CUNHA E COSTA
Coimbra, 1921
Coimbra Editora, Ld.ª (antiga casa França & Arménio)
1.ª edição
20,1 cm x 13,3 cm
160 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
Sendo um opositor à participação militar de Portugal na
Primeira Grande Guerra Mundial, menos pelo desgaste das reservas do país num
esforço inglório do que para favorecer as hostes germanófilas, Sidónio acaba
assassinado em pleno Rossio, às mãos do republicano José Júlio da Costa, quer
consequência do seu presidencialismo autoritário e retrógado – abrindo as
portas ao regresso da Igreja ao poder –, quer devido à incúria no apoio às
tropas no terreno, antes e depois da derrota em La Lys. A sua ditadura,
sufragiada maioritariamente pelo povo rural católico, representa a segunda
grande ingerência do Exército na política da época.
O autor desta crónica histórica, José Soares da Cunha e
Costa, far-se-á notar, mais tarde, como advogado defensor de Alves dos Reis no
processo do Banco Angola e Metrópole; no mais, foi jornalista e escritor
superficial menoríssimo.
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