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quarta-feira, julho 02, 2025

Noites Brancas

 


DOSTOIEWSKI
trad. José Marinho
ilustr. Manuel Ribeiro de Pavia


Palmela, 1998
Contraponto [de Luiz Pacheco]
contrafacção (fac-similado da edição original na Inquérito de Emílio Guerra Salgueiro*)
164 mm x 121 mm
116 págs.
ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

* Para além de ser uma publicação pirateada, género a que Luiz Pacheco era muito dado, nem sequer respeita a reprodução a cor do primeiro desenho de Pavia.

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sexta-feira, maio 30, 2025

Textos Locais


LUIZ PACHECO
posf. Serafim Ferreira

Lisboa, s.d. [1967 ?]
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
155 mm x 112 mm
96 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
180,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião em livro, para um público mais amplo, de alguns textos anteriormente só conhecidos por quem tivera acesso às suas tiragens mimeografadas e de circulação clandestina. Não são muitos, mas são a nata de um “ficcionista”... ou talvez não: são, isso sim, aquilo que fica de uma vida aos trambolhões, empurrada para a frente. Lista: «Os Namorados», «O Teodolito», «A Velha Casa» e o pungente «O Que É o Neo-abjeccionismo». O escritor Serafim Ferreira posfacia-os, e sua palavra foi certeira: «[...] Pacheco não é escritor por dever de ofício, a quem isso se imponha como forma de se integrar ou de se valorizar numa sociedade. Para Luiz Pacheco, ser escritor é estar ao serviço da verdade, é lutar contra as regras que são constantemente infringidas, contra os valores que muitas vezes se deturpam, é, enfim, estar ao serviço das suas ideias, da sua condição profunda de ser homem, sendo escritor. [...]»

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quarta-feira, maio 07, 2025

Luiz Pacheco 1925-2008: 1 Homem Dividido Vale por 2 | Contraponto: Bibliografia [catálogo]




luiz pacheco
Vitor Silva Tavares
António José Forte
Virgílio Martinho
Ricarte-Dácio de Sousa
Manuel de Freitas
et alii
grafismo de Jorge Silva

Lisboa, Novembro de 2009
BNP – Biblioteca Nacional | Publicações Dom Quixote
1.ª edição [única]
220 mm x 160 mm
205 págs. + 175 págs.
profusamente ilustrado
exemplar como novo
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Catálogo iconobiobibliográfico elaborado por ocasião da mostra de alguns dos espécimes referenciados, na Biblioteca Nacional. Encontra-se dividido em dois núcleos, um para a obra literária do escritor Luiz Pacheco, outro para a sua produção enquanto editor da verdadeira* Contraponto. Sublinhe-se a revelação de um longo conjunto inédito de cartas de Luiz Pacheco a Jaime Aires Pereira, assim como os dois textos-testemunho do também editor Vitor Silva Tavares.

* Há que referir sempre a editora Contraponto de Luiz Pacheco como a aventura original e de referência para a história do surrealismo português, visto que, aproveitando-se da falta de registo oficial desta, gente oportunista e de má fé veio depois parir as suas contrapontozinhas de trazer por casa numa vil atitude de vizinhas boçais num desafinado pátio de cantigas.

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Comunidade [junto com] 2 Textos à Pressão [junto com cartaz]





LUIZ PACHECO
VITOR SILVA TAVARES
CARLOS FERREIRO

Lisboa, 1970
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
2 brochuras e 1 cartaz (completo)
[218 mm x 164 mm] + [250 mm x 176 mm] + [368 mm x 252 mm]
28 págs. + 12 págs. + 1 folha
ilustrados
textos impressos a violeta
exemplares em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, as costas do cartaz apresentam à cabeça sinais de arrancamento sem prejuízo da peça
são o n.º III da tiragem especial de apenas 300 exemplares assinados pelos escritores
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
1.750,00 eur (IVA e portes incluídos)

No texto de apresentação, de Vitor Silva Tavares:
«Comunidade é uma obra-prima.
Nada arrisco em afirmá-lo, só risco havendo perante uma Literatura (caixa alta, reverência) feudo de literatos, de escritores com banca e atestado (e pópó e coroa de louros), dos eruditos seus críticos e demais panegiristas profissionais das Letras, de toda essa inteligentzia que embalada não sei por que espírito de missão (ai Portugal, tão à mercê de tais heróis!) se furta ao bisturi do conhecimento próprio (incapacidade, medo, conveniências...) e julga poder reflectir os outros, ser a voz autorizada (por quem?, porquê?) de um povo e da sua marcha. [...]»
No segundo texto, «à pressão», é o ilustrador e pintor Carlos Ferreiro tratado como príncipe da imagem gráfica, que sempre foi – não por acaso, veio ele a ser autor das melhores capas da futura editora & etc:
«[...] simples vinheta ou ilustração de texto – mas sem obediência, sem premeditação, sem flor de estilo. Um sonho a explodir em negro tipográfico, a cidade tal qual é por sobre e sob a aparência que o olho fotográfico regista, enganando-se.
A moda passa de lado, como no autocarro da Charneca. A crueldade exposta não é para digerir pelos bestuntos elegantes, é fruto de uma digestão dolorosa, digestão de pavores vividos e de pavores latentes, digestão lenta, obscura, direi misteriosa, porém determinada.
Os bonecos de Ferreiro devolvem à cidade o seu rosto verdadeiro.»

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A Minha Mulher


ANTON TCHEKOV
trad. Luiz Pacheco
ilust. Luís Filipe [Abreu]

s.l. [Setúbal], 1996
Contraponto [de Luiz Pacheco]
2.ª edição [fac-símile da 1.ª edição]
164 mm x 122 mm
120 págs.
ilustrado a negro no corpo do texto
exemplar como novo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma das primeiras, e raras, traduções do escritor Luiz Pacheco. Não terá sido do russo, terá sido por interposta língua, o francês necessariamente; é, sem dúvida, um bom texto na língua de chegada. Quanto ao "trabalho" da vertente edição, estamos perante um exemplo da absoluta preguiça e do oportunismo, que também foram moeda muito de uso pelo Luiz Pacheco, em que, como editor tão querido de uns actuais jovens ignorantes e sem códigos de conduta, se limitou a "fotocopiar" a belíssima edição original da Inquérito e a encapá-la, sem o mínimo gosto, com uma cartolina manhosa, das que os miúdos levam para os trabalhos manuais nas escolas.

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Fala do Homem Lésbico


MANUEL GRANGEIO CRESPO
pref. Adelino Dias Cardoso
capa e ilust. Rogal

s.l., 1983
Super Visão / Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
210 mm x 150 mm
16 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar como novo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Fernando Pessoa, Poeta da Hora Absurda


MÁRIO SACRAMENTO

Lisboa, s.d. [1959]
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
180 mm x 126 mm
192 págs.
inclui a folha em extra-texto «Errata Final»
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
65,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Recorda Luiz Pacheco no seu Memorando, Mirabolando (Contraponto, Setúbal, 1995):
«[...] Nunca vi o dr. Mário Sacramento, apenas fotos suas nos jornais. Durante a atribulada edição do livro, que demorou anos [entre 1953 e 1959], apenas nos correspondíamos por carta e ele tanto me remetia o original e provas de Aveiro como do Forte de Caxias, nas muitas perseguições que a PIDE lhe moveu. [...]»
Consta – o que torna este ensaio acerca da obra de Pessoa uma obra de culto – que o Autor, à falta de livros de apoio na cadeia, o terá redigido socorrendo-se apenas da memória para as citações que justificam o seu raciocínio e o ilustram.

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Malaquias ou a História de um Homem Bàrbaramente Agredido


MANUEL DE LIMA

Lisboa, 1953
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
174 mm x 114 mm
268 págs.
capa impressa frente e verso
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Manuel de Lima (1918-1976) foi crítico musical e literário, mas sobretudo ficcionista na esfera do melhor surrealismo em português. Companheiro próximo de Cesariny, Luiz Pacheco e Natália Correia, a Antologia do Humor Português trata-o justamente assim:
«[...] Que é o humor de Manuel de Lima? Resposta na página quinze do Malaquias: “Um grão de areia na mais pequena roda de uma engrenagem a fazer parar um sistema perfeito”. Portanto a engrenagem é a causa, é a interrogação, é o tablado onde se desenrolam os jogos contraditórios, as fábulas, as diversões. O humor está aqui, extravasa-se no delírio, no absurdo, numa escrita de expressão explicativa, com cores inesperadas, no rocambolesco, onde a imaginação-impacto é o factor um, fonte donde emana o caudal humorístico dos gestos, da vocação singular de Manuel de Lima para nos fazer sonhar a história de Malaquias, a história de Valeriano, a história de Olímpia, a história de Natália, a história de Maquiavelicus, numa gesta de heróis de banda desenhada, numa sucessão lanterna-mágica em que enganados e enganadores recìprocamente desfrutam da razão e da glória da luta, têm ao jogo a sorte que merecem.» (Edições «Afrodite» – Fernando Ribeiro de Mello, Lisboa, 1969)

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Cinco Histórias Sem Classificação Especial

 

CARLOS WALLENSTEIN

Lisboa, 1953
Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
231 mm x 165 mm
52 págs.
composição tipográfica manual, impresso a sanguínea
luxuosa encadernação inteira em pele gravada a ouro nas pastas, na lombada e nas seixas
muito pouco aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
é o n.º 244 de uma tiragem não declarada
valorizado pela assinatura do autor
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Carlos Wallenstein (1926-1990), para além de dramaturgo, ficcionista e poeta, destacou-se sobretudo como actor.

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