[CARLOS ALBERTO SANTOS, ilust.]
s.l. [Lisboa], 1968
Agência Portuguesa de Revistas
3.ª edição
226 mm x 221 mm
36 págs.
caderneta ilustrada a cor com 124 cromos coleccionáveis (completa)
acabamento com dois pontos em arame
exemplar envelhecido mas aceitável, lombada gasta; miolo limpo
57,00 eur (IVA e portes incluídos)
«Carlos Alberto Ferreira dos Santos nasceu a 18 de Julho de 1933, em
Lisboa, e começou a trabalhar como jovem ilustrador no atelier de publicidade
de José David, em 1947. A sua primeira ilustração publicada, a que se seguiram
várias outras, aconteceu na revista Camarada n.º 11, de 30 de Abril de
1948, acompanhando um conto western de Hermínio Rodrigo da Conceição. A sua
estreia nas histórias aos quadradinhos ocorreu ainda aos 16 anos, logo no
número inaugural de O Mundo de Aventuras e da própria Agência Portuguesa
de Revistas (APR) de Aguiar & Dias, a 18 de Agosto de 1949, com a
aventurosa História Maravilhosa de João dos Mares. […]» (Leonardo de Sá,
in página electrónica A Agência Portuguesa de Revistas)
«Uma parte relevante da actividade de Carlos Alberto Santos como ilustrador
está relacionada com a produção de colecções de cromos. Em Portugal, a história
dos cromos como produto comercial individualizado começa com Mário de Aguiar
que em 1948 formou, com António Dias, a Agência Portuguesa de Revistas
(anteriormente eram oferecidos como incentivo à compra de outros produtos). Os
cromos em envelopes-surpresa eram já então conhecidos há mais de uma década,
nomeadamente em Espanha, e Mário de Aguiar teve a ideia de lançar uma colecção
própria, tendo como tema a História de Portugal. Para a ilustrar escolheu
Carlos Alberto Santos que na época era um jovem de 16 anos que trabalhava na
Fotogravura Nacional. […]
Nas três primeiras colecções que desenhou, Carlos Alberto Santos executou
originais de pequenas dimensões. Para Camões introduziu o
padrão que viria a manter em todas as produções futuras: cada cromo foi
desenhado sobre um cartão de formato A5 (aproximadamente 22 cm x 15 cm) e
pintado a guache. O novo formato permitiu-lhe uma qualidade reminescente dos
cromos suíços e alemães do início do século e raramente igualada no campo do
cromo comercial. É instrutivo verificar como a subtileza dos tons e a riqueza
de pormenores se perdem nas impressões baratas e como, apesar disso, a paixão
pela qualidade que no artista é um reflexo da sua natureza o levou a manter um
detalhe que o resultado final que chegava às mãos dos coleccionadores
dificilmente poderia justificar. […]» (João Manuel Mimoso, idem)
pedidos para:
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