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segunda-feira, junho 17, 2024

Orlando [junto com] Virginia Woolf – O Problema da Mulher nas Letras




VIRGÍNIA WOOLF
trad. Cecília Meireles
capa de Infante do Carmo
MANUELA PORTO

Lisboa, s.d. [1962, seg. BNP] / Lisboa, 1947
Edição «Livros do Brasil» / Seara Nova
1.ª edição (ambos)
[160 mm x 108 mm] + [191 mm x 122 mm]
224 págs. + 48 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação (a), e exemplar estimado, miolo limpo (b)
30,00 eur (IVA e portes já incluídos)

O livrinho de Manuela Porto, com a reprodução de uma sua palestra proferida na Sociedade Nacional de Belas-Artes em Janeiro de 1947, constitui uma impressionante introdução, não apenas ao carácter libertador de Virginia Woolf, mais do que à sua obra, mas, acima de tudo, é um panfleto acerca da condição da mulher em Portugal e da ignorância em que desde sempre se tentou mantê-la. Nessa mesma linha, ter-se entregue apaixonadamente à tradução de Orlando uma escritora brasileira sensível e atenta como Cecília Meireles, só ilustra como, no feminino em português, importantes brechas foram escavadas no paredão do machismo. Orlando, romance escrito com sarcasmo no modo estilístico autobiográfico, inspirado na figura andrógina de Vita Sackville-West, que foi amante da escritora, descreve a jornada de um nobre inglês que terá vivido trezentos anos sem envelhecer mas que, de um momento para o outro, se torna mulher. Obra singular na literatura inglesa, e hoje muito apreciada nos meios lésbicos e transexuais.

pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]

domingo, abril 07, 2024

Um Filho Mais


MANUELA PÔRTO

Lisboa, 1945
Editorial Inquérito Limitada
1.ª edição
189 mm x 123 mm
208 págs.
subtítulo: E outras histórias
exemplar muito estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. IV, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1998), na entrada para Manuela Cesarina Sena Porto:
«Escritora, actriz, animadora de um grupo de teatro que, no âmbito do movimento experimental do pós-guerra, pôs em cena Gil Vicente, Camilo, Pirandello e Tchekov; declamadora e, como tal, divulgadora dos modernos poetas portugueses. Publicou dois ensaios literários sobre Virginia Woolf (1947) e Maria Amália Vaz de Carvalho (1948) e três livros de ficção em que uma delicada sensibilidade feminina, na linha de uma Katherine Mansfield, se entrecruza com uma funda preocupação social próxima do ideário neo-realista. Estudiosa e tradutora de Virginia Woolf, crêem os que lhe eram mais próximos ter nascido desse convívio a mais influente causa da sua prematura morte [suicídio, em 1950].»
Deve sublinhar-se ainda a sua intensa actividade política de resistência ao regime fascista de Salazar.

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