quinta-feira, maio 11, 2023

Camões

 

[CARLOS ALBERTO SANTOS, ilust.]

s.l. [Lisboa], 1968
Agência Portuguesa de Revistas
3.ª edição
226 mm x 221 mm
36 págs.
caderneta ilustrada a cor com 124 cromos coleccionáveis (completa)
acabamento com dois pontos em arame
exemplar envelhecido mas aceitável, lombada gasta; miolo limpo
57,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Carlos Alberto Ferreira dos Santos nasceu a 18 de Julho de 1933, em Lisboa, e começou a trabalhar como jovem ilustrador no atelier de publicidade de José David, em 1947. A sua primeira ilustração publicada, a que se seguiram várias outras, aconteceu na revista Camarada n.º 11, de 30 de Abril de 1948, acompanhando um conto western de Hermínio Rodrigo da Conceição. A sua estreia nas histórias aos quadradinhos ocorreu ainda aos 16 anos, logo no número inaugural de O Mundo de Aventuras e da própria Agência Portuguesa de Revistas (APR) de Aguiar & Dias, a 18 de Agosto de 1949, com a aventurosa História Maravilhosa de João dos Mares. […]» (Leonardo de Sá, in página electrónica A Agência Portuguesa de Revistas)
«Uma parte relevante da actividade de Carlos Alberto Santos como ilustrador está relacionada com a produção de colecções de cromos. Em Portugal, a história dos cromos como produto comercial individualizado começa com Mário de Aguiar que em 1948 formou, com António Dias, a Agência Portuguesa de Revistas (anteriormente eram oferecidos como incentivo à compra de outros produtos). Os cromos em envelopes-surpresa eram já então conhecidos há mais de uma década, nomeadamente em Espanha, e Mário de Aguiar teve a ideia de lançar uma colecção própria, tendo como tema a História de Portugal. Para a ilustrar escolheu Carlos Alberto Santos que na época era um jovem de 16 anos que trabalhava na Fotogravura Nacional. […]
Nas três primeiras colecções que desenhou, Carlos Alberto Santos executou originais de pequenas dimensões. Para Camões introduziu o padrão que viria a manter em todas as produções futuras: cada cromo foi desenhado sobre um cartão de formato A5 (aproximadamente 22 cm x 15 cm) e pintado a guache. O novo formato permitiu-lhe uma qualidade reminescente dos cromos suíços e alemães do início do século e raramente igualada no campo do cromo comercial. É instrutivo verificar como a subtileza dos tons e a riqueza de pormenores se perdem nas impressões baratas e como, apesar disso, a paixão pela qualidade que no artista é um reflexo da sua natureza o levou a manter um detalhe que o resultado final que chegava às mãos dos coleccionadores dificilmente poderia justificar. […]» (João Manuel Mimoso, idem)

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