segunda-feira, abril 29, 2019

Arte de Ganhar á Roleta



CUSTODIO RODRIGUES

s.l., s.d. [Paris (?), circa 1906]
s.e. [Typ. Aillaud & Cie. – Paris]
4.ª edição («muito augmentada»)
21 cm x 13,8 cm
280 págs.
exemplar estimado, pequeno furo na capa; miolo limpo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, abril 24, 2019

Cravo Rubro Revolução


CÉSAR DE LA LAMA
trad. Ana Margarida
pref. Manuel Aznar
capa de Paiva

s.l., s.d. [Lisboa, 1974]
Edições Sedmay
1.ª edição
19,8 cm x 14,7 cm
240 págs
subtítulo: Golpe de Estado em Portugal
profusamente ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reportagem levada a cabo por um jornalista espanhol, em cima do acontecimento, atento apenas ao encadeamento dos factos históricos e à palpitação social circundante.

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terça-feira, abril 23, 2019

Em Busca de um Ponto de Vista Crítico para a Cultura



ALBERTO PIMENTA

Braga, 1943
Editorial Nós
1.ª edição
19,5 cm x 13 cm
148 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Êste livro foi escrito em cumprimento da obrigação que os estatutos universitários impoem a todos os licenciados de apresentar uma tese. […]» – Assim começa o preâmbulo que o autor* faz à sua tese em ciências jurídicas, estudo que ele mesmo, desde logo, considera imaturo e muito imperfeito, mas que tem por necessário à compreensão do Estado Novo.

* Não confundir com o poeta e performer José Alberto Resende de Figueiredo Pimenta, nascido em 1937, erro grosseiramente cometido pela Biblioteca Nacional no correspondente verbete exibido na PORBASE.

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quinta-feira, abril 18, 2019

Garçonnices



A. MANSOS RIBEIRO
capa de Lima

Lisboa, s.d.
J. Rodrigues & C.ª (depositários)
2.ª edição
18,2 cm x 12,9 cm
112 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Povo e os Poetas Portugueses


AFFONSO LOPES VIEIRA

Lisboa, 1910
[ed. Autor]
Associação de Escolas Moveis (depositária)
1.ª edição
19,4 cm x 13,3 cm
2 págs. + 66 págs.
subtítulo: Conferência lida pelo autor no Teatro D. Maria II em 12 de Janeiro de 1910
ilustrado
composto manualmente em Elzevir
impresso sobre papel avergoado
exemplar com a capa manchada e sinais de traça à superfície; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Exposição Bibliográfica de Afonso Lopes Vieira [catálogo]



[JÚLIO EDUARDO DOS SANTOS, pref.]
grafismo de Luís Moita

Lisboa, Primavera de 1962
Grupo «Amigos de Lisboa»
1.ª edição
25,7 cm x 18 cm
58 págs. + 4 folhas em extra-texto
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do catálogo do acervo de «originais do poeta e escritos sobre a sua vida e obra» pertencentes à colecção do engenheiro agrónomo, mas também ensaísta, Júlio Eduardo dos Santos.

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quarta-feira, abril 17, 2019

Crónica dos Tempos Idos


LUIZ TEIXEIRA

Lisboa, 1954
Câmara Municipal das Caldas da Rainha (patroc.)
1.ª edição
18,8 cm x 13 cm
40 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Breve memória cultural da Caldas da Rainha, sob a forma de conferência proferida pelo autor no Rotary Clube da localidade.

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terça-feira, abril 16, 2019

Tempo de Orfeu


ALFREDO GUISADO
pref. Urbano Tavares Rodrigues
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1969
Portugália Editora
1.ª edição
20,2 cm x 14 cm
XX págs. + 2 págs. + 182 págs.
subtítulo: 1915-1918
ilustrado com o fac-símile do manuscrito do poema «Arabescos»
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Lisboeta, apesar dos ascendentes na Galiza, Alfredo Pedro Guisado viveu entre 1891 e 1975. Fez um percurso cívico assinalável, sucessivamente como deputado republicano pelo Partido Democrático, vereador da Câmara Municipal de Lisboa e presidente do Conselho-Geral das Juntas de Freguesia de Lisboa e da Federação das Juntas de Freguesia de Portugal. Após a implantação do Estado Novo iremos vê-lo como opositor, também no meio jornalístico, tendo mesmo chegado a desempenhar o cargo de director-adjunto do jornal República. Ao longo da sua carreira artística – com reconhecidas participações nos periódicos literários de referência à época, a saber: A Renascença (dir. Carvalho Mourão), Orpheu 1 (dir. Fernando Pessoa), Exílio (dir. Augusto de Santa-Rita) e Sudoeste (dir. Almada Negreiros) –, para além do seu nome de baptismo conhecem-se-lhe, emulando por certo uma heteronimia pessoana, três pseudónimos: Filomeno Dias, Pedro de Menezes e João Lobeira. Enquanto poeta, a sua criação pode genericamente ser enquadrada num consciente afastamento estilístico do neo-garrettismo romântico e do saudosismo portuense promovido pel’A Águia – que ele praticou em livros anteriores à sua participação no primeiro número de Orpheu. Colara-se Guisado, por essa altura de 1914-1915, ao tom poético e à visão negativista de um Mário de Sá-Carneiro, o que, de passagem, o leva a acolher em convívio esse grupo de escritores e artistas plásticos nacionalistas que virão a estar entre os responsáveis pela verbalização do ressurgimento do poder autoritário e, em parte, pelo soçobrar dos ideais republicanos. Num outro plano, mais propriamente logístico, sendo a família dele proprietária do restaurante na Baixa lisboeta Os Irmãos Unidos, o poeta convinha ao grupo, pela sala-de-estar a cujas mesas muito debate intelectual se deu.

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segunda-feira, abril 15, 2019

Conceitos Económicos e Sociais da Nova Constituição


ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR

Lisboa, 1933
«Cadernos Corporativos» (separata)
1.ª edição
22,8 cm x 15 cm
16 págs.
subtítulo: Conferência realizada na Séde da Comissão Central da União Nacional em 16 de Março de 1933
acabamento com um ponto em arame
exemplar envelhecido mas aceitável, roído sem afectar o texto; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, abril 14, 2019

Problemas da Habitação


MANUEL VICENTE MOREIRA

Lisboa, 1950
s.i. [ed. Autor]
1.ª edição
24 cm x 16,5 cm
XVI págs. + 526 págs. + XXXII págs. + 3 desdobráveis em extra-texto
subtítulo: Ensaios Sociais
exemplar estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR A JOÃO ORTIGÃO RAMOS, EMPRESÁRIO DE CINEMA NETO DE RAMALHO ORTIGÃO
100,00 eur (IVA e portes incluídos)

Importante tratado acerca das insuficiências na habitação em Lisboa, no imediato pós-guerra, redigido por um médico para quem as questões sociais e sanitárias ligadas à maternidade nortearam o seu trabalho.

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Lisboa Oriental



MANUEL VICENTE MOREIRA

Lisboa, 1934
Livraria Morais
1.ª edição [em livro]
24,4 cm x 17,4 cm
48 págs.
ilustrado
encadernação artística inteira em estopa com rótulo gravado a ouro e colado na pasta
não aparado, conserva a capa anterior da brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Assim abre o autor a sua exposição:
«A maioria dos factos e fotografias reùnidas agora nestas páginas, foram publicadas durante o ano de 1930, no jornal A Voz.
Por êles documenta-se o estado sanitário deplorável da zona oriental da capital portuguesa, nêsse tempo.
Quem por aí passar hoje, encontrará alguns progressos, nomeadamente duas largas avenidas em construção (Jacinto Nunes, D. Afonso III) e muitos outros arruamentos com a respectiva rêde de esgôtos e abastecimento de água canalizada.
Destruiram-se, portanto, casebres e barracas velhas e imundas, afastaram-se estrumeiras, taparam-se fóssas, efectuaram-se terraplanagens, levantaram-se muralhas. [...]»

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Les Pas Perdus [junto com] Point du Jour



ANDRÉ BRETON
capas de H. Cohen

Paris, 1970
Éditions Gallimard
s.i. («nouvelle édition revue et corrigée», ambos)
16,5 cm x 11 cm
2 x 192 págs.
da prestigiada colecção Idées NRF [Nouvelle Revue Française]
exemplares em bom estado de conservação; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conjunto de dois títulos do mentor do movimento surrealista francês, que reúnem artigos estendendo-se no tempo entre 1917 a 1933, e cujo ensinamento estético-filosófico, mas sobretudo o ensinamento cívico, constituíram a pedra de arremesso da liberdade – e das liberdades – que as gerações do pós-II Guerra Mundial melhor ou pior souberam chamar a si. Terá sido o “movimento” dadá em Zurique o real desencadeador anárquico de uma modernidade consequente; terá sido o movimento surrealista parisiense o seu disciplinador teórico; do mesmo modo, terá sido a geração da Internacional Situacionista e levar à rua, à praxis revolucionária urbana, essa bandeira de que, não somente a poesia tem que ser feita por todos, como há que transformar o mundo, mudar de vida.

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sábado, abril 13, 2019

Novelas Escogidas




FERREIRA DE CASTRO
trad. Eugenia Serrano e Jose Ares
pref. Jose Ares

Madrid, 1959
Aguilar, S. A. de Ediciones
1.ª edição
texto em castelhano
18,5 cm x 13 cm
XXXII págs. + 1.288 págs. + 1 folha em extra-texto
inclui: Emigrantes; La Selva; Eternidad; Tierra Fría; La Lana y la Nieve; e La Misión
ilustrado
impresso sobre papel-bíblia
encadernação editorial inteira em sintético gravado a ouro na lombada e relevo seco nas pastas e na lombada
folhas-de-guarda impressas, corte carminado à cabeça
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Correspondência (1922-1969)



FERREIRA DE CASTRO
ROBERTO NOBRE
pref. e notas de Ricardo António Alves

Sintra, 1994
Editorial Notícias | Câmara Municipal de Sintra
1.ª edição
210 mm x 140 mm
248 págs. + 20 págs em extra-texto
ilustrado
exemplar estimado, pequenos vincos na capa; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, abril 12, 2019

A Arte da Guerra de Mestre Sun



SUN DE WU
trad. e posf. Jorge Pereirinha Pires

Lisboa, 2019
viúva frenesi
1.ª edição (5.ª tiragem)
19 cm x 13 cm
56 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar novo
tiragem de 250 exemplares
9,00 eur (IVA e portes incluídos)

Posfácio do tradutor Jorge Pereirinha Pires:
Apesar de a obra ser há muito reconhecida, a oriente e a ocidente, como um dos tratados militares clássicos, nem sempre sucedeu o mesmo com Sun de Wu. Foram vários os académicos que, ao longo dos anos, puseram mesmo em questão a própria existência do autor enquanto figura histórica.
No entanto, os primeiros anais da história da China, que foram terminados no ano 91 a.C., identificam-no como tendo de facto nascido em Wu, no estado de Chi (actual província de Shantung) e sendo contemporâneo de Confúcio no final do Período da Primavera e do Outono (722-481 a.C.), com o qual se iniciou a chamada dinastia Zhou oriental. Nessa época, no que é o actual território chinês, coexistiam uma multiplicidade de estados semiautónomos, que durante alguns séculos se guerrearam de forma constante e foram assim constrangidos a sofisticarem o seu pensamento, actuação e métodos militares, face ao permanente dilema de triunfarem ou perecerem.
Tal como fizeram os sofistas da Grécia clássica, diversos filósofos, pensadores e professores itineravam entre os diversos estados, vendendo os seus serviços e conselhos. Sun de Wu (544-496 a.C.), que ficou conhecido para a posteridade com o título honorífico de Sun Tzu, ou «Mestre Sun», distinguiu-se como comandante e estratego militar ao serviço do rei Ho-lu de Wu (514-496 a.C.), a ele se devendo sucessos como o da campanha contra o estado de Chu – nesta, observando os conselhos de Sun, o rei de Wu conseguiu conquistar a capital do seu rival em meros seis anos.
O texto de A Arte da Guerra só deverá porém ter sido fixado após a morte do autor, provavelmente já durante o Período das Guerras Entre os Estados, quando de arte de cavalheiros a guerra passou a assunto para profissionais – fazendo crescer exponencialmente o número dos mercenários e o dos mortos nos campos de batalha. Este período concluiu-se em 221 a.C, quando o estado de Chin dominou o último dos seus rivais, reclamando para o seu soberano o título de Shi Huangdi – «Primeiro Imperador» – e dando a conhecer o território pelo nome que ainda hoje conserva: China, ou terra dos Chins.
Em suma, e na melhor das hipóteses, estaremos pois diante de um relato em segunda mão sobre aquilo que Sun de Wu teria realmente a dizer acerca da guerra. O facto de, ao longo deste tratado, ele ser sempre referido como «Mestre Sun» parece indicar que o texto haja sido compilado e fixado por terceiros, pessoas que o tinham em alta estima, como normalmente sucede entre os discípulos. Um manual feito pelos seus alunos? Não exactamente – existem razões para supor que o percurso da obra seja bem mais sinuoso.
Por exemplo, o tratado de Sun de Wu teve de sobreviver à Queima dos Livros, decreto promulgado pela corte Chin em 213 a.C., ordenando que toda a literatura representativa das diversas escolas filosóficas – e muito especialmente a literatura confuciana – fosse recolhida pelos administradores regionais e lançada à fogueira. Teve também de sobreviver às vicissitudes da transmissão oral – note-se que em vários trechos (e pese embora a rima ausente) a rítmica do texto parece adequada a uma mnemónica. E, em terceiro lugar, não podemos esquecer que o texto terá sido copiado, recopiado, organizado e reeditado por diversas gerações de estudantes.
Foi apesar destes e outros obstáculos que chegaram até nós os treze capítulos tão referenciados nas literaturas do oriente e do ocidente. Até há pouco tempo, o texto canónico era uma edição datada da dinastia Sung (960-1279) que serviu de base para todas as traduções entretanto efectuadas – sendo a edição de referência uma versão inglesa bilingue publicada em 1910 por Lionel Giles, conservador adjunto do Museu Britânico.
Mas quando, após a Revolução Cultural, a China retomou as prospecções arqueológicas, foi descoberto em 1972, em Yin Chue Shan, na actual província de Shantung, um exemplar da obra de Sun que, para além dos treze capítulos clássicos (aliás acrescentados em cerca de 2.700 caracteres), continha ainda fragmentos de cinco outros entretanto perdidos. Tendo sido encontrada entre diversos artefactos funerários datados de entre 140 e 118 a.C., esta versão será pois cerca de mil anos mais antiga do que aquela que até aqui se conhecia. Estes e muitos outros textos recuperados em Yin Chue Shan só começaram a chegar ao conhecimento dos estudiosos ocidentais quando as instituições arqueológicas chinesas retomaram a publicação periódica dos seus boletins. Dada a morosidade das operações necessárias à catalogação e decifração das numerosas tiras de bambu, o primeiro relatório mencionando a descoberta de A Arte da Guerra apenas foi publicado em 1974, tendo sofrido diversas actualizações posteriores, a última das quais em 1985.
Finalmente, em 1993 foram publicadas duas novas traduções para a língua inglesa que incorporam essas descobertas recentes. Na transposição para português, acompanhámos preferencialmente a de Roger T. Ames, também pela visão compreensiva que propõe: efectivamente, revela-se fútil investigar o sentido deste texto sem entender o contexto que o originou, e um período histórico em que, para serem bem sucedidas, as campanhas militares exigiam a utilização de todos os recursos disponíveis – incluindo os recursos filosóficos. Como escreve Ames, «a guerra, na medida em que seja filosófica, é uma filosofia aplicada». Para compreendermos os seus mecanismos, passemos pois em breve revista o universo em que ela opera.
Na cosmogonia chinesa, a ideia de ordem é imanente ao mundo e às coisas, e não algo ou alguém que veio triunfar sobre o caos primordial. E, tal como a ideia de ordem, as ideias de Bem, de Belo ou de Verdade – digamos, as essências da filosofia ocidental – não são entendidas como modelos imutáveis ou formas apriorísticas da razão, mas antes como produções (culturais, portanto), que estão eternamente sujeitas a renovações e actualizações. Porque o mundo é um campo de energia (chi) que se dispõe em várias concentrações e configurações, segundo os diferentes pontos de vista e as circunstâncias por eles determinadas. E é a configuração sempre alterada destas condições específicas que determina o nosso lugar em qualquer ponto do tempo, e nos atribui assim uma disposição e uma «forma».
O tao – a «via» – é aquilo que a cada momento se torna discernível e que torna transitoriamente coerente o lugar e o seu contexto. É o padrão de continuidades que nos conduz de um acontecimento a outros. «Conhecer» é portanto um acto performativo: é ser capaz de determinar e manipular as condições que afectem, em qualquer prazo, a configuração do nosso lugar. E o objectivo da existência humana consiste em coordenar os elementos que, neste ponto do tempo e do espaço, constituem o nosso mundo particular, gerando a partir deles a harmonia mais produtiva possível – aquela que possa maximizar as diferenças, e portanto as configurações. Como se vê, trata-se de uma função predominantemente estética, e centrípeta, uma vez que irradia de nós para o mundo.
Por isso, para os contemporâneos de Sun, uma pessoa de carácter superior, alguém com a capacidade de estabelecer a «harmonia», de identificar a «via», era alguém que revelaria essa qualidade em qualquer posição ou função social, incluindo portanto a de comandante militar. Porque aquele que detém a «via» cultiva o shih, ou «vantagem estratégica»: sabe antecipar o padrão de alteração das condições que definem a sua situação, e manipulá-lo para sua própria vantagem.
Eis porque a sua primeira prioridade é sempre a de evitar a guerra a todo o custo. Caso contrário, há que garantir a integridade das nossas forças; mover o inimigo, e não ser movido por ele; e actuar onde a vitória é certa. Sem esquecer que toda a vitória militar é sempre uma derrota. O luminoso Yang equilibra o sombrio Yin.

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segunda-feira, abril 08, 2019

Le Héros [junto com] O Herói




BALTASAR GRACIÁN [Y MORALES]
trad. e pref. Joseph de Courbeville (francês)
trad., pref. e notas de Jorge P. [Pereirinha] Pires (português)

Paris, 1995 | Lisboa, 2003
Éditions Ivrea | frenesi
4.ª edição | 1.ª edição
[21,5 cm x 12,5 cm] + [19 cm x 13 cm]
[88 págs.] + [88 págs.]
exemplares como novos
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do «Prólogo» de Jorge Pires à ed. frenesi: «Numa altura em que voltaram a estar na ordem do dia temas como a construção europeia, as ligações entre a ética e a política ou as fronteiras entre Portugal e Espanha – das autoestradas aos fundos marinhos – talvez não seja despiciendo voltar a ler este mestre barroco da retórica, para mais ibérico, e ainda por cima contemporâneo do reinado filipino e das nossas guerras da Restauração.
[…] é Gracián quem introduz no pensamento da sua época a marca de uma contra-utopia, a que hoje chamaríamos a experiência do niilismo. […]»
Dístico na contracapa da edição portuguesa:
«Toma-se a altura a uma torrente pela elevação do gosto.»

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L’Homme Universel [junto com] O Discreto




BALTASAR GRACIÁN [Y MORALES]
trad. e pref. Joseph de Courbeville (francês)
trad., pref. e notas de Jorge P. [Pereirinha] Pires (português)

Paris, 1994 | Lisboa, 2005
Éditions Ivrea | frenesi
3.ª edição | 1.ª edição
[21,5 cm x 12,5 cm] + [19 cm x 13 cm]
[6 págs. + 170 págs.] + [144 págs.]
exemplares como novos
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Obra do grande Gracián y Morales (1601-1658), O Discreto «[…] faz a apologia da temperança e do sazonamento enquanto propõe – sob a capa de uma linguagem elíptica e alegórica, que se desdobra nos mais diversos recursos de estilo – uma série de conselhos para a vida prática. […]» (vd. «Prólogo» de Jorge Pires à ed. frenesi)
Dístico na contracapa da edição portuguesa:
«Voltam alguns dos empórios do mundo tão ao bárbaro como se foram, que quem não levou a capacidade não a pode trazer cheia de notícias.»

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sábado, abril 06, 2019

Platero y Yo



JUAN RAMÓN JIMÉNEZ
ilust. Fernando Marco

Madrid, 12 de Dezembro de 1914
Ediciones de «La Lectura»
1.ª edição
texto em castelhano
16,5 cm x 10,3 cm
144 págs.
profusamente ilustrado a cor no corpo do texto
encadernação inteira em pergaminho pintada à mão [assinada: aam.] sobre ambas as pastas
corte carminado à cabeça
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
1.370,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Platero e Eu


JUAN RAMÓN JIMÉNEZ
trad. José Bento
capa e ilust. Bernardo Marques

Lisboa, s.d.
Livros do Brasil, Limitada
[1.ª edição]
21 cm x 14,4 cm
144 págs.
profusamente ilustrado
impresso a duas cores directas
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Outro Livro de Job


MIGUEL TORGA

Coimbra, 1944
s.i. [ed. Autor]
2.ª edição
19,1 cm x 13,1 cm
80 págs.
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sexta-feira, abril 05, 2019

Areal


TOMÁS JORGE
capa de Fernando Marques

Sá da Bandeira (Angola), 1961
Imbondeiro
1.ª edição
17 cm x 12,5 cm
80 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do primeiro livro do filho do poeta Tomás Vieira da Cruz.

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quinta-feira, abril 04, 2019

Os Povos Orientais e a Grécia



JOÃO SOARES, professor dos Pupilos do Exército

Coimbra, 1929
Coimbra Editora, L.da (Antiga Casa França e Arménio)
5.ª edição
18,6 cm x 12,5 cm
246 págs. + 3 folhas em extra-texto + 3 desdobráveis em extra-texto
subtítulo: Compendio para a III classe dos liceus aprovado oficialmente
profusamente ilustrado no corpo do texto a negro e nem separado a cor (mapas)
cartonagem editorial
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Avô do político João Soares, João Lopes Soares (1878-1970), para além de activista influente durante a Primeira República, tendo sido mesmo Ministro das Colónias, é ainda nessa linha de pensamento democrático que funda o activo Colégio Moderno.

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terça-feira, abril 02, 2019

Memórias da Guerra no Mar



HENRIQUE CORRÊA DA SILVA (PAÇO D’ARCOS)

Coimbra, 1931
Imprensa da Universidade
1.ª edição
21,4 cm x 15 cm
8 págs. + 290 págs. + 2 folhas em extra-texto
ilustrado
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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