sexta-feira, junho 30, 2023

A Estética de Lisboa


PAULINO MONTEZ, arq.º

Lisboa, 1935
Soc. Ind. de Tipografia, lda. [ed. Autor]
1.ª edição
258 mm x 195 mm
88 págs.
ilustrado
composto manualmente e impresso sobre papel de algodão de gramagem superior
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
ostenta no frontispício a assinatura de posse de Caeiro da Matta
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

É a visão pragmática e geocêntrica de um arquitecto que pensou a cidade para além de mero arrumo dos seus habitantes. Diz-nos o Autor:
«[...] Para cuidar da estética de Lisboa, assegurar-lhe as suas condições fundamentais de beleza, forçoso se torna resolver perfeitamente o problema da sua urbanização metódica e racional. [...]
Descurar a sã estética duma cidade é emperrar-lhe a sua missão utilitária. [...]
Lisboa é o centro, o órgão activo, o coração e o cérebro do país.
Embaraçar Lisboa na sua extensão e actualização, é embaraçar o país no seu progresso. [...]
Lisboa necessita ser esclarecida [...] na sua vida comercial, industrial, intelectual e moral; nas suas necessidades de defeza militar, de desenvolvimento, de ordem, de circulação, de higiene e de expressão. [...]
Todos os planos parcelares [de urbanização] devem obedecer às indicações duma segura e moderna defeza militar.
É necessário considerar os ataques aéreos e outros que a cidade e sua população possam, em caso de guerra, vir a sofrer. [...]»
Ora aqui tínhamos a antevisão a dois anos de distância do que, afinal em Guernica, veio a direita a experimentar: os ataques aéreos sobre populações indefesas.

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História da Arquitectura Primitiva em Portugal

 

PAULINO MONTEZ
gravuras de Henrique Franco


Lisboa, 1943
s.i. [ed. autor]
1.ª edição
265 mm x 196 mm
116 págs.
subtítulo: Monumentos Dolménicos
ilustrado
encadernação recente inteira em imitação de pele gravada a ouro na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo, sujidade nas primeira e última folhas
45,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Sala Hipóstila

 

JOSÉ ALBERTO MARQUES
capa e grafismo de Dorindo Carvalho

Lisboa, 1973
Assírio & Alvim, Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda.
1.ª edição
206 mm x 122 mm
128 págs. + 1 folha de papel metalizado em extra-texto
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELO AUTÓGRAFO DO ESCRITOR
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Poesias Eroticas, Burlescas e Satyricas

 

[MANUEL MARIA BARBOSA DU] BOCAGE

Londres, 1926
s.e.
s.i. [3.ª edição ? (clandestina)]
221 mm x 155 mm
224 págs.
sobrecapa impressa a duas cores directas e relevo seco
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 53 de uma tiragem de apenas 510 exemplares
50,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Assombros


MANUEL MENDES

Lisboa, 1962
Sociedade de Expansão Cultural
1.ª edição
186 mm x 122 mm
232 págs.
modesta encadernação inteira de papel goufrado gravada o ouro na lombada
aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELO AUTÓGRAFO DO ESCRITOR
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nas fichas de leitura destinadas à aquisição (ou não...) de livros para as bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, António Quadros afirma:
«Nestes contos, Manuel Mendes mais uma vez descreve simples histórias da vida quotidiana, ora com um sentido irónico, ora com um sentido humaníssimo, ora com um leve humor, ora com melancolia. Apenas o conto Gertrudes, pelo seu tema – a história de uma mulher que não recua diante de nada para chegar aos seus fins, isto é, à fortuna e ao poder, sendo no final castigada – é susceptível de reservas, pelo que o livro é recomendável para adultos de sólida formação.»
E disse! Era assim, nessa época prodigiosa em que os editores encaminhavam parte da sua produção para as bibliotecas públicas... com reserva do direito de admissão, claro!

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A Vida Verdadeira de Domingos Xavier

 

JOSÉ LUANDINO VIEIRA
capa de José Soares

Lisboa, Setembro de 1974
Edições 70
1.ª edição (em português)
183 mm x 125 mm
132 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
inclui o flyer promocional das obras do autor, et alii
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu nome próprio José Vieira Mateus da Graça, o angolano Luandino representa a vanguarda da luta anti-colonial em Angola.
Da notícia na contracapa da edição original, La Vraie Vie de Domingos Xavier suivi de Le Complet de Mateus (Présence Africaine, Paris 1971):
«[...] Cet ouvrage jette une lumière brutale sur les prisons d’Angola. Il s’agit surtout d’une peinture sociologique de la résistance que les Angolais de Luanda, à la veille du déclenchement de la lutte armée, opposent à la domination portugaise.
Domingos Xavier et Mateus – deux personnages exemplaires, parmi ces militants anonymes de la nuit coloniale qui forgent l’avènement de l’espérance révolutionnaire.
Le complet de Mateus, récit de l’absurdité de la torture, a été porté à l’écran par Sarah Maldoror sous le titre Monangambééé.
Le sort de Luandino Vieira ainsi que les thèmes de ses nouvelles rappellent nos devoirs de solidarité avec un peuple qui, depuis l’aube du 4 février 1961, poursuit courageusement une guerre de libération nationale, sous la conduite du M.P.L.A.»


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segunda-feira, junho 26, 2023

Húmus


RAUL BRANDÃO
capa de Moraes

Paris – Lisboa, s.d.
Livrarias Aillaud & Bertrand
4.ª edição
18,8 cm x 12,1 cm
264 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, junho 25, 2023

Os Filhos do Pai Tomás


RICHARD WRIGHT
trad. de Manuel de Seabra

capa e sobrecapa de Victor Palla

Lisboa, 1958
Editora Arcádia
[1.ª edição]
195 mm x 123 mm
260 págs.
cartonagem editorial com sobrecapa impressa
exemplar muito estimado, pequenas falhas de papel na sobrecapa; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Reunião de cinco novelas de um escritor negro da esfera do Partido Comunista Americano, libelos de denúncia radical dos linchamentos levados a cabo pela extrema-direita sulista.

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quinta-feira, junho 22, 2023

Uma Exposição

 

JOÃO MIGUEL FERNANDES JORGE, poemas
JORGE MOLDER, fotografias
JOAQUIM MANUEL MAGALHÃES, poemas


Lisboa – Porto – Rio de Janeiro, 1980
A Regra do Jogo, Lda.
1.ª edição [única]
211 mm x 161 mm
88 págs.
ilustrado com reproduções fotográficas impressas em rotogravura
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
80,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Crónica

 

JOÃO MIGUEL FERNANDES JORGE
pref. Joaquim Manuel Magalhães
[capa de José Escada]
grafismo de Julieta Matos

Lisboa, 1977
Moraes Editores
1.ª edição
200 mm x 155 mm
104 págs.
exemplar como novo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Prefácio do, também poeta, ensaísta Joaquim Manuel Magalhães, a contextualização deste livro escrito ao invés da revolução social que estava, na altura, em curso:
«[…] Sem nunca o dizer, este livro aparentemente cantando um reinado [o de D. Pedro I] fala-nos sobretudo de uma situação política: Portugal voltando à primeira dinastia, regressando a antes das descobertas. Mais do que essa referência a um reinado ou à sua crónica, é a referência a um estádio histórico recuperado, com as cicatrizes das experiências passadas e o alívio dos massacres despedidos. […]»

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Vinte e Nove Poemas


JOÃO MIGUEL FERNANDES JORGE
capa e ilust. João B. [Botelho]

s.l., 1978
A Regra do Jogo, Edições
1.ª edição
20,9 cm x 13,3 cm
52 págs. + 1 cromo colado na portada
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, junho 18, 2023

As Torres Milenárias

 

URBANO TAVARES RODRIGUES
capa de Henrique Ruivo


Amadora, 1971
Livraria Bertrand, S.A.R.L.
1.ª edição
191 mm x 123 mm
160 págs.
subtítulo: Peça em dois actos
exemplar como novo
inclui a cinta editorial
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sábado, junho 17, 2023

Um Punhado de Amoras


IGNAZIO SILONE
trad. de Branquinho da Fonseca

capa de António Garcia

Lisboa, 1955
Editora Ulisseia, limitada
[1.ª edição]
185 mm x 132 mm
304 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Pseudónimo de Secondino Tranquilli, notabilizou-se como anti-estalinista ao serviço do Partido Socialista Italiano, depois de ter passado a II Guerra Mundial a organizar a resistência ao nazi-fascismo como agente secreto. Esta obsessão criou nele a tolerância para chegar a receber “apoios” da CIA, o que não sendo da melhor política, certamente faz de qualquer um o pior intelectual. Outras vergonhas vieram recentemente a lume: e que fazem dele até um agente duplo... um espião, portanto, em todas as frentes.
O vertente romance, de 1952, é exactamente uma arma apontada aos perniciosos métodos de funcionamento no seio do partido marxista...

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Poesias (1945-1960)


CARLOS DE OLIVEIRA
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1962
Portugália Editora
1.ª edição [única]
203 mm x 140 mm
180 págs.
composto manualmente e impresso sobre papel superior avergoado
exemplar estimado; miolo limpo
assinaturas de posse na primeira e na última páginas
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da reunião revista dos primeiros livros de versos do escritor, cobrindo um período de década e meia. Para além da invulgar excelência do trabalho o poeta – a quem se deve a mais radical revisão de um neo-realismo que, em português, foi sempre óbvio –, temos na vertente peça tipográfica o sóbrio e modelar exemplo de como deve ser paginado um livro de poemas. A Tipografia Ideal, sita à Calçada de São Francisco em Lisboa, teve no seu operário compositor tipográfico João Apolinário Ramos a mão-de-obra justa e perfeita para a sua realização.

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Discurso de António Champalimaud em reunião de trabalho do Banco Pinto & Sotto Mayor


ANTÓNIO CHAMPALIMAUD

Lisboa, 1978
Banco Pinto & Souto Mayor
1.ª edição
208 mm x 149 mm
16 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
peça de colecção
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

A lição que deve tirar-se desta breve intervenção do banqueiro Champalimaud na reunião trimestral da direcção do referido banco constitui menos a expressão de um visionário do que o alerta frio e acutilante para aquilo com que a banca em geral veio, posteriormente, fazer escola. Quem hoje vê o estado selvagem a que chegou a finança, à escala planetária, certamente encontrará ressonâncias assustadoras nas palavras a seguir transcritas:
«[...] Dentro do estatuto legal que nos rege, de banco comercial, seria puro jogo de azar recolher depósitos sob a sua égide e lançá-los por forma generalizada no mercado do financiamento que está protegido por outro estatuto que é aquele que rege os bancos de investimento, até aqui monopólio do Estado.
Proceder por forma diferente conduziria necessariamente a praticar lances de fortuna. Ora, recordo, meus senhores, que um banco não é um casino.»

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sexta-feira, junho 16, 2023

Humanismo Rural

 

GONÇALO DE SANTA-RITTA, eng. agrónomo
pref. José Duarte Amaral, eng. agrónomo


Lisboa, s.d. [circa 1960]
Livraria Portugal
1.ª edição
201 mm x 142 mm
112 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita em cartão-de-visita do autor para o prefaciador
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Sobre o Conceito de Reforma Agrária

 

HENRIQUE DE BARROS

Porto, 1949 [aliás, 1950]
Biblioteca Fenianos
1.ª edição
198 mm x 134 mm
48 págs.
subtítulo: Conferência lida em 21 de Abril de 1949, no Salão Nobre do Clube Fenianos Portuenses
exemplar muito estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Andanças do Demónio



JORGE DE SENA
capa de Luís Filipe de Abreu

Lisboa, 1960
Estúdios Cor, Lda.
1.ª edição
193 mm x 146 mm
240 págs.
subtítulo: Histórias Verídicas e Fantásticas e outras ficções realistas, antecedidas por um elucidativo prefácio
colecção dirigida por Nataniel Costa
encadernação editorial gravada a negro e relevo seco na pasta anterior e a branco na lombada
exemplar como novo
da muito rara tiragem de exemplares encadernados de origem
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

Nem só obras de «desenredo» (Joaquim Manuel Magalhães, Um Pouco da Morte, Editorial Presença, Lisboa, 1989) terão notabilizado Sena. O ensaio, como se sabe, os prefácios ou os posfácios às suas traduções foram uma componente importante da sua expressão, e principalmente a prosa ficcional – ou obras de enredo – deu-lhe oportunidade de desenhar do natural alguns dos tiques e manias de portugueses.

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Os Grão-Capitães

 

JORGE DE SENA
capa de Câmara Leme


Lisboa, 1976
Edições 70
1.ª edição
200 mm x 140 mm
256 págs.
subtítulo: Uma sequência de contos
exemplar muito estimado; miolo limpo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Poemas

 

PAULINO DE OLIVEIRA
pref. João de Castro Osório de Oliveira

s.l. [Lisboa], 1932
Edições «Descobrimento»
1.ª edição
199 mm x 133 mm
XVI págs. + 384 págs.
impresso sobre papel superior algodoado
exemplar estimado, capa suja; miolo limpo, por abrir
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Paulino de Oliveira (1864-1914). Casado com Ana de Castro Osório e pai dos escritores João de Castro Osório e José Osório de Oliveira, exerceu actividade jornalística e dedicou-se à literatura infantil e juvenil, em colaboração com a sua mulher. São de sua autoria Contos e Fábulas (1908) e Os Nossos Amigos (1910). Na sequência do falhanço da revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, exilou-se no Brasil, onde viria a falecer. A sua poesia foi reunida, postumamente, pelo filho João de Castro Osório, num volume intitulado Poemas (1932). Esta edição foi objecto de uma apreciação crítica de Fernando Pessoa, em carta enviada àquele escritor e director da revista Descobrimento e transcrita nas páginas desta, na secção de notas (número de Verão-Outono de 1932). Pessoa define Paulino de Oliveira como “um pagão verdadeiro, sanguíneo, sentindo o paganismo vitalmente, vivendo-o no espírito, como qualquer pagão dos tempos pagãos viveria”, mas aponta à sua poesia algumas imperfeições resultantes do facto de ter nascido em Portugal, onde “com um século de má cultura francesa a suceder a dois de má cultura latina, o ambiente mental não podia ser, para um pagão nato, como ele, senão uma Inquisição por que ele não deu” e da qual não se conseguiu libertar.»
(Manuela Parreira da Silva, in página electrónica Modern!smo – Arquivo Virtual da Geração de Orpheu)

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quarta-feira, junho 14, 2023

Carta de Solzhenitsyn aos Governantes Soviéticos

A. [Aleksandr] Solzhenitsyn

Lisboa, 1975
Editorial Resistência, S.A.R.L.
2.ª edição
230 mm x 160 mm
40 págs.
subtítulo: Apelo-denúncia feito por um homem livre
texto impresso a duas colunas
exemplar estimado, capa suja; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem do texto:
«[…] As exigências do crescimento interno são incomparavelmente mais importantes para nós, como povo, do que a necessidade de qualquer expansão externa do nosso poder. Toda a história do mundo demonstra que os povos que criaram impérios sempre sofreram, em decorrência disso, espiritualmente. Os objectivos de um grande império e a saúde moral do povo são incompatíveis. Não deveríamos tratar de inventar tarefas internacionais e arcar com o custo delas enquanto o nosso povo se encontrar em tal estado de descalabro moral e nós nos considerarmos seus filhos. […]
[…] ainda mais destruidora é a vodka. Este é um outro assunto que os senhores conhecem, houve até mesmo um decreto – mas mudou ele qualquer coisa? Enquanto a vodka for um importante ítem da receita do Estado, nada mudará, e simplesmente continuaremos a exaurir as energias vitais do povo (quando estive no desterro, trabalhei numa cooperativa de consumo e lembro-me perfeitamente que a vodka representava 60 a 70 por cento do movimento). […]»

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Poemas Póstumos [junto com] Novos Poemas Póstumos



ANTÓNIO GEDEÃO
capas de Hernâni Lopes

s.l., 1983 e 1990
Edição de João Sá da Costa
1.ª edição (ambos)
205 mm x 127 mm
[VIII págs. + 104 págs.] + 120 págs.
exemplares como novos
45,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Poltrona e outras novelas


ANTÓNIO GEDEÃO
capa de [Augusto] Cid

Coimbra, 1973
Atlântida Editora, S.A.R.L.
1.ª edição
195 mm x 136 mm
218 págs.
exemplar estimado, capa manchada; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Pseudónimo literário do pedagogo-ensaísta Rómulo de Carvalho. António Gedeão, além de popularíssimo poeta, deixou-nos este pequeno conjunto de novelas, que, apesar do seu interesse literário, ficou sem a mínima referência por parte dos envolvidos no volume monográfico em sua homenagem, «António é o meu nome», da lavra da Biblioteca Nacional... O dramaturgo que havia nele, também não merece aí atenção...

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Jardim


FERNANDA DE CASTRO
capa de Bernardo Marques

Lisboa, 1928
s.i. [ed. Autora]
1.ª edição
20,1 cm x 13,5 cm
96 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar estimado, com pequenos golpes no bordo superior da capa; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da História da Literatura Portuguesa (António José Saraiva / Óscar Lopes, 15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989):
«[...] Pode dizer-se que a nova consciência literária surgida de vivências femininas principiou pela afirmação, com Florbela Espanca, da livre intimidade de mulher, e que atingiu com Irene Lisboa a sua primeira notável realização em prosa. Mas não podem deixar de assinalar-se precursoras como [entre outras] Fernanda de Castro [...].»
Uma mera curiosidade: o vertente livro leva impresso na portada dedicatória à escritora madeirense Luísa Grande (Luzia).

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Daquém e Dalém Alma

 

FERNANDA DE CASTRO
sobrecapa de [Bernardo] Marques

Lisboa, 1934
Editorial Império
1.ª edição
196 mm x 135 mm
116 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
capa a duas cores directas, sobrecapa em bicromia impressa a rotogravura
exemplar estimado, pequenos restauros na lombada; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Ao Fim da Memória


FERNANDA DE CASTRO
capas de Sebastião Rodrigues sobre óleos de Sarah Afonso e Tarsila do Amaral

Lisboa, 1988
Editorial Verbo
1.ª edição (ambos)
2 volumes (completo)
216 mm x 156 mm
2 x 328 págs.
subtítulos: Memórias, 1906-1939 e Memórias II, 1939-1987
exemplares muito estimados; miolo irrepreensível
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros (1900-1994) – casada com António Ferro (1895-1956), mãe do escritor António Quadros (1923-1993) – foi poeta, romancista, tradutora, etc., tendo-se evidenciado preponderantemente na área de literatura infantil. As suas memórias oferecem um bom panorama da vida intelectual no século XX português...

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A História do Bèbé


RAQUEL ROQUE GAMEIRO
Albertina Paraíso
Branca de Gonta Colaço
Fernanda de Castro
Maria Lúcia
Marta de Mesquita da Câmara
Oliva Guerra
et alii

Lisboa, s.d.
Papelaria da Moda – António Vieira, Ltd.ª
s.i.
27,2 cm x 22,3 cm
64 págs. + 2 encartes
subtítulo: Recordações
profusamente ilustrado a cor
cartonagem editorial, folhas-de-guarda impressas
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por preencher
inclui o encarte para inscrever a árvore genealógica do bebé e uma folha-volante com sugestões sobre a maneira de os pais redigirem o livro
EXEMPLAR AUTENTICADO COM O CARIMBO DE RAQUEL ROQUE GAMEIRO NA ÚLTIMA PÁGINA
peça de colecção
70,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Obscuro Domínio


EUGÉNIO DE ANDRADE
desenho de José Rodrigues
fotografias de Armando Alves

Porto, 1971
Editorial Inova Limitada
1.ª edição
20,2 cm x 13,8 cm
152 págs. + 12 págs. (não numeradas)
impresso a duas cores sobre papel avergoado creme
capa a duas cores e relevo seco
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
75,00 eur (IVA e portes incluídos)

De seu verdadeiro nome José Fontinhas, a História da Literatura Portuguesa, de António José Saraiva / Óscar Lopes (10.ª ed., Porto Editora, 1978), à época já o referia assim:
«[...] Nos últimos livros publicados [...] [Obscuro Domínio à cabeça], a gama de tonalidades humorais alarga-se consideravelmente, abrangendo, em conjunção, o murchar do desejo e a sua directa imagem física, ou mais ainda, a estilização apenas irónica e desafiadoramente eufémica de certo tradicional obsceno; a percepção das espessuras ou texturas mais ásperas e incómodas da matéria; fendas a abrir no próprio paraíso poético reinventado, e até na convicção demiúrgica das palavras, de que já se permite sentir viscosidades e labirintos; erupções por vezes violentas de toda a potencial perversidade do Eros infantil, o que de resto traz consigo toda uma radicação rural do poeta anteriormente não de todo expressa, numa bucólica cheirando a mato, a húmus e a pólen, mas também às excreções, ao sémen e aos dejectos de uma animalidade que inclui o humano; a própria presença da morte até então em recalque, embora sempre como simples limite à luminosidade vital, e ligada à imagem serena da água, o protótipo dos diluentes. [...]»

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Variações Sobre um Corpo


EUGÉNIO DE ANDRADE, org.
ilust. José Rodrigues
grafismo de Armando Alves


Porto, 1972
Editorial Inova sarl
1.ª edição (tiragem comum)
165 mm x 221 mm (oblongo)
184 págs.
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Antologia de «poesia erótica contemporânea». Abre com Fernando Pessoa e fecha com Gastão Cruz, numa panorâmica que abrange os nomes cimeiros de quase um século poético, a saber: Mário de Sá-Carneiro, Irene Lisboa, José Régio, António Botto, Adolfo Casais Monteiro, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner Andresen, Egito Gonçalves, Eugénio (ele mesmo), Natália Correia, Alexandre O’Neill, António Ramos Rosa, David Mourão-Ferreira, Fernando Guimarães, João Rui de Sousa, Alberto de Lacerda, José Terra, Herberto Helder, José Bento, Pedro Tamen, M. S. Lourenço, Maria Teresa Horta, Armando da Silva Carvalho e Fiama Hasse Pais Brandão.
Um exemplo ao acaso, de Natália Correia:

«COSMOCÓPULA

 O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta

dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro».

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Antologia Breve seguida de Da Palavra ao Silêncio


EUGÉNIO DE ANDRADE
pref. Óscar Lopes
capa (sobre fotografias de José Paulo Abreu e José Rodrigues) e grafismo de Armando Alves
vinheta de Armando Vieira Santos

Porto, 1972
Editorial Inova Limitada
1.ª edição
224 mm x 144 mm
96 págs. + 4 págs. em extra-texto (prefácio)
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
inclui colado no ante-rosto talão promocional do editor: «Sabe que pode adquirir as nossas edições no sistema de vendas a prestações / crédito Inova? [...]»
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Compilação elaborada pelo próprio poeta – e são alguns dos seus melhores versos de sempre –, que lhe acrescentou uma montagem de declarações por si feitas em entrevistas concedidas a vários periódicos.

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Apenas Homens


VERGÍLIO FERREIRA


Lisboa, 1972
Editorial Inova Limitada
1.ª edição
22,5 cm x 14,5 cm
104 págs.
capa e direcção gráfica de Armando Alves
subtítulo: E Outros Contos
exemplar muito estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de contos inéditos daquele que representou, relativamente ao dogma neo-realista, a fuga para a frente, sob os auspícios do existencialismo francês.

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sábado, junho 10, 2023

Viagens ao Pé da Porta



VITORINO NEMÉSIO
ilustrações de Júlio Gil

Lisboa, s.d. [1967]
Editorial Pórtico
1.ª edição
206 mm x 146 mm
212 págs.
exemplar estimado, sem quebras na lombada, capa ligeiramente suja; miolo irrepreensível
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Segundo o próprio, «[...] Este livro é fraca coisa: Viagens ao pé da porta – confissões de um pequeno filósofo [...] emparedado numa aldeola das abas da Cumeada de Coimbra. É um livro feito dos papéis avulsos de uma longa colaboração na Rádio e na Imprensa periódica, em cujo impressionismo pude contudo guardar a liberdade interior da reflexão e da poesia. [...]»

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Agonia


MANUEL DO NASCIMENTO
pref. César Madeira
capa de Manuel Ribeiro de Pavia

Lisboa, 1954
Sociedade de Expansão Cultural
1.ª edição
192 mm x 123 mm
4 págs. + 172 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
inclui o flyer promocional
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Textos de Guerrilha

 

LUIZ PACHECO
pref. José João Louro
capa de Celeste Dias Santos
ilust. Vasco


Lisboa, 1979
Ler, Editora
1.ª edição
208 mm x 134 mm
128 págs.
subtítulo: 1.ª série
ilustrado
exemplar estimado, capa empoeirada; miolo limpo
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de artigos jornalísticos semeados por Luiz Pacheco, no geral carregados de fel e azia, e em que nos é dado ler, entre o muito mais, algumas denúncias públicas de novos autores como consumidores de drogas. Isto, da pluma literária de um alcoólico encartado… numa altura em que a Polícia Judiciária andava pelo Rossio (Lisboa) à cata das redes de tráfico vindas das ex-colónias para o continente, diluídas entre os retornados.

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Um Resto de Esperança


ROGÉRIO DE FREITAS
ilustrações de Maria Barreira

Lisboa, 1955
Centro Bibliográfico (distrib.)
edição do Autor
1.ª edição
197 mm x 138 mm
156 págs.
ilustrado no corpo do texto
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da segunda obra de ficção de Rogério de Freitas.

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Os Cus de Judas


ANTÓNIO LOBO ANTUNES

Lisboa, s.d.
Editorial Vega
2.ª edição
202 mm x 141 mm
200 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, junho 04, 2023

Os Anos da Guerra, 1961-1975




JOÃO DE MELO
[com o jornalista JOAQUIM VIEIRA]

capa e arranjo gráfico de José Teófilo Duarte

Lisboa, 1988
Círculo de Leitores
1.ª edição
2 vols. (completo)
286 mm x 220 mm (álbuns)
224 págs. + 280 págs.
subtítulo: Os Portugueses em África – Crónica, Ficção e História
profusamente ilustrado
encadernação editorial com sobrecapas
exemplares muito estimados; miolo irrepreensível
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da mais correcta abordagem daquilo que teria que conduzir, inevitavelmente, à revolta militar em 25 de Abril de 1974: a guerra colonial. Impressionante conjunto de documentação fotográfica explicita aquilo que, por vezes, as palavras não conseguem exprimir: o horror. E qual será o cúmulo do horror?...: Os velhos obrigarem os novos ir morrer à guerra.

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sábado, junho 03, 2023

O Penitente

 

TEIXEIRA DE PASCOAES

Porto, 1942
Livraria Latina Editora
1.ª edição
193 mm x 133 mm
324 págs.
subtítulo: Camilo Castelo Branco
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, junho 01, 2023

Biografia

 

JOSÉ RÉGIO
ilust. Júlio


Leça da Palmeira, 1952
«As Velas e os Ventos» [ed. Alberto de Serpa]
3.ª edição
220 mm x 155 mm
116 págs. + 6 folhas em extra-texto (desenhos)
ilustrado
exemplar estimado, capa empoeirada; miolo irrepreensível, por abrir
é o n.º 4 de uma tiragem de apenas trezentos exemplares numerados
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Biografia, a obra poética que José Régio quis sempre acrescentar de novos sonetos, edição após edição, partilha, por assim dizer, do percurso temporal e de escrita do autor, voltando ele, numa redundância obsessiva, ao pequeno e quase perfeito “cosmos” poético que é essa estrutura estrófica de origem petrarquista. Como o próprio autor escreve no prefácio da edição de 1939, Biografia é “uma espécie de livro ilimitado; uma obra naturalmente em suspenso…” […].» (Ana Mafalda Leite, «Biografia – máscara, espelho, ironia – uma configuração tendencialmente barroca?», in aa.vv., José Régio – Centenário do Nascimento 1901-2001, Centro de Estudos Regianos | Câmara Municipal de Vila do Conde, 2001)

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