quinta-feira, maio 01, 2025
Cobra [catálogo]
domingo, fevereiro 09, 2025
«por menos, só talvez no Biafra»
VITOR SILVA TAVARES
MÁRIO CESARINY
SÉRGIO LIMA
capa de Carlos Ferreiro
Lisboa, 2020
Barco Bêbado | viúva frenesi
1.ª edição [única]
190 mm x 130 mm
56 págs.
subtítulo: Troca de correspondência
ilustrado
exemplar novo
15,00 eur (IVA e portes incluídos)
Do Prefácio dos editores Emanuel Cameira e Paulo da Costa Domingos:
«Tem-se, por vezes, a sorte de ler aquilo que poetas e editores entre si trocam
de mensagens. Fala-se de livros, fala-se do como dar a ler a oficina poética em
páginas límpidas. Conspira-se sobre esboços a legar ao Futuro. Tem-se, por
vezes, sorte. A sorte de testemunhar da fábrica, a sorte de sermos nós o
autêntico destinatário, o alvo verdadeiramente cultural de preocupações e
minúcias editoriais. Cuja implícita pedagogia é de agradecermos.
Aqui, numa toada que nos faz lembrar o bailado felino de dois gigantes
criativos que se respeitam mutuamente e que, mutuamente, procuram eles (e
encontram) o melhor terreno para a travessia dalguma arte vinda do outro lado
do oceano. E se é um triângulo o que aqui temos, não é ele o buraco negro
sorvedouro de matéria, mas, isso sim, o triângulo “amoroso” revelador do
espírito de uma época culta irrepetível. Tirar o véu a cartas desta valia, que
circunstâncias várias acabam, tantas vezes, por votar a uma invisibilidade
perene – não fosse a acção dos que se dedicam, com obstinado entusiasmo, à
preservação de arquivos e da memória histórica – favorece, pois, a
possibilidade de enquadrar, de avivar protagonismos, de desenterrar detalhes
dessa extraordinária aventura humana, poética e/ou editorial.
Em cena: Mário Cesariny, poeta-ex-editor proponente de um original inédito do
poeta brasileiro Sérgio Lima, a Vitor Silva Tavares, editor-poeta e guardião do
Subterrâneo Três. O livro a que tudo se refere – Aluvião Rei – sairia
chancelado & etc, no mês de Setembro de 1992.
Da transcrição dos manuscritos, vai aproximativamente diplomática.»
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
sexta-feira, fevereiro 07, 2025
Primavera Autónoma das Estradas
Manual de Prestidigitação
MÁRIO CESARINY
grafismo de Manuel Rosa
Lisboa, 1981
Assírio e Alvim – Cooperativa Editora e Livreira, SCARL
2.ª edição [1.ª edição do vertente conjunto]
200 mm x 135 mm
176 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se de uma nova arrumação de poemas já conhecidos, de vários livros do
autor, agora subordinados ao título geral de um magnífico livro anteriormente
publicado por Luiz Pacheco na sua editora Contraponto, em 1956.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
sábado, fevereiro 01, 2025
Mário Cesariny [catálogo]
JOÃO LIMA PINHARANDA
PERFECTO E. CUADRADO
Lisboa, 2004
Assírio & Alvim | Fundação EDP
1.ª edição
307 mm x 246 mm
312 págs.
profusamente ilustrado a cor e a negro
cartonagem editorial
exemplar como novo
75,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
A Intervenção Surrealista

MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS
capa e arranjo gráfico de Cruzeiro Seixas
Lisboa, 1966
Editora Ulisseia Limitada
1.ª edição
209 mm x 141 mm
300 págs. + 16 folhas em extra-texto (impressas a cor e a preto e branco)
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
190,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se da mais incisiva história antológica do surrealismo em Portugal, por mão do seu mentor, o que é saudável garantia de tendência. Convém ainda sublinhar que, à época, o editor da Ulisseia era o mesmo Vitor Silva Tavares que levará por diante, na década seguinte, a aventura da casa & etc, editora que ostentará no seu catálogo surrealistas portugueses de referência como, por exemplo, António José Forte ou Pedro Oom.
Um Auto para Jerusalém
Jornal do Gato
MÁRIO CESARINY
s.l. [Lisboa], 1974
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
203 mm x 134 mm
56 págs.
subtítulo: Contribuição ao saneamento do livro pacheco versus cesariny
edição pirata da editorial estampa colecção direcções velhíssimas
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
120,00 eur (IVA e portes incluídos)
Em Maio de 1974, Luiz Pacheco, que fôra um dos primeiros editores do poeta (e
pintor) Mário Cesariny, publica um grosso volume de três centenas e meia de
páginas de notícia histórica, sob a forma epistolar, servindo-se de cópias de correspondência
de múltipla autoria, ou que a si fôra dirigida, ou as respectivas respostas de
sua lavra. É um documento inegavelmente importante para a história intelectual
daquela época (os anos 50-60-70 do século XX português), com especial
incidência nos avatares e quimeras de um surrealismo lisboeta. Mário Cesariny
(de Vasconcelos) não apreciou, e, como tal, estando assim a ser ateada a
fogueira do mau-viver, limitou-se a regar o fogaréu com a necessária gasolina,
de alguma outra correspondência, que, manhoso como era, Luiz Pacheco teria omitido.
Os jovens “intelectuais” de hoje, que se têm dado a farejar as cuecas sujas de
Luiz Pacheco, como coisa fina de enfiar pela cabeça, não perceberam patavina. E,
como cortesãs (que são), têm extraído muito dinheiro dessa espécie de
ignorância.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
terça-feira, setembro 17, 2024
«Fragmentos»
NOVALIS [FREDERICO LEOPOLDO DE HARDENBERG]
trad. e pref. Mário Cesariny
Lisboa, 1986
Assírio & Alvim – Cooperativa Editora e Livreira, CRL
1.ª edição
186 mm x 116 mm
40 págs.
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Iluminações | Uma Cerveja no Inferno
JEAN-ARTHUR RIMBAUD
trad., pref. e ilust. Mário Cesariny
Lisboa, 1972
Estúdios Cor
1.ª edição [2.ª edição do segundo título]
185 mm x 116 mm
160 págs. + 7 folhas em extra-texto
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
quinta-feira, agosto 01, 2024
34 Pinturas de […] [catálogo]
VIEIRA DA SILVA
org. e pref. Mário Cesariny
grafismo de Armando Alves
Lisboa, Junho de 1970
Galeria São Mamede
1.ª edição
272 mm x 202 mm
96 págs.
profusamente ilustrado a negro e a cor
impresso sobre papel couché
encadernação editorial inteira em papel gravada a seco na pasta anterior,
sobrecapa impressa a duas cores directas
exemplar muito estimado, ligeiro desgaste na sobrecapa; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
quarta-feira, julho 10, 2024
O Virgem Negra
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
As Mãos na Água a Cabeça no Mar
MÁRIO CESARINY
Lisboa, 1985
Assírio e Alvim
2.ª edição [revista e muito aumentada]
200 mm x 135 mm
332 págs.
exemplar como novo, sem qualquer quebra na lombada; miolo irrepreensível
47,00 eur (IVA e portes incluídos)
Edição muito ampliada e revista, complemento da anterior. Do que há aqui de novo, é de crucial importância histórica o texto «Para uma Cronologia do Surrealismo Português», anteriormente publicado em francês na revista Phases n.º 4, em Dezembro de 1973, e, muito mais tarde, no volume Judicearias – O Álbum dos Glórias (Paulo da Costa Domingos, frenesi, Lisboa, 2000).
sábado, fevereiro 17, 2024
Burlescas, Teóricas e Sentimentais
Lisboa, 1972
Editorial Presença
1.ª edição
184 mm x 119 mm
208 págs.
capa e sobrecapa impressas nas mesmas cores
exemplar estimado, sobrecapa manuseada; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
Conjunto de poemas recolhidos de anteriores livros do Autor e, pela primeira vez, ordenados cronologicamente, a que foram intercalados alguns ainda inéditos. Mestre surrealista, que o poeta e exegeta Joaquim Manuel Magalhães (in Os Dois Crepúsculos – Sobre Poesia Portuguesa Actual e Outras Crónicas, A Regra do Jogo, Porto, 1981), a propósito de um outro livro, qualificou nestes magníficos termos:
«[...] os seus versos têm a ver com um certo pó negro que, fechado nuns fusos e atiçado num certo fio, tem balanços diferentes de adiposidades vindas de bote de ilhas adjacentes. [...]
Poucas vezes na poesia portuguesa o corpo desenhou um espaço tão radicalmente político como na obra de Cesariny. [...] A beleza convulsa das margens sociais, determinadas pelos que se julgam o centro e a ordem, é transformada na sua poesia em lugar exemplar do desejo. [...]
O surrealismo internacional teve um dos seus acasos mais felizes no facto de ter movido, no âmbito português, dois poetas que não eram meros prosélitos, António Maria Lisboa e Mário Cesariny. [...]»
quarta-feira, agosto 09, 2023
Horta de Literatura de Cordel

MÁRIO CESARINY
(antologia, fixação do texto, prefácio e notas)
Lisboa, 1983
Assíro e Alvim
1.ª edição
23 cm x 15,5 cm
260 págs.
exemplar em bom estado
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
Do Prefácio:
«[...] Ainda mais que a outra, a literatura de cordel parece-me a vítima privilegiada do Poder que em meados do séc. XVI vem tornar exclusivamente suas a viabilidade da língua e a maestrança dela. A 50 anos de vista do primeiro livro impresso em português, o estabelecimento da Inquisição e a Companhia de Jesus lançam ao interdito toda e qualquer veleidade de magnificar épocas e expressões algum tanto pagãs, ou suspeitas a Roma de deficientes cristãs, enquanto por seu turno as primeiras gramáticas (1536 e 1540) lançam ao ar os dados do que virá a ser a língua oficial, sumptuosamente repressiva de quanto ditongo não tanja pelos sons católicos latinos da Companhia, do Paço, e demais centros de decisão se os havia. O que significa que todo um imenso espaço cultural, e ao longo de séculos bem mais vivo do que o latinório que impõe a retórica, é punido pelo fogo ou atirado ao nada durante trezentos anos. E quando cessa o jugo, está cumprida a tarefa. O que eu agora escrevo é mandado escrever exactamente como, no séc. XVI, a demonologia de um qualquer Geral dos Jesuítas, quiz que eu escrevesse hoje. Não é horrível, leitor? Não te caiem as lágrimas? Não caiem, porque os netos dos netos do Geral oferecem a compensação lilás, toda italiana, da reverência a Os Lusíadas, esse “monumento da língua”, como quem diz céu da boca [...]»
quarta-feira, fevereiro 01, 2023
Poesia 70 – 71
assinaturas de posse nos ante-rostos
quinta-feira, novembro 14, 2019
Critério – Revista Mensal de Cultura

Lisboa, Novembro de 1975 a Novembro de 1976
dir. João Palma-Ferreira e Alexandre O’Neill (até ao n.º 6)
dir. Cardoso Ferreira (n.º 7 e n.º 8)
8 números (colecção completa)
29,3 cm x 22 cm (estojo)
8 x 64 págs.
exemplares em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
acondicionados em elegante estojo próprio de fabrico recente
160,00 eur (IVA e portes incluídos)
Colaboração, entre outros, de Vitorino Magalhães Godinho, Miguel Torga, António José Saraiva, Vergílio Ferreira, José Martins Garcia, Antonio Tabucchi, Jorge de Sena, Eduardo Lourenço, José-Augusto França, Vaclav Havel, Ruy Cinatti, Fraústo da Silva, David Mourão-Ferreira, Álvaro Guerra, Mário Cesariny, Orlando Ribeiro, João Gaspar Simões, Iva Delgado, Sophia de Mello Breyner Andresen, J. S. da Silva Dias, Helder Godinho, Carlo Vittorino Cattaneo, Nora Mitrani, etc.
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]