 cm x 13,1 cm
692 págs. + XXXVI págs. em extra-texto, capa e folhas-de-guarda incluídas (anunciantes)
encadernação editorial inteira em tela gravada a negro e vermelho nas pastas e na lombada
exemplar muito estimado; miolo limpo
pertenceu à «Fábrica Vulcano Lisboa Carlos Alves & Cia. Suc.», como pode ler-se no carimbo nos cortes superior e frontal das folhas
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Horta


JOAQUIM CASIMIRO BARBOSA

Porto, s.d.
Livraria Chardron de Lélo & Irmão – Editores
3.ª edição
22 cm x 15,9 cm
X págs. + 410 págs.
subtítulo: Tratado das hortaliças e outras plantas hortenses – Sua descrição, multiplicação e cultura
profusamente ilustrado no corpo do texto
cartonagem editorial em tela encerada com gravação a negro e vermelho nas pastas e na lombada
exemplar muito estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Como Deve Cultivar as Suas Plantas


JOAQUIM MOREIRA DA SILVA
pref. Américo Pires de Lima

Porto, 1955
Edição de Alf.º Moreira da Silva & Filhos, L.da
1.ª edição
23,3 cm x 16,2 cm
88 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Hydraulica Agricola


ALVARO DA SILVA SIMÕES

Lisboa, 1905
Imprensa Nacional
1.ª edição
23,3 cm x 14,6 cm
16 págs.
subtítulo: Discurso pronunciado na sessão de 6 de Setembro de 1905
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo
assinaturas de posse na capa e no frontispício
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, outubro 19, 2018

Relato do Peregrino


INACIO DE LOYOLA
pref. padre Jerónimo Nadal e padre Luís Gonçalves da Câmara
trad. Maria da Graça Morais Sarmento
capa de Henrique Ruivo

Lisboa, 1976
Iniciativas Editoriais
1.ª edição
21 cm x 12,8 cm
92 págs.
exemplar muito estimado, sem qualquer quebra na lombada; miolo irrepreensível
conserva a cinta promocional de origem
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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História do Colégio de Campolide da Companhia de Jesus


[M. BORGES GRAÍNHA, prof. (trad. e prefácio)]

Coimbra, 1913
Imprensa da Universidade
1.ª edição
23,2 cm x 14,8 cm
LXXVI págs. + 148 págs. + 20 extra-textos + 11 desdobráveis
subtítulo: Escrita em Latim pelos Padres do Mesmo Colégio Onde Foi Encontrado o Manuscrito
exemplar estimado, capa de brochura com falhas de papel; miolo irrepreensível, por abrir
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

De altíssima importância histórica. Permite-nos, por exemplo, perceber por que expulsou o marquês de Pombal os jesuítas, ou por que os perseguiu a República.
Avulso, apenas dois títulos de capítulo esclarecedores: «Colégios para pobres transformados em Colégios para ricos e relutância dos jesuítas em gastar dinheiro com o ensino de crianças pobres», é o IV capítulo; outro, o V: «Antipatriotismo dos jesuítas portugueses. Algumas das suas casas colocadas sob nomes de estranjeiros e resultados pitorescos e aflitivos dessa manigância»; etc.

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quinta-feira, outubro 18, 2018

Jornadas em Portugal


ANTERO DE FIGUEIREDO

Paris-Lisboa | Rio de Janeiro, 1918
Livrarias Aillaud e Bertrand | Livraria Francisco Alves
2.ª edição («revista»)
19 cm x 12,1 cm
8 págs. + 400 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
autenticado com o carimbo do autor
assinatura de posse no ante-rosto
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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  [chamada para rede móvel nacional]

Miradouro


ANTERO DE FIGUEIREDO

Lisboa, 1934
Livraria Bertrand
1.ª edição
18 cm x 12,2 cm
320 págs.
subtítulo: Tipos e Casos
encadernação editorial inteira em tela encerada, gravação a ouro na pasta anterior e na lombada
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
autenticado com o carimbo do autor
ostenta colado na primeira folha-de-guarda o ex-libris de Eduardo Correa de Barros
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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  [chamada para rede móvel nacional]

Romanceiro para o Povo e para as Escolas


AUGUSTO CÉSAR PIRES DE LIMA
ALEXANDRE LIMA CARNEIRO

Porto, s.d. [1949, seg. BNP]
Editorial Domingos Barreira
1.ª edição
24,3 cm x 19,2 cm
84 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Portugal (Livro de Leitura)


AUGUSTO C. PIRES DE LIMA
capa de António Lima

Porto, 1925
Edição do Autor
4.ª edição
18,5 cm x 13 cm
260 págs.
cartonagem editorial
primeira folha-de-guarda impressa
exemplar estimado; miolo limpo
autenticado pelo carimbo do autor
ostenta colado nas costas da pasta anterior o ex-libris de José Coelho
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Portugal (Livro de Leitura)


AUGUSTO C. PIRES DE LIMA
capa de António Lima

Porto, 1936
Edição do Autor
s.i.
20 cm x 13,2 cm
360 págs.
subtítulo: Classes I e II
cartonagem editorial
primeira folha-de-guarda impressa
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
autenticado pelo carimbo do autor
ostenta colado nas costas da pasta anterior o ex-libris de José Coelho
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, outubro 17, 2018

Eu Sou um Homem Ilustre


ALICE OGANDO
capa de Júlio [de Sousa (1906-1966)]

Lisboa, 1942
Livraria Editora Guimarães & C.ª
1.ª edição
19 cm x 12,6 cm
204 págs.
exemplar manuseado mas aceitável, pequenas falhas de papel na lombada; miolo limpo, sinais de foxing nas primeiras e últimas folhas
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. IV, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1998):
«Mulher do contista e comediógrafo André Brun, Alice Ogando [1900-1981] foi actriz, tradutora e prolixa escritora dos mais diversos géneros literários. Utilizou, entre inúmeros pseudónimos, os de A. H. de Almeida, Marge Grey, Henry Marcel, Jane O’Brien, mas o que a tornaria mais famosa seria o de Mary Love, sob o qual publicou dezenas de romances e novelas “cor-de-rosa”, ao gosto do sentimentalismo popular da época. Foi ainda autora de textos radiofónicos no mesmo tom (Rádio Drama, na ex-Emissora Nacional) e dedicou-se também ao teatro declamado. [...] Traduziu obras de Stephan Zweig, entre outras. [...]» É de acrescentar que só talvez razões comerciais terão ditado o recurso à pseudonimia, pois a sua obra autógrafa não difere muito, estilisticamente, de tudo o mais que escreveu.

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A Prima Tança


ALICE OGANDO
capa de Julio [de Sousa (1906-1966)]

Porto, 1936
Livraria Civilização, Editora
1.ª edição
18,6 cm x 12 cm
capa impressa a uma cor sobre cartolina marfim, com sobrecapa polícroma
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Peça teatral escrita para a actriz Ilda Stichini, em que a própria Alice Ogando aparece consignada no elenco.

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Programa Alterado


JÚLIO EVANGELISTA
capa de Mário Garção
ilust. Júlio Gil

Lisboa, 1949
Colecção Búzio
1.ª edição
20,4 cm x 15,9 cm
4 págs. + 52 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Pequena História do Japão


J. [JOHN] INGRAM BRYAN
trad. Hugo Manuel
capa de Fred Kradolfer

Lisboa, 1942
Editorial “Inquérito”, Ld.ª
1.ª edição
18,8 cm x 12,3 cm
88 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Muito breve panorâmica histórica do Japão, desde os tempos remotos de 660 a.C. até 1928.

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A Cidade das Mil Cores


CÉSAR DOS SANTOS
capa de Moura

Lisboa, s.d.
Livraria Popular de Francisco Franco
1.ª edição
188 mm x 123 mm
184 págs.
subtítulo: Crónicas e Reportagens de Lisboa
exemplar estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Como jornalista, para além das reportagens no Japão, é, para o também romancista César dos Santos (1907-1974), Lisboa o lugar de eleição de notícia e crónica, de que o vertente livro dá prova.

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Um Lugar nos Olhos [catálogo]



LUIS MANUEL GASPAR
pref. Helder Moura Pereira e João Paulo Cotrim
grafismo de Tiago Manuel

Viana do Castelo, 2011
Ao Norte – Associação de Produção e Animação Audiovisual
1.ª edição [em livro]
21 cm x 15,3 cm
32 págs.
ilustrado a cor
acabamento com dois pontos em arame
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Luis Manuel Gaspar (n. 1960), artista plástico e poeta, tem sido o mais incansável bom companheiro da cultura viva dos séculos XX e XXI, quer com os seus desenhos ilustrativos, de uma minúcia de execução única, quer mediante leituras atentas de revisor tipográfico e conselheiro editorial. A vertente brochura documenta o seu labor de anos a dar forma gráfica (não se pode chamar-lhe «banda desenhada», que é um género menor) a escritores como, entre outros, Nemésio, O’Neill, Aquilino, Sophia, Raul Brandão, Miguéis, Almada, Assis Pacheco, etc.

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terça-feira, outubro 16, 2018

Memórias



HUMBERTO DELGADO
trad. Ricardo Madeira Romão

Lisboa, Setembro de 1974
Edições Delfos
[1.ª edição]
20,7 cm x 15 cm
368 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na badana:
«[...] Abrange o período da vida atribulada da primeira República Portuguesa, e vai até Março de 1962, com especial relevo para o período negro da História de Portugal, o império da P.I.D.E. [...]»

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Missão em Portugal


ÁLVARO LINS

Lisboa, Junho de 1974
Centro do Livro Brasileiro
s.i. [1.ª edição brasileira: Rio de Janeiro, 1960]
21 cm x 15 cm
XXVI págs. + 538 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Álvaro Lins (1912-1970), advogado, jornalista, crítico literário, foi embaixador do Brasil em Lisboa no final dos anos 50, altura em que conseguiu estabelecer as pontes necessárias ao exílio brasileiro de Humberto Delgado. O vertente livro é das mais importantes referências no memorialismo da época, escrito numa linguagem franca, acusatória, quer relativamente ao seu país, quer relativamente a Portugal, sem tréguas para todas as formas de ditadura.

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Ensaio Sobre Camões e a Epopeia como Romance Histórico


ÁLVARO LINS

Porto, 1972
Brasília Editora
1.ª edição (póstumo)
24,2 cm x 16,8 cm
104 págs. + 8 folhas em extra-texto
ilustrado em separado
impresso sobre papel de gramagem superior
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Álvaro Lins (1912-1970), para além do assíduo exercício como crítico literário, foi embaixador do Brasil em Lisboa, numa época particularmente conturbada em que foi determinante a sua protecção de intelectuais portugueses perseguidos pelo regime de Salazar. Desta experiência legou-nos incontornável livro de memórias, Missão em Portugal, editado no Brasil em 1960.

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segunda-feira, outubro 15, 2018

A Lume [junto com] Homenagem a Luiza Neto Jorge

LUIZA NETO JORGE
capa e arranjo gráfico de António Lobo

Lisboa, 1989
Assírio & Alvim – Cooperativa Editora e Livreira, CRL
Cinemateca Portuguesa
1.ª edição
20,5 cm x 15,1 cm
96 págs. + pasta com 6 folhas soltas
na pasta: textos dos realizadores Margarida Gil, Jorge Silva Melo, Solveig Nordlund, Paulo Rocha e Alberto Seixas Santos
exemplares em muito bom estado de conservação
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro póstumo, intensamente rasurado, que coube ao seu companheiro – o escritor Manuel João Gomes – clarificar e pôr a limpo já na ausência da poeta. Escrúpulo induvidável e meritório.
Dela, quem a conheceu pode também dizer:
«Vi num traço a lume oposto
ao ponteiro das horas
a cauda de um fóssil
varrer o céu».
A pasta colige textos de homenagem da Cinemateca à falecida escritora, e tradutora, e guionista.

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quinta-feira, outubro 11, 2018

Contos Carcomidos


JORGE LISTOPAD
capa e grafismo de Júlio Navarro
ilust. João Vieira

Lisboa, s.d. [1974]
Plátano Editora, S.A.R.L.
1.ª edição
10,1 cm x 28,9 cm (oblongo)
24 págs.
ilustrado
texto a três colunas
impressão azul ultramarino sobre papel superior creme
exemplar muito estimado, capa com sinais de continuada exposição à luz; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

František Listopad (1921-2017), nascido checo, figura de proa europeia junto da resistência ao nazismo, dito Jorge Listopad para português ler, foi escritor, crítico literário, encenador teatral, realizador televisivo, etc., etc., cuja obra de prosador oscila entre o conto, o apontamento ensaístico e a crónica jornalística. Viveu em Portugal desde 1958, tendo-se naturalizado já nos anos 60.

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Secos e Molhados


JORGE LISTOPAD
pref. Mário Mesquita
capa de Vitorino Martins

Lisboa, s.d. [1982]
Numar Edições
1.ª edição
20,6 cm x 14,4 cm
192 págs.
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Fim de Chandra Lal


W. SOMERSET MAUGHAM

Berlim, 1941
Serviço Alemão de Informações
s.i.
20,8 cm x 14,7 cm
44 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar muito estimado; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um episódio da espionagem inglesa ocorrido na Alemanha durante a I Guerra Mundial, em que Somerset Maugham põe a sua experiência nos serviços secretos ingleses ao serviço da efabulação literária, e aqui difundido pela Embaixada Alemã, durante a II Guerra Mundial, certamente com um intuito de contra-informação e propaganda anti-britânica.

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Fábricas da Liberdade


SERVIÇOS DE IMPRENSA E INFORMAÇÃO DA EMBAIXADA BRITÂNICA

Lisboa, s.d. [circa 1939-1945]
Bertrand (Irmãos) Lda.
[1.ª edição]
23,3 cm x 17 cm
32 págs.
profusamente ilustrado
impresso em rotogravura
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo, sinais de ferrugem nas perfurações dos agrafos
peça de colecção
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Na altura em que as indústrias ocidentais saíam do marasmo e do colapso capitalista, através da habitual modalidade de salvação – a economia de guerra, que faz sempre rejuvenescer ambos os lados da barricada –, e que Portugal tomava as suas distâncias rurais de campónio cobarde e envergonhado das suas simpatias pelos nazis, lá se iam publicando umas brochuras de propaganda dos aliados, dando satisfação, sobretudo, à Embaixada britânica em Lisboa. Só assim se compreende como puderam circular, sem serem apreendidos pela polícia política salazarista, 80.000 exemplares impressos sob a marca dos Bertrand. Aliás, Salazar ocupava-se então na “magna” festarola da Exposição do “pacato” Mundo Português!

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A Perseguição Feita à Igreja Católica na Polónia Ocupada pelos Alemães


aa.vv.
pref. cardial Hinsley, arcebispo de Westminster

Lisboa, 1941
Burns Oats (Londres) / Serviços de Imprensa e Informação da Embaixada Britânica
s.i. [1.ª edição]
19,5 cm x 12,9 cm
XII págs. + 120 págs. + 6 folhas em extra-texto
subtítulo: Relatórios apresentados por Sua Eminência, o Cardial Hlond, Primaz da Polónia, ao Papa Pio XII, emissões da Rádio Vaticano e outros testemunhos de confiança
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Baleeira


JOÃO FALCATO
capa de Figueiredo Sobral

Lisboa, 1958
Publicações Europa-América
1.ª edição
16,1 cm x 11 cm
188 págs.
é o n.º 12 da colecção Os Livros das Três Abelhas
exemplar em bom estado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da contracapa original:
«No rasto da baleeira o mar é uma estrada vermelha de sangue. Ao longo de três longas noites e três longos dias as mãos em chaga do 3.º piloto estiveram ocupadas na tarefa macabra de deitar companheiros ao mar. Quando, horrorizado, desviava os olhos do espectáculo atroz dos tubarões rasgando as carnes do último cadáver lançado às águas, a sua atenção ia cair sobre os restos dos companheiros moribundos. Os que a sua coragem aniquilada não teve de deitar ao mar teve de os prender às tábuas da baleeira como animais enfurecidos. Estavam loucos. Três longos dias e três longas noites a lutarem com a morte, com o medo e com a loucura nas tábuas duma baleeira perdida na imensidade do mar, marcam para sempre quem os viveu.
João Falcato trouxe para as páginas deste livro a história trágica desses dias e dessas noites.»

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domingo, outubro 07, 2018

O Estudo da Falla


ERNESTO LEGOUVÉ
trad. abade d’Arcozello [Candido J. A. de Madureira]

Porto, 1882
Livraria Portuense de Clavel & C.ª Editores
1.ª edição
19,2 cm x 12,2 cm
VIII págs. + 88 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Ernest Legouvé (1807-1903) foi sobretudo dramaturgo e, acima de tudo, um defensor do acesso das mulheres à educação. A vertente obra faz o elogio da correcção na leitura como fonte de conhecimento preciso daquilo que se lê.

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sexta-feira, outubro 05, 2018

“Brutos”[,] “Saloios” e “Pulhas”


JOAQUIM DE OLIVEIRA

Lisboa, 1955
Edição do Autor
1.ª edição
20,5 cm x 14,8 cm
98 págs.
capa em cartão com cromo colado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR E PELA ASSINATURA DO MESMO NO CÓLOFON
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Dramaturgo e, no vertente caso, ensaísta, Joaquim Reis de Oliveira (1897-1980) esteve sempre relegado para a sombra da cultura, dadas as suas simpatias republicanas anti-sidonistas e democráticas anti-salazaristas.

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Memoria Sobre Lourenço Marques (Delagoa Bay)





LEVY MARIA JORDÃO, visconde de Paiva Manso

Lisboa, 1870
Imprensa Nacional
1.ª edição
22 cm x 14,5 cm
XC págs. + 150 págs. + 2 desdobráveis (mapas)
subtítulo: Africa Oriental Portugueza
encadernação modesta de época meia-inglesa com ferros a ouro na lombada
sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
180,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um detalhadíssimo relatório elaborado a pedido do governo ao Ministério da Marinha e Ultramar, em que todos os aspectos – geográfico, populacional, económico-financeiro, administrativo, climatérico, etc. – são descritos, sendo assim um complemento pioneiro aos relatos de viagem deixados por Serpa Pinto, Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens. E porque Portugal iria, pelas potências europeias cobiçosas de um lugar na África, ser acusado de não ocupar os territórios que tradicionalmente reclamava, já aqui podemos ler acutilantes considerações de ordem crítica à governação local, como por exemplo logo na Introdução:
«[...] O governo imposto pelas metropoles ás suas colonias, geralmente designado por systema colonial, reduzia-se a um tecido de monopolios e de prohibições em proveito da mãe patria, qualificando-se, por uma prodigiosa illusão, de protecção concedida ás possessões a unica liberdade de venderem os productos no mercado da metropole em condições menos duras do que os concorrentes estrangeiros. [...]
Uma das principaes causa da decadencia das colonias proveiu sempre da ignorancia ou desconhecimento dos verdadeiros principios da sciencia da colonisação e da economia e administração colonial.
[...] póde dizer-se afoutamente que não se tem attendido a que a colonisação, sendo na sua essencia a fundação de novas sociedades, não póde ser encerrada no quadro tão estreito da rotina. Se é uma arte pelos processos praticos que emprega, é uma sciencia pelas leis que formula. [...]»

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O Terrorismo Allemão na Belgica


ARNOLD J. TOYNBEE
trad. anónimo

Londres, 1917
Eyre and Spottiswoode, Ltd.
s.i.
21,5 cm x 14,2 cm
XIV págs. + 142 págs. + 3 desdobráveis em extra-texto + 26 págs. em extra-texto
profusamente ilustrado
exemplar estimado, capa com sinais de foxing; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, outubro 04, 2018

Ensaio sobre os Principios Geraes de Strategia, e de Grande Tactica



FORTUNATO JOSÉ BARREIROS

Lisboa, 1837
Na Typographia da Mesma Academia [Escola do Exercito]
1.ª edição
19 cm x 13 cm
8 págs. (não num., a primeira colada à folha [capa] de protecção) + IV págs. + 4 págs. (não num. [índice]) + 192 págs. + 4 págs. (não num., a última colada à folha [contracapa] de protecção)
subtítulo: Escriptos para instrucção dos alumnos da Escola do Exercito
exemplar em muito bom estado de conservação, folha de protecção ratada; miolo irrepreensível, por abrir
PEÇA DE COLECÇÃO
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Fortunato José Barreiros (1797-1885) foi alta patente militar e administrador colonial de Cabo Verde.

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Memoria sobre o Corpo d’Engenharia em Portugal e sobre a nova organisação de que carece para os melhoramentos sociaes do paiz


JOÃO LUIZ LOPES

Lisboa, 1846
Na Imprensa Nacional
1.ª edição
22,5 cm x 16,3 cm
8 págs. (não num.) + 48 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, outubro 02, 2018

Teoria da Indiferença


ANTONIO FERRO
capa de Armando de Basto

Lisboa | Rio de Janeiro, 1921
H. Antunes Editor
2.ª edição
13 cm x 9,5 cm
208 págs. [não num.]
exemplar estimado, falhas de papel na lombada; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Edição substancialmente ampliada por comparação com a anterior.

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Mar Alto


ANTONIO FERRO
prefácio do Autor

Lisboa, 1924
Livraria Portvgalia Editora
1.º milhar
19,5 cm x 13,1 cm
208 págs.
subtítulo: Peça em 3 actos
impresso sobre papel avergoado
exemplar muito estimado; miolo limpo
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Peça inicialmente representada sem contratempos no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro) no ano anterior à proibição da encenação lisboeta, a 10 de Julho de 1923, com escândalo e repúdios, por desabrida imoralidade a que a então popular actriz Lucília Simões dera voz. Ferro conta com pormenor, num longo Prefácio, o sucedido, tendo acrescentado no fim do livro não só uma carta de desculpas à referida mulher de teatro, como também o texto do protesto público a que se associaram, entre outros, os seguintes homens de letras: Raul Brandão, António Sérgio e Fernando Pessoa. Resta sublinhar que este manifesto perdeu ab initio o seu efeito, dado, entretanto, o levantamento da proibição.
Mas nem todos os “homens de letras” foram na época consensuais neste apoio; Victor Falcão, por exemplo, numa sua colectânea de artigos para a imprensa periódica, Páginas de Crítica (Casa do Globo Editora, Braga, 1927), exibe uma opinião independente acima de qualquer suspeita:
«[...] Se venho hoje colocar mais algumas letras no cartaz espalhafatoso de António ferro, é porque estou farto de ouvir dizer asnidades àcêrca da sua peça Mar alto, sôbre a qual caíu, provadamente, o mau olhado de todos os ciganos da crítica. O que na mór parte dos jornais se escreveu sôbre essa peça ingènuamente imoral, onde a perversidade tirita aqui e àlém, envergonhada, não é justo nem injusto – é ridículo. Rimbombam ainda os clamores contra o Mar alto, considerado uma obra libertina, com indecências psicológicas abomináveis, e eu aposto que os protestantes ficam em palpos de aranha se eu lhes pedir para me indicarem que bitola usaram para a classificação. Neste país excêntrico, habitado por um povo que adora o pagode; neste país sem igual, onde a obscenidade é alimentada nos salões; num país, como o nosso, onde o deboche asfixia impunemente as energias individuais; num país assim, sem uma élite capaz de o arrancar do lôdo, ¿quem tem o direito de considerar imoral a peça de António Ferro? Ninguém, nem mesmo o próprio António Ferro... [...]
¿É a peça de António Ferro uma obra de Arte? Não é. O Mar alto não passa de uma asneira literária, rufada inconscientemente no tambor do escândalo. As personagens são inverosímeis e devem ter sido inventadas num momento de loucura do autor. A trama da peça, feita de côres berrantes, não resiste à traça da análise do mais obscuro sapateiro de escada. A acção é uma espécie de foguetes de três respostas, com chuva de lágrimas luminosas nos intervalos. O desfecho é de uma ingenuïdade infantil, imprevista e risonha. [...]
A cultura literária de António Ferro é totalmente boulevardière. D’Annunzio deslumbrou-o, não pela sua formidável potência criadora, não pela sua assombrosa interpretação do belo e do trágico, não pelo seu saber tão feiticeiramente diluído na sua prosa principesca, mas pelo esplendor, pelo inèditismo, pela boa-fortuna dos seus processos de reclamo. Entre D’Annunzio e Colette – entre um homem de génio e uma mulher fútil – António Ferro não hesita – segue na peugada de Colette. É mais fácil e cansa menos. Colette pára muitas vezes no caminho a pôr pó de arroz na cara e carmim nos lábios. Gabriel D’Annunzio é um touriste insaciável de beleza; procura-a por toda a parte, quási sem descanso. É muito difícil acompanhá-lo, porque anda muito depressa. Por isso, António Ferro prefere seguir Colette, que dá passos miüdinhos, pára diante das montras e assobia, de vez-em-quando, para que os transeuntes a observem com espanto... De resto, António Ferro seguiu o seu caminho – instintivamente. Não sendo um combativo, não sendo um estudioso, não sendo mesmo um homem de audácia (porque a sua audácia é tão artificial como a sua imoralidade), êle só podia ser o que é realmente – uma pessoa de bom-humor, pachorrenta e teimosa, que faz paciências com as palavras, como os vèlhotes, aos serões, as fazem com as cartas de jogar... [...]»

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