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terça-feira, julho 09, 2024

Esteiros


[SOEIRO] PEREIRA GOMES
[capa de João Carlos
ilustrado por Álvaro Cunhal *]

Lisboa, 1946
Editorial Gleba, Lda.
3.ª edição
19,6 cm x 13,5 cm
300 págs.
ilustrado
exemplar manuseado, capa empoeirada; miolo limpo
rúbrica de posse no ante-rosto
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

* Esta edição, apesar de introduzir um novo capista, recupera no miolo os desenhos de Álvaro Cunhal para a edição princeps.

pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]

segunda-feira, setembro 13, 2021

Engrenagem


SOEIRO PEREIRA GOMES

Porto, 1951
Edições SEN
1.ª edição
20,7 cm x 14,7 cm
264 págs. + 1 extra-texto (retrato do Autor a preto e branco)
composto manualmente e impresso sobre papel avergoado
exemplar manuseado mas muito aceitável, miolo limpo; somente a capa apresenta algum desgaste e sujidade
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Autor afirmou Urbano Tavares Rodrigues [in Avante!, n.º 1359, Lisboa, 16 de Dezembro, 1999]:
«[...] Engrenagem é um esplêndido romance, que apenas carecia da revisão (porventura da reelaboração de algumas passagens) que Soeiro não pôde levar a cabo, para nos surgir simultaneamente como incisiva análise das relações económicas e humanas numa vila ribatejana e numa grande fábrica de ferro e aço (semelhante nalguns aspectos à dos Cimentos-Tejo, onde o autor foi chefe de escritório) e verdadeira epopeia das lutas do operariado industrial.
Extremamente dotado para o diálogo, Soeiro faz-nos ouvir os rudes proletários dessa fábrica paradigmática, tal como os camponeses das hortas e os filhos da miséria que desaguam na estrada em construção e, sob a ríspida orientação do empreiteiro, suam todos os venenos, britando pedra de sol a sol. Maços e picaretas de uma escravatura consentida. [...]
É patente nas páginas de Engrenagem a familiaridade e o lúcido conhecimento que Soeiro tinha do carácter, das manhas, da revolta e do sofrimento dos proletários de Alhandra, o pequeno grande mundo que ele amava. Basta ver como no-los apresenta e revela em acção; um deles até sacrifica um dedo da mão para obter o seguro de trabalho. Mas a grande pintura colectiva, em tons afogueados, quase excessivos, é a do motim em que os operários, na fúria do protesto, ameaçam, como já disse, tudo arrasar. Além desta cena, é ainda muito impressionante o inspirado segmento textual em que o narrador externo pinta por palavras o ventre da fábrica. [...]»

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domingo, janeiro 27, 2019

Esteiros


SOEIRO PEREIRA GOMES
tradução francesa de Violante do Canto
prefácio de André Wurmser
capa de Jacques Englebert

Lisboa, 1954
Les Editeurs Français Réunis
1.ª edição
18,5 cm x 12 cm
256 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
livro proibido em Portugal durante a ditadura do Estado Novo, aliás como todas as suas obras [vd. Livros Proibidos no Estado Novo, Assembleia da República, Lisboa, 2005]
120,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Esteiros

SOEIRO PEREIRA GOMES
capa de Dorindo Carvalho

Lisboa, 1971
Publicações Europa-América
s.i.
181 mm x 117 mm
176 págs.
é o n.º 1 da colecção Livros de Bolso
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
inclui marcador editorial e conserva o acetato de protecção da capa
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

De António Caeiro no Notícias da Amadora (11 de Fevereiro, 1967, cortado pela Censura, e somente publicado em Fevereiro de 2003):
«“Esteiros” [...] aborda o problema da adolescência proletária no Ribatejo. Este livro, que nos faz lembrar os “capitães da areia” do brasileiro Jorge Amado, não pretende provar o que quer que seja. Nem o autor faz quaisquer juízos sobre a situação (não é, contudo, uma crónica no sentido convencional do termo) [, mas] é evidente que o seu conteúdo e o tratamento permite detectar a formação ideológica do escritor e o seu comportamento cívico e vice-versa.»
Capa referida no catálogo Ilustração & Literatura Neo-Realista, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, 2008.

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domingo, junho 30, 2013

Refúgio Perdido


SOEIRO PEREIRA GOMES
capa de Veloso e Mário Bonito

Porto, 1950
Edições SEN
1.ª edição
19,7 cm x 13 cm
112 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Inéditos e Esparsos
foto do Autor em extra-texto
inclui «Fogo!», ao tempo páginas inéditas do romance Engrenagem
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Praça de Jorna



SOEIRO PEREIRA GOMES
capa e desenhos de Álvaro Cunhal

Lisboa, 1976
Organização dos Técnicos Agrícolas da Direcção da Organização Regional de Lisboa do Partido Comunista Português
[2.ª edição ? (1.ª edição ilustrada)]
20,9 com x 14,1 cm
24 págs.
ilustrado
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Para além dos notáveis romances e contos que escreveu, Soeiro Pereira Gomes produziu também textos políticos, em forma de cartas, folhetos ou artigos.
As questões abordadas eram variadas, como o foram as tarefas partidárias que desempenhou, particularmente na clandestinidade: o papel dos intelectuais na luta antifascista, a construção da unidade nacional contra a ditadura ou a utilização das praças de jorna para a conquista de direitos e para a luta pelo derrubamento do fascismo.
Neste último caso, escreveu em Agosto de 1946 Praça de Jorna. Nesse folheto, começa por clarificar o que eram as praças de jorna: “um mercado de mão-de-obra, a que vão assalariados e proprietários rurais (ou os seus delegados: os capatazes), e em que os primeiros, como vendedores, oferecem a sua força de trabalho, e os segundos, como compradores, oferecem o salário ou jorna, que é a paga de um dia de trabalho”.
Soeiro Pereira Gomes, que trabalhava então com os camponeses e operários agrícolas do Alto Ribatejo, rejeita a visão de alguns, segundo os quais as praças eram, ainda, “restos do antigo mercado de escravos e, portanto, desumanas e inteiramente condenáveis”. Afirmando, pelo contrário, que estas eram instituições capitalistas, realçava que as praças eram um processo mais “progressivo e mais útil de contratar trabalho do que o processo individual de contrato”. E insistia mesmo na ideia de que, nas condições do fascismo, poderiam ser úteis para a unidade camponesa e mesmo para a sua libertação do jugo fascista.
Que assim é provava-o, por exemplo, a resistência constante que o patronato opunha ao seu regular funcionamento. [...]
No entanto, prosseguia, “não basta lançar a palavra de ordem de formação de novas praças e defesa das que existem. É preciso organizar as praças de jornas para a luta”.  [...]» (Avante!, n.º 1.846, Lisboa, 16 de Abril, 2009)

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