Retrato de Herculano

 

VIRGÍLIO ARRUDA

Santarém, 1979
s.e. (Execução Gráfica do CEGRAF/Ex)
1.ª edição
207 mm x 145 mm
36 págs.
subtítulo: Evocação em Vale de Lobos
acabamento com dois pontos em arame
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma longa conferência proferida na recepção ao corpo de adidos militares das  missões diplomáticas acreditadas em Portugal.

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O «Fazendeiro» e o «Rei Filósofo»

VIRGÍLIO ARRUDA

Lisboa, 1978

[ed. Autor]

1.ª edição

24,9 cm x 18,8 cm

48 págs.

subtítulo: Herculano e o Imperador do Brasil

exemplar como novo; miolo irrepreensível

valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor a Bernardo Júdice da Costa

20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Depois de fazer uma panorâmica pelo percurso de vida do rei D. Pedro II, Arruda estabelece as linhas de amizade e semelhanças de carácter que o põem de par com o historiador liberal Alexandre Herculano. Ensaio inspirado sobretudo nos trabalhos de Pedro Calmon.

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Do Monte Sinai à Ilha de Vénus

NIKOS KAZANTZAKI

trad. Ana Moura

capa do pintor António Domingues

Lisboa, 1960

Prelo – Sociedade Gráfica Editorial, Lda.

1.ª edição

20,4 cm x 14,1 cm

212 págs.

subtítulo: Notas de Viagem

exemplar estimado; miolo limpo

20,00 eur (IVA e portes incluídos)

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Um Homem na Rua

LEONEL COSME

capa de Fernando Marques

Lisboa, 1958 [aliás, 1959]

Orion

1.ª edição

18 cm x 11,8 cm

168 págs.

exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo

40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Foi o principal fundador e animador das publicações Imbondeiro (Sá da Bandeira – Angola), actividade que partilhou com Garibaldino de Andrade. Este é o seu primeiro livro, escritor que, embora nascido em Guimarães, por haver vivido três décadas em Angola, daí colhe o testemunho da formação da revolta contra o racismo do colonizador. Para além da sua influência junto dos intelectuais da escrita, também o cineclubismo e a rádio tiveram nele um cultor.

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A Revolta

 

LEONEL COSME
capa de Fernando Marques

Sá da Bandeira (Angola), 1963
Publicações Imbondeiro
1.ª edição
186 mm x 120 mm
284 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Todos os Cavalos do Rei

 

MICHÈLE BERNSTEIN
trad. Joana Jacinto
pref. Stewart Home
capa e ilust. Jorge Feijão
grafismo de Paulo da Costa Domingos

Lisboa, 2023
Barco Bêbado
1.ª edição
177 mm x 107 mm
124 págs.
ilustrado
exemplar novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Autora? Michèle Bernstein, figura proeminente do boletim Potlatch, membro fundador da Internacional Situacionista, primeira mulher de Guy Debord. Tous les Chevaux du Roi foi o primeiro dos seus dois (anti-)romances (o outro dá pelo nome de La Nuit). Publicado pela Buchet/Chastel em 1960, sai agora pela primeira vez em português. Fait-divers: Bernstein veio ao mundo em 1932 e ainda não morreu.
Uma passagem do texto:
«[…] – Tu trabalhas em quê exactamente? Ainda não percebi.
– Na reificação – respondeu Gilles. […]»

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Cantigas de Savdade

 

ANTONIO BOTTO

Lisboa, 1918
s.e. [ed. autor] (impresso «nas officinas da “A Editora Limitada”»)
1.ª edição
126 mm x 94 mm
56 págs. (não num.)
ilustrado com delicados desenhos a grafite nos cabeçalhos das págs. 19, 25 e 37, autor desconhecido, provavelmente o destinatário da dedicatória
impresso sobre papel superior de fabrico manual
capa impressa sobre papel vegetal
elegante encadernação da época inteira em pele gravada a relevo seco e fogo, rótulo gravado a ouro e nervuras na lombada
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação, fêstos frágeis; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA SENTIDA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO POETA JOSÉ BRUGES D’OLIVEIRA
peça de colecção
1.400,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do muito raro segundo livro de António Botto (1897-1959).

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A Illustre Casa de Ramires

EÇA DE QUEIROZ

Porto, 1900

Livraria Chardron

1.ª edição

200 mm x 133 mm

4 págs. + 544 págs.

exemplar estimado; miolo limpo

brochura acondicionada num estojo próprio de fábrica recente forrado a seda
PEÇA DE COLECÇÃO

550,00 eur (IVA e portes incluídos)

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À Lareira do Passado

EDUARDO SCHWALBACH

Lisboa, 1944

edição do Autor

1.º milhar

235 mm x 165 mm

400 págs. + 2 folhas em extra-texto (retrato do Autor e errata; tem 6 ilustrações incluídas na numeração)

subtítulo: Memórias

exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo

35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Eduardo Schwalbach Lucci, director do Diário de Notícias entre 1924 e 1939, evidenciou-se como dramaturgo principalmente na passagem do século XIX para 1900, embora ainda em 1911 venha a conhecer enorme sucesso a sua opereta O Chico das Pêgas. Este seu livro de memórias vem preencher lacunas importantes para o conhecimento da política e da cultura nacionais desde os derradeiros anos da Monarquia até à consolidação da ditadura do Estado Novo.

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Le Procès-Verbal

 

J. M. G. LE CLÉZIO

Paris, 1963
Éditions Gallimard
1.ª edição [tiragem de 20 de Dezembro]
texto em francês
207 mm x 141 mm
2 págs. + 254 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
inclui a cinta promocional «Prix Théophraste Renaudot 1963»
110,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Febre

 

J. M. G. LE CLÉZIO
trad. Liberto Cruz
capa de Fernando Felgueiras

Lisboa, s.d. [circa 1965]
Editora Ulisseia Limitada
1.ª edição
185 mm x 133 mm
344 págs.
exemplar como novo, por abrir
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do primeiro livro de Jean-Marie Gustave le Clézio traduzido em português, na vigência de Vitor Silva Tavares na Editora Ulisseia. Uma passagem do texto introdutório do autor:
«[…] Estas nove histórias de pequena loucura são ficções; no entanto não foram inventadas. A matéria delas é baseada numa experiência familiar. Todos os dias perdemos a cabeça por causa dum pouco de temperatura, duma dor de dentes, duma vertigem passageira. Encolerizamo-nos. Gozamos. Embriagamo-nos. Nada disso dura muito tempo, mas é suficiente. A nossa pele, os olhos, os ouvidos, o nariz, a língua, armazenam diàriamente milhões de sensações das quais nem uma é esquecida. Eis o perigo. Somos autênticos vulcões. […]»

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Do Amor

 

ANTÓNIO VIEIRA, padre
pref. D. Thomaz de Mello Breyner
evocação por Albino Forjaz de Sampaio

Em Lisboa, 1923
Emprêsa Literária Fluminense, L.^da
1.ª edição (na presente forma)
239 mm x 174 mm
XXXVI págs. + 28 págs.
subtítulo: Evocação de Lisboa seiscentista e de um sermão do padre Antonio Vieira prègado na Capella Real do Paço da Ribeira em 1645, seguida do mesmo sermão lido pelo grande actor Eduardo Brazão, na sala do Museu Archeologico nas ruinas do Carmo, em 28 de Maio de 1923
texto do sermão composto a duas colunas
impresso sobre papel superior algodoado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Homem e o Livro

M. ILINE

trad. M. Lami

pref. Bento Jesus Caraça

Lisboa, Novembro de 1941

Edições Cosmos

2.ª edição

192 mm x 131 mm

128 págs.

ilustrado

exemplar estimado; miolo limpo

17,00 eur (IVA e portes incluídos)

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Pour les Praticiens de la Fonderie

 

FERNAND OUVRARD
pref. J. Renaud

Paris, 1942
Dunod, Éditeur
2.ª edição
texto em francês
178 mm x 113 mm
12 págs. (anunciantes) + XII págs. + 214 págs. + 2 págs. (anunciantes)
profusamente ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
inclui a folha-volante publicitária do editor e a carte postale destinada à recolha de futuras encomendas
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Bom Demónio

NIKOS KAZANTZAKI

trad. Fernando Soares

capa de António Garcia

Lisboa, 1965

Editora Ulisseia

1.ª edição

18,7 cm x 13,3 cm

332 págs.

exemplar estimado; miolo limpo

20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro que esteve na origem do filme Zorba, o Grego de Michael Cacoyannis.

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México

 

ERICO VERÍSSIMO
capa de Bernardo Marques
ilust. Erico Veríssimo

Lisboa, s.d. [1957, seg. BNP]
Edição «Livros do Brasil», Lda.
1.ª edição (em Portugal)
218 mm x 150 mm
352 págs.
subtítulo: História de uma viagem
ilustrado
capa impressa a cor e relevo seco
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Computa, Computador, Computa

MILLÔR FERNANDES

capa de Avelino [do Carmo]

posf. Baptista-Bastos, e Santos Fernando

Lisboa, 1973

Editorial Futura - Carlos & Reis, Lda.

1.ª edição (em Portugal)

184 mm x 126 mm

136 págs.

exemplar estimado; miolo limpo

22,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome completo Milton Viola Fernandes, foi jornalista, caricaturista, dramaturgo, tradutor, guionista, etc. Personalidade jocosa, o que lhe acarretou múltiplos desaguisados com a censura brasileira e com os chefes-de-redacção dos periódicos por onde passou. Recorde-se, dos finais da sua longa permanência na revista O Cruzeiro, como, ao ser-lhe comunicada, pelo então “reformador” redactorial Odilo Costa Filho, uma ampla liberdade de intervenção, retorquiu Millôr: «Odilo, você vai me perdoar, mas ninguém pode me dar liberdade. Pode tirar, mas dar não pode.» E assim ocorreu: a publicação, em 1963, de A Verdadeira História do Paraíso suscitou da população católica uma estúpida onda de indignação que culminou com a sua saída do periódico.

A vertente peça de teatro, escrita para a actriz brasileira Fernanda Montenegro, ilustra em tom maior o seu sentido crítico niilista.

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Confúcio Disse:

 

MILLÔR FERNANDES
pref. José Alberto Braga

Lisboa, 1993
Editora Pergaminho Lda.
1.ª edição
211 mm x 140 mm
128 págs.
exemplar como novo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Príncipe

[NICOLAU] MAQUIAVEL
tradução de Berta Mendes
prefácio e notas de Manuel Mendes

Lisboa, 1945
Cosmos
1.ª edição
186 mm x 130 mm
XLVIII págs. + 216 págs.
cartonagem editorial
na prestigiada colecção Biblioteca Cosmos dirigida por Bento de Jesus Caraça
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, papel acidulado
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Raras obras haverá, por certo, que tenham exercido maior e mais prolongada influência no mundo, de há quatro séculos a esta parte [...]», assim abre Manuel Mendes à leitura de tão apaixonante livro.
Uma conhecida passagem do texto (de memória):
«[...] Em verdade, não há modo tão seguro de dominar a outrem como arruiná-lo. E quem se torne senhor de uma cidade acostumada a viver livre, e não a destrua, espere ser destruído por ela; porque ela sempre terá para se refugiar na rebelião o nome da liberdade e as antigas ordenações; os quais, nem pela passagem dos tempos, nem pelos benefícios, podem alguma vez olvidar-se. E por mais que se faça e se providencie, se não se desune ou dispersa os habitantes, não esquecerão estes nem aquele nome, nem aquelas leis, e bem depressa recorrerão a eles em qualquer eventualidade [...].»

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A Questão Académica de 1907

NATÁLIA CORREIA

pref. Mário Braga

Lisboa, s.d. [1962, seg. BNP]

Editorial Minotauro, Lda. / Empresa de Publicidade Seara Nova

1.ª edição

191 mm x 130 mm

244 págs.

exemplar estimado; miolo limpo
assinaturas de posse no ante-rosto e no frontispício
inclui a folha-volante publicitária e o recibo de aquisição directa à Empresa de Publicidade Seara Nova

40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do flyer promocional difundido pela Seara Nova:

«[...] O trabalho de Natália Correia é uma análise objectiva da questão que, em 1907, ergueu a juventude académica portuguesa contra as envelhecidas estruturas políticas em desagregação. [...]»

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S. Banaboião, Anacoreta e Mártir

AQUILINO RIBEIRO

capa de Clementina C. [Carneiro] de Moura

Lisboa, s.d.

Livraria Bertrand

2.ª edição

191 mm x 122 mm

332 págs.

exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
autenticado com o sinete do autor

27,00 eur (IVA e portes incluídos)

O inefável escritor Domingos Monteiro, nas fichas de leitura do serviço de aquisições da Fundação Calouste Gulbenkian, após classificar esta obra para «mais de 21 anos com formação moral e intelectual», justifica-se: «Este livro um dos mais belos de Aquilino Ribeiro, é não obstante certas cenas, que o recomendam apenas para adultos, um livro cheio de idealismo que representa afinal uma delicada alegria contra o instinto e os prazeres terrenos. A despeito de certas inconveniências, não há nada neste livro que seja contra a crença sincera nem mesmo contra o espírito de santidade.» E disse!...

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O Silêncio dos Poetas

ALBERTO PIMENTA

capa e grafismo de J. M. Serrano

Lisboa, 1978

A Regra do Jogo, Edições

1.ª edição

211 mm x 128 mm

204 págs.

subtítulo: Precedido de Reflexões Sobre a Função da Arte Literária

exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível

47,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do livro mais importante do poeta Alberto Pimenta: uma invulgar reflexão ensaística acerca da Arte Poética nos dias actuais. Invulgar, porque assim como os actuais poetas são avessos a leituras públicas das suas obrinhas, e portanto avessos à prova de fogo de uma fonética operativa, na mesma proporção têm-se mostrado incapazes do exercício teórico, e até adversários do memorialismo literário.

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O Círculo de Luz

NUNO BERMUDES

pref. Fernando Couto

capa e ilust. José Pádua

Beira (Moçambique), s.d. [circa 1972]

M. Salema & Carvalho, Lda.

1.ª edição

220 mm x 160 mm

124 págs.

subtítulo: Histórias de Caça

ilustrado no corpo do texto

exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR

27,00 eur (IVA e portes incluídos)

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Uma Rosa na Tromba de um Elefante

 

ANTÓNIO JOSÉ FORTE
capa e ilust. Aldina
grafismo de Pedro Morais, e Teresa Gonçalves

Lisboa, 2001
Parceria A. M. Pereira – Livraria Editora, Lda.
2.ª edição
218 mm x 302 mm (oblongo)
124 págs. (não num.)
profusamente ilustrado
cartonagem editorial
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Embora reeditado, foi-o desrespeitando a vontade do autor, que nunca quis repegar num conjunto de poemas “para a infância” carinhosamente escrito para a sua filha Gisela (do primeiro casamento). Aquando da tentativa de incluir alguns destes versos na antologia poética Sião (frenesi, Lisboa, 1986), António José Forte (1931-1988) foi categórico em não permitir a reprodução de uma única dessas linhas. Escritor seminal no grupo surrealista de Lisboa, libertário conviva de estudantes e operários, é aqui ilustrado pela sua última companheira, a pintora Aldina Costa, que se aproveitou para dar largas à sua alucinação etílica, quase fazendo desaparecer a presença literária do escritor. Carlos Ferreiro, o pintor / desenhador que criou a imagem gráfica dos livros & etc nos anos 1974-1984, teve na edição princeps (na Afrodite, de Fernando Ribeiro de Mello) de Rosa um momento alto da ilustração sarcástica portuguesa, menos impositiva ao texto, acentuando o lado “adulto” dos versos do poeta.

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A Costa dos Murmúrios

 

LÍDIA JORGE
capa de Fernando Felgueiras

Lisboa, 2000
Publicações Dom Quixote, Lda.
11.ª edição
210 mm x 134 mm
260 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DA AUTORA
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Vale da Paixão

 

LÍDIA JORGE

Lisboa, 2001
Publicações Dom Quixote, Lda.
3.ª edição
210 mm x 136 mm
244 págs. + 1 folha de vegetal em extra-texto
ilustrado com as marcas de um produto farmacêutico e do seu fabricante impressos sobre uma folha de papel vegetal
exemplar como novo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DA AUTORA
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Actes Relatifs à la Mort de Raymond Roussel

 

LEONARDO SCIASCIA
trad. Giovanni Joppolo, e Gérard-Julien Salvy
pref. Jean Ricardou
posf. Gérard-Julien Salvy
capa de Pierre Bernard

Paris, 1972
L’ Herne
1.ª edição
texto em francês
210 mm x 135 mm
96 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR SURREALISTA RICARTE-DÁCIO
peça de colecção
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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La Poussière de Soleils

 

RAYMOND ROUSSEL
ilust. Chazot, e Numa

Paris, 1927
Librairie Alphonse Lemerre
1.ª edição
texto em francês
190 mm x 128 mm
8 págs. + 240 págs. + 17 folhas em extra-texto
subtítulo: Piéce en cinq actes et vingt-quatre tableaux représentée pour la premiére fois sur la scéne du Théatre de la Porte-Saint-Martin le 2 février 1926
ilustrado a cor em separado
magnífica encadernação inteira em pele com nervuras e gravação a ouro na lombada, pastas gravadas com moldura em filete a ouro
aparado somente à cabeça
conserva as capas de brochura e a lombada da mesma colada numa palheta
exemplar em muito estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
130,00 eur (IVA e portes incluídos)

Obra do escritor e músico Raymond Roussel (1877-1933), cuja representação mereceu à época o aplauso dos surrealistas franceses.

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O Problema dos Cegos em Portugal

 

PEDRO DE CAMPOS TAVARES

Lisboa, 1956
Separata do Boletim da Assistência Social
1.ª edição
243 mm x 183 mm
44 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado, capa acidulada; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Curso de Química Agrícola

 

LUÍS REBÊLO DA SILVA

Lisboa, 1927 [aliás, 1926]
Imprensa Nacional
2.ª edição («correcta e aumentada»)
253 mm x 165 mm
632 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
47,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Prof. Elysio de Moura

 

CARMINÉ NOBRE

Coimbra, 1948
s.e. [ed. autor ?]
1.ª edição
212 mm x 154 mm
144 págs. + 15 folhas em extra-texto (reprod. fotog.)
subtítulo: Reportagem da sua última lição
ilustrado
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Elísio de Azevedo e Moura (1877-1977), para além de médico psiquiatra, foi, em 1939, o primeiro bastonário da Ordem dos Médicos.

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Matai-vos Uns aos Outros!

JORGE REIS

pref. Aquilino Ribeiro

capa de António Domingues

Lisboa, 1961

Prelo, Sociedade Gráfica Editorial, Lda.

1.ª edição

197 mm x 143 mm

XVI págs. (insertas entre as págs. 8-9) + 252 págs.

exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo

30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Para além de Aquilino Ribeiro ter tido a fineza de escrever umas palavras «À Laia de Apresentação» (mais de si próprio! do que do livro ou do seu autor), Jorge Reis (1926-2005) mereceu-lhe esta obra proibida o Prémio Camilo Castelo Branco, galardão literário promovido por agentes profissionais do livro apenas durante sete anos (1959 a 1965), com o fim de dar a conhecer autores na altura sonegados pela censura do regime fascista. O nome do exilado político parisiense Jorge Reis figurará, pois, entre os de José Rodrigues Miguéis, Vergílio Ferreira, Fernanda Botelho, Maria Judith de Carvalho, José Cardoso Pires e Isabel da Nóbrega.

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Uma Ideia para Portugal

 

JOSÉ MANUEL DURÃO BARROSO

s.l., 2000
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
230 mm x 160 mm
208 págs.
texto impresso a duas cores directas
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO ECONOMISTA JOÃO SALGUEIRO, QUE FOI SUB-SECRETÁRIO DE ESTADO DE MARCELLO CAETANO E MINISTRO DAS FINANÇAS DO GOVERNO DE PINTO BALSEMÃO, MAS TAMBÉM VICE-GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL NO PÓS-25 DE ABRIL
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Contos Proibidos – Memórias de um PS Desconhecido

RUI MATEUS

Lisboa, Janeiro de 1996

Publicações Dom Quixote, Lda.

1.ª edição

235 mm x 154 mm

458 págs. + 32 págs. em extra-texto (fotografias)

ilustrado no corpo do texto e em separado

exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível

40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um dos mais desbragados nacos de prosa de um arrependido político profissional, ex-figura de proa do partido de cuja roupa suja vem o ex-militante Rui Mateus aqui tentar lavar-se em público. Num outro plano, menos comezinho, é um documento importante para a mais recente História de Portugal.

Da nota na contracapa:

«Para além da ausência de regras que permitam, pela via individual, o acesso do cidadão à actividade política, não existem regras idóneas de financiamento dos partidos nem de transparência para os políticos. Um pouco à semelhança dos “pilares morais” do regime, a Maçonaria e a Opus Dei, tudo se decide às escondidas, como se o direito dos cidadãos à informação completa e rigorosa de como são financiadas as suas instituições e dos rendimentos dos seus governantes e dos seus magistrados se tratasse de algo suspeito, de algo subversivo.»

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Portugal e o Futuro

 

ANTÓNIO DE SPÍNOLA

Lisboa, Fevereiro de 1974
Arcádia
1.ª edição
229 mm x 160 mm
248 págs.
subtítulo: Análise da conjuntura nacional
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ECONOMISTA JOÃO SALGUEIRO, QUE FOI SUB-SECRETÁRIO DE ESTADO DE MARCELLO CAETANO E MINISTRO DAS FINANÇAS DO GOVERNO DE PINTO BALSEMÃO, MAS TAMBÉM VICE-GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL NO PÓS-25 DE ABRIL
peça de colecção
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Portugal e o Futuro esteve na raiz dos desenvolvimentos militares do 25 de Abril, que vieram, depois, possibilitar uns certos avanços revolucionários à população comum, tenha ou não estado este povo sob a alçada dalgum enquadramento político-partidário.
Pode ler-se uma passagem concisa do texto de Maria Inácia Rezola, acerca do vertente livro, na obra colectiva Os Anos de Salazar – Nasce o MFA (Planeta DeAgostini, vol. 29, s.l., 2008):
«[...] Num momento em que era visível o cansaço e desgaste provocados pela guerra, a obra [Portugal e o Futuro] propõe uma solução para a “crise que enfrentamos”: o “rápido restabelecimento da paz”, porque “a vitória exclusivamente militar é inviável”. [...] pretender “ganhar uma guerra subversiva através de uma solução militar é aceitar, de antemão, a derrota”.
[...] se Portugal e o Futuro era uma derradeira tentativa para encontrar uma saída para a questão ultramarina mantendo o regime, a verdade é que acabará por acelerar a morte deste último, num processo que ultrapassa as próprias intenções do seu autor. [...]»

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Júlio César Machado

 

LUIZ TEIXEIRA
capa de Abel Manta

Lisboa, 1948
Separata da «Perspectiva da Literatura Portuguesa do Século XIX»
1.ª edição
245 mm x 171 mm
32 págs. + 2 folhas em extra-texto
ilustrado com uma gravura de Manuel de Macedo, e dois retratos de Júlio César Machado sendo o segundo por Fillon
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Ilusionista das Salas

 

HENRI HERMANN

Lisboa, s.d. [1958, seg. BNP]
Livraria Economica de Lino de Sousa & C.ª Filhos
1.ª edição
215 mm x 146 mm
92 págs.
subtítulo: Ligeireza e escamoteação. Sortes de cartas e outras, sem o emprego de aparelhos. Subtilezas engenhosas e recreativas
ilustrado no corpo do texto
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo, papel acidulado
assinatura de posse no frontispício
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Brasis, Brasil e Brasília

GILBERTO FREYRE

capa de Infante do Carmo

Lisboa, s.d.

Edição «Livros do Brasil»

1.ª edição

217 mm x 150 mm

248 págs.

exemplar estimado; miolo limpo

27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inclui em anexo uma breve, mas interessante, troca de impressões entre Gilberto Freyre e Aldous Huxley acerca de Brasília.

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Sobrados e Mucambos

GILBERTO FREYRE

capa de Infante do Carmo

Lisboa, s.d.

Edição «Livros do Brasil»

1.ª edição

2 volumes (completo)

218 mm x 150 mm

752 págs. [num. cont.]

subtítulo: Decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano

exemplares estimados, capas um pouco empoeiradas; miolo limpo, 2.º tomo por abrir e com o carimbo de posse da Biblioteca do Clube de Campismo de Lisboa

37,00 eur (IVA e portes incluídos)

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Souvenirs sur Marcel Proust

 

ROBERT DREYFUS
[MARCEL PROUST]

Paris, 1926
Bernard Grasset
1.ª edição
texto em francês
189 mm x 121 mm
348 págs. + 1 folha em extra-texto
subtítulo: Avec des lettres inédites de Marcel Proust
ilustrado com um desenho de Paul Baignères
impresso sobre papel avergoado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
é o n.º 4.078 de uma tiragem declarada de 6.740 exemplares
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Maximes et Pensées

 

CHAMFORT
pref. D’ Alfred Wild

Porrentruy (Suíssa), 1946
Chez les Éditeurs des Portes de France
s.i.
texto em francês
188 mm x 129 mm
268 págs.
subtítulo: Caractères et anecdotes
impresso a duas cores directas sobre velino
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 1.006 de uma tiragem declarada de 3.000 exemplares
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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