sexta-feira, junho 30, 2017

Anteu – Cadernos de Cultura


Lisboa, Fevereiro e Maio de 1954
dir. António Osório, Fausto Denis, José Leitão da Graça, Pedro Tamen e Rogério Fernandes
colecção completa (2 números)
24,5 cm x 19,6 cm
16 págs. + 24 págs.
composto manualmente em Elzevir
exemplares em bom estado de conservação, o segundo fascículo por abrir
150,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colaboração, entre outros, e para além dos próprios orientadores da publicação, de Cristovam Pavia, João Palma-Ferreira, Tomaz Kim e Maria Valupi. Rogério Fernandes assina, no segundo fascículo, uma luminosa crítica ao livro do surrealista Manuel de Lima, Malaquias ou a História de um Homem Bàrbaramente Agredido, que Luiz Pacheco acabara de publicar na sua editora Contraponto.

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Antologia Poética


ANTÓNIO OSÓRIO
capa de Rogério Petinga

Lisboa,1994
Quetzal Editores
1.ª edição
21 cm x 13 cm
XXIV págs. + 328 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Lugar do Amor


ANTÓNIO OSÓRIO
capa de José Alberto Fontes
plano gráfico do poeta Luís Amaro

Porto, 1981
Gota de Água – Iniciativas Culturais, S.C.R.L.
1.ª edição
19,9 cm x 14,4 cm
154 págs.
subtítulos: [inclui:] A Teia Dupla [e] Felicidade da Pintura
exemplar estimado; miolo limpo
é o n.º 136 de uma tiragem declarada de 1.300 exemplares
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Raiz Afectuosa


ANTÓNIO OSÓRIO
posf. Maria da Glória Padrão
capa de Mário Botas

Porto, 1984
Gota de Água
2.ª edição (revista)
207 mm x 149 mm
100 págs.
subtítulo: 1965-1971
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reedição do primeiro livro de versos do Autor, datada essa de 1972, uma época que contou com as suas ligações à oposição ao regime fascista...

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quinta-feira, junho 29, 2017

Matura Idade


DAVID MOURÃO-FERREIRA
capa de Manuel Dias

Lisboa, 1973
Arcádia
1.ª edição
20,6 cm x 13,6 cm
92 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, junho 28, 2017

Monotonia


THOMAZ RIBAS
capa de Maria Emília Ribas

[Coimbra], 1943
Portugália
1.ª edição
22 cm x 14,4 cm
32 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome inteiro Tomaz Emídio Leopoldo de Carvalho Cavalcanti de Albuquerque Schiappa Pectra Sousa Ribas, este livro de versos é o seu primeiro livro, escritor que veio a evidenciar-se como não despiciendo prosador neo-realista. O bailado será ainda outra das suas paixões de conhecedor, e à volta do qual girou toda a sua vida profissional.

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Montanha Russa


TOMAZ RIBAS
capa de Victor Palla

Coimbra, 1946
Coimbra Editora, Limitada
1.ª edição
20,2 cm x 14,7 cm
8 págs. + 436 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Na colecção de referência Novos Prosadores, com belíssima capa de Victor Palla, eis o primeiro romance de Ribas, que «[...] foi considerado uma notável esperança, “uma realidade”, no dizer de Pierre Hourcade que, tal como a Révue International, o considera um dos mais dotados ficcionistas neo-realistas portugueses; o estudo da classe burguesa desenvolvido num romance é considerado a mais autêntica e profunda contribuição sociológica da moderna ficção portuguesa. [...]» (da nota introdutória a O Primeiro Negócio, col. Novela, Lisboa, 1956).

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terça-feira, junho 27, 2017

Imagens da Europa Vistas da Minha Janela



AUGUSTO DE CASTRO
capa de Bernardo Marques

Lisboa, 1936
Edição da Emprêsa Nacional de Publicidade
1.ª edição
198 mm x 133 mm
172 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
assinatura de posse no canto superior direito da capa
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Mulheres e as Cidades


AUGUSTO DE CASTRO
ilustrações de Júlio Gil

Lisboa, 1958
Empresa Nacional de Publicidade
2.ª edição
25,5 cm x 17,6 cm
152 págs. + 10 folhas em extra-texto
profusamente ilustrado no corpo do texto e em separado
linotipado num correctíssimo Garamond e impresso sobre papel superior
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 211 de uma tiragem assinada pelo Autor
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota de abertura que o próprio Autor assina:
«[...] Há certamente quem viaje pelo simples prazer de catalogar estações de caminho de ferro, catedrais, praças, álbuns, paisagens e quartos de hotel. Como há pessoas que supõem ter amado – só porque, na vida, murmuraram ao ouvido de cem mulheres a mesma fria e estúpida palavra. Há certamente cada vez mais gente que, com frenesi e prodigalidade, se desloca; há cada vez menos sente que viaja. E paralelamente, se, no jaz-band da vida de hoje, o prazer banal e fácil da aventura faz de cada homem um enfastiado coleccionador de fraquezas femininas – mais rara, cada dia, se torna na alma humana, a flor doce e dolorosa do amor. O Baedeker, a caravana, o turismo transformaram a civilização em todo o Mundo na mesma pardacenta e fonográfica monotonia. O tango, a garçonnière, o impudor e a facilidade do flirt tiraram à paixão humana toda a aventura, toda a fantasia, toda a sublime ilusão da impaciência, do perigo e da conquista. [...]
Há cidades, como certas mulheres, que respiram um misterioso fluido de encanto e sedução. [...]
Sempre que chego a uma cidade que não conheço, procuro surpreender o seu sono, errando de noite pelas ruas ermas, sentindo-a respirar e palpitar. A noite é a hora furtiva do abandono e da posse. Há cidades que têm o sono ligeiro e sensual, como Paris; cidades que ressonam, como Londres; cidades que têm insónias, como Madrid. Mas nunca vi dormir uma cidade como Córdova – nua e branca, ao luar. [...]
São os homens que fazem a cultura duma raça – mas são as mulheres que fazem a civilização dum povo. A alma das cidades é sempre uma alma feminina. [...]»

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Cinco Figuras


AUGUSTO DE CASTRO
desenhos de Abel Manta e Benito Prieto

Lisboa, s.d. [circa 1962]
Empresa Nacional de Publicidade
1.ª edição
25,3 cm x 17,5 cm
124 págs. + 5 folhas em extra-texto
ilustrado
impresso em papel marfim de gramagem superior
com sobrecapa
exemplar estimado, pequenos defeitos na sobrecapa; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de uma conferência e quatro discursos proferidos pelo Autor entre 1950 e 1962, que, como jornalista, foi director do Diário de Notícias. Textos límpidos acerca de Garrett, José Estêvão, Camilo, Junqueiro e Gregório Marañon. Refere-lhe o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994) o «[...] seu estilo ágil, flexuoso e ritmicamente sensual [...]». E que dele «[...] se pode dizer, de certo modo, que queimou um enorme talento nessa pira implacável e devoradora que são os jornais. [...]»

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Homens e Païsagens Que Eu Conheci


AUGUSTO DE CASTRO

Lisboa, 1941
Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ª (Filhos)
2.ª edição (ampliada)
19 cm x 12,3 cm
340 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Fumo do Meu Cigarro


AUGUSTO DE CASTRO

Lisboa, 1964
Sociedade de Expansão Cultural
6.ª edição
19,1 cm x 12 cm
252 págs.
exemplar como novo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inicialmente publicado em 1916, reúne crónicas jornalísticas acerca dos mais diversos assuntos, sendo de sublinhar aquelas em que Augusto de Castro tece breves retratos de escritores, como seja Augusto Gil, Teixeira de Queirós, Ramalho Ortigão, Sampaio Bruno, Ricardo Jorge, ou o desenhador Manuel de Macedo.

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Viagem no Meu Jardim


AUGUSTO DE CASTRO

Lisboa, 1943
Livraria Clássica Editora – A. M. Teixeira & C.ª (Filhos)
1.ª edição
19,2 cm x 12,5 cm
264 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Livro Sexto


SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
[capa de Escada]

Lisboa, 1966
Livraria Morais Editora
3.ª edição
19,9 cm x 15,4 cm
80 págs.
capa em cartolina tipo kraft, com cromo colado
exemplar estimado; miolo limpo
discreto ex-libris em relevo seco na contracapa
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Contos Exemplares


SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
pref. António Ferreira Gomes
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1970
Portugália Editora
3.ª edição
18,4 cm x 13 cm
LIV págs. + 206 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
inclui a cinta promocional
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Embora seja a terceira edição, trata-se da primeira a incluir o longo Pórtico do então bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes.

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Contos Exemplares


SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
capa de João Câmara Leme

Lisboa, 1966
Portugália Editora
2.ª edição
19,3 cm x 13,2 cm
176 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse sobre o frontispício
25,00 eur (IVA e portes já incluídos)

O ensaísta António Quadros, no ficheiro de leitura do departamento de aquisições para as Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, classificando o livro como «recreativo», de «acessibilidade fácil» para leitores com «mais de 17 anos» de idade, julga-o assim:
«A poetiza Sophia de Mello Breyner Andresen não resolveu satisfatòriamente as dificuldades da arte de contar. Embora num ou noutro conto afirme ainda o seu valor lírico, na maioria dos contos, todavia, cai em alegorias demasiado fáceis, e, mostrando-se incapaz de criar personagens, produz histórias esquemáticas e simplistas, onde as figuras são meras abstracções. [...] A 4ª edição traz um prefácio de D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto. Muito erudito, de orientação cristã-progressista discorre longamente, a propósito dos contos, acerca de Cervantes, Rilke, Nietzsche, Heidegger, etc..., fazendo depois uma apologia, quanto a mim exagerada, do livro. [...]»

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Cancioneiro da Esperança


MARIA TEREZA HORTA
JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS
[org.]


Lisboa, 1971
Seara Nova
1.ª edição
18,4 cm x 13,3 cm
48 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

São reunidos neste breve volume alguns dos mais importantes versos da resistência ao fascismo português. Convivem, assim, nestas páginas, os seguintes autores: António Aleixo, Reinaldo Ferreira, Miguel Torga, José Gomes Ferreira, Manuel Alegre, Alexandre O’Neill, José Cutileiro, Daniel Filipe, Luís Veiga Leitão, Egito Gonçalves, Carlos de Oliveira, Gastão Cruz, David Mourão-Ferreira, Fiama Hasse Pais Brandão, Joaquim Namorado, João Rui de Sousa, Mário Dionísio, Sophia de Mello Breyner Andresen, Natália Correia, Armando da Silva Carvalho, Manuel da Fonseca, João Apolinário, Orlando da Costa, Papiniano Carlos, e os próprios antologiadores.

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quarta-feira, junho 21, 2017

Amarrado ao Pelourinho


ANSELMO BRAAMCAMP FREIRE

Lisboa, 1907
Ed. do Autor
1.ª edição
30 cm x 21,5 cm
80 págs.
encadernação com lombada e cantos em pele, nervuras e ferros a ouro; exibe etiqueta da Livraria Académica de J. Guedes da Silva (Porto) colada no canto superior esquerdo do verso da pasta anterior
folhas-de-guarda e primeira e última folhas do miolo com fortes sinais de antiga humidade; no restante o miolo está impecável e foi somente aparado à cabeça, conservando largas margens em torno da mancha tipográfica
sem capas de brochura
falta de papel na pasta das costas (vd. destaque na imagem junto)
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

É um dos escassos 150 exemplares impressos fora da tiragem normal inclusa no Archivo Historico Portuguez de Junho desse ano. Trata-se do regresso a uma violenta polémica que Freire sustentou contra José Caldas a propósito de um livro deste, História de um Fogo Morto..., onde são proferidas algumas «imposturas» históricas, e surge assim publicada «para que, quando da obra de José Caldas só tiverem noticia os vermes dos cantos escuros das bibliotecas, os seus processos de critica, os seus destemperos de linguajem, subsistão para justa apreciação do seu caracter. [...]»
Bramcamp Freire foi, não só historiador, mas também activista republicano, e nesta qualidade chegou a presidente da Câmara Municipal de Lisboa em 1908, sendo o primeiro republicano a assumir os destinos da cidade.

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Teoria da Tributação


CARLOS WALLENSTEIN

Lisboa, 1966
Sociedade de Expansão Cultural
1.ª edição
21,4 cm x 15,7 cm
capa de Júlio Gil
exemplar em bom estado de conservação, miolo muito limpo e por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz o poeta Pedro Tamen na sua nota de abertura à reunião póstuma das Obras Completas – 1, Poesia de Wallenstein (Edições Salamandra, Lisboa, 1998):
«[...] o seu nome estava, para mim, sobretudo ligado ao teatro, ou, melhor, a uma zona literário-teatral confusamente conectada com os meios surrealistas.
[...] E foi então que, com os olhos paradoxalmente clarividentes que o afecto proporciona, aprendi a amar a sua poesia nos dois livros dela que publicou (a Teoria da Tributação, que me escapara nove anos antes e o Corpo Conflito, que me surpreenderia oito anos depois).
Verifiquei então, nessas leituras mais atentas, e independentemente do conhecimento que fui tendo de outras coisas que escrevera e publicara, sobretudo de teatro, como no seu verbo poético se exprimia, a um nível de realização formal geralmente brilhante, um diálogo com o mundo cujas características originais igualmente, e noutro plano, transpareciam na sua vida quotidiana: um humor corrosivo e destruidor perante uma sociedade impossível de levar a sério, traduzido numa linguagem sacudida e transgressora – e aqui, em ambas as coisas, é indiscutível a familiaridade com os surrealistas –, lado a lado com uma afectuosíssima, comovida, quase infantil e não contraditória relação com as pessoas e o mundo [...].»

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Boa Noite


PEDRO PAIXÃO

Lisboa, 1993
Edições Cotovia, Lda.
2.ª edição
20,5 cm x 13 cm
80 págs.
exemplar em bom estado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

O autor, para além da sua actividade como agente publicitário, desenvolveu nos anos 80 do século passado intensa intervenção literária, podendo a sua prosa ser considerada à altura da dos seus congéneres internacionais, de que Menos Que Zero (Bret Easton Ellis) foi modelo.

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terça-feira, junho 20, 2017

Mémoires d’Hadrien suivi des Carnets de Notes des Mémoires d’Hadrien



MARGUERITE YOURCENAR

Paris, 1974
Éditions Gallimard
s.i. (segundo a edição Plon de 1958)
20,5 cm x 13,6 cm
6 págs. + 362 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse do escritor surrealista Ricarte Dácio
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Tentativa de forjar uma “autobiografia” do imperador romano a partir dos documentos que nos chegaram. Mas, mais do que História, é a força poética da autora o que nos prende.
Uma conhecida passagem, a que fecha o livro, quando a morte do biografado se avizinha:
«[...] Un instant encore, regardons ensemble les rives familières, les objets que sans doute nous ne reverrons plus... Tâchons d’entrer dans la mort les yeux ouverts...»

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segunda-feira, junho 05, 2017

Lírica Consumível


ARMANDO DA SILVA CARVALHO

Lisboa, 1965
Editora Ulisseia
1.ª edição
18,4 cm x 10,3 cm
108 págs.
orientação gráfica do pintor Espiga Pinto
com sobrecapa em papel de alcatrão
é o n.º 9 da prestigiada Colecção Poesia e Ensaio
exemplar como novo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

O autor veio do grupo da Poesia 61 e alçou-se a um tom poético mais próximo do surrealismo populista de Alexandre O’Neill. Um exemplo, ao acaso:
«[...] Há quem ponha as mãos no peito
e diga como uma criança
que aponta o mar:
o ar está liso
a superfície seca.
Vão para dentro e depois encostam o poema
às tábuas do silêncio – apertam as palavras
no sangue já nativo, conspícuo
de uma sincopagem;
enxugam os vocábulos ao descalçar
as meias variáveis
e colocam os pés num espaço exíguo. [...]»

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