aa.vv.
Lisboa, 1981
Imprensa Nacional – Casa da Moeda
1.ª edição
3 volumes (completo)
285 mm x 217 mm
336 págs. + 288 págs. + 1 estojo: 128 págs.
profusamente ilustrado
cartonagem editorial
exemplares em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 192 de uma tiragem especial cartonada de apenas 200 exemplares
95,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
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terça-feira, agosto 19, 2025
In Memoriam Ruben Andresen Leitão [Ruben A.]
sábado, julho 06, 2024
O Outro Que Era Eu
RUBEN A.
capa de Ângelo [de Sousa]
Lisboa, 1966
Livraria Portugal
1.ª edição
216 mm x 152 mm
136 págs.
exemplar estimado, miolo limpo
dedicatória de posse no ante-rosto
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
Apenas um apontamento genérico acerca das obras de Ruben A. inscrito por Óscar Lopes / António José Saraiva na História da Literatura Portuguesa (Porto Editora / Livraria Arnado / Emp. Lit. Fluminense, Porto-Coimbra-Lisboa, 10.ª ed., 1978) que durante décadas serviu ao “ensino público”:
«[...] A experiência surrealista repercute-se [...] nas alternativas de autobiografia romanceada e fantasia livre com que Ruben A. pouco a pouco se ergueu até à originalidade orgânica. [...]»... – Ignora-se o que deva entender-se por «originalidade orgânica», mas soa bem e, assim como assim, ninguém lê um manual escolar de fio a pavio.
capa de Ângelo [de Sousa]
Lisboa, 1966
Livraria Portugal
1.ª edição
216 mm x 152 mm
136 págs.
exemplar estimado, miolo limpo
dedicatória de posse no ante-rosto
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
Apenas um apontamento genérico acerca das obras de Ruben A. inscrito por Óscar Lopes / António José Saraiva na História da Literatura Portuguesa (Porto Editora / Livraria Arnado / Emp. Lit. Fluminense, Porto-Coimbra-Lisboa, 10.ª ed., 1978) que durante décadas serviu ao “ensino público”:
«[...] A experiência surrealista repercute-se [...] nas alternativas de autobiografia romanceada e fantasia livre com que Ruben A. pouco a pouco se ergueu até à originalidade orgânica. [...]»... – Ignora-se o que deva entender-se por «originalidade orgânica», mas soa bem e, assim como assim, ninguém lê um manual escolar de fio a pavio.
Silêncio para 4
RUBEN A.
Lisboa, 1973
Moraes Editores
1.ª edição
200 mm x 140 mm
272 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)
Acertadas palavras de Nelly Novaes Coelho (In Memoriam Ruben Andresen Leitão, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1981):
«[...] Rúben A. soube ultrapassar o conceito e agarrar diretamente a coisa, revelando-a de novo, descobrindo-lhe frestas insuspeitadas. Alterou a sintaxe, a situação normal dos vocábulos, grafias habituais, desorganizou a ordem impondo ao pensamento e à linguagem uma nova ordenação. [...]
Leia-se, por exemplo, o seu último Silêncio para 4, onde falando do amor, da palavra, da liberdade (individual, política ou social), do mistério da vida, do desgaste do quotidiano; da mediocridade, da esperança, da procura do “eu” no “outro”, etc. – o caudaloso e caótico diálogo (ou monólogo) que constrói o romance, se, por um lado, denuncia o abismo que separa os seres (e transforma a comunicação verbal em uma espécie de “conversa de surdos”), por outro lado, instaura uma nova realidade: a vida redescoberta em novas e insólitas facetas. Através de um corpus verbal eminentemente criativo, Rúben A. reafirmou-se, nesse seu último livro publicado, como o escritor que desde o início recusou visceralmente aquela “escrita artesanal” analisada por Barthes em Grau Zero da Escrita e por ele situada “no interior do património burguês”. Recusou sempre aquela linguagem literária que “não perturba nenhuma ordem” e assim já não informa nada. Só faz ruído. Toda a obra de Rúben A. traz implícita essa nova consciência ficcional fundida a uma nova consciência de mundo – a de quem vê e admira e detesta com todos os sentidos, num verdadeiro corpo-a-corpo com as realidades. Num corpo-a-corpo de quem não aceita a derrota, nem em si, nem nos outros. Numa luta sem esmorecimentos, de quem embora tendo consciência de que carrega consigo um mundo precioso, todo seu, não aceita o isolamento e tenta, por todos os modos ao seu alcance, introjetar esse microcosmo no macrocosmo, sem o que sua realização de Homem não poderia ser integral. Essa comunhão essencial com o Todo parece-nos ser o sentido mais profundo de toda a sua obra.
Por outro lado, ao escalpelar impiedosamente a realidade portuguesa, atacando-a fundamente, como o fez, em sua dimensão rasteira, medíocre, alicerçada em medos e invejas... ao fim e ao cabo, foi à comunidade humana em crise, espalhada pelas “sete partidas do mundo”, que Rúben A. atingiu com a sua lucidez satírica, com sua crítica severa e inteligente, agudizada por uma aparente frivolidade (que enganou muita gente...), e que no entanto não conseguiu esconder a funda amargura que a alimentava: aquela amargura que procede de um imenso amor, frustrado em seus mais legítimos anseios. [...]»
Lisboa, 1973
Moraes Editores
1.ª edição
200 mm x 140 mm
272 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)
Acertadas palavras de Nelly Novaes Coelho (In Memoriam Ruben Andresen Leitão, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1981):
«[...] Rúben A. soube ultrapassar o conceito e agarrar diretamente a coisa, revelando-a de novo, descobrindo-lhe frestas insuspeitadas. Alterou a sintaxe, a situação normal dos vocábulos, grafias habituais, desorganizou a ordem impondo ao pensamento e à linguagem uma nova ordenação. [...]
Leia-se, por exemplo, o seu último Silêncio para 4, onde falando do amor, da palavra, da liberdade (individual, política ou social), do mistério da vida, do desgaste do quotidiano; da mediocridade, da esperança, da procura do “eu” no “outro”, etc. – o caudaloso e caótico diálogo (ou monólogo) que constrói o romance, se, por um lado, denuncia o abismo que separa os seres (e transforma a comunicação verbal em uma espécie de “conversa de surdos”), por outro lado, instaura uma nova realidade: a vida redescoberta em novas e insólitas facetas. Através de um corpus verbal eminentemente criativo, Rúben A. reafirmou-se, nesse seu último livro publicado, como o escritor que desde o início recusou visceralmente aquela “escrita artesanal” analisada por Barthes em Grau Zero da Escrita e por ele situada “no interior do património burguês”. Recusou sempre aquela linguagem literária que “não perturba nenhuma ordem” e assim já não informa nada. Só faz ruído. Toda a obra de Rúben A. traz implícita essa nova consciência ficcional fundida a uma nova consciência de mundo – a de quem vê e admira e detesta com todos os sentidos, num verdadeiro corpo-a-corpo com as realidades. Num corpo-a-corpo de quem não aceita a derrota, nem em si, nem nos outros. Numa luta sem esmorecimentos, de quem embora tendo consciência de que carrega consigo um mundo precioso, todo seu, não aceita o isolamento e tenta, por todos os modos ao seu alcance, introjetar esse microcosmo no macrocosmo, sem o que sua realização de Homem não poderia ser integral. Essa comunhão essencial com o Todo parece-nos ser o sentido mais profundo de toda a sua obra.
Por outro lado, ao escalpelar impiedosamente a realidade portuguesa, atacando-a fundamente, como o fez, em sua dimensão rasteira, medíocre, alicerçada em medos e invejas... ao fim e ao cabo, foi à comunidade humana em crise, espalhada pelas “sete partidas do mundo”, que Rúben A. atingiu com a sua lucidez satírica, com sua crítica severa e inteligente, agudizada por uma aparente frivolidade (que enganou muita gente...), e que no entanto não conseguiu esconder a funda amargura que a alimentava: aquela amargura que procede de um imenso amor, frustrado em seus mais legítimos anseios. [...]»
domingo, maio 12, 2024
Cartas de D. Pedro V aos Seus Contemporâneos
D. PEDRO V
org., pref. e notas de Ruben Andresen Leitão [Ruben A.]
nota na badana por Luís Augusto Rebelo da Silva
Lisboa, 1961
Livraria Portugal
1.ª edição
247 mm x 170 mm
368 págs. + 2 folhas em extra-texto
ilustrado
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DA CASA DE BRAGANÇA, ANTÓNIO LUIZ GOMES
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
domingo, outubro 15, 2017
Macbeth
WILLIAM SHAKESPEARE
trad.
Manuel Bandeira
pref. Ruben
A.
Lisboa, 1964
Editorial Presença
1.ª edição [em Portugal]
18,5 cm x 11,5 cm
200 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Da introdução de Ruben A.:
«[...] O poeta Manuel Bandeira emprestou à tradução a
realidade espantosa do decassílabo heróico, camoniano, métrica perfeita para o
poema épico e que assenta como uma luva num tema também épico e cuja magnitude
atinge em ambos o sublime. A diferença está na própria essência da tragédia
shakespeareana. Em Macbeth não há
qualquer transigência lírica, os momentos de amor são momentos de ódio, a
inquietação é uma determinante de catástrofe, o amor apenas reside na vontade
de sangue. Não há em Macbeth
episódios líricos, intervalos de narrativa onde o amor pode surgir na sua
tranquila inocência, rodeando a atmosfera de um mesmo encanto [...].
Macbeth é uma
narrativa que não transige no seu caminhar cadenciado de maus agouros, de
prenúncios dramáticos. Tudo caminha em ambiente de uma plenitude ensaguentada –
é o drama da ambição, aliado às hesitações que se deparam no espírito de quem
comete determinado crime. A mulher, no entanto, não hesita, a ela cabem as
honras da tragédia. Lady Macbeth supera-se, atinge um auge da cadência
patética, sobretudo ao afirmar
Sê a inocente
Flor na aparência, e no íntimo –
serpente.
Onde há ambição de poder não há amor, isto prova-o a
tragédia Macbeth, e aqui parece-me
residir a mais espantosa mensagem deste poema dramático. [...]»
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