JOSÉ SARAMAGO
capa de Henrique Ruivo
grafismo de Acácio Santos
Lisboa, 1976
Empresa de Publicidade Seara Nova, S.A.R.L.
1.ª edição (em livro)
185 mm x 115 mm
248 págs.
exemplar estimado; miolo sublinhado nas págs. 15 e 246
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR LUIZ PACHECO, E DATAÇÃO DE 1985
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
Livro gémeo de As Opiniões Que o DL Teve, desta feita coligindo a
colaboração de Saramago no jornal Diário de Notícias.
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quarta-feira, julho 09, 2025
Os Apontamentos
As Opiniões Que o DL Teve
JOSÉ SARAMAGO
capa de Lucília Louro
grafismo de Acácio Santos
Lisboa, Janeiro de 1974
Empresa de Publicidade Seara Nova, S.A.R.L.
1.ª edição (em livro)
184 mm x 114 mm
224 págs.
exemplar muito estimado; miolo com orelhas nas págs. 37 e 155, sublinhado
lateral na pág. 36, parcialmente por abrir
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR LUIZ PACHECO E DATAÇÃO DE 1985
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
Pela data tardia a que Luiz Pacheco terá chegado ao conhecimento do vertente
livro de José Saramago, e pela irrelevância do sublinhado na referida página,
ficamos com uma ideia da irrelevância de muitas das opiniões do escritor “maldito”
Luiz Pacheco, hoje tão apreciado por uma geração de indigentes críticos.
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quarta-feira, julho 02, 2025
Noites Brancas
trad. José Marinho
ilustr. Manuel Ribeiro de Pavia
Palmela, 1998
Contraponto [de Luiz Pacheco]
contrafacção (fac-similado da edição original na Inquérito de Emílio Guerra Salgueiro*)
164 mm x 121 mm
116 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
* Para além de ser uma publicação pirateada, género a que Luiz Pacheco era muito dado, nem sequer respeita a reprodução a cor do primeiro desenho de Pavia.
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sexta-feira, maio 30, 2025
Literatura Comestível
LUIZ PACHECO
fotografia de Armando Vidal
Lisboa, 1972
Editorial Estampa, Lda.
1.ª edição
185 mm x 136 mm
168 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELO AUTÓGRAFO DO ESCRITOR
270,00 eur (IVA e portes incluídos)
Reúne alguns dos textos de crítica croniqueira mais virulentos, exercitando um estilo que, aqui, o Autor derrama por cima de valores culturais como sejam Figueiredo Sobral, João Gaspar Simões, Fernando Namora ou Mário Braga. Na época em que o livro veio a lume, muitos finórios da escrita que por cá andavam iam logo a correr à primeira livraria que se lhes deparava comprar o voluminho, aflitos, não fosse o nomes deles ter sido alvo da “pachecal” verrina. Bons tempos!
Textos Locais
quarta-feira, maio 07, 2025
Luiz Pacheco 1925-2008: 1 Homem Dividido Vale por 2 | Contraponto: Bibliografia [catálogo]
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Comunidade [junto com] 2 Textos à Pressão [junto com cartaz]
28 págs. + 12 págs. + 1 folha
textos impressos a violeta
Antologia da Poesia Portuguesa 1940-1977
MARIA ALBERTA MENÉRES
E. M. DE MELO E CASTRO
capa de José Escada
Lisboa, 1979
Moraes Editores
1.ª edição [aliás, 4.ª edição *]
2 volumes (completo)
200 mm x 155 mm
548 págs. + 530 págs.
exemplares estimados; miolo com sublinhados e ajuizadas anotações de Luiz
Pacheco na qualidade de editor de autores e matérias abordados aqui, como seja
a actividade da sua editora Contraponto e de autores por si revelados (Herberto
Helder, Jaime Salazar Sampaio, Mário Cesariny)
VALORIZADOS PELAS ASSINATURAS DE POSSE DO ESCRITOR LUIZ PACHECO EM AMBOS OS
VOLUMES
peça de colecção
240,00 eur (IVA e portes incluídos)
* Partindo do volume único da terceira edição da magnífica e estável Antologia
da Novíssima Poesia Portuguesa, datada de 1971, os autores alinhavaram a
vertente, nestes dois volumes, rebaptizados Da Poesia Portuguesa 1940-1977,
em que, a quanto de melhorzinho e novíssimo por cá existe, juntaram poetas duvidosamente
menoríssimos, como Fernando Grade ou António Torrado, e, até, favores a
familiares, como Alexandre Vargas. No que neste trabalho os antologiadores mantiveram
das edições passadas, é ainda hoje a única antologia poética de referência,
já que rectidão ali havia, na escolha de poetas e versos, cujos verbetes
biobibliográficos individuais e índices cronológico-descritivos com a proveniência
das escolhas a mantém viva, no seio de uma comunidade intelectual que fala-fala
mas nada fez de semelhante.
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Tempo de Angústia
ROGÉRIO DE FREITAS
capa de V. [Victor] Palla
Lisboa, 1958
Editora Arcádia Limitada
1.ª edição
181 mm x 109 mm
224 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
é o n.º 27 de uma tiragem [?] comprovada pela Sociedade Portuguesa de Escritores
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR
LUIZ PACHECO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Da nota editorial na contracapa:
«Rogério de Freitas nasceu em Lisboa, em 1910[,] e nunca foi à escola. […]»
Do Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. IV, Publicações
Europa-América, Mem Martins 1998):
«Pintor, desenhador, jornalista e escritor. […] Em 1928, parte para França e
fixa-se em Paris como desenhador de máquinas, gráfico de bolsa e decorador. […]
Regressa a Portugal, após ter passado mais de doze anos em França, quando
Hitler já domina militarmente meia Europa. Com Leão Penedo, funda uma editorial
especialmente dedicada à historiografia da arte portuguesa e da arte em
Portugal […].
Foi director-geral de Espectáculos, fundador da Companhia Nacional de Bailado e
director da Galeria Almada Negreiros.
O seu primeiro livro de contos, A Porta Fechada (1952), foi apreendido pela
polícia política.»
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Os Mujiques
A Minha Mulher
ANTON TCHEKOV
trad. Luiz Pacheco
capa e ilust. Luís Filipe [Abreu]
Lisboa, s.d. [1962, seg. BNP]
Editorial Inquérito, Lda.
1.ª edição
168 mm x 124 mm
120 págs.
ilustrado a negro no corpo do texto
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
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A Minha Mulher
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Cinco Histórias Sem Classificação Especial
CARLOS WALLENSTEIN
Lisboa, 1953
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
231 mm x 165 mm
52 págs.
composição tipográfica manual, impresso a sanguínea
luxuosa encadernação inteira em pele gravada a ouro nas pastas, na lombada e
nas seixas
muito pouco aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
é o n.º 244 de uma tiragem não declarada
valorizado pela assinatura do autor
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
Carlos Wallenstein (1926-1990), para além de dramaturgo, ficcionista e poeta,
destacou-se sobretudo como actor.
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domingo, fevereiro 09, 2025
2 Textos à Pressão
VITOR SILVA TAVARES
ilust. Carlos Ferreiro
s.l., s.d. [Lisboa, 1970]
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
254 mm x 179 mm
12 págs.
ilustrado
impresso a violeta sobre papel costaneira
in-4.º alceado por abrir com folha dobrada ao meio encartada, não cosidos
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
250,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de duas breves, mas assertivas, reflexões de Vitor Silva Tavares (1937-2015)
acerca de dois vultos da cultura portuguesa, um deles o próprio editor Luiz
Pacheco, o outro o artista plástico Carlos Ferreiro. Luiz Pacheco (1925-2008),
era assim relembrado e afirmado como escritor, por alguém que, na altura, já
havia sido responsável por uns centos de edições na editora Ulisseia. Carlos
Ferreiro (n. 1942), era dado a conhecer na excelência da sua mão para o desenho
caricatural.
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sábado, fevereiro 01, 2025
Jornal do Gato
MÁRIO CESARINY
s.l. [Lisboa], 1974
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
203 mm x 134 mm
56 págs.
subtítulo: Contribuição ao saneamento do livro pacheco versus cesariny
edição pirata da editorial estampa colecção direcções velhíssimas
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
120,00 eur (IVA e portes incluídos)
Em Maio de 1974, Luiz Pacheco, que fôra um dos primeiros editores do poeta (e
pintor) Mário Cesariny, publica um grosso volume de três centenas e meia de
páginas de notícia histórica, sob a forma epistolar, servindo-se de cópias de correspondência
de múltipla autoria, ou que a si fôra dirigida, ou as respectivas respostas de
sua lavra. É um documento inegavelmente importante para a história intelectual
daquela época (os anos 50-60-70 do século XX português), com especial
incidência nos avatares e quimeras de um surrealismo lisboeta. Mário Cesariny
(de Vasconcelos) não apreciou, e, como tal, estando assim a ser ateada a
fogueira do mau-viver, limitou-se a regar o fogaréu com a necessária gasolina,
de alguma outra correspondência, que, manhoso como era, Luiz Pacheco teria omitido.
Os jovens “intelectuais” de hoje, que se têm dado a farejar as cuecas sujas de
Luiz Pacheco, como coisa fina de enfiar pela cabeça, não perceberam patavina. E,
como cortesãs (que são), têm extraído muito dinheiro dessa espécie de
ignorância.
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quarta-feira, maio 10, 2023
Afinidades – Revista de Cultura Luso-Francesa
dir. Francisco Fernandes Lopes; ed. João Romualdo Mascarenhas; red. Lionel de Roulet (até ao n.º 14-15) e Allex Lyoudi e Vasco Vidal (segs.)
20 números em 16 brochuras (colecção completa)
247 mm x 176 mm (estojo)
[96 págs. + 4 págs. em extra-texto] + [96 págs. + 6 págs. em extra-texto] + [96 págs. + 4 págs. em extra-texto + 16 págs. (anunciantes)] + [98 págs. + 4 folhas em extra-texto + 14 págs. (anunciantes)] + [2 págs. + 1 encarte impresso frente e verso + 104 págs. + 6 págs. em extra-texto + 22 págs. (anunciantes)] + [1 encarte impresso frente e verso + 106 págs. + 4 págs. em extra-texto + 18 págs. (anunciantes)] + [114 págs. + 14 págs. (anunciantes)] + [1 tarjeta impressa a cor com a bandeira francesa + 104 págs. + 6 págs. em extra-texto + 16 págs. (anunciantes)] + [65 págs. + 4 págs. em extra-texto + 7 págs. (anunciantes)] + [78 págs. + 4 págs. em extra-texto + 10 págs. (anunciantes)] + [82 págs. + 2 págs. em extra-texto + 6 págs. (anunciantes) + 1 encarte] + [96 págs. + 2 págs. em extra-texto + 8 págs. (anunciantes)] + [104 págs. + 1 folha em extra-texto + 4 págs. (anunciantes)] + [88 págs. + 2 folhas em extra-texto + 4 págs. (anunciantes)] + [86 págs. + 3 folhas em extra-texto, uma das quais com 1 cromo colado + 6 págs. (anunciantes)] + [106 págs. + 8 págs. em extra-texto + 6 págs. (anunciantes)]
ilustrados
compostos manualmente, com ilustrações em zincogravura
exemplares em bom estado de conservação, acondicionados em estojo próprio de confecção moderna recente; miolo limpo, por abrir do n.º 6 ao n.º 14-15
assinatura de posse na capa do n.º 5
PEÇA DE COLECÇÃO
290,00 eur (IVA e portes incluídos)
Periódico da resistência intelectual à ocupação nazi na Europa, que a comunidade francesa soube manter em Portugal apesar do autoritarismo do Estado Novo. Autores portugueses aí colaboraram; entre muitos outros, destaque para Abel Salazar, Fidelino de Figueiredo, Guilherme de Castilho, Jaime Brasil, João Gaspar Simões, Joel Serrão, José Cardoso Pires, Mário Dionísio, Adolfo Casais Monteiro, Agostinho da Silva, Eduardo Scarlatti, Jaime Salazar Sampaio, João Pedro de Andrade, Luiz Pacheco, Manuel Campos Lima, Manuel da Fonseca, Roberto Nobre, Tomás Kim, etc., etc.
O escritor Luiz Pacheco recorda no seu Diário Selvagem (ver João Pedro George, Puta Que os Pariu! – A Biografia de Luiz Pacheco, Tinta da China, Lisboa, 2011) esses dias em que, como escritor, se iniciava nas lides:
«[...] celebrado o armistício, a França ficou dividida em duas partes. A zona ocupada e a dita zona livre, o Governo de Vichy, o Pétain, o Laval. Pois bem: a grande cagança dos Franceses no seu predomínio cultural levou-os a querer manter o nome da França em todo o Mundo servindo-se aliás de escritores que tinham fugido aos nazis. E eram, resumidamente: Breton na América, Péret no México, Bernanos no Brasil, dos que sei e lembro.
Num país neutral, que servia de porta de fuga aos refugiados, Portugal (que para alguma coisa tem de servir), a França estabeleceu em Lisboa duas bases, e foi com estas que eu sem saber de nada aprendi alguma coisa, na tentativa de começar a revelar os meus “espantosos” dotes literários. A saber: uma revista de cultura luso-francesa, Afinidades, e um quinzenário, O Globo, entre magazine e suplemento cultural. Ora não havia ao tempo muito que ler em Lisboa e eu lia ou procurava ler tudo. Conheci O Globo, era barato, e fui lá oferecer-me para colaborar (tinha feito o mesmo no Diário Popular, mas a recepção, aliás benevolente, do Ramiro Valadão, intimidou-me). E descobri então que O Globo e Afinidades giravam na órbita de um sujeito, Lionel de Roulet, marido de uma Hélène de Beauvoir, irmã da Simone, que o Roulet era membro da Resistência, isto é, tinha contactos, e no Instituto Francês, então na rua das Praças, regia um Pierre Hourcade, um arranjista perto da Presença, colaborador e amigalhaço, tipo de bagagem literária e forte sacana.
Com artiguinhos de minha lavra, metendo ao barulho tipos amigos, o Pires, o Salazar Sampaio, o Mário Dionísio, o Joly [Braga Santos], eu ia trabalhando nos dois órgãos, onde mandava na parte portuguesa o Vasco Vidal, tipo simpático, amigo da malta nova. [...]»
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