VAZ FERREIRA
Lisboa, s.d. [circa
1911]
Antigas Livrarias, Aillaud e Bertrand – Aillaud, Alves,
Bastos & C.ª Editores
1.ª edição
225 mm x 152 mm
240 págs. + 2 págs. em extra-texto
subtítulo: Decreto de
3 de Novembro de 1910
encadernação inteira em pele marmoreada elegantemente gravada a ouro na lombada
aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Uma passagem da introdução:
«[...] O divorcio não teve em Portugal opposição violenta. A
preguiça dos governos monarchicos, em tudo quanto fosse romper a rotina ou
perfilhar innovações, era bastante defeza contra essa ideia audaz de libertar
os mal-casados da perpetuidade de um vinculo teimosamente subsistente, depois
de demonstrada a impossibilidade da vida em commum, unico fito do casamento.
[...]
O advento da Republica trouxe a reivindicação de direitos
sociaes desprezados e, entre estes, o divorcio impôz-se. Não houve um protesto
válido. Nem mesmo as feras da reacção poderam rosnar, embaraçadas com a
expulsão dos coios e congregações.
A propaganda a favor do divorcio fôra ultimamente tenaz no
nosso paiz, mas simples e facil, tanto que trez nomes a consubstanciam.
O deputado dr. Roboredo Sampaio e Mello [...].
O dr. Luiz de Mesquita, advogado no Porto [...].
O terceiro propagandista do divorcio foi D. Alberto Bramão
que na imprensa diaria, com serena persistencia e teimosa paciencia,
popularisou a ideia e familiarisou com ella o grande publico do nosso paiz.
[...]»
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