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quarta-feira, maio 07, 2025

Malaquias ou a História de um Homem Bàrbaramente Agredido


MANUEL DE LIMA

Lisboa, 1953
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
174 mm x 114 mm
268 págs.
capa impressa frente e verso
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Manuel de Lima (1918-1976) foi crítico musical e literário, mas sobretudo ficcionista na esfera do melhor surrealismo em português. Companheiro próximo de Cesariny, Luiz Pacheco e Natália Correia, a Antologia do Humor Português trata-o justamente assim:
«[...] Que é o humor de Manuel de Lima? Resposta na página quinze do Malaquias: “Um grão de areia na mais pequena roda de uma engrenagem a fazer parar um sistema perfeito”. Portanto a engrenagem é a causa, é a interrogação, é o tablado onde se desenrolam os jogos contraditórios, as fábulas, as diversões. O humor está aqui, extravasa-se no delírio, no absurdo, numa escrita de expressão explicativa, com cores inesperadas, no rocambolesco, onde a imaginação-impacto é o factor um, fonte donde emana o caudal humorístico dos gestos, da vocação singular de Manuel de Lima para nos fazer sonhar a história de Malaquias, a história de Valeriano, a história de Olímpia, a história de Natália, a história de Maquiavelicus, numa gesta de heróis de banda desenhada, numa sucessão lanterna-mágica em que enganados e enganadores recìprocamente desfrutam da razão e da glória da luta, têm ao jogo a sorte que merecem.» (Edições «Afrodite» – Fernando Ribeiro de Mello, Lisboa, 1969)

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quinta-feira, maio 01, 2025

Antologia do Humor Negro


ANDRÉ BRETON [org.]
tradutores: Aníbal Fernandes, Ernesto Sampaio, Isabel Hub, Jorge Silva Melo, Luiza Neto Jorge e Manuel João Gomes
capa de Sérgio Guimarães
plano gráfico de António Sena

Lisboa, 1973
Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrodite
1.ª edição [única]
210 mm x 145 mm
XXIV págs. + 456 págs.
as primeiras dezasseis páginas são impressas em off-set sobre papel encorpado (semi-cartolina), todas as outras são linotipadas
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
130,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota de badana:
«O regime de Vichy foi forjado por Hitler em 1940, depois de as suas tropas terem entrado vitoriosas na França: era o grande sinal de que a Grande Guerra fora ganha pela Alemanha nazi.
O regime de Vichy era constituído por quatro franceses (Pétain, Pucheu, Barthélemy, Brinon) que colaboraram com o nazismo durante quatro anos e fielmente cumpriram as ordens que Berlim mandava: processaram judeus, guilhotinaram comunistas, eliminaram chefes sindicalistas.
E a primeira edição da Antologia do Humor Negro (1939) foi por eles retirada do mercado logo que apareceu. O humor negro não será a melhor prova de que a estupidez e o crime nunca ganharam qualquer guerra?
O humor negro é mais que o riso, é mais que a ironia: é a crueldade destrutiva que abala os alicerces de todos os regimes – é uma ameaça constante ao império da irracionalidade, ao domínio da injustiça, ao crime organizado.
É por isso que os textos desta Antologia se apresentam sempre como literatura de vida ou de morte: é por isso que os autores escolhidos por Breton são quase todos daqueles homens que nenhum governo de Vichy recuperará. [...]»
Tal texto foi redigido em pleno regime de São Bento.

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sexta-feira, abril 11, 2025

Le Surréalisme

YVES DUPLESSIS

Paris, 1958
Presses Universitaires de France
4.ª edição («revue et corrigée»)
texto em francês
177 mm x 115 mm
128 págs.
exemplar com a capa envelhecida; miolo limpo
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO POETA JOAQUIM MANUEL MAGALHÃES, E DATAÇÃO DE COIMBRA, 8 DE JUNHO DE 1963
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, abril 06, 2025

Um Homem de Barbas



MANUEL DE LIMA
pref. José de Almada Negreiros
capa e ilust. Bernardo Marques

Lisboa, 1944
s.i. [ed. Autor ?]
1.ª edição
222 mm x 165 mm
108 págs.
ilustrado
elegante encadernação inteira em seda com rótulo gravado a ouro na pasta anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
85,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do prefácio de Almada Negreiros:
«[...] O autor de Um Homem de Barbas servindo-se do realismo para desfazer o próprio realismo, acaba por nos introduzir sem peias no mundo da ficção, e com a velocidade do próprio pensamento desloca as suas personagens até ficar o único símbolo da obra: as barbas. [...]»

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Obras de Manuel de Lima


MANUEL DE LIMA
prefácios de António Maria Lisboa e José de Almada Negreiros
capa e grafismo de Soares Rocha
desenhos de João Rodrigues, Mário Alberto, José Araújo e Carlos Martins Pereira

I. A Pata do Pássaro Desenhou uma Nova Paisagem *
II. Malaquias ou a História de um Homem Bàrbaramente Agredido
III. O Clube dos Antropófagos
[novela * + teatro]

IV. Um Homem de Barbas, e outros contos

Lisboa, 1972-1973
Editorial Estampa, Lda.
1.ª [*] e 2.ª edições
4 volumes (completo)
185 mm x 120 mm
160 págs. + 264 págs. + 272 págs. + 192 págs.
exemplares muito estimados; miolo irrepreensível
75,00 eur (IVA e portes incluídos)

Obra literária esquecida, sob o capacho da prosa actualmente à venda nas livrarias, de um Autor que nunca se esqueceu de nos elucidar acerca do mundo em que vivíamos: a Lisboa vigiada, anos 40-70 do século XX. O nervo perturbante do seu humor bebe nos humores negros surrealistas. Lá estão os grandes triângulos “mágicos”: a pintora, o amante e o mecenas; o senhorio, a porteira e o pide; a devoradora de homens, o marido enganado e o estroina; os ricos, os pobres e os bolseiros; etc... Ou, nas palavras que lhe são próprias: «Os ricos acham deselegante quando se lhes pedem pequenas quantias [...]. Quem sabia disso era o Al Capone.»
Foram seus primeiros editores Luiz Pacheco (Contraponto) e, mais tarde, Vitor Silva Tavares, na Ulisseia.

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sexta-feira, março 21, 2025

Raúl Perez [catálogo]

 

JEAN-FRANÇOIS CHOUGNET
BERNARDO PINTO DE ALMEIDA
MARIA JOÃO FERNANDES
trad. Colin Archer, e Clive Thoms
grafismo de Nuno Vale Cardoso, e Nina Barreiros


Lisboa, 2009
Museu Colecção Berardo
1.ª edição
bilingue português–inglês
271 mm x 210 mm
144 págs.
subtítulo: Desenho e pintura | Drawings and paintings – 1963-2008
profusamente ilustrado a cor
exemplar como novo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sábado, março 15, 2025

Contos do Gin-Tonic [junto com] Novos Contos do Gin, seguido de Fábulas do Próximo Futuro


MÁRIO-HENRIQUE LEIRIA
capas do Autor

Lisboa, 1976 e 1978
Editorial Estampa
2.ª edição (ambos *)
185 mm x 134 mm
184 págs. + 224 págs. + 1 folha em extra-texto
exemplares muito estimados; miolo irrepreensível
o segundo volume inclui uma folha-volante «O Que Aconteceria Se o Arcebispo de Beja Fosse ao Porto e Dissesse Que Era Napoleão», habitualmente desviada por alguns livreiros e destinada ao seu comércio em separado
75,00 eur (IVA e portes incluídos)

De uma carta de Leiria a Mário Cesariny (ver Três Poetas do Surrealismo: António Maria Lisboa, Pedro Oom, Mário Henrique Leiria, Biblioteca Nacional, Lisboa, 1981):
«[...] Continuo lucidamente bêbedo, como de costume. Sabes que a felicidade é, afinal, uma coisa simples? Resume-se em conseguir não ter dores durante cinco minutos... só cinco, já bastam... [...]»

* Sublinhe-se o facto de o segundo volume ser, nesta 2.ª edição, substancialmente mais extenso que na edição anterior.

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sexta-feira, fevereiro 07, 2025

Primavera Autónoma das Estradas


MÁRIO CESARINY
capa e grafismo do escultor Manuel Rosa

Lisboa, 1980
Assírio e Alvim
1.ª edição
19,9 cm x 13,2 cm
224 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA DO AUTOR ASSINADA APENAS «MÁRIO»
130,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da reunião, na sua maioria, de poemas inéditos ou dispersos por publicações periódicas avulsas, mas apesar disso, dentro dos cânones surrealistas, constituindo um livro de extrema coesão e limpidez estética.

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sábado, fevereiro 01, 2025

Balanço das Actividades Surrealistas em Portugal


JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
badana de A. P. [António Pedro]

s.l., s.d. [Lisboa, 1949]
Cadernos Surrealistas
1.ª edição
212 mm x 144 mm
16 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
270,00 eur (IVA e portes incluídos)

Segundo Perfecto E. Cuadrado (colab. in Surrealismo em Portugal 1934-1952 [catálogo], Museu do Chiado / Museu Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo / Fundação Cupertino de Miranda, Lisboa – Badajoz – Vila Nova de Famalicão, 2001):
«[...] A publicação destes cadernos dá origem a uma polémica com João Gaspar Simões, que tem raíz nas críticas feitas por este no jornal Sol, a que respondem Alexandre O’Neill e José-Augusto França. A polémica estende-se até Outubro [1949] [...] e constitui a última acção do Grupo Surrealista de Lisboa.
Mário Cesariny e Pedro Oom publicam no Sol [...] o comunicado Os surrealistas dizem da sua justiça, em que respondem criticamente a todos os envolvidos na querela mencionada. [...]»

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A Intervenção Surrealista


MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS
capa e arranjo gráfico de Cruzeiro Seixas

Lisboa, 1966
Editora Ulisseia Limitada
1.ª edição
209 mm x 141 mm
300 págs. + 16 folhas em extra-texto (impressas a cor e a preto e branco)
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
190,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da mais incisiva história antológica do surrealismo em Portugal, por mão do seu mentor, o que é saudável garantia de tendência. Convém ainda sublinhar que, à época, o editor da Ulisseia era o mesmo Vitor Silva Tavares que levará por diante, na década seguinte, a aventura da casa & etc, editora que ostentará no seu catálogo surrealistas portugueses de referência como, por exemplo, António José Forte ou Pedro Oom.

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Um Auto para Jerusalém


MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS

Lisboa, s.d. [1964]
Editorial Minotauro
1.ª edição
198 mm x 136 mm
76 págs.
exemplar como novo; miolo por abrir
junto com o bilhete de ingresso para a sua primeira representação pública, no Teatro Municipal de São Luiz a 18 de Março de 1975
PEÇA DE COLECÇÃO
75,00 eur (IVA e portes incluídos)

Obra proibida no tempo de Salazar (vd. Livros Proibidos no Regime Fascista, Presidência do Conselho de Ministros – Comissão do Livro Negro Sobre o Regime Fascista, Lisboa, 1981), por indicação do censor José Brandão Pereira de Mello. Somente em 1975, sob o triunfo do gonçalvismo, será levada à cena pelo grupo Teatro dos Sete.

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Jornal do Gato


MÁRIO CESARINY

s.l. [Lisboa], 1974
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
203 mm x 134 mm
56 págs.
subtítulo: Contribuição ao saneamento do livro pacheco versus cesariny edição pirata da editorial estampa colecção direcções velhíssimas
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
120,00 eur (IVA e portes incluídos)

Em Maio de 1974, Luiz Pacheco, que fôra um dos primeiros editores do poeta (e pintor) Mário Cesariny, publica um grosso volume de três centenas e meia de páginas de notícia histórica, sob a forma epistolar, servindo-se de cópias de correspondência de múltipla autoria, ou que a si fôra dirigida, ou as respectivas respostas de sua lavra. É um documento inegavelmente importante para a história intelectual daquela época (os anos 50-60-70 do século XX português), com especial incidência nos avatares e quimeras de um surrealismo lisboeta. Mário Cesariny (de Vasconcelos) não apreciou, e, como tal, estando assim a ser ateada a fogueira do mau-viver, limitou-se a regar o fogaréu com a necessária gasolina, de alguma outra correspondência, que, manhoso como era, Luiz Pacheco teria omitido.
Os jovens “intelectuais” de hoje, que se têm dado a farejar as cuecas sujas de Luiz Pacheco, como coisa fina de enfiar pela cabeça, não perceberam patavina. E, como cortesãs (que são), têm extraído muito dinheiro dessa espécie de ignorância.

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sábado, novembro 23, 2024

Anthologie de l’Humour Noir

 

ANDRÉ BRETON, org.
capa de Pierre Faucheux


Paris, 1950
Éditions du Sagittaire
2.ª edição
texto em francês
229 mm x 147 mm
356 págs. + 23 folhas em extra-texto
ilustrado com os retratos dos autores antologiados
sólida encadernação em meia-francesa com cantos em pele gravada a ouro na lombada com o selo do encadernador-dourador Raúl de Almeida
não aparado
conserva as capas de brochura assim como a lombada numa palheta
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO ESCRITOR E BIBLIÓFILO JOÃO PINTO DE FIGUEIREDO
95,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, setembro 17, 2024

Iluminações | Uma Cerveja no Inferno

 

JEAN-ARTHUR RIMBAUD
trad., pref. e ilust. Mário Cesariny

Lisboa, 1972
Estúdios Cor
1.ª edição [2.ª edição do segundo título]
185 mm x 116 mm
160 págs. + 7 folhas em extra-texto
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sábado, julho 20, 2024

Para uma Cultura Fascinante


ERNESTO SAMPAIO

Lisboa, 1959
[ed. Autor]
1.ª edição
248 mm x 194 mm
28 págs.
impresso sobre papel superior
exemplar em bom muito estado de conservação; miolo irrepreensível
165,00 eur (IVA e portes incluídos)

Maria de Fátima Marinho refere-se-lhe nos seguintes termos, no seu O Surrealismo em Portugal (Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1987):
«[...] texto teórico que resume os dados principais do surrealismo – Para Uma Cultura Fascinante. Neste livro, Ernesto Sampaio frisa de novo a importância dos elementos primordiais da Natureza e da sua transformação alquímica. A concepção de amor é semelhante à expressa por Breton em L’Amour Fou. A definição de teatro aponta directamente para os ensinamentos de Artaud [...]. Finalmente, Ernesto Sampaio termina com a definição ideal de poeta, que deve ter ligação com os iniciados para que possa “substituir o seu inconsciente particular pelo inconsciente colectivo”. [...]»

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Ideias Lebres


ERNESTO SAMPAIO
desenho gráfico de João Bicker

Lisboa, 1999
Fenda Edições
1.ª edição
190 mm x 120 mm
148 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
tiragem declarada de 750 exemplares
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO PINTOR EURICO [GONÇALVES]
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conjunto de reflexões de fulcral interesse para a história do surrealismo.

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quarta-feira, julho 10, 2024

As Mãos na Água a Cabeça no Mar


MÁRIO CESARINY

Lisboa, 1985
Assírio e Alvim
2.ª edição [revista e muito aumentada]
200 mm x 135 mm
332 págs.
exemplar como novo, sem qualquer quebra na lombada; miolo irrepreensível
47,00 eur (IVA e portes incluídos)

Edição muito ampliada e revista, complemento da anterior. Do que há aqui de novo, é de crucial importância histórica o texto «Para uma Cronologia do Surrealismo Português», anteriormente publicado em francês na revista Phases n.º 4, em Dezembro de 1973, e, muito mais tarde, no volume Judicearias – O Álbum dos Glórias (Paulo da Costa Domingos, frenesi, Lisboa, 2000).


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Exercício Sobre o Sonho [aliás*: Sono] e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino


ANTÓNIO MARIA LISBOA

Lisboa, s.d. [1958]
A Antologia em 1958 (ed. Mário Cesariny de Vasconcelos)
1.ª edição
18,9 cm x 13,3 cm
36 págs. + 1 folha em extra-texto
dístico: «Semente Raiz Tronco Flor Fruto Flor Tronco Raiz Semente»
composto em Bodoni e impresso sobre papel superior
exemplar como novo
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
320,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nascido na capital a 1 de Agosto de 1928, levado pela tuberculose a 11 de Novembro de 1953, não é exagero considerá-lo o cerne da corrente libertária no que veio a ser o surrealismo em português. «[...] Partido da libertação surrealista», escreve Cesariny no livro abaixo referido, «o pensamento poético de António Maria Lisboa aprisionou a ave hierática com que, até hoje, só os asiáticos e certos primitivos têm modulado a chamada vida prática. (Mas não foram os poetas chineses os criadores, há 2062 anos, do jogo poético colectivo “inventado” pelos surrealistas há dois dias?) Os termos da obra de António Maria Lisboa, de um desenvolvimento extra-individual de aferição da Verdade, da Justiça e do Bem, não inquirem, impõem as condições da sua perenidade.»

* Mário Cesariny dá notícia desta gralha tipográfica na 1.ª edição do livro Poesia, de António Maria Lisboa, na colecção Documenta Poética da antiga Assírio & Alvim (Lisboa, 1977), ainda hoje a mais correcta reunião do legado do poeta... porque a sua reedição, volvidos quase vinte anos, é um modelo de bom comportamento editorial que não se coaduna com o conteúdo.

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Uma Carta


ANTÓNIO MARIA LISBOA

Lisboa, [1958]
Colecção A Antologia em 1958 – Série Negra [ed. Mário Cesariny]
1.ª edição
22,8 cm x 17,2 cm
8 págs. [não num.]
dístico: Estrela da Ilha de Puros Ministros do Amor Estrela do Meio Dia Antes e Depois da Nossa Época
folha-volante dobrada in 4.º
não aparada
exemplar muito estimado; miolo limpo
RARÍSSIMA PEÇA DE COLECÇÃO
400,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem desta admirável carta dirigida a Mário Cesariny em 1950:
«[...] A bordo do nosso navio fantasma SOMOS O QUE SOMOS e ao nosso redor apenas o chapinhar das águas misteriosamente calmas de encontro ao casco nos impressiona e informa. Nele nos unimos expontâneamente para procurarmos a forma mais eficaz para a destruição da sociedade, para a subversão dos valores que a sustentam – o capital e o trabalho. Como dizia no meu Manifesto Erro Próprio por outras palavras: Não se tratava em mim (em nós) de negar o Surrealismo e os seus princípios, mas ilibava-me eu de tomar lugar na querela do eu sou, tu não és. Serei ou não surrealista de hoje para o futuro com a minha METACIÊNCIA e o NOSSO ABJECCIONISMO – eu não me pronunciarei sobre tal.
– A Anarquia e a Poesia são uma obra de séculos e errompe expontâneamente ou não errompe! [...]»

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quarta-feira, março 27, 2024

Le Surréalisme Portugais

 

LUIS DE MOURA SOBRAL
«précédé d’une étude sur l’histoire politique du Portugal par Alex Macleod»
capa sobre ilust. Cruzeiro Seixas


Monte Real (Canadá), 1984
Galerie UQAM
1.ª edição
texto em francês
215 mm x 215 mm
144 págs.
profusamente ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
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Catálogo documental da exposição que decorreu na referida galeria entre 16 de Setembro e 9 de Outubro de 1983.

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