segunda-feira, maio 30, 2022

Os Deuses Não Respondem


MARIA DA GRAÇA FREIRE
capa de Sebastião Rodrigues

Lisboa, 1959
Editorial Verbo, Lda.
1.ª edição
193 mm x 132 mm
188 págs
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, maio 29, 2022

O Eterno Contorno

 

FERNANDO GANDRA
capa de Mimi


Lisboa, 1987
Filosofia Aberta – Centro de Estudos e Divulgação
1.ª edição
202 mm x 147 mm
100 págs.
subtítulo: Utopia e morte
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reflexão filosófica, que terá reedição na editora frenesi, em 1997, então ampliada e enriquecida com um prefácio de Eduardo Lourenço.

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O Eterno Contorno



FERNANDO GANDRA
pref. Eduardo Lourenço
capa de Vera Pinto

Lisboa, 1997
frenesi
1.ª edição [única]
19 cm x 13 cm
152 págs.
subtítulo: Do Outro e do Mesmo
exemplar novo
10,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da longa nota introdutória de Eduardo Lourenço:
«[...] A sua [de Fernando Gandra] paixão – esta série de ensaios que tomam por vezes o aspecto e são um “diário singular” – aliás é a esse título que merece até ou impõe ao leitor o seu poder de o provocar – enraíza numa consciência muito aguda da “hipocrisia” do discurso dominante e é em função dela e contra ela que formula o seu. [...] Poucas “democracias reais” resistiriam a sua proposição de uma “satisfação democratizada do desejo...” Ou àquilo que ele chama “socialização do belo e do bom”, que não são para Fernando Gandra conceitos de essência “grega” mas valores ou fins inseparáveis da “desordem das paixões”. [...]»

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Poesia da Infância



ALICE GOMES, org.
grafismo de Cruzeiro Seixas

Lisboa, 1966
Editora Ulisseia, Limitada
1.ª edição
241 mm x 165 mm
104 págs. + 5 folhas em extra-texto
ilustrado a cor com «trabalhos espontâneos de crianças da Escola de Arte de Cecília Menano»
impresso sobre papel superior
capa em cartolina sem impressão, sobrecapa polícroma
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA LONGA E AFECTUOSA DEDICATÓRIA DA ANTOLOGIADORA À ESCRITORA NATÉRCIA FREIRE
55,00 eur (IVA e portes incluídos)


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História Breve da Literatura Italiana

 

EDMUND G. GARDNER
trad. Alexandre Martins Correia


Lisboa, 1941
Editorial “Inquérito”, L.da
1.ª edição
187 mm x 123 mm
80 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO POETA SURREALISTA ANTÓNIO JOSÉ FORTE
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Salazar

 

ANTÓNIO FERRO
pref. Oliveira Salazar

Lisboa, 1933
Emprêsa Nacional de Publicidade
1.ª edição
195 mm x 131 mm
2 págs. + XLII págs. + 4 págs. + 232 págs.
subtítulo: O homem e a sua obra
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, parcialmente por abrir

70,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Lisboa, 1933.
Frente a frente, dois homens. Salazar, o jovem ditador. António Ferro, o jornalista moderno. É no gabinete de trabalho do chefe do Governo. Entre ambos, a larga secretária com tampo de vidro que o jornalista acha ter “o arrumo e a limpidez de um orçamento geral do Estado, de um dos seus (dele, Salazar) orçamentos...” É uma entrevista de Ferro para o Diário de Notícias.
O jornalista permite-se dizer a Salazar:
“... alguns dos seus admiradores gostariam de o ver aproveitar mais a lição da Itália, a lição do Duce...”
Isto porque Salazar lhe parece frio, distante, a pique. [...]»
Assim começa o capítulo II do livro de Artur Portela, filho, Salazarismo e Artes Plásticas (ICLP – Biblioteca Breve, Lisboa, 1982), definindo o espírito optimista de Ferro nessa época.


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Luuanda [junto com] A Dolorosa Razão duma Atitude



LUANDINO VIEIRA
JOAQUIM PAÇO D’ARCOS

Belo Horizonte (Brasil) / Lisboa, 1965
Editora e Distribuidora «Eros», Ltda. / Ed. Autor
1.ª edição (brasileira ?) / 1.ª edição
2 volumes
[192 mm x 136 mm] + [188 mm x 121 mm]
168 págs. + 24 págs.
subtítulo do 2.º vol.: Para a história da Sociedade Portuguesa de Escritores e do seu fim
exemplares estimados; miolo limpo
85,00 eur (IVA e portes incluídos)

Esta edição de Luuanda é efectivamente a primeira edição comercial do livro mítico do Autor (talvez o mais metodicamente ilegalizado e destruído pela ditadura do Estado Novo), e que esteve na origem do assalto policial e imediato encerramento da Sociedade Portuguesa de Escritores, após a atribuição, por parte desta, de um prémio literário a Luandino Vieira... com base na edição original clandestina de 1964. Facto curioso, em 1969 (segundo uma local do Diário de Notícias de 6 de Março) foram julgados no Tribunal da Boa-Hora quatro responsáveis por uma certa edição pirata, que, segundo informação divulgada na revista Coelacanto, #02 (Junho de 2013), se trataria desta, dita de Belo Horizonte (quem sabe se impressa num comboio em andamento...).
Do Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. VI, Publicações Europa-América, Mem Martins, 2001):
«[...] Preso em 1961 por alegadas ligações ao MPLA, foi em 1963 desterrado para o Tarrafal, Cabo Verde, donde voltou a Lisboa apenas em 1972 para aqui viver em liberdade condicional e [com] residência fixa, regressando a Angola em 1975. [...]»
Referenciado igualmente em Livros Proibidos no Estado Novo (Assembleia da República, Lisboa, 2005) e em Livros Proibidos no Regime Fascista (Presidência do Conselho de Ministros – Comissão do Livro Negro Sobre o Regime Fascista, Lisboa, 1981).
Quanto a Joaquim Paço d’Arcos, na altura presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Escritores, vem no seu texto tornado público tentar limpar-se de, juntamente com Luís Forjaz Trigueiros, não ter sido solidário na atribuição de um prémio literário que, reconhecia-o ele próprio, servia nomeadamente para «[...] no instante em que [...] era anunciado as agências telegráficas estrangeiras comunica[rem] para o mundo, em telegramas redigidos em inglês e francês, [...] ter a Sociedade Portuguesa de Escritores acabado de atribuir o Grande Prémio de Novelística a um preso condenado a catorze anos de prisão por actividades subversivas. [...]»

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segunda-feira, maio 23, 2022

Fantasmas

 

FRANCISCO RASQUINHO
pref. Amélia Palma Brito
capa e revisão de João Fortunato Rasquinho


Lisboa, 1978
Edição do Autor
1.ª edição
205 mm x 139 mm
112 págs.
subtítulo: Novas crónicas de Aljustrel
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Cidade Sem Espaço

 

ALICE SAMPAIO
capa de Guilherme Casquilho


s.l., s.d. [1961]
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
1.ª edição
190 mm x 124 mm
316 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da primeira obra da escritora.

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L’Art et la Littérature Fantastiques

 

LOUIS VAX

Paris, 1970
Presses Universitaires de France
3.ª edição («corrigée»)
texto em francês
176 mm x 114 mm
128 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA ASSINATURA DE POSSE DO POETA SURREALISTA A. [ANTÓNIO] JOSÉ FORTE
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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História Universal da Infâmia



JORGE LUIS BORGES
trad. Francisco Lopes Cipriano
capa de Dorindo Carvalho

s.l. [Lisboa], 1964
Publicações Europa-América, Lda.
1.ª edição
180 mm x 119 mm
144 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Som e a Fúria


WILLIAM FAULKNER
trad. de Mário Henrique Leiria e H. Santos Carvalho
prefácio e revisão de Luís de Sousa Rebelo
capa de Infante do Carmo

Lisboa, s.d. [1960]
Portugália Editora
1.ª edição
21,7 cm x 15,1 cm
304 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

William Faulkner, norte-americano, fez da sua arte literária um processo de salvaguarda do caos e da ruína ética que vinha apoderando-se do seu país. Interessou-o, acima de tudo, um certo passado não muito distante, o dos pais, o dos avós. A própria fragmentação das suas narrativas configura um testemunho de grande violência, desenraizante do indivíduo em vésperas de se tornar multidão, antes mesmo de podermos considerá-la esteticamente moderna.
Terá algum dos personagens criados por ele o direito de reclamar para si o estatuto de vítima? Vítima do esboroamento das relações humanas no seio da família e, portanto, no caso deste romance (de 1928), microcosmos de um esclavagismo primário de grilheta e chicote.
Numa corrosiva transferência de saberes e actos vindos do topo (a figura colonial do pai branco ausentando-se no alcoolismo) para a base, são os filhos e os netos os protagonistas de todas as formas de contra-tradição, de degenerescência, dos primeiros indícios de miséria e refinamento da desordem nos costumes. Ódio, idiotia, roubo, incesto, prostituição, crueldade gratuita, neurose suicida, surgem a preencher o declínio do exercício do poder dos mais velhos e ocupam, qual totalitarismo alternativo, o vazio permitido nessa vacilante crise da autoridade. Ainda que isto seja exemplo do país fratricida, realmente ninguém pode arrogar-se vítima do tempo ou da hora, pois são os homens concretos que liquidam a oportunidade e os meios disponíveis.
Finalmente, é o universo doméstico da preta Dilsey que se faz ouvir, inspirado de uma consciência e de uma força moral imprevisíveis, diante dos patrões brancos a comportarem-se uns com os outros como verdadeiros selvagens.

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domingo, maio 22, 2022

Horas Perdidas


URBANO TAVARES RODRIGUES
capa de Henrique Ruivo

Lisboa, 1969
Livraria Bertrand, S. A. R. L.
1.ª edição
190 mm x 124 mm
224 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
37,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Nestes termos refere-se Fernando Dacosta a Urbano:
«Na vanguarda da oposição à ditadura, à censura, à clausura, à usura do salazarismo, [Urbano Tavares Rodrigues] serviu-se, como ninguém, da escrita, da palavra, da coragem para defender as suas utopias, possuindo um domínio criativo e imaginativo sem paralelo. Ele não escreve (é dos raros a fazê-lo) com imagens mas com palavras, recuperando-lhes, restituindo-lhes a ressonante grandiosidade que elas têm na nossa cultura. É dos poucos que sabe que a escrita representa a última trincheira da liberdade porque não é, como a imagem, manipulada pelos poderes instituídos – daí a subalternidade a que foi votada.» (Fonte: Escrevivendo Urbano Tavares Rodrigues – Exposição Biobibliográfica, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, 2009)

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Perdas e Danos

URBANO TAVARES RODRIGUES
capa de Henrique Ruivo


Lisboa, Setembro de 1974
Empresa de Publicidade Seara Nova, S.A.R.L.
1.ª edição
185 mm x 115 mm
352 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Advertência do autor:
«Todos estes textos foram escritos antes do 15 de Abril, na sua maioria em 1971 e 1972, durante um período particularmente duro da repressão fascista. […]»

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A Colina Sagrada


MANUEL RIBEIRO
capa de Alfredo Cândido

Lisboa, 1925
Livraria Editora Guimarães & C.ª
1.ª edição (3.º milhar)
194 mm x 130 mm
304 págs.
exemplar muito estimado, pequenos rasgões periféricos na capa; miolo irrepreensível, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, maio 18, 2022

Esboços da Morte (Cartas de Amor) e Cartas de Longe

 

ANTÓNIO MADEIRA

s.l., 1977
Alberto R. Pidwell Tavares, Editor
1.ª edição [única]
215 mm x 152 mm
64 págs.
exemplar como novo
PEÇA DE COLECÇÃO
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Joaquim Manuel Magalhães, celebrando o projecto desta editora:
«[…] merece atenção a tentativa editorial de Alberto Pidwell Tavares [o poeta Al Berto]. Não basta, contudo, acolher com simpatia, como normalmente se faz. É preciso declarar que lugar ocupa na rede desses comportamentos [editoriais] a actividade deste pequeno “artesanato” editorial.
[…] A diferença principal reside na intensidade que move o projecto de Pidwell Tavares. A qual assenta, prioritariamente, na sua própria capacidade de escrita e na tentativa de radicalidade do que selecciona para publicar. […]» (in Os Dois Crepúsculos, A Regra do Jogo, Lisboa – Porto 1981)

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No Tempo em Que os Animais Falavam…

 

MANUEL FERREIRA

Lisboa, 1970
Movimento – Distribuições Movimento, Lda.
1.ª edição
220 mm x 185 mm
40 págs.
ilustrado a cor por jovens entre os 6 e os 11 anos
cartonagem editorial
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, maio 17, 2022

A Volta de Marrocos

 

EMILIO SALGARI
trad. Henrique Marques


Lisboa, s.d.
João Romano Torres & C.ª – Livraria Editora Fundada em 1885
1.ª edição
192 mm x 129 mm
160 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Dramas da Sibéria

 

EMILIO SALGARI

Lisboa, s.d.
João Romano Torres & C.ª – Livraria Editora
2.ª edição
193 mm x 130 mm
144 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Caverna dos Diamantes

 

EMILIO SALGARI
trad. Leyguarda Ferreira
capa de A. M.


Lisboa, 1935
João Romano Torres & C.ª – Livraria Editora Fundada em 1885
1.ª edição
193 mm x 125 mm
160 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Hair


GEROME RAGNI
JAMES RADO
Galt MacDermot (composição musical)

Nova Iorque, 1970
Pocket Books (Simon & Schuster, Inc.)
6.ª edição
texto em inglês
177 mm x 105 mm
XIV págs. + 2 págs. + 208 págs. + 16 págs. em extra-texto
subtítulo: The American Tribal Love-Rock Musical
ilustrado
corte das folhas carminado
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Começou por ser, em 1967, uma dramaturgia musical quase de teatro de bairro nova-iorquino, uma espécie de nova West Side Story experimental, mas surgida no advento do pacífico movimento hippie e inspirada pela visionária «aldeia global» teorizada por Marshall McLuhan, onde imperaria o amor livre e a experimentação psicadélica proposta pelo guru Timothy Leary. Menos de um ano depois, re-estreia-se na Broadway, descoberta por empresários à míngua de novidades que satisfizessem o habitual público conservador, também este sequioso de chafurdar na maluqueira de uns guedelhudos despidos em cima dum palco. Aquilo que começara por ser uma emanação directa da palpitação de uma época e do espírito das ruas da grande cidade, acabou, assim, recuperado como negócio artístico, dando origem, não só ao vertente livro-guião da peça, mas a uma profusão de merchandising: discos, filmes, digressão pela América, etc., e o próprio licenciamento (autêntico franchising) do evento musical exportado para a Austrália (Sidney) e Europa, com destaque para Londres, Munique e Belgrado.
Permanecem, todavia, alguns momentos musicais ainda hoje imaculáveis e de grande limpidez de raciocínio, como o pungente hino The Flesh Failures (Let the Sunshine In):

«We starve-look at one another short of breath
Walking proudly in our winter coats
Wearing smells from laboratories
Facing a dying nation of moving paper fantasy
Listening for the new told lies
With supreme visions of lonely tunes

Somewhere inside something there is a rush of greatness
Who knows what stands in front of our lives

I fashion my future on films in space
Silence tells me secretly… everything […]»

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«Que espécie de povo julgam êles que nós somos?!»

 

WINSTON CHURCHILL

Lisboa, 1942
Centro Tip. Colonial
[1.ª edição]
215 mm x 148 mm
20 págs.
subtítulo: Dois discursos históricos do Snr. Winston Churchill, Primeiro Ministro da Grã-Bretanha
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

A rainha… a rainha… a rainha… Mas quem salvou do nazismo o Reino Unido foi este senhor Winston Churchill. Nessa altura, a aristocracia inglesa, na sombra, negociava com Hitler, como muito bem desenha o momento o cineasta James Ivory (baseando-se no livro The Remains of the Day, de Kazuo Ishiguro).

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A Campanha da Noruega


[ADOLF HITLER
et alii]

Lisboa, 1940
Serviço de Informação da Legação da Alemanha
s.i.
22 cm x 16,3 cm
16 págs.
subtítulo: Uma Epopeia
ilustrado
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Modelo de propaganda nazi.

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Discurso do Führer Proferido em Munique em 24 de Fevereiro de 1941

 

[ADOLF HITLER]

s.l., s.d.
s.e.
s.i.
201 mm x 150 mm
24 págs.
acabamento com dois pontos em arame
capa impressa sobre cartolina goufrada
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Para Além do Comunismo

 

ROLÃO PRETO

Coimbra, 1932
Edição da Junta Escolar de Coimbra do Integralismo Lusitano
1.ª edição
192 mm x 123 mm
4 págs. + 116 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Comentário e Resposta ao “Ideal Republicano” do Dr. António de Sá Nogueira

 

ANTÓNIO DO AMARAL PIRRAYT

Lisboa, 1933
Tipografia de José Fernandes Júnior
1.ª edição
215 mm x 160 mm
64 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado, capa suja; miolo irrepreensível, por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Mysterio da Estrada de Cintra


EÇA DE QUEIROZ
RAMALHO ORTIGÃO


Lisboa, 1894
Livraria de António Maria Pereira, Editor
3.ª edição (em livro, «emendada e precedida d’um prefácio»)
205 mm x 135 mm
XII págs. + 196 págs. + 4 págs. (anúncios)
subtítulo: Cartas ao «Diario de Noticias»
encadernação de amador em meia-inglesa com gravação a ouro na lombada
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
discreta assinatura de posse no canto inferior direito da capa da brochura
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Prosas Esquecidas

 

EÇA DE QUEIRÓS
org. e pref. Alberto Machado da Rosa
capa de O. Pinto

Lisboa, 1965
Editorial Presença
1.ª edição (reunida)
4 volumes (completo)
188 mm x 130 mm
420 págs. + 448 págs. + 300 págs. + 296 págs.
subtítulos: I – Ficção 1866-72; II – Crítica 1867; III – Política 1867; IV – Polémica 1867
exemplares muito estimados; miolo limpo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)


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segunda-feira, maio 16, 2022

Guerra em Angola

 

HÉLIO FELGAS

Lisboa, Novembro de 1961
Livraria Clássica Editora – A. M. Teixeira & C.ª (Filhos), L.da
1.ª edição
225 mm x 157 mm
236 págs. + 4 desdobráveis em extra-texto (mapas) + 8 págs. em extra-texto (reprod. fotográficas)
ilustrado
impresso sobre papel avergoado
exemplar muito estimado; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do «[…] primeiro relato completo dos acontecimentos que ensanguentaram o Norte da Província portuguesa de Angola.
O autor que viveu mais de quatro anos na região assolada pelo terrorismo, – pois foi Governador de Distrito do Congo até Abril de 1960 – começa por enquadrar a Angola de 1960 – pacífica, progressiva e isenta de segregação racial – na conturbada África de hoje. Faz depois uma descrição dos massacres perpetrados no tristemente famoso 15 de Março de 1961. […]»

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Alcorão

 

MUHAMAD
trad. Bento de Castro (Constantino de Castro Lopo)


Lourenço Marques, Novembro de 1974
[ed. tradutor ?]
Oficinas Gráficas da Empresa Moderna S.A.R.L.
2.ª edição
218 cm x 150 cm
736 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Nótula do tradutor:
«[...] Esta edição destina-se aos Muslins portugueses de origem árabe, e aos de origem africana, isto é: africanos, que na sua grande parte são naturais dos territórios de Moçambique, falam e escrevem a língua portuguesa usando-a no seu convívio social, nas suas relações comerciais e também nos seus próprios lares. De maneira geral os primeiros não falam o Arábico dos textos sagrados em que recitam alguns trechos que decoraram e de que não têm um sentido perfeito; estes, estão porém mais ou menos familiarizados com o texto das edições em Guzarate que é a língua dos seus pais e que falam com a mesma proficiência e desembaraço que mostram ao falar português. Quanto aos segundos, esses não estão em tão boas condições pois que não conhecem o Arábico nem o Guzarate, salvo um reduzido número que tem sido educado nas escolas e universidades estrangeiras. [...]»
Por esta passagem de texto fácil nos é deduzir quão expressiva foi a comunidade muçulmana na ex-colónia portuguesa, para justificar-se uma tradução do texto sagrado.

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sexta-feira, maio 13, 2022

Meditações Sobre o Escorpião e outras prosas

 

SERGIO SOLMI
trad. Ana Cláudia Santos
capa e ilust. Fernando Mesquita


Lisboa, 2012
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
118 págs.
ilustrado
exemplar novo
16,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem do texto:
«[…] Como foi que mais tarde vim a amar as imagens belas, as estátuas, os monumentos onde o pensamento parecia ter conseguido reter até o seu acento, a sua flexão mais volúvel e secreta? As Idades, que dormiam absortas num espaço seu, imaterial e sumptuoso, a um primeiro entreabrir-se da memória recomeçavam a florir. A obra girava em torno do fulcro da sua existência renascida, vivia no esforço dos braços que a reerguiam uma vez mais à altura dos olhos, alada e respirante como uma criatura mortal. Colhendo a certeza inicial, a pulsação informe de onde brotara, o meu pensamento, sustido pelas linhas, iluminado pelas cores, tornava-se, ao segui-la, mais rigoroso e flexível do que uma música. E, chegado aos confins da criação, à extremidade do círculo encantado, o hálito destrutivo da vida surpreendia-me juntamente com um amargo sentimento do nada, quase um fino e orgulhoso temor de ter dominado o tempo, sem que ele se vingasse. […]»

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quinta-feira, maio 12, 2022

Juliet of the Spirits

 

FEDERICO FELLINI
org. Tullio Kezich
trad. Howard Greenfeld
guião transcrito por John Cohen
trad. Cecilia Perrault


Nova Iorque, 1966
Ballantine Books, Inc.
1.ª edição
texto em inglês
177 mm x 107 mm
320 págs. + 32 págs. em extra-texto (reprod. fotográficas)
ilustrado
exemplar estimado; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, maio 11, 2022

Primeiro Volume de Teatro



JOSÉ RÉGIO
capa de Julio [Maria dos Reis Pereira, ou Saúl Dias]

Porto, 1940
[ed. Autor]
1.ª edição
24 cm x 17,5 cm
168 págs.
subtítulos: Jacob e o Anjo – mistério em três actos, um prólogo e um epílogo. Três Máscaras – fantasia dramática em um acto. Post-Fácio
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
350,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Histórias de Mulheres

 

JOSÉ RÉGIO
capa de Infante do Carmo

Lisboa, s.d.
Portugália Editora
2.ª edição
192 mm x 135 mm
248 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
discreta assinatura de posse no frontispício
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Talvez Sejam Vagabundos

 

MARIA DA GRAÇA FREIRE
capa de João da Câmara Leme


Lisboa, s.d.
Portugália Editora
1.ª edição
193 mm x 133 mm
276 págs.
exemplar envelhecido mas aceitável; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Raízes do Ódio


GUILHERME DE MELO

Lisboa, 1965
Editora Arcádia Limitada
1.ª edição
17,9 cm x 10,6 cm
308 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da obra de consulta Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa, de Manuel Ferreira (vol. 2, Instituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1977):
«[...] Guilherme de Melo, sobretudo no romance As raízes do ódio experimenta o registo do mecanismo da mentalidade de certos estratos laurentinos, os da pequena e média burguesia europeias, instalada na cidade, como contraponto a uma personagem (ou mais) de cor. Aparentemente o narrador dir-se-ia combater o racismo e as incompreensões e injustiças ao nível dos homens e da máquina oficial, mas o que subjaz, julgamos, é uma coisa diferente: a visão do narrador em salvar o que possa ser salvo. Noutros termos, à superfície drena-se o intento de serem encontradas formas sociais, políticas, culturais que possibilitem o reajustamento de uma sociedade em desequilíbrio e célere mutação, mas sob o signo da filosofia emblematicamente inscrita na “multicontinentalidade” e na “multirracialidade”. O sentido, afinal, seria este: um novo país (colónia) em velhas estruturas “reactualizadas”.
Falou-se, então, a propósito de algumas destas obras, de “paisagem africana”, como sendo uma das suas virtudes. Que paisagem africana? Hoje só pode ser entendido como um equívoco. [...] Estas obras [Manuel Ferreira refere-se também a escritores como Nuno Bermudes e Ascêncio de Freitas] não poderão ser postas de lado, até, como se disse, o seu nível estético as defende, mas a verdade é que se pretendermos ver nelas a África, o homem negro, o homem moçambicano, pouco nos dizem a esse respeito.
A grande revelação, porém, viria em 1964 com Nós matámos o cão tinhoso de Luís Bernardo Honwana. [...]»

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A Estranha Aventura



GUILHERME DE MELO
capa e ilust. Garizo do Carmo

Beira (Moçambique), 1961
edição do «Notícias da Beira»
1.ª edição
18,8 cm x 13,7 cm
252 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
80,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Porta ao Lado

 

GUILHERME DE MELO
capa de Tiago Cunha


Lisboa, 2001
Editorial Notícias
1.ª edição
230 mm x 150 mm
176 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Agitada Vida de Homem Cristo

 

MARIA ALICE OLIVEIRA LUSITANO GONÇALVES
ANTÓNIO AUGUSTO GONÇALVES

Póvoa de Varzim, 1975
Edição dos Autores
1.ª edição
volume I [único publicado, seg. BNP]
228 mm x 158 mm
232 págs.
ilustrado
exemplar estimado, contracapa suja; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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[Retiro da Severa]


SILVA TAVARES
capa de Narciso

Lisboa, 1936
Retiro da Severa
1.ª edição
240 mm x 188 mm
4 págs.
título: O Tomaz Alcaide – Orgulho do Alentejo e português que honra Portugal
impressão tipográfica sobre papel pardo de 1 soneto manuscrito pelo autor
exemplar muito estimado; miolo limpo, 9 assinaturas de presença na contracapa
PEÇA DE COLECÇÃO
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma folha de recordação para os clientes do restaurante típico Retiro da Severa.

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Um Estio na Alemanha


ABEL SALAZAR

Coimbra, s.d. [1944]
Editorial Nobel
[1.ª edição]
193 mm x 123 mm
292 págs.
exemplar envelhecido pelo tempo mas estimado
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro de observações de viagem daquele que foi um dos nossos pioneiros na investigação histológica e na embriologia. Tendo exercido o ensino na Faculdade de Medicina do Porto, acabou, em 1935 e por razões políticas, «[...] afastado da sua cátedra e do seu laboratório, sem mesmo poder frequentar a biblioteca, nem ausentar-se do País (Portaria de 5 de Junho, em que foram expulsos também outros professores universitários como Aurélio Quintanilha, Manuel Rodrigues Lapa, Sílvio Lima e Norton de Matos, etc.). [...]» (ver Maria Luísa Garcia Fernandes, Figuras da Cultura Portuguesa: Abel Salazar, Instituto Camões, documento electrónico).

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