segunda-feira, maio 13, 2019

Arithmética Prática e Geometria Elementar



ULYSSES MACHADO

Lisboa, s.d.
Typ. a Vapor da Pap. Estêvão Nunes & F.os | Livraria Rodrigues & C.ª
3.ª edição
21,3 cm x 13,5 cm
220 págs.
ilustrado
cartonagem editorial
exemplar manuseado mas aceitável, capas gastas, restauro na lombada; miolo limpo
assinatura de posse e respectivo endereço nas folhas-de-guarda
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Manual de estudo destinado ao ensino primário oficial.

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sábado, maio 11, 2019

Há Mais Mundos



JOSÉ RÉGIO
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1962
Portugália Editora
1.ª edição
19,3 cm x 13,3 cm
272 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, sublinhados na pág. 58
visto de leitura e posse do editor Agostinho Fernandes na pág. 264
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Eugénio Lisboa, no seu José Régio para a Livraria Tavares Martins (Porto, 1957), diz:
«[...] Da leitura cuidada da sua Obra já vasta [...] se desprende um nobre incitamento à independência do buscar; um convite a que recorra cada um às forças que lhe são próprias; o exemplo de uma coragem que arrostou sempre com a ameaça de uma solidão crescente; a provocação a um estado de tensão interior, de alerta permanente. E também um leal aviso: de esperar que uma crítica invergàvelmente livre e altiva acabe por gelar qualquer fervor menos crítico que aos pés nos venham depor [...].
Com Herculano e António Sérgio, José Régio ficará como um dos mais puros exemplos de independência crítica de que as nossas Letras possam orgulhar-se.»

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sexta-feira, maio 10, 2019

A Lição do Tempo



LUIZ-FRANCISCO REBELLO
ilust. Júlio Gil

Lisboa, 1943
[ed. Mocidade Portuguesa]
1.ª edição
24 cm x 19,5 cm
56 págs. + 4 folhas em extra-texto
ilustrado a cor em separado
exemplar estimado; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Já homem de teatro, Luís Francisco Rebello tinha na altura quase vinte anos de idade e, ao contrário de Paul Nizan, a ele, Rebello, a vida sorria-lhe... Assim é, que veio a ser ele, Rebello, em 1973, presidente da associação única de autores portugueses. Méritos, medalhas, comendas e todo o género de condecorações diversas nunca faltaram a essa conduta exemplar ao serviço, sobretudo, do teatro. Até dramaturgia de “intervenção” ele escreveu!... Mas o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. V), que aqui serve de fonte informativa, não se refere às peças (duas, pelo menos) – oportuno esquecimento – por acaso vencedoras de concursos de teatro da Mocidade Portuguesa...

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quarta-feira, maio 08, 2019

Os Sindicatos Operários e a Revolução Social



PIERRE BESNARD
trad. Francisco Quintal
capa de Santana

Lisboa, 1931
Grupo Editorial O Argonauta
1.ª edição
19,2 cm x 12,5 cm
320 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, maio 07, 2019

O Mundo dos Outros


JOSÉ GOMES FERREIRA
capa do pintor António Domingues

Lisboa, 1961
Publicações Europa-América
2.ª edição
18,1 cm x 11,7 cm
176 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro notável, que até um político da barricada oposta – Franco Nogueira – reconhece:
«[...] penso que o título do volume nos pode induzir em erro. J. G. F., é facto, mostra-se-nos debruçado sobre uma determinada paisagem humana: é “esse conjunto de desgraçados que há anos colecciona para se entreter: mendigos, velhôrros, prostitutas, músicos ambulantes, trapeiros”. Para José Gomes Ferreira, “descobrir as tragédias e as farsas dessa multidão diária é uma das mais deleitosas ocupações do seu destino”. Isto poderia levar-nos a acreditar que J. G. F. nos faria uma reportagem (poética, sim, mas reportagem apesar de tudo) de algumas das figuras que compõem essa humanidade. Talvez tenha sido essa a sua intenção. Em mais de um passo assistimos, com efeito, a retalhos dessas vidas. Todavia, o que se destaca, o que se impõe e está sempre ante os nossos olhos, através de desabafos autobiográficos, é a personalidade de J. G. F. O Mundo dos Outros é uma reportagem poética, sim, mas é também – e principalmente – uma confissão poética. [...]»

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domingo, maio 05, 2019

Nasci à Beira do Mar



JOSÉ LOUREIRO BOTAS
capa de Joaquim Rebocho

Lisboa, 1959
Portugália Editora
1.ª edição
19,5 cm x 13,5 cm
128 págs. + 1 folha em extra-texto
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Frente ao Mar


JOSÉ LOUREIRO BOTAS
capa de Manuel Ribeiro Pavia

Lisboa, s.d. [1944]
Portugália Editora
1.ª edição
19,2 cm x 12,5 cm
160 págs.
subtítulo: Contos e Novelas
exemplar estimado; miolo limpo
dedicatória de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Escritor da esfera do neo-realismo centrado na vida pobre e dura do povo da vila piscatória Vieira de Leiria. A sua origem de classe, muito modesta, que só um curso nocturno no Ateneu Comercial de Lisboa lhe permitiu valorizar-se, fez dele um “intelectual” autenticamente representante dos explorados e oprimidos.

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O Livro Verde | The Green Book



aa.vv.
grafismo de José Teófilo Duarte e Luís Filipe Cunha

Lisboa, 1998
Parque Expo 98, S. A.
1.ª edição
bilingue português – inglês
27,4 cm x 27,4 cm
244 págs.
profusamente ilustrado a cor
impresso sobre papel superior mate
exemplar como novo
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

Magnífica publicação de incontornável interesse para o estudo do urbanismo e da arquitectura paisagista na cidade de Lisboa, realizada dando conta do projecto de recuperação de toda a zona hoje designada por Parque das Nações. Obra editada sob a direcção científica de Cristina Castel-Branco e Francisco Castro Rego, conta ainda com textos, entre outros, de António Júlio Emerenciano Estácio, Isabel Caetano Ferreira, Vera Ramos, etc.

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pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]

Tareja




MAGNUS BERGSTRÖM

Lisboa, 1944
Edição da Emprêsa Nacional de Publicidade
1.ª edição
19,5 cm x 13,1 cm
264 págs.
subtítulo: “Venusta Regina”
impresso sobre papel avergoado
exemplar muito estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
VALORIZADO PELA EXPRESSIVA DEDICATÓRIA DO AUTOR AO ESCRITOR E JORNALISTA MÁRIO DE FIGUEIREDO
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Segundo o investigador Pedro Almeida Vieira, Magnus Albrecht Bergström, nascido em Cabo Verde no ano de 1890, foi escritor e professor; de «ascendência sueca do lado paterno e portuguesa do lado materno. Tendo vindo ainda criança para Portugal, estudou em Faro, Lisboa e Coimbra, formando-se em Direito na Universidade desta última cidade. Linguista por influência do pai, musicólogo – são importantes as conferências que realizou sobre o ensino da música, sobretudo das holandesa, grega e espanhola –, ficcionista, investigador da história portuguesa e crítico literário, foi durante algum tempo professor na Escola Veiga Beirão, dali passando a director editorial da Empresa Nacional de Publicidade, proprietária do Diário de Notícias, cargo que exerceu até morrer. Colaborou no Diário de Lisboa como crítico literário e musical e foi um dos primeiros directores da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Foi co-autor, com Neves Reis, do mais famoso Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, editado em 1955 e que contou já com mais de quatro dezenas de edições. Para além de diversos ensaios, escreveu também três obras de ficção: os livros de contos Coitas de Amor (1937) e Alcovas de Antano (1942), e o romance Tareja, Venusta Regina (1944).»

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L’Impudique Poursuite



HERMANO NEVES

Paris, 1969
Pierre Jean Oswald
1.ª edição
texto em francês
18 cm x 13 cm
40 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Convém não confundir com o homónimo, jornalista republicano, nascido em 1884 e falecido em 1929. O vertente nasceu em 1932. Segundo Maria Luzia Fouto Prates: «[…] Maria Lamas refere o caso de Hermano Neves [familiar do jornalista Mário Neves], médico, especialista em dermatologia, que, segundo ela depois de se ter separado da mulher, foi para Paris, onde enlouqueceu, vendo-se forçado a abandonar a carreira. […]» (Fonte: Maria Lamas (1893-1983) – Uma Participante na História da Mentalidade Feminina, dissertação académica, Universidade Nova, Lisboa 2010)

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L’Important C’Est Aimer



HERMANO NEVES
ilust. Armindo dos Santos
grafismo de Gastão Bernardes

Paris, 1969
Pierre Jean Oswald éditeur
1.ª edição
texto em francês
18 cm x 13 cm
40 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Poèmes Clandestins



HERMANO NEVES
pref. Oriel Markham

Paris, 1967
Pierre Jean Oswald
1.ª edição
texto em francês
18 cm x 13 cm
160 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA SENTIDA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

O prefácio de Oriel Markham é particularmente informativo acerca deste poeta.

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sábado, maio 04, 2019

O Sol dos Trópicos


HENRIQUE GALVÃO
capa de E. M. [Eduardo Malta]

Lisboa, 1936
[ed. Autor]
1.ª edição
196 mm x 130 mm
324 págs.
subtítulo: Romance Colonial
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Irreverência


HENRIQUE GALVÃO
capa de [José de] Moura

Lisboa, 1946
Livraria Popular de Francisco Franco
1.ª edição
194 mm x 146 mm
248 págs.
subtítulo: Notas à Margem da Política e dos Costumes
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Figura controversa da resistência ao regime de Salazar, o capitão Henrique Galvão, que se notabilizou pelo humilhante assalto ao navio Santa Maria – ele, que nunca foi propriamente um antifascista!, e nem sequer um crítico da consolidação da ditadura do Estado Novo... –, chega à cultura hodierna por via do registo romanesco enquanto explorador-naturalista nas selvas africanas, no género safari do branco com a sua corte de carregadores negros. Galvão, não só foi até à década de 1950 um defensor acérrimo das maiores ignomínias perpetradas pelo seu amigo Salazar contra os povos do continente e das colónias, como já antes havia sido preclaro apoiante do ditador Sidónio Pais. E como tal lhe foram sempre confiadas posições de chefia em cargos estruturantes para o regime fascista, a saber: comissário-geral da Exposição Colonial Portuguesa, director da Emissora Nacional, governador provincial em Angola, etc.
O vertente livro reúne um vasto leque de artigos de opinião, antes vindos a lume na imprensa periódica, em que podemos apreciar exactamente a visão do mundo que o irredutível militar de carreira sempre teve.

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frenesilivros@yahoo.com
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Diário de Peniche



HENRIQUE GALVÃO
pref. Vasco da Gama Fernandes
capa de J. Ribeiro

Lisboa, s.d. [1975, seg. BNP]
Livraria Popular de Francisco Franco
s.i. [1.ª edição]
21 cm x 14,8 cm
128 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Documento pungente redigido circa 1953-1959, durante o período em que Henrique Galvão (1895-1970) esteve preso na fortaleza.

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O Império


HENRIQUE GALVÃO

Lisboa, s.d. [Verão de 1939]
Edições SPN
1.ª edição
20 cm x 14,8 cm
56 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

De forma muito resumida, faz Galvão o inventário da administração colonial, quer do território, quer da população, quer das riquezas disponíveis, as naturais e as indústrias criadas pelo homem. Galvão ainda era, então, um agente do Estado Novo, ainda não tinha entrado em rota de colisão com Salazar. O fomento económico é uma das suas preocupações, e ele deixa deste a caracterização necessária, ou (conforme o ponto de vista) o apontamento daquilo que pode ser considerado como a maior debilidade de Portugal perante a imensidão de território que teve que administrar:
«[...] O critério português em matéria de apetrechamento económico das colónias não se filia no mesmo espírito que nos últimos anos elaborou grandes planos (aliás irrealizados ou inacabados) de valorização maciça dos territórios coloniais [...].
A forma da nossa política de apetrechamento não está na intensidade ou grandeza com que se ocuparam os pontos estratégicos da economia de cada colónia, mas sim na qualidade e na extensão da ocupação.
Desta forma não construiremos cidades grandiosas, nem portos ultra-perfeitos, nem sociedades cosmopolitas – mas construiremos uma ocupação densa, de malhas apertadas, homogénea, capaz de abranger todos os territórios e de levar os agentes portugueses de civilização dos povos nativos a tôda a parte [...].»
Mas, de facto, os únicos “agentes de civilização dos povos nativos” que Salazar conseguiu insinuar por toda a parte, foram os agentes policiais e militares, as sombras à escuta da vida pública e da vida privada... O que nem lhe serviu para evitar o curso natural da libertação dos povos!

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