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quarta-feira, julho 10, 2024

Exercício Sobre o Sonho [aliás*: Sono] e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino


ANTÓNIO MARIA LISBOA

Lisboa, s.d. [1958]
A Antologia em 1958 (ed. Mário Cesariny de Vasconcelos)
1.ª edição
18,9 cm x 13,3 cm
36 págs. + 1 folha em extra-texto
dístico: «Semente Raiz Tronco Flor Fruto Flor Tronco Raiz Semente»
composto em Bodoni e impresso sobre papel superior
exemplar como novo
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
320,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nascido na capital a 1 de Agosto de 1928, levado pela tuberculose a 11 de Novembro de 1953, não é exagero considerá-lo o cerne da corrente libertária no que veio a ser o surrealismo em português. «[...] Partido da libertação surrealista», escreve Cesariny no livro abaixo referido, «o pensamento poético de António Maria Lisboa aprisionou a ave hierática com que, até hoje, só os asiáticos e certos primitivos têm modulado a chamada vida prática. (Mas não foram os poetas chineses os criadores, há 2062 anos, do jogo poético colectivo “inventado” pelos surrealistas há dois dias?) Os termos da obra de António Maria Lisboa, de um desenvolvimento extra-individual de aferição da Verdade, da Justiça e do Bem, não inquirem, impõem as condições da sua perenidade.»

* Mário Cesariny dá notícia desta gralha tipográfica na 1.ª edição do livro Poesia, de António Maria Lisboa, na colecção Documenta Poética da antiga Assírio & Alvim (Lisboa, 1977), ainda hoje a mais correcta reunião do legado do poeta... porque a sua reedição, volvidos quase vinte anos, é um modelo de bom comportamento editorial que não se coaduna com o conteúdo.

pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]


Uma Carta


ANTÓNIO MARIA LISBOA

Lisboa, [1958]
Colecção A Antologia em 1958 – Série Negra [ed. Mário Cesariny]
1.ª edição
22,8 cm x 17,2 cm
8 págs. [não num.]
dístico: Estrela da Ilha de Puros Ministros do Amor Estrela do Meio Dia Antes e Depois da Nossa Época
folha-volante dobrada in 4.º
não aparada
exemplar muito estimado; miolo limpo
RARÍSSIMA PEÇA DE COLECÇÃO
400,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem desta admirável carta dirigida a Mário Cesariny em 1950:
«[...] A bordo do nosso navio fantasma SOMOS O QUE SOMOS e ao nosso redor apenas o chapinhar das águas misteriosamente calmas de encontro ao casco nos impressiona e informa. Nele nos unimos expontâneamente para procurarmos a forma mais eficaz para a destruição da sociedade, para a subversão dos valores que a sustentam – o capital e o trabalho. Como dizia no meu Manifesto Erro Próprio por outras palavras: Não se tratava em mim (em nós) de negar o Surrealismo e os seus princípios, mas ilibava-me eu de tomar lugar na querela do eu sou, tu não és. Serei ou não surrealista de hoje para o futuro com a minha METACIÊNCIA e o NOSSO ABJECCIONISMO – eu não me pronunciarei sobre tal.
– A Anarquia e a Poesia são uma obra de séculos e errompe expontâneamente ou não errompe! [...]»

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domingo, abril 16, 2023

Poesia



ANTÓNIO MARIA LISBOA
org. Mário Cesariny

Lisboa, 1977
Assírio & Alvim
2.ª edição [conjunta, substancialmente ampliada]
191 Mm x 168 Mm
412 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
inclui o raro suplemento de 4 págs. Erratas Gralhas e Omissões no Livro «Poesia de António Maria Lisboa» Estabelecido por Mário Cesariny de Vasconcelos para a Editora Assírio & Alvim
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DE MÁRIO CESARINY
170,00 eur (IVA e portes incluídos)

A força poética do libertário António Maria Lisboa, em 1977, aquando da reunião da sua Poesia no vertente volume, pela segunda vez levada a cabo por Mário Cesariny (antes, em 1962, apenas 80 páginas numa edição da Guimarães), ainda fazia estragos entre os próceres da “democracia” nascente: não apenas o “director” da colecção que acolheu o livro – o obtuso e limitado E. M. de Melo e Castro –, mas também o editor!... (não se sabe se o Assírio, se o Alvim), fizeram imprimir junto com a ficha técnica notas em que, cada qual à sua triste figura, enjeitam a edição.

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