quarta-feira, setembro 29, 2021

Novo Tratado de Photographia

 

JOSÉ MARIA DE LIZ DIONYSIO DE ALMEIDA

Lisboa, s.d. [1904, seg. Hemeroteca]
Editores e Proprietarios: Os Grandes Armazens do Chiado
1.ª edição
182 mm x 119 mm
104 págs.
subtítulo: O mais pratico e elucidativo | O mais correcto e augmentado
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
PEÇA DE COLECÇÃO
80,00 eur (IVA e portes incluídos)


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pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089

Ampliações Photographicas

 

[ANÓNIMO]
trad. Adalberto Veiga


Lisboa, 1917
Livraria Classica Editora de A. M. Teixeira
2.ª edição
191 mm x 123 mm
224 págs.
subtítulo: Com instrucções sobre o seu retoque e uma noticia sobre projecções e microphotographia
ilustrado
exemplar envelhecido mas aceitável, restauro tosco na lombada; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
45,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Raio Verde

 

CAMPOS MONTEIRO
capa de ARS


Porto, 1933
Civilização, L.da
1.º milhar
190 mm x 123 mm
144 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Castelos de Portugal


MANUEL IVO CRUZ
desenhos de Manuel Lapa

Lisboa, 1960
Editorial Publicações Turísticas
[1.ª edição ?]
edição em português, francês, inglês, alemão e espanhol
n.º 2 da Colecção Turismo
17 cm x 12,5 cm
32 págs. + 1 folha em extra-texto + 1 desdobrável em extra-texto + 32 págs. em extra-texto
impresso em rotogravura
profusamente ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)



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terça-feira, setembro 28, 2021

Pensar Portugal Hoje

 

JOÃO MARTINS PEREIRA
grafismo de Fernando Felgueiras

Lisboa, 1971
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
180 mm x 112 mm
168 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

João Manuel Midosi Bahuto Pereira da Silva Martins Pereira (1932-2008) foi engenheiro industrial, economista, jornalista, ensaísta e político. Destacou-se, na sequência do Vinte e Cinco de Abril, com
o autor da nacionalização das grandes empresas industriais: siderurgia, cimentos, estaleiros navais, química pesada, petroquímica e celuloses.

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Uma Mulher Ciumenta

 

JOAQUIM LEITÃO

Lisboa, 1933
s.i. [ed. autor?]
1.ª edição
190 mm x 138 mm
222 págs. [aliás, 220 págs.]
ilustrado com dez capitulares desenhadas e quinze cromos colados ao longo do miolo
exemplar estimado, capa com falhas de papel; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
é o n.º 284 de uma tiragem especial não declarada
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Couceiro, o Capitão Phantasma

 

JOAQUIM LEITÃO

Porto, 1914
Edição do Autor
1.ª edição
190 mm x 122 mm
256 págs.
subtítulo: Dos acantonamentos da Galiza á marcha para a segunda incursão monarchica
ilustrado
exemplar estimado, discretos restauros na lombada; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Movimento Nacional de 18 de Abril

 

JOAQUIM C. DE VASCONCELLOS

Porto, 1925
Depositário e Editor Manuel Guedes Cardoso
1.ª edição («1.º milhar»)
195 mm x 127 mm
304 págs.
subtítulo: Comentários e revelações
ilustrado
encadernação de amador em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
pouco aparado
conserva a capa anterior da brochura
exemplar estimado; miolo no geral limpo, com sublinhados nas págs. 73, 97, 101, 104, 106, 107, 138 e 161 a 167
assinatura de posse no frontispício
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Catedral

 

MANUEL RIBEIRO

Lisboa, 1923
Livraria Editora Guimarães & C.ª
4.ª edição
193 mm x 125 mm
304 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Deserto

 

MANUEL RIBEIRO

Lisboa, s.d.
Livraria Editora Guimarães & C.ª
4.ª edição
200 mm x 130 mm
256 págs.
luxuosa encadernação inteira em pele gravada a ouro nas pastas e na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Originalmente publicado em 1922, antecede tematicamente A Ressurreição (1923). A sua influência estética directa foi o romantismo pesado de Joris-Karl Huysmans, acrescido de um messianismo ibérico medievalesco, que lhe mereceu os elogios do reaccionário António Sardinha. Ribeiro satisfaz todos os pressupostos do programa de ressurgimento cristão, que teria na recatada vida conventual o seu Paraíso não comprometedor com as violentas lutas sociais em que o operariado português, ao tomar consciência de si, vinha estando envolvido. Manuel Ribeiro abandonava, assim, lutas em que anteriormente se envolvera e o haviam levado à prisão, com a ilusória “boa consciência” do arrependimento beato.

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A Ressurreição


MANUEL RIBEIRO
capa de Alfredo Moraes

Lisboa, 1923
Livraria Editora Guimarães & C.ª
1.ª edição
193 mm x 126 mm
320 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Manuel Ribeiro (1878-1941), ferroviário, começou por ser um ateu anarco-sindicalista, depois foi membro fundador do Partido Comunista Português, acabando por converter-se ao catolicismo. Com colaboração espalhada por publicações de referência, como A Batalha ou A Bandeira Vermelha, será preso no Limoeiro na sequência de uma greve operária em 1920, o que terá influenciado decisivamente o seu retrocesso, mas também a futura abertura de portas ao exercício da profissão de conservador na Torre do Tombo. Artisticamente ficou no rodapé da história literária devido à sua reabilitação do romance tipo “gótico”, que teve o verdadeiro cultor em Alexandre Herculano.

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A Batalha nas Sombras

 

MANUEL RIBEIRO

Lisboa, s.d. [circa 1928]
Guimarães & C.ª – Livraria Editora
6.º milhar
190 mm x 124 mm
292 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, setembro 26, 2021

Ideias e Factos na Actividade Industrial Portuguesa

 

FERREIRA DO AMARAL

Lisboa, 1972
Editorial Estúdios Cor, S.A.R.L.
1.ª edição
205 mm x 140 mm
228 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR A MANUEL JOSÉ HOMEM DE MELLO, DIRECTOR DO JORNAL «A CAPITAL»
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Política Industrial

 

FERREIRA DO AMARAL

s.l., 1970
Edição do Autor
1.ª edição
210 mm x 148 mm
152 págs.
exemplar estimado, capa suja; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Metafísica do Amor

 

SCHOPENHAUER
trad. Lobo Vilela

Lisboa, s.d.
Editorial Inquérito Limitada
2.ª edição
189 mm x 124 mm
96 págs.
exemplar como novo, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Romagens de Fátima e Milagres Antigos

 

MARIA FEIO
capa de Rocha Vieira


Lisboa, 1929
Oficinas Fernandes
1.ª edição
197 mm x 141 mm
96 págs. + 3 folhas em extra-texto
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Três Missas Rezadas


ALPHONSE DAUDET
trad. Nataniel Costa
desenhos de Manuel Lapa

Lisboa, 1963
Estudios Cor
[1.ª edição]
193 mm x 120 mm
32 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Paisagem Com Muitas Figuras

 

JOÃO MIGUEL FERNANDES JORGE
capa de Manuel Rosa


Lisboa, 1984
Assírio e Alvim – Cooperativa Editora e Livreira, CRL
1.ª edição
204 mm x 145 mm
248 págs.
corte das folhas carminado
exemplar estimado, capa gasta; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conjunto de reflexões do poeta acerca, sobretudo, do movimento de artes plásticas português seu contemporâneo.

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Curso de Jornalismo


aa.vv.

Lisboa, 1963
Junta de Investigações do Ultramar
Centro de Estudos Políticos e Sociais
1.ª edição
260 mm x 197 mm
200 págs.
impressão sobre papel avergoado
exemplar como novo, por abrir
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reúne intervenções pedagógicas de A. da Silva Rego, Pedro Correia Marques, Jacinto Ferreira, Barradas de Oliveira, João Coito, Almerindo Leça, Adolfo Simões Müller, Trabucho Alexandre, Silva Dias, António Avelino Gonçalves e Barradas da Silva. Por este conjunto de colaboradores poderemos confirmar que jornalismo de regime se praticava, por exemplo, no defunto Diário da Manhã ou na Radiotelevisão Portuguesa.


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O Pobre Tolo


TEIXEIRA DE PASCOAES
pref. Jacinto do Prado Coelho

Amadora, 1973
Livraria Bertrand
1.ª edição*
19,3 cm x 12,4 cm
224 págs.
subtítulo: Versão Inédita – Obras Completas: IX volume | Prosa III
exemplar muito estimado, sem qualquer sinal de quebra na lombada; miolo irrepreensível, por abrir
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nome literário do advogado e, depois, juiz Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos. Foi o espírito tutelar do grupo nacionalista Renascença Portuguesa que teve expressão alargada na revista A Águia (1910-1932). Do grande poeta que foi Pascoais diz-nos Alfredo Margarido (Teixeira de Pascoaes, Editora Arcádia, Lisboa, 1961):
«[...] A linguagem despoja-se de qualquer possível vestígio de convencionalismo, pois o Verbo, em Pascoaes, apela para uma fonte cristalina, jorrando permanentemente no íntimo do homem (e é este jorro cristalino que permite o acesso do homem às coisas, ao domínio da palavra enquanto ela revela os sentidos das coisas). [...]
E Pascoaes, sem dúvida é um poeta da palavra escrita, ou antes, de uma palavra que pode ser lida, pois nela está a revelação. [...]»

* Da Nota Prévia de Jacinto do Prado Coelho: «O texto da presente edição diverge muito do da primeira, pois integra todas as alterações (supressões, acrescentos, substituições) que o Autor deixou, manuscritas, num exemplar em que escreveu: “corrigido para nova edição” [...].»

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Conversações com Dmitri e outras fantasias


AGUSTINA BESSA LUÍS
capa e grafismo do cineasta João B. [Botelho]

Lisboa, 1979
A Regra do Jogo, Edições, Lda.
1.ª edição
210 mm x 132 mm
112 págs.
ilustrado com o retrato da autora colorido em cromo colado no ante-rosto
exemplar estimado, capa suja e gasta; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sábado, setembro 25, 2021

Mau Tempo no Canal


VITORINO NEMÉSIO
capa de Bernardo Marques

Lisboa, s.d. [1944 ?]
Livraria Bertrand
2.ª edição
191 mm x 123 mm
480 págs.
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma obra-prima do romance oitocentista... escrita a meio do século XX.

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quinta-feira, setembro 23, 2021

Os Pescadores


RAUL BRANDÃO
capa de Alberto Sousa

Paris-Lisboa / Porto / Rio de Janeiro, 1924
Livrarias Aillaud e Bertrand / Livraria Chardron / Livraria Francisco Alves
3.ª edição
190 mm x 125 mm
328 págs.
exemplar manuseado mas aceitável, restauro na lombada; miolo limpo, parcialmente por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, setembro 22, 2021

As Encruzilhadas de Deus


JOSÉ RÉGIO
ilust. Manuel Ribeiro de Pavia

Lisboa, s.d. [1956]
Portugália Editora
3.ª edição
219 mm x 149 mm
220 págs.
ilustrado
exemplar estimado, capa envelhecida e com sinais de foxing; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome verdadeiro José Maria dos Reis Pereira, filho de ourives em terra de pescadores, a remota e beata Vila do Conde, como Régio o leremos à cabeça dos destinos programáticos e poéticos do periódico artístco presença. Revista que fará a ponte entre o primeiro modernismo português e os avanços da resistência ao fascismo, encabeçados pelo neo-realismo e pelo surrealismo. Admirou ele, dando-lhes um melhor lugar na história da literatura portuguesa, os nossos grandes escritores malditos como Camilo, Mário de Sá-Carneiro ou Florbela Espanca. Quando, em 1936, publica o vertente livro de poemas – que «[...] é, a um tempo, um dos seus livros mais dramáticos, mais gesticulares, mais retóricos (no melhor e no pior sentido) e mais pleno de ricas, contraditórias e inquietantes significações [...]» (Eugénio Lisboa) –, dele «[...] diria Rodrigues Lapa que Régio “atinge neste livro (...) uma angustiosa e dramática plenitude. Dentro desse estilo, desse emparedamento soberbo, a que não faltam no entanto palpitações humaníssimas [...]” [...]» (ver José Régio – Uma Literatura Viva, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1978).

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domingo, setembro 19, 2021

Au Pays des Antiquaires



ANDRÉ MAILFERT

Paris, s.d.
Flammarion, Éditeur
s.i. [1.ª edição: 1929]
texto em francês
213 mm x 153 mm
170 págs. + 20 págs. em extra-texto
subtítulo: Confidences d’un «maquilleur» professionel
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Aproveitando-se da douta ignorância e da credulidade de coleccionadores e curadores de museus, o industrial-antiquário André Mailfert (1884-1943) espalhou por toda a França falsas peças de estilo, de tal modo notáveis no ofício, que passaram por ser oriundas de uma tal Escola de La Loire, na linha estética de um artista-marceneiro do século XVIII – Jean-François Hardy –, personagem completamente inventado. Mas Mailfert não guardou para si o segredo do ludíbrio, como comprova este seu livro de memórias, correctamente redigido e eivado de fino humor.
Um excerto:
«[...] Le fonds bourgeois qui domine en France, l’amour de la propriété, le sentiment de l’ordre, l’esprit du classement et tout ce qui, en un mot, a forgé dans notre race l’apothéose de ce fonctionnarisme qui la tue, ont, fort heureusement, par contre, développé chez le Français l’esprit de la conservation et celui, plus prudhommesque, de la collection. [...]
Le goût de la collection des meubles et bibelots anciens vint compléter celui des tableaux – celui-là a existé de tous temps – et c’est alors que, la marchandise se faisant rare, il vint à l’idée de certains antiquaires de compléter, par des reconstitutions, ce qui manquait en authentique.
On fit de timides transformations, puis, des meubles entiers!
[...] Mais il est peut-être plus amusant pour vous, lecteur, de jeter un coup d’œil indiscret sur la technique de cette curieuse et si moderne fabrication “d’ancien”, de soulever le voile qui masque certaines “trop belles” opérations, réussies par les praticiens notoires du truquage, que de chercher à démêler les raisons psychologiques qui ont conduit une bonne partie de l’élite de nos intelectuels à vider ses goussets dans l’escarcelle béante d’avides antiquaires... [...]»

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Filhas de Babilónia



AQUILINO RIBEIRO
capa de Stuart

Paris – Lisboa, s.d. [1925]
Livrarias Aillaud & Bertrand
4.ª edição
180 mm x 120 mm
2 págs. + 302 págs.
encadernação editorial inteira em tela encerada com gravação a ouro na pasta anterior e na lombada, e relevo seco em ambas as pastas
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
autenticado com o sinete do autor
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Para além de reunir os contos «Os Olhos Deslumbrados» e «Maga», o volume acrescenta, em apêndice, um artigo de Câmara Reis acerca do livro de Aquilino Jardim das Tormentas.

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sábado, setembro 18, 2021

O Romantismo em Portugal



JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
trad. (do francês) Francisco Bronze, revista pelo autor

Lisboa, Fevereiro de 1974 a Abril de 1975
Livros Horizonte, Lda.
1.ª edição (em português)
6 volumes (completo)
18,3 cm x 12,5 cm
1.398 págs. (numeração contínua)
subtítulos: Estudo de Factos Socioculturais: 1 – Os Anos de Inocência | Os Anos de Loucura (I); 2 – Os Anos de Loucura (II); 3 – Os Anos da Razão (I); 4 – Os Anos da Razão (II); 5 – Os Anos de Contestação (I); 6 – Os Anos de Contestação (II) | Os Anos de Sobrevivência | Conclusão
exemplares em bom estado de conservação; miolo limpo
valorizados pela dedicatória manuscrita no primeiro volume do Autor ao escritor e camilianista Alexandre Cabral
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do mais estimulante estudo feito acerca da influência do Romantismo – não só literário, nem pictórico, mas sobretudo sócio-político – na história do século XIX português.

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telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]


Despedida Breve


JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA

Lisboa, 1958
Publicações Europa-América
1.ª edição
16,2 cm x 11 cm
240 págs.
subtítulo: E Outros Contos
é o n.º 18 da colecção Os Livros das Três Abelhas
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no canto superior direito do ante-rosto
25,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Escreveu Urbano Tavares Rodrigues em 2010, em recensão para a Fundação Calouste Gulbenkian:
«Alguns destes contos [...] são verdadeiras obras-primas. É, por exemplo, o caso de Despedida Breve que tão bem descreve a atmosfera provinciana da casa de duas irmãs solitárias, uma muito doente e a outra apaixonada pelo médico que a vai ver, de quem se tornou amante e que vai casar com uma herdeira rica.
Belíssimos são os três contos enigmáticos e poéticos de atmosfera colonial africana, que alternam um realismo inicial chocarreiro e muito costumbrista com cenas grandiosas e mágicas. [...]»

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Memórias Para o Ano 2000


JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA

Lisboa, 2000
Livros Horizonte, Lda.
1.ª edição
24 cm x 17,1 cm
388 págs. + 16 págs. em extra-texto
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Da nota do Autor na contracapa, demarcando-se da muita banalidade que vê à sua volta:
«[...] Trata-se de cinquenta ou mesmo setenta anos de memórias pouco usuais. Pois não é verdade que os Portugueses não têm memórias, têm saudades? A um desenho firme que os separe das coisas, preferem eles uma pintura vaga que a elas os colem... [...]»

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Primeiro Diálogo Sobre Arte Moderna


JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA

Lisboa, 1937
Cadernos do Tempo Presente (ed. autor)
1.ª edição
19 cm x 13,2 cm
36 págs. + 4 págs. em extra-texto (gravuras)
ilustrado em separado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, setembro 16, 2021

Notas Historico-Pedagogicas sobre o Instituto Superior Técnico


ALFREDO BENSAUDE

Lisboa, 1922
Imprensa Nacional
1.ª edição
232 mm x 145 mm
184 págs. (quatro das quais desdobráveis)
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
80,00 eur (IVA e portes incluídos)

«O projecto do IST e a sua concretização foram revolucionários na Europa do seu tempo. Quando se reformou, em 1922, Alfredo Bensaúde [1856-1941] publicou as Notas Historico-Pedagógicas sobre o Instituto Superior Técnico. É um livro mítico na história da educação em Portugal. Cada geração de professores e estudantes que o lê, não pode ficar indiferente à sua actualidade. Os problemas da universidade portuguesa agravaram-se, em parte, porque nos afastámos do modelo e soluções preconizadas por Alfredo Bensaúde.» (Jorge Calado, vd. reedição de 2003)

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Casa na Duna


CARLOS DE OLIVEIRA
prefácio de Mário Dionísio
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1964
Portugália Editora
3.ª edição (revista)
193 mm x 134 mm
220 págs.
exemplar estimado, contracapa suja; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem incisiva do Prefácio do escritor Mário Dionísio:
«[...] o que, sem dúvida, separa o realista de todos os anti-realistas não é o reconhecimento, ou não, do clima angustioso que uns e outros respiram e nenhuma teoria poderia deixar de fazê-los respirar, mas a convicção, para uns, de que tal clima é o clima normal da natureza humana e, para outros, um clima provocado por circunstâncias históricas determinadas ou determináveis, apesar da extrema complexidade de que se revestem; a convicção, para os primeiros, de que a grande tarefa é levar cada vez mais longe a consciência dessa angústia, cujo fim é a própria angústia; a convicção, para os segundos, de que tal tomada de consciência é apenas uma fase e esta fase uma das várias condições de superá-la. [...]
Desde sempre sentiu Carlos de Oliveira esta necessidade de estreitíssima ligação com o que há de mais decisivo numa realidade nacional: o povo e a sua língua. [...]
E é precisamente neste domínio, no imenso domínio da linguagem – no sentido mais lato do termo – que me parece ver na presente edição [revista] de Casa na Duna um acontecimento notável na obra do autor. Nela culmina, com efeito, um longo processo evolutivo. [...]»

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O Aprendiz de Feiticeiro


CARLOS DE OLIVEIRA
capa do pintor Lima de Freitas
fotografias de Augusto Cabrita

Lisboa, 1971
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
179 mm x 118 mm
294 págs. + 9 folhas em extra-texto
ilustrado
impresso sobre papel superior avergoado, reproduções fotográficas impressas sobre couché
exemplar estimado; miolo irrepreensível
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Aqui se reúnem, na sua forma última remodelada, textos de reflexão do notável poeta Carlos de Oliveira, abrangendo um vasto período que vai de 1945 a 1970. Interessante acompanhar como da aparentemente inócua observação do real se ascende à Poesia.

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Maria Flor Abre o Livro das Surpresas


ALVES REDOL
ilust. Fausto Boavida

Lisboa, 1970
Publicações Europa-América
1.ª edição
218 mm x 172 mm
40 págs.
profusamente ilustrado no corpo do texto
impresso a duas cores
cartonagem editorial
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Publicado logo a seguir à morte de Redol, é também o último da série infantil “Maria Flor”.
Livro construído tendo o texto em ingénua articulação com os desenhos do litógrafo Fausto Boavida, também este autor de textos de cariz surrealizante. A revista & etc publicou-lhe alguns deles – os únicos que se lhe conhecem –, assim como uma capa à data do seu suicídio.

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Uma Flor Chamada Maria


ALVES REDOL
ilust. Fausto Boavida

Lisboa, 1969
Publicações Europa-América
1.ª edição
219 mm x 172 mm
36 págs.
profusamente ilustrado no corpo do texto
impresso a duas cores
cartonagem editorial
exemplar muito estimado; miolo limpo, algumas ilustrações foram aguareladas
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, setembro 15, 2021

Poemas da Cidade

 

MARÍA JESÚS ECHEVARRÍA
trad. Paulo da Costa Domingos
capa e ilust. Mariana Malheiro


Lisboa, 2021
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 131 mm
44 págs.
ilustrado
exemplar novo
15,00 eur (IVA e portes incluídos)

María Jesús Echevarría, nascida em Madrid, em Setembro de 1932, aí veio a falecer, à beira dos trinta e um anos de idade (Agosto de 1963), tendo vivido em Nova Iorque o tempo suficiente para colher a amarga lição que este seu livro testemunha. Precisamente, é a sua experiência como estudante universitária e, em simultâneo, correspondente jornalística, o que aqui lemos transposto em arte. Não devemos, todavia, estender-nos em considerações literárias muito para além do que esta mulher-intelectual nos legou. Versos escritos em tom epistolográfico – e que as respectivas dedicatórias confirmam –, são eles notícia da desumanização e da hipocrisia da grande metrópole, a Grande Maçã podre, capital de um império que se posicionou, após a Segunda Guerra Mundial, como o polícia do mundo. Lírica sobre um cavername de ferro e betão, lírica corrida de asfalto, lírica de um desespero trágico.

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segunda-feira, setembro 13, 2021

Cuidados Intensivos


MANUEL ANTÓNIO PINA
capa de Gil Maia / João Paulo Sotto Mayor

Porto, 1994
Edições Afrontamento
1.ª edição
240 mm x 128 mm
52 págs.
exemplar como novo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Todos os autores, tarde ou cedo, acabam por ter os seus merecidos exegetas. Pina cedo teve em Manuel Frias Martins (ver 10 Anos de Poesia em Portugal, 1974-1984 – Leitura de uma Década, Editorial Caminho, Lisboa, 1986) um leitor atento: «[...] Ler Manuel António Pina é deparar com a busca incessante de um sentido (filosófico) para os arquétipos que organizam a experiência humana: a (in)finitude do ser, a luta entre o aparente e o essencial, entre morte e vida; entre, enfim, os contrários que tutelam a existência. [...]» Ou seja, aquilo que o mesmo ensaísta define, algures no mesmo ensaio, como a «[...] paródica / dramática consciência do eu que (se) escreve [...].»

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Um Esquema do Cancioneiro Popular Português


AFONSO DUARTE

Lisboa, 1948
Seara Nova
1.ª edição
195 mm x 126 mm
80 págs.
subtítulo: Seguido de uma Recolha de Provérbios, Adágios ou Sentenças
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes já incluídos)


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O Trigo e o Joio


FERNANDO NAMORA
capa de Victor Palla

Lisboa, 1960
Editora Arcádia Limitada
3.ª edição
197 mm x 123 mm
312 págs.
encadernação editorial inteira em tela gravada a negro na pasta anterior e na lombada, sobrecapa impressa com três cores directas
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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1147 – Reportagem Retrospectiva da Conquista de Lisboa


GUSTAVO DE MATOS SEQUEIRA
capa de Stuart [de Carvalhais]

Lisboa, 1947
Livraria Sá da Costa – Editora
1.ª edição (em livro)
192 mm x 123 mm
152 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
autenticado com o carimbo do Autor
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Aqui o desempenho honesto do historiador sobrepõe-se à estilística necessariamente ficcional para tratar de um tema fundador da nacionalidade, e por isso longínquo no tempo, tendo por alvo os leitores ligeiros de um periódico, o Diário Popular, que acolheu em primeira mão o texto de Matos Sequeira.

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Engrenagem


SOEIRO PEREIRA GOMES

Porto, 1951
Edições SEN
1.ª edição
20,7 cm x 14,7 cm
264 págs. + 1 extra-texto (retrato do Autor a preto e branco)
composto manualmente e impresso sobre papel avergoado
exemplar manuseado mas muito aceitável, miolo limpo; somente a capa apresenta algum desgaste e sujidade
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Autor afirmou Urbano Tavares Rodrigues [in Avante!, n.º 1359, Lisboa, 16 de Dezembro, 1999]:
«[...] Engrenagem é um esplêndido romance, que apenas carecia da revisão (porventura da reelaboração de algumas passagens) que Soeiro não pôde levar a cabo, para nos surgir simultaneamente como incisiva análise das relações económicas e humanas numa vila ribatejana e numa grande fábrica de ferro e aço (semelhante nalguns aspectos à dos Cimentos-Tejo, onde o autor foi chefe de escritório) e verdadeira epopeia das lutas do operariado industrial.
Extremamente dotado para o diálogo, Soeiro faz-nos ouvir os rudes proletários dessa fábrica paradigmática, tal como os camponeses das hortas e os filhos da miséria que desaguam na estrada em construção e, sob a ríspida orientação do empreiteiro, suam todos os venenos, britando pedra de sol a sol. Maços e picaretas de uma escravatura consentida. [...]
É patente nas páginas de Engrenagem a familiaridade e o lúcido conhecimento que Soeiro tinha do carácter, das manhas, da revolta e do sofrimento dos proletários de Alhandra, o pequeno grande mundo que ele amava. Basta ver como no-los apresenta e revela em acção; um deles até sacrifica um dedo da mão para obter o seguro de trabalho. Mas a grande pintura colectiva, em tons afogueados, quase excessivos, é a do motim em que os operários, na fúria do protesto, ameaçam, como já disse, tudo arrasar. Além desta cena, é ainda muito impressionante o inspirado segmento textual em que o narrador externo pinta por palavras o ventre da fábrica. [...]»

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