sábado, dezembro 29, 2012

Horas de Combate


GUERRA JUNQUEIRO
pref. Mayer Garção

Porto, 1924
Livraria Chardron, de Lélo & Irmão, Ld.ª, editores
1.ª edição (textos reunidos)
18,8 cm x 12,2 cm
LXXVIII págs. + 82 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, parcialmente por abrir
assinaturas de posse sobre a capa e na pág. V
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Abílio Manuel Guerra Junqueiro havia falecido há poucos meses; este volume póstumo parece surgir, à pressa, mais motivado pelo estudo de Mayer Garção do que pela divulgação da obra do poeta republicano.

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Horas de Luta



GUERRA JUNQUEIRO
pref. Mayer Garção

Pôrto, s.d. [circa 1924]
Livraria Lello, Limitada – editora proprietária da Livraria Chardron
[2.ª edição (textos reunidos, sendo Horas de Combate a 1.ª edição)]
19,4 cm x 13,2 cm
L págs. + 198 págs.
impresso sobre papel superior algodoado
encadernação editorial sobre tela encerada com gravação a ouro e relevo seco em ambas as pastas e na lombada
exemplar em bom estado de conservação; miolo no geral limpo, com ocasionais picos de oxidação
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

O vertente volume amplia em muito aquilo que em 1924, sob o título Horas de Combate e com o mesmo prefácio de Mayer Garção, havia já sido reunido, a fim de dar a conhecer, conjuntamente, momentos em que o poeta, ao serviço da causa republicana, mais panfletário se erguia na palavra e no tom. Um dos problemas dessa outra edição residia precisamente na exiguidade do corpo de texto de Guerra Junqueiro ante o desmesurado, todavia correcto, texto do prefaciador. Daí, considerar-se a vertente edição um livro tanto mais doseado como representativo do vate.

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quarta-feira, setembro 19, 2012

A Verdade Nua


CARLOS MALHEIRO DIAS
capa de Roque Gameiro

Lisboa, s.d.
Portugal-Brasil Sociedade Editora de Arthur Brandão & C.ª
3.ª edição
19,4 cm x 13 cm
276 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, setembro 09, 2012

Coimbra



MANUEL CHAVES E CASTRO
capa de Horácio Novais
fotografias de David de Almeida, Horácio Novais e Varela Pé Curto

Lisboa, 1961
Olisipo – Editorial de Publicações Turísticas
[1.ª edição]
edição em português, francês, inglês, alemão e espanhol
n.º 4 da Colecção Turismo
16,6 cm x 12,3 cm
58 págs. + 32 págs. em extra-texto
profusamente ilustrado a preto e a cor
impresso em rotogravura
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, agosto 14, 2012

A Política de Discriminação Social e a Repressão da Heterodoxia


ANTÓNIO JOSÉ SARAIVA

Lisboa, 1958
Jornal do Fôro
separata da História da Cultura em Portugal
1.ª edição (em brochura)
23,6 cm x 19 cm
8 págs. + 186 págs.
ilustrado no corpo do texto
exemplar estimado, com picos de oxidação na cartolina da capa; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessante pequena história da Inquisição em Portugal.

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quarta-feira, julho 11, 2012

A Arte Manuelina na Arquitectura de Alvito



LUIZ DE PINA MANIQUE

Lisboa, 1949
[ed. Autor]
1.ª edição
28,2 cm x 19,8 cm
80 págs. + 48 págs. em extra-texto
subtítulo: Impressões e Apontamentos
profusamente ilustrado no corpo do texto e em separado
impresso sobre papel superior
exemplar como novo
valorizado pela dedicatória do Autor
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Importante estudo da vila de Alvito no Alentejo, do ponto de vista de um arqueólogo. Curiosidade lateral: já antes, em 1908, na revista Serões, o notável escritor que foi Fialho de Almeida havia posto as suas qualidades de observador treinado ao serviço de uma apaixonada monografia dessa vila. Alvito, localidade que terá sido em tempos idos o centro vital de toda a região...

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segunda-feira, junho 11, 2012

Zé Povinho na Obra de Rafael Bordalo Pinheiro, 1875-1904



JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
grafismo de José Cândido

Amadora, 1975
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
1.ª edição
21,6 cm x 21,8 cm
124 págs. (capas incluídas na numeração)
subtítulo: Comemoração do Centenário  / 1975
profusamente ilustrado a preto no corpo do texto
texto a duas colunas
cartonagem editorial com folhas-de-guarda impressas
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Tal como indica a portada, são 120 gravuras seleccionadas a partir dos periódicos dirigidos por Bordalo Pinheiro: A Lanterna Mágica; O António Maria; Pontos nos ii; A Paródia; e Álbum das Glórias. Depois de nos introduzir na génese histórica e gráfica do bruto, “nascido” em 1875 n’A Lanterna Mágica, França colige a sua passagem pelo final do século XIX nos principais momentos em que os poderosos lhe pisavam os calos e ele, produto das rudes berças, contra-atacava por via de um sarcasmo, ora prazenteiro, ora alarve.

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Rafael Bordalo Pinheiro – O Português Tal e Qual



JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA

Lisboa, 1981
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
1.ª edição
23,4 cm x 19,5 cm
656 págs.
profusamente ilustrado a preto no corpo do texto
encadernação editorial em sintético gravado a ouro na lombada, com sobrecapa a cor
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor
95,00 eur (IVA e portes incluídos)

Continua e ser esta a obra de referência nos estudos bordalianos, apesar do muito que antes e depois dela se escreveu. Aqui, as caricaturas do desenhador, apreciadas em detalhe, são motivo, para José-Augusto França, de comunicação de um invulgar conhecimento histórico da época – a segunda metade do século XIX – e dos seus caricatos protagonistas.

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Faianças de Rafael Bordalo Pinheiro [catálogo]



IRISALVA MOITA
[JOSÉ MECO]


Lisboa, 1985
Palácio Galveias – Câmara Municipal de Lisboa
1.ª edição [única]
29,6 cm x 21 cm
250 págs.
na capa, RBP desenhado por António Carneiro
obra profusamente ilustrada
exemplar como novo; miolo limpo
catálogo de referência para o estudo da cerâmica de RBP
95,00 eur (IVA e portes incluídos)

Acervo magnificamente apresentado pela Autora, onde se reúnem imagens de 579 espécimes e XXXVII marcas e assinaturas identificadas.

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quinta-feira, junho 07, 2012



ANTONIO NOBRE

Porto, 1944
Imprensa Moderna, Ltd. [ed. herdeiros]
7.ª edição
19,5 cm x 13 cm
278 págs. + 5 folhas em extra-texto
ilustrado no corpo do texto em separado
exemplar muito estimado; miolo limpo
tiragem declarada de 2.000 exemplares numerados e assinados por Augusto Nobre (irmão de António Nobre)
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Edição modesta, a cujos poemas anexaram um minucioso conjunto de Notas e reproduções fotográficas esclarecedoras de muitas passagens nos poemas de Nobre.

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ANTÓNIO NOBRE

Porto, 1962
Livraria Tavares Martins
12.ª edição
21,7 cm x 15,6 cm
224 págs. + 6 folhas em extra-texto
impresso sobre papel superior
ilustrado com reproduções de emendas do autor à edição original dos seus versos
exemplar em bom estado de conservação, mantendo intacto o papel de cristal protector da capa; miolo limpo
autenticado pelo carimbo de M. Nobre da Costa, representante dos herdeiros do poeta
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

António Nobre, que bem soube trazer para dentro da retórica dos seus versos o romantismo já depurado das Viagens na Minha Terra de Garrett:
«[...] E o carro ia aos solavancos.
Os passageiros, todos brancos,
Ressonavam nos seus gabões:
E eu ia álerta, olhando a estrada,
Que em certo sitio, na Trovoada,
Costumavam sair ladrões.

Ladrões! Ó sonho! Ó maravilha!
Fazer parte d’uma quadrilha,
Rondar, á Lua, entre pinhaes!
Ser Capitão! trazer pistolas,
Mas não roubando, – dando esmolas
Dependuradas dos punhaes... [...]»

É este escritor que um poeta nosso contemporâneo recente – João Miguel Fernandes Jorge – louvava no semanário Expresso (11 de Abril, 1987) nos seguintes termos: «[...] O é uma lição de portugalidade, aprendi nele Portugal e foi ele que me conduziu à monarquia, por exemplo [...]. Penso que toda a poesia arrasta consigo um sentido de mensagem, por isso o Nobre me seduziu. O Nobre é um dos mentores do Estado Novo. [...]»

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António Nobre – Precursor da Poesia Moderna



JOÃO GASPAR SIMÕES

Lisboa, s.d.
2.ª edição
18,8 cm x 12,3 cm
96 págs.
subtítulo: Com uma Breve Antologia
colecção Cadernos Culturais «Inquérito», dirigida por Eduardo Salgueiro
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma conferência realizada no Ateneu Comercial do Porto e no Instituto Francês em Lisboa, em 1939, «ilustrada com recitativos de D. Manuela Porto» (da nota do editor).

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segunda-feira, abril 16, 2012

Pela Liberdade



JOSÉ MAGALHÃES GODINHO
pref. António Reis

Lisboa, 1990
Publicações Alfa, S.A.
1.ª edição
19,1 cm x 13,8 cm
274 págs.
cartonagem editorial em sintético gravado a ouro e relevo seco
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Antologia de textos com proveniências diversas, que muito bem documentam a clareza de ideias e a coragem cívica do resistente antifascista, advogado e maçon co-fundador do Partido Socialista.

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Falar Claro


JOSÉ MAGALHÃES GODINHO

Lisboa, 1969
ed. do Autor
1.ª edição
19,5 cm x 12,6 cm
208 págs.
exemplar como novo, por abrir; a contracapa apresenta muito pequenas falhas
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de artigos que o Autor vinha publicando no Diário de Lisboa e na Seara Nova, aqui revelados na íntegra, dados os cortes a que a imprensa periódica estava sujeita por ordem dos serviços da censura. Diz-nos ele, logo no Prefácio:
«[...] falar claro, para ver se gregos e troianos se dispõem finalmente a reconhecer que Portugal é, e tem de ser, de todos os portugueses e que todos temos o direito de fazer ouvir as nossas vozes e de participar na vida política nacional. [...]
Não pode continuar este divórcio entre governantes e governados que dura há longos quarenta anos. [...]»
Livro publicado no convulso quadro do plebiscito que conduziu Marcelo Caetano à governação do Estado Novo após a morte de Salazar. Obviamente, foi proibido e apreendido. (vd. Livros Proibidos no Estado Novo, Assembleia da República, Lisboa, 2005)

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terça-feira, março 20, 2012

Antígona



SÓFOCLES
[António Sérgio]

Porto, 1930
Edição da República
[1.ª edição]
19,4 cm x 13,4 cm
124 págs.
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, fevereiro 23, 2012

A Crise Política Europeia e a Situação Externa de Portugal


OLIVEIRA SALAZAR

Lisboa, 1939
UN [União Nacional]
[1.ª edição ?]
21,2 cm x 15 cm
32 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado, miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um discurso do presidente do Conselho, Salazar, na Assembleia Nacional, em apoio e justificação da viagem do então chefe do Estado, Óscar Carmona, à União Sul-Africana, colónia britânica, a convite do rei Jorge VI, em vésperas de eclodir o conflito mundial.

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sábado, fevereiro 18, 2012

Meridianos Críticos


MANUEL ANSELMO

Lisboa, 1946, 1950 e 1959
Portugália Editora e Guimarães Editores
1.ª edição (todos os volumes)
3 séries (completo)
19,5 cm x 13,3 cm
292 págs. + 356 págs. + 312 págs.
excepto o terceiro volume, que se encontra como novo, são exemplares marcados pelo tempo; miolo muito limpo
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reflexões políticas e literárias, crónicas do tempo.
Da nota de badana do primeiro volume:
«[...] Homem livre se proclamou sempre Manuel Anselmo, cujas dramáticas e sinceras conclusões políticas e religiosas o inscreveram, desde os 24 anos (conta agora 35) nas filas da Direita. [...]
Miguel Torga, homem das esquerdas, considera Manuel Anselmo como o seu melhor crítico. Os homens da Direita, talvez porque Manuel Anselmo sabe defender nobremente, e com absoluto desinteresse, os seus Ideais, acompanham a sua obra normalmente com silêncio e algumas vezes com acinte, tendo-lhe sido, além disso, sempre recusados os prémios literários oficiais. A fervorosa estima e admiração por Salazar é, porém, em Manuel Anselmo criadora – e um dos verdadeiros alentos e motivos da sua obra. [...]»

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Antologia Moderna



MANUEL ANSELMO
fotografia do autor por San-Payo

Lisboa, 1937
Livraria Sá da Costa – Editora
1.ª edição
19,1 cm x 12,4 cm
248 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Ensaios Críticos
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo por abrir
chancelado com os carimbos do autor e do editor
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de artigos vários, em que avultam elogios literários a autores como Salazar, Anrique Paço d’Arcos, Pessoa, Samuel Maia ou Alfredo Cortez. Entre eles, pode ler-se ainda uma longa análise ao «lirismo integral» de Guilherme de Faria.

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quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Aphrodite




PIERRE LOUŸS
ilustrações de A. Calbet

Paris, 1899
Librairie Borel
1.ª edição [nesta editora]
texto em francês
19,5 cm x 10,6 cm
8 págs. + 400 págs.
subtítulo: Mœurs Antiques
profusamente ilustrado no texto
encadernação inteira em pele com nervuras, ferros a ouro na pasta anterior e na lombada, e gravação a seco acentuando a cercadura de ambas as pastas e o rebordo das nervuras; autenticada com o selo de Paulino Ferreira Encadernador
corte somente à cabeça, carminado
exemplar muito estimado
peça de colecção
110,00 eur (IVA e portes incluídos)

Poeta e prosador que se notabilizou no género erótico, muito popular no declínio do século XIX – o vertente romance, após versão em folhetim no Le Mercure de France, teve primeira edição em livro no ano de 1896 –, e que, além de trazer algum sal à «belle époque», terá salvo o periódico das grandes dificuldades económicas que então atravessava. Tudo indica que foi este, à época, em absoluto o livro mais vendido. Acção situada num passado “helénico” em Alexandria, anterior ao nascimento de Cristo, onde o hedonismo orientalizante e uma sensualidade franca constituem os condimentos do referido sucesso.

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