assinatura de posse no frontispício
sexta-feira, janeiro 24, 2025
Gomes Leal na Intimidade
assinatura de posse no frontispício
A Revolução em Hespanha e os Fusilamentos
GOMES LEAL
Lisboa, 1883
João José Baptista – Editor (Kiosque do Rocio – Lado Norte)
1.ª edição
191 mm x 123 mm
32 págs.
subtítulo: Carta ao exercito portuguez
exemplar estimado, capa manchada; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
O Renegado
GOMES LEAL
Lisboa, 1881
Typographia – Largo dos Inglezinhos, 27
1.ª edição
225 mm x 150 mm
66 págs.
subtítulo: A Antonio Rodrigues Sampaio – Carta ao velho pamphletario sobre a
perseguição da imprensa
modesta encadernação inteira em papel de fantasia gravada a ouro na pasta
anterior
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Mefistófeles em Lisboa
encadernação recente inteira em imitação de pele gravada a ouro na lombada
não aparado
conserva as capas de brochura
assinatura de posse no ante-rosto
O Senhor dos Passos da Graça
domingo, março 03, 2024
“Remorso Tardio”
João de Castro Osório, estudo
e notas
ilust. Roque Gameiro, e Leal da Câmara
s.l. [Vila do Conde], 1958
Academia Portuguesa de Ex-Líbris
1.ª edição
180 mm x 124 mm
32 págs.
subtítulo: Um soneto de Gomes Leal revelado e anotado por João de Castro
Osório
acabamento com um ponto em arame
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 134 de uma tiragem de apenas 150 exemplares nominais assinados pelo
autor
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
peça de colecção
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata, a brochura, de uma interessante análise de um soneto de Gomes Leal,
tendo sido publicada como separata do Boletim da Academia
Portuguesa de Ex-Libris. O tema central de Castro Osório reside numa certa
ideia de que uma costela romântica de Gomes Leal o «eleva para o sentido
religioso, metafísico, de uma glória confundida com a Justiça imutável e
transcendente, a Justiça Divina»; em suma: que o abandono e a miséria a que foi
relegado, no fim da vida, o poeta da Revolução Republicana, pelos seus
anteriores adeptos políticos, o teriam transformado num beato. O
soneto de Gomes Leal, propriamente dito, antecipa esse abandono
e desprezo a que se viu votado nos últimos anos de vida, mas em tom acusatório,
sem ponta de cobardia ou blandícia.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
sábado, outubro 21, 2023
A Morte do Rei Humberto e Os Criticos do “Fim d’ um Mundo”
GOMES LEAL
Lisboa, 1900
Parceria Antonio Maria Pereira – Livraria Editora
1.ª edição
192 mm x 129 mm
104 págs.
encadernação recente inteira em imitação de pele, gravação a ouro na pasta
anterior
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado, restauros nas capas de brochura e na folha de
ante-rosto; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
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quarta-feira, abril 05, 2023
A Senhora da Melancolia
Lisboa, 1910
Livraria Moderna Editora / Empreza da Historia de Portugal
1.ª edição
205 mm x 130 mm
24 págs.
subtítulo: Avatares de um Ateu
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)
Esclarece-nos o Poeta, em nota final ao poema:
«[...] Qual é o objectivo filosófico da Senhora da Melancolia, e do seu sub-titulo Avatares de um ateu, perguntar-nos-hão.
Como poesia, ella é um preito doloroso, angustioso, tenebroso: como filosofia, o propósito do autor, que melhor esclaréce ainda o sub-titulo, estriba-se na mesmissima tése do Fausto, com uma ligeira variante.
A tése do Göethe era esta: – que o verdadeiro homem de genio, mesmo afastado durante um largo periodo de tempo do ideal de Deus, regressa um certo dia sempre a elle, como fim inevitavel e único de toda a Siencia e toda a atividade humana.
A variante do autor é esta: – Não é imprescindivel de forma alguma que seja um homem de genio aquelle que um bello dia encontre a sua estrada real de Damasco, como Saulo, e aonde ali a cegueira dos seus olhos se cure e dissipe emfim. [...]»
Protesto d’Alguem
GOMES LEAL
capa e contracapa de E. Menezes
ilust. Roque Gameiro
Porto, 1889
Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos & Sobrinho – Editores
1.ª edição
217 mm x 151 mm
16 págs. + 1 folha em extra-texto (gravura)
subtítulo: Carta ao Imperador do Brazil
ilustrado com o retrato do autor
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
90,00 eur (IVA e portes incluídos)
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quinta-feira, fevereiro 02, 2023
Carta aos Cristãos e ás Féras
Lisboa, s.d. [1913 *]
s.i. [ed. do Autor ?]
[1.ª edição]
245 mm x 171 mm
16 págs.
subtítulo: Profecia do Seculo XX
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
assinaturas de posse na capa
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA (NÃO ASSINADA) DO AUTOR
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se aqui de um ex-panfletário republicano que claramente já abjurou da causa... Escreve Vitorino Nemésio no seu ensaio «Destino de Gomes Leal» (ver Gomes Leal, Poesias Escolhidas, Livraria Bertrand, Lisboa, s.d. [1953]):
«[...] ainda há dois anos tinham matado o Rei e o Príncipe Real; todos os dias se dava um passo para a República. O sublime desprendimento de Gomes Leal perdera o rasto da glória cívica, o faro das chamadas “grandes ocasiões”. Enquanto o seu amigo Magalhães Lima andava em Paris minando a monarquia, êle começava a rondar discretamente as igrejas onde via entrar a mamã. [...]»
* Data sugerida, embora em dúvida, por Ladislau Batalha, in Gomes Leal na Intimidade (Livraria Peninsular Editora de José da Silva Oliveira, Lisboa, 1933).
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Historia de Jesus para as Criancinhas Lerem
GOMES LEAL
Lisboa, 1913
Edição da Voz da Juventude – Casa Catolica de Almeida & Miranda
2.ª edição
186 mm x 136 mm
XXIV págs. + 148 págs.
encadernação sóbria em meia-francesa com cantos em pele gravada a ouro na
lombada, com o selo de Raúl de Almeida Encad. Dour. no verso da primeira folha-de-guarda
aparado somente à cabeça
conserva as capas de brochura
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
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terça-feira, março 08, 2022
Patria e Deus e a Morte do Máo Ladrão
GOMES LEAL
Lisboa, 1914
Livraria de João Carneiro & C.ta [recarga Casa Garrett Livraria
e Tipografia de Lourenço de Melo]
3.º milhar
195 mm x 129 mm
64 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
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quarta-feira, fevereiro 19, 2020
As Quadras do Povo. Pamphletos revolucionarios

Lisboa, 1909
dir. Hercules Severo
1.ª edição [única]
colecção completa (6 números)
25,8 cm x 16,8 cm
4 págs. / 2 x 8 págs. / 3 x 12 págs.
exemplares em bom estado
a última folha do n.º 3 encontra-se rasgada, aliás como em todos os que conhecemos, dado ter-se pretendido ocultar o nome do autor dos versos que o constituem; todavia, as listas dos números publicados, que passam a figurar na publicação logo a partir do n.º 4 revelam-nos tratar-se de Armando d’Araujo;
apesar da lista de autores anunciados nas capas dos 3.º e 4.º números, só saíram os seguintes fascículos de versos insultuosamente rebeldes:
n.º 1 – Ao Povo! [anónimo]
n.º 2 – Carta ao Rei, impondo-lhe a expulsão dos jesuitas, por Gomes Leal
n.º 3 – A Sombra de Guilherme Braga, por Armando d’Araujo
n.º 4 – Satyra aos jesuitas e aos liberaes, por Augusto Gil
n.º 5 – Á Luz do Sol, por Dias d’Oliveira
n.º 6 – Eterna comedia!, por Mario Monteiro
peça de colecção com interesse para a história da I República
280,00 eur (IVA e portes incluídos)
Exortando Pombal, escreve Gomes Leal:
«[...] Assésta a grande lunêta,
e ólha os sacros mariolas
amontoando sacólas
como Harpagão, o forreta. [...]
Vem ao convento do Quelhas
vêr bonitinhas condêssas
beijocarem as abadessas
sobre as boquinhas vermelhas.
Como gulosas abelhas
extraindo o mel das flores,
vê beijarem-se as sorores
como Juliêta a Romeu...
ou com lúbricos decótes
bailarem com as cócótes
chamadas do “Pái do Ceu”. [...]»