segunda-feira, novembro 30, 2015

Lisboa Seiscentista


FERNANDO CASTELO-BRANCO

Lisboa, 1969
Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa
3.ª edição (revista e aumentada)
21,2 cm x 15,2 cm
444 págs. + 50 págs. em extra-texto + 4 desdobráveis em extra-texto
ilustrado
capa impressa a duas cores e relevo seco
exemplar estimado; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Brilhante tentativa de reconstituição panorâmica da cidade e do modo de viver dos lisboetas no século XVII, da autoria do filho do, igualmente notável, escritor Castelo-Branco Chaves.

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sexta-feira, novembro 27, 2015

Almanak Ferin para 1905



Lisboa, s.d. [1904]
Typographia da Livraria Ferin
1.ª edição
13,1 cm x 9,5 cm
XVIII págs. + 10 págs. + 492 págs. + 4 folhas em extra-texto + 1 desdobrável em extra-texto
subtítulo: 9.º anno de publicação
ilustrado
encadernação editorial inteira em pele com gravação a ouro na pasta anterior e na lombada, relevo seco na pasta posterior
exemplar muito estimado; miolo limpo
todas as reproduções fotográficas conservam o vegetal protector
assinatura de posse do historiador Isaías da Rosa Pereira
PEÇA DE COLECÇÃO
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Particular atenção para o carácter de documento oficial e para a componente temática nobre deste voluminho e reproduções de retratos de figuras da sua esfera, nomeadamente a duquesa de Palmela, a marquesa de Rio Maior, José Luciano de Castro e Hintze Ribeiro. De igual modo, são dignos de reparo os capítulos com os titulares e pares do reino de Portugal (e seus brasões), e a detalhada composição das secretarias de Estado e ministérios.

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Almanak Popular para 1850


FILIPPE FOLQUE
J. H. FRADESSO DA SILVEIRA
[?] F. FERREIRA D’ALMEIDA

Lisboa, 1849 (segundo ano)
Imprensa Nacional
1.ª edição
17 cm x 11,6 cm
164 págs.
subtítulo: Contendo além do que se acha geralmente nas folhinhas muitos artigos de sciencia popular, litteratura, statistica, conhecimentos uteis, variedades, poesia, musica, etc. illustrados com gravuras executadas por artistas portuguezes
profusamente ilustrado
exemplar estimado, falhas de papel na capa; miolo limpo
assinatura de posse no rosto
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Para além dos referidos autores, pudemos identificar colaboração de Lopes de Mendonça, com o «romance» O Engeitado, e A. Lima com o poema Ao Anno Velho. Isto na parte propriamente literária, porque na de erudição científica são de relevar as páginas finais concernentes à estatística, e a respectiva chamada de atenção, por parte dos autores do almanaque, para essa ciência ainda embrionária em Portugal (e ainda não determinante de erróneas conclusões tendentes a esquecer a importância do indivíduo no seio das massas): «A estadistica é duplicadamente util n’um paiz cujos recursos são tão pouco conhecidos e apreciados [...]. Esperâmos que os nossos esforços concorram para que se dê d’ora em diante mais attenção a um ramo tão importante dos conhecimentos humanos – como é a estadistica [...]»

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domingo, novembro 22, 2015

A Expulsão dos Vendilhões



LUIS BASTOS GONÇALVES
capa e ilust. Alonso

Lisboa, s.d. [1926]
Livraria Central, Editora – H. E. Gomes de Carvalho
1.ª edição
18,6 cm x 12,2 cm
82 págs. + 1 folha em extra-texto
impresso sobre papel de gramagem superior
elegante encadernação em meia-francesa com cantos em pele, lombada com gravação a ouro e filetes em ouro nos remates da pele
ligeiramente aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação, pequenas esfoladelas nos cantos da pasta anterior; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Poemas de exortação à República, num momento em que os seus mentores e o povo em geral, derrotados pela ditadura militar, eram vistos por Bastos Gonçalves numa atitude apática merecedora de um abanão atempado. De «A Nau “Portugal”» e de «Tirano!...»:
«[...] Toda a completa equipagem
adormeceu, com delícia,
pensando em toda a carícia
da sua antiga viagem!
E o fado da Tradição
quasi os obriga a sonhar
que de novo vão entrar
no porto da Salvação!

Mas cautela, ó sonhadores,
acordai que é tempo ainda,
não se perca Nau tão linda,
remai certo, remadores! [...]»

«[...] [Tirano!...] Põe a canga no dorso a êsse grande bruto,
essa bêsta de carga, o povo irresoluto,
que fazes caminhar à força de metralha
e, empregando um processo irreverente e astuto,
proíbe de pensar ao Homem, que trabalha... [...]

Levanta uma fogueira, em cada praça pública,
e põe a assar, na grêlha,
para dares o ensino aos teus concidadãos,
tudo quanto recorda as formas da Republica,
dêsde a Rússia Vermelha
à Bíblia dos cristãos!»

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quarta-feira, novembro 18, 2015

Omar Ben Hafsún


FIDEL FERNÁNDEZ

Barcelona, 1942
Editorial Juventud, S. A.
1.ª edição
texto em castelhano
22 cm x 15,3 cm
272 págs.
subtítulo: Un Reino Cristiano Andaluz en Pleno Imperio Islámico Español – 854-9l7
cartonagem editorial com falta da sobrecapa cuja portada se encontra colada na primeira folha-de-guarda
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Introdução do próprio Fidel Fernández (1890-1942):
«[...] Omar Ben Hafsún es uno de los personajes más interesantes de nuestra historia. Atrae lo accidentado y novelesco de su vida, tan llena de vicisitudes; cautivan sus condiciones de guerrero hábil en las acometidas, fuerte en la defensa, burlón en los tratos, altivo en sus relaciones con los califas musulmanes; asombran sus dotes de organizador, su habilidad para aprovecharse de las flaquezas del enemigo, y las envidiables condiciones que le permitieron sostener durante treinta años un reino cristiano andaluz junto a la capital del poderoso imperio islámico español.
La historia de este personaje tiene un carácter romántico que le presta extraordinario interés. No es un jefe de Estado hecho a nuestra medida, como sus contemporáneos los reyes de Castilla y de Aragón. Vivió en otro ambiente y en otro mundo que desconcierta nuestras normas espirituales. No es del todo moro ni del todo cristiano. No es un caballero, pero tampoco un bandido. Unas veces pelea como valiente y otras engaña como rufián. Tan pronto se llama Omar como Samuel. Es, en fin, el modelo de esos aventureros que han constituído, en toda ocasión y en todo tiempo, el tipo castizamente español del guerrillero. [...]»

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segunda-feira, novembro 16, 2015

No Tempo dos Francezes


FRANCISCO DA FONSECA BENEVIDES

Lisboa, 1908
Typographia «A Editora»
3.ª edição
21,8 cm x 14,7 cm
330 págs. + 8 folhas em extra-texto (gravuras)
ilustrado em separado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, novembro 15, 2015

Esclarecer o Eleitor: Inquérito aos Partidos Políticos


aa.vv.

Lisboa, s.d. [1975]
Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrodite
2.ª edição
20,9 cm x 14,7 cm
348 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Questionários dirigidos a todas as organizações políticas então candidatas às eleições para a Assembleia Constituinte de 1975 (as primeiras após a queda da ditadura), «tendo em vista o esclarecimento do eleitorado» para além da simples leitura das «soluções genéricas – por vezes algo abstractas e ambíguas –, contidas nos princípios programáticos de determinados movimentos e partidos políticos». Tiveram eles como autores Francisco Pereira de Moura, António Proença Varão, António Borges Coelho, Avelino Rodrigues, Daniel Sampaio e Carlos Caldeira, que, com o apoio de Jorge Sampaio, Marcelo Rebelo de Sousa, Sottomayor Cardia, Vilaverde Cabral e do próprio editor Ribeiro de Mello, versaram matérias como a religião, a saúde, o desenvolvimento económico, a instrução, a cultura, o governo do Estado e, obviamente, a política ou políticas daí decorrentes. Houve quem não respondesse... o que, «com a maior perplexidade democrática», o editor lamenta em nota de abertura.

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