quarta-feira, julho 31, 2019

A Grande Envenenadora




HENRIQUE DE KOCK
trad. Fernando Lacerda

Lisboa, 1874
Editor J. A. Xavier de Magalhães / Typ. de Salles
1.ª edição
3 volumes (completo)
19,8 cm x 12,5 cm
[256 págs. + 3 folhas em extra-texto (gravuras)] + [240 págs. + 3 folhas em extra-texto (gravuras)] + [220 págs. + 3 folhas em extra-texto (gravuras)]
ilustrado
encadernações coevas homogéneas em meia-inglesa elegantemente gravadas a ouro nas lombadas
aparados, sem capas de brochura
exemplares estimados; miolo limpo
carimbo de posse nos frontispícios
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do filho do conhecido escritor Paul de Kock, e, além de romancista no género erótico, foi dramaturgo e letrista para cançonetas populares.

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domingo, julho 28, 2019

Stendhal – Mérimée


AGOSTINHO DA SILVA

[Vila Nova de Famalicão], 1947
ed. Autor
1.ª edição
17,5 cm x 11,7 cm
184 págs.
subtítulo: Dois Ensaios de Interpretação
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Considerações


AGOSTINHO DA SILVA

Lisboa, 1944
ed. Autor / distr. Editorial Organizações, Limitada
1.ª edição
17,5 cm x 11,6 cm
112 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conjunto de breves reflexões sócio-filosóficas.

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Reflexão



AGOSTINHO DA SILVA
pref. F. da Cunha Leão

Lisboa, s.d. [1956 ?]
Guimarães Editores
[2.ª edição]
18,5 cm x 12,2 cm
152 págs.
subtítulo: À Margem da Literatura Portuguesa
capa impressa a três cores directas e relevo seco
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reedição de um texto antes publicado pelo Ministério da Educação do Brasil, em que George Agostinho da Silva expõe uma «[...] verdadeira filosofia da nossa História – já que encerra visão lúcida e originalíssima do sentido histórico de Portugal, e mais do que isso, aguda interpretação da missão transcendental de um povo [...]» (do prefácio do editor Cunha Leão).

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sábado, julho 20, 2019

Chegámos à Lua!



JOHN NOBLE WILFORD
trad. Eurico da Fonseca
capa de Alberto Gomes

Lisboa, s.d. [circa 1969]
Edição «Livros do Brasil»
[1.ª edição]
21,8 cm x 15,3 cm
416 págs. + 16 págs. em extra-texto
ilustrado no corpo do texto e em separado
exemplar estimado; miolo limpo
discreta assinatura de posse no ante-rosto
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«[…] obra que se situa para além da técnica. É um documentário vivo de um dos maiores momentos da história da Humanidade – desde o desafio soviético até à decisão do presidente Kennedy sobre o envio de homens para a Lua. […]»

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quarta-feira, julho 17, 2019

Fanga

 

ALVES REDOL
capa do pintor Figueiredo Sobral

Lisboa, 1958
Publicações Europa-América
4.ª edição
161 mm x 109 mm
260 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, julho 16, 2019

Vida de D. Fr. Bertolameu dos Martyres





LUIS CACEGAS, frei
LUIS DE SOUSA, frei


Lisboa, 1842 e 1818
Na Typographia Rollandiana
s.i. [edição posterior à 4.ª edição]
2 tomos (completo)
15,4 cm x 10,4 cm
tomo I: 538 págs. + 6 págs. de «Livros que se vendem em casa de Rolland»
tomo II: 436 págs.
encadernações homogéneas de época inteiras em pele, com rótulos igualmente em pele e ferros a ouro, folhas-de-guarda marmoreadas
exemplares muito estimados; miolo limpo e muito fresco
assinaturas de posse nos frontispícios de ambos os volumes
100,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do relato da vida do dominicano, que foi arcebispo de Braga e preceptor de D. António, prior do Crato. A sua participação no Concílio de Trento em 1562-1563 não terá passado despercebida.

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domingo, julho 14, 2019

Os Quatro Cavaleiros




TOMAZ KIM
capa de Manuel Ribeiro de Pavia

Lisboa, 1943
Ed. Autor (Livraria Portugália, deposit.)
1.ª edição
25 cm x 18,2 cm
48 págs.
encadernação inteira em sintético gravada a ouro na lombada
conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado, capa da brochura manchada; miolo limpo
75,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um dos volumes dos Cadernos de Poesia, de que o próprio Tomaz Kim (1915-1967) foi fundador.

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Três Dias em Olivença


HERMANO NEVES
pref. Mário Neves
posf. Ventura Abrantes
capa de Ramos Ribeiro

Lisboa, 1932
Casa Ventura Abrantes – Livreiro Oliventino
1.ª edição (em volume)
19 cm x 12,4 cm
68 págs. + 24 folhas em extra-texto
profusamente ilustrado em separado
exemplar envelhecido mas aceitável, capa com restauro; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

O filho do jornalista republicano Hermano Neves recompila e prefacia neste volume um conjunto de artigos de reportagem, aparecidos originalmente nas páginas da Capital, entre Fevereiro e Março de 1916, textos de cariz «sentimental», evocando um «pedaço da nossa terra que os azares da fortuna levaram para mãos estranhas».

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sábado, julho 13, 2019

Londres


TEIXEIRA DE PASCOAES

Lisboa, 1925
D. Manuel de Castro e Guilherme de Faria – Editores
s.i. [1.ª edição]
18 cm x 12,2 cm
20 págs.
composto manualmente em elzevir e impresso sobre papel de linho
exemplar muito estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Singela edição original de um poema escrito na década anterior, acerca do qual escreveu António Telmo no prefácio à reedição na Assírio & Alvim, em 2002:
«[...] longo poema sobre Londres, onde nos surpreende, por contraste com o espírito crepuscular ou outonal de Pascoaes, uma toada que lembra a de Cesário Verde, mais poeta da cidade do que do Ocidente [...]. Pascoaes visitou Londres e aí pernoitou durante vários dias por causa de uma jovem inglesa que conheceu no Porto e por quem se apaixonou como se ela fosse a aparição da sua mesma alma. Chamava-se Leonor Dogge ou Dagge, tenho visto o nome escrito das duas maneiras. Dogge lembra a marca de um automóvel hoje fora do mercado. Mas Leonor, pelo som e pela etimologia hebraica, é como um sol outonal todo oiro num ar quase líquido. Todas as jovens mulheres que o poeta amou chamavam-se Leonor e, como as de Camões que também amou uma Leonor ou como a Beatriz de Dante, eram luz pelo sorriso, sol pelos cabelos, céu diurno ou nocturno pelos olhos, humanas rosas. [...]»

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Elegia do Amor



TEIXEIRA DE PASCOAES

Lisboa, 1924
D. Manuel de Castro e Guilherme de Faria – Editores (Depositarios: Aillaud e Bertrand)
s.i. [1.ª edição]
18,2 cm x 12,6 cm
24 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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El-Rei Junot


RAUL BRANDÃO

Lisboa, 1912
Livraria Brazileira de Monteiro & C.ª / Typ. da Emprêsa Litteraria e Typographica
1.ª edição
25 cm x 17,3 cm
2 págs. + 348 págs.
ilustrado
impresso sobre papel superior
encadernação da época em meia-inglesa com elegante gravação a ouro na lombada
conserva ambas as capas de brochura
aparado e carminado somente à cabeça
exemplar muito estimado; miolo limpo
ostenta colado no verso da pasta anterior o ex-libris de Francisco J. Martins
peça de colecção
265,00 eur (IVA e portes incluídos)

Interessante crónica histórica referente à presença dos franceses em Portugal durante o trágico período das Invasões.

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quarta-feira, julho 10, 2019

Quadros Navaes […]




JOAQUIM PEDRO CELESTINO SOARES, official da Armada

Lisboa, 1861-1869
Imprensa Nacional
2.ª edição (I, II e III); 1.ª edição (IV)
4 tomos (completo*)
22 cm x 15 cm
[XXXVI págs. + 448 págs.] + [XIV págs. + 562 págs.] + [XVIII págs. + 5 folhas (gravuras) em extra-texto (dupla, uma das quais) + 604 págs.] + [10 págs. + 424 págs. + 1 desdobrável (mapa) em extra-texto + 3 folhas (gravuras) em extra-texto]
subtítulo: […] ou Collecção dos Folhetins Maritimos do Patriota seguidos de huma Epopeia Naval Portugueza
inclui: tomo I – Parte I - Folhetins; tomo II – Parte II - Epopeia; tomo III – Parte II - Epopeia; tomo IV – Additamentos
encadernações coevas homogéneas em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
muito pouco aparados, sem capas de brochura
exemplares sólidos e muito estimados; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
460,00 eur (IVA e portes incluídos)

Joaquim Pedro Celestino Soares, nascido em 1793, falecido em 1870, chegou a ser contra-almirante, membro do Supremo Conselho de Justiça Militar e director do Museu de Marinha. A vertente obra reunida abrange os seus escritos publicados em folhetins no jornal O Patriota, de grande variedade temática, não somente naval, indo da política à guerra civil que antecedeu a implantação do regime constitucional, passando pela história séria e a matéria ligeira da crendice popular.

* Conforme à descrição de Inocêncio Francisco da Silva e Brito Aranha, Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo XII, n.º 7389, Imprensa Nacional, Lisboa, 1884.

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quarta-feira, julho 03, 2019

Os Poemas de [...]


ÁLVARO FEIJÓ
pref. João José Cochofel
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1961
Portugália Editora
2.ª edição [dos poemas reunidos]
20,4 cm x 14 cm
2 págs. + XXXII págs. + 176 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Álvaro Feijó (1917-1941) publicou em vida apenas um dos livros aqui reunidos – Corsário –, tudo o mais se deveu ao esforço editorial póstumo dos seus amigos, logo após o seu falecimento, na colecção coimbrã Novo Cancioneiro, com um volume que trazia não somente o referido título como também quase toda a sua produção inédita. A vertente edição retoma essa mesma primeira homenagem.

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A Amargura dos Contrastes


JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS
edição de Vasco Rosa
capa de André Carrilho

Lisboa, 2004
O Independente
1.ª edição (em livro)
22,1 cm x 15,8 cm
176 págs.
encadernação editorial com sobrecapa
exemplar como novo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

O trabalho editorial de escolha de textos representativos de um Autor e o seu alinhamento e respectivo enquadramento gráfico são um trabalho de respeito pela História passada, e precisão, em tudo similar ao de um relojoeiro: há que encaixar entre si todas as peças, sem atritos, sob pena de ficarmos perante um amontoado de tralha disfuncional. Vasco Rosa – por assim dizer, o compilador – é um caso no cumprimento de tais requisitos... e não unicamente no vertente livro, mas em todas as intervenções que dele conhecemos no vasto universo da edição literária por ele já tocado. Temos aqui, por exemplo, e para exemplo, uma recolha de materiais avulsos no lugar e no tempo deixados por Rodrigues Miguéis ao longo dos imensos anos de colaborações regulares ou pontuais, nas múltiplas publicações periódicas que lhe abriram as portas. Temos aqui algo que funciona como uma peça única linguística... de «amargura».

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Onde a Noite Se Acaba



JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS

Rio de Janeiro, 1946
Edições Dois Mundos / Livros de Portugal, Ltda.
1.ª edição
21,6 cm x 14,6 cm
236 págs.
encadernação da época em tela encerada com elegante gravação a ouro na lombada
corte carminado à cabeça, sem capas de brochura
exemplar (n.º 1.016) naturalmente envelhecido pelo tempo mas bem conservado; miolo limpo
assinatura de posse na folha-de-guarda
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Escreve o seu amigo e biógrafo, o jornalista Mário Neves (ver José Rodrigues Miguéis – Vida e Obra, Editorial Caminho, Lisboa, 1990):
«[...] As preocupações resultantes da conjuntura perturbavam naturalmente o sossego espiritual do escritor, prejudicando o rendimento do seu trabalho criador. [Miguéis já se encontrava radicado nos Estados Unidos, nessa altura em que a guerra assolava a Europa...]. Embora tendo sofrido uma curta pausa, não suspendeu, porém, completamente a actividade literária e aproveitou até esse período para reunir material já pronto ou para lhe introduzir alguns retoques com vista a publicação futura. Uma das obras que preparou então foi o livro de contos Onde a Noite Se Acaba, com o qual reatava a tradição interrompida com o seu primeiro volume Páscoa Feliz e que as Edições Dois Mundos se propuseram lançar no Rio de Janeiro, incluído na Colecção Clássicos e Contemporâneos, dirigida por Jaime Cortesão e sob a responsabilidade de Danton Coelho. Foi este que, dados os entraves provenientes da censura militar, obteve a remessa do manuscrito para o Brasil, por mala diplomática. Tal intervenção amiga justifica a carta do autor, publicada à laia de prefácio do livro, com algumas explicações interessantes que, a propósito de um dos trechos do volume, definem essa prosa como “resíduo de longos anos em que a acção e dificuldades objectivas, viagens e exílio, estudos e trabalhos, queimaram as asas de um sonho primordial... documento das torturas a que o espírito se sujeita para persistir”. Prosseguindo a sua justificação, esclarece: “Estas novelas estão longe, no seu conjunto, de reflectir a minha personalidade, as minhas ideias, a minha incontável experiência destes anos.” E acrescenta: “Algumas destas histórias têm, por certo, um mórbido sabor, flutuam num mundo de íncubos e sombras. Mas era mórbida, já o disse, doentia e sem esperança, a atmosfera desses anos portugueses. Respirava-se ilusão gorada, sonho putrefacto.” Prosseguindo, diz ainda: “Outras são inspiradas imediatamente do real. Já me têm chamado escritor subjectivo, proletário, impressionista, neo-realista, e não sei que outras coisas. Pouco importa. Não é o rótulo que me interessa, mas a substância. E dessa ainda eu não dei a prova definitiva.” [...]»

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Nossa Companheira Música

 

FERNANDO LOPES GRAÇA

Lisboa, s.d. [1964]
Portugália Editora
1.ª edição
194 mm x 140 mm
232 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Introdução à Música Moderna


FERNANDO LOPES GRAÇA

Lisboa, 1942
Edições Cosmos
1.ª edição
193 mm x 132 mm
128 págs.
ilustrado
composto manualmente em Elzevir
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um ensaio histórico-musicológico panorâmico sobre as quatro primeiras décadas do século XX, período que viu, sobretudo no Ocidente, o explodir de todas as artes em simultâneo, em todas as direcções experimentais. Lopes Graça, num reconhecimento pluridisciplinar, assinala essa transversalidade logo nas primeiras páginas do seu ensaio: «[...] A evolução da música moderna não foi mais rápida nem mais perturbadora do que a da técnica, do que a da ciência, do que a da política. A história é mais lógica e coerente do que a muitos parece. Se se deixou de andar de tipóia, se se pode comunicar ràpidamente de um continente para o outro, se é possível pôr um pulmão artificial a um fabiano, se se podem fazer explorações na estratosfera, se se descobriram os métodos de organizar racionalmente a produção, – ¿como havia a música de estar ainda a celebrar os deuses no Walhall [...] com o acorde de nona? [...]»

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Breve Ensaio Sôbre a Evolução das Formas Musicais


FERNANDO LOPES GRAÇA

Lisboa, 1940
Editorial “Inquérito”, L.da
[1.ª edição]
190 mm x 122 mm
88 págs.
composto manualmente em Elzevir, capitulares e títulos em Futura bold
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo limpo, por abrir
17,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Lopes Graça bem sabe como são dúbios os conceitos de progresso ou de evolução na Arte, e portanto na Música. Prefere-lhes, à semelhança de Bekker, o «[...] têrmo transformação, menos ambíguo, menos sobrecarregado de significações, de subentendidos [...]», e vai mais longe no seu estudo da essência do devir musical. Assim, «filogenia das formas» surge como mais adequado ao interessante fenómeno criativo que, ao correr dos séculos e distribuindo-se por regiões geográficas ou por grupos humanos, proporcionou mais precisamente uma transição: «[...] Em certo momento da vida de uma determinada forma musical, geralmente naquele em que as fôrças que a trabalhavam chegaram ao máximo de tensão, a infiltração nela de elementos estranhos ao seu organismo, ou a hipertrofia de certas partes dêste, provocam uma ruptura do equilíbrio dessas fôrças, perturbam a pureza clássica dessa forma. Ora, é em geral destas alterações, destas aberrações que derivam as novas formas musicais. [...]»

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Bases Teóricas da Música


FERNANDO LOPES GRAÇA

Lisboa, 1944
Edições Cosmos
1.ª edição
19,4 cm x 13,2 cm
128 págs. + 1 desdobrável em extra-texto
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Musicália



FERNANDO LOPES GRAÇA
capa de Espiga Pinto

Coimbra, 1967
Vértice
2.ª edição (1.ª edição: «edição portuguesa corrigida e aumentada»)
19,2 cm x 12,3 cm
304 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Obra inicialmente publicada no Brasil sete anos antes, e que beneficia aqui do acréscimo de artigos entretanto escritos e publicados por Lopes Graça na imprensa periódica.

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terça-feira, julho 02, 2019

Amor, Vinho e Sonho [aliás, Robaiyat]



OMAR KHAYYAM
trad. e estudo biográfico de Gomes Monteiro
vinhetas de Ilberino dos Santos

Lisboa, 1927
Edição da Emprêsa Diário de Notícias [reencapamento e atribuição do novo título pela Portugália Editora]
1.ª edição
17,3 cm x 11,9 cm
144 págs.
subtítulo: Livro de Quadras
impresso sobre papel superior
exemplar estimado; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

É um dos mais altos valores da poesia persa na segunda metade do século XI, época «completamente dominada pela tradição religiosa do misticismo sufi» (Jorge de Sena, Poesia de 26 Séculos, I vol., Editorial Inova, Porto, 1971), de que ele, na sua «irónica desilusão total» (ibidem), escarneceu tornando-se alvo de perseguições. Apresenta-o assim o tradutor, a este poeta de origem humilde, mas que chegou a ser conhecido como «matematico ilustre e astronomo insigne»: «[...] Proclamando a sua indiferença por todos os dogmas e o seu azedume por todos os preconceitos, cantou o vinho e concentrou na embriaguez a mais bela conquista da humanidade. [...]»

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Isto É a Casa do Gaiato


PAI AMÉRICO

Paço de Sousa, s.d.
Editorial da Casa do Gaiato
2.ª edição
vol. I (apenas este volume, de um total de dois)
17 cm x 12,5 cm
272 págs
ilustrado
exemplar muito estimado, pequena falha no desenho na contracapa; miolo limpo
rubrica de posse no frontispício
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Escolha das páginas mais significativas inicialmente dadas à estampa no jornal O Gaiato, obra social do conhecido padre Américo. Aqui se faz a resenha e celebração dos seus conseguimentos cívicos e pedagógicos.

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segunda-feira, julho 01, 2019

Cintra Pinturesca, ou Memoria Descriptiva da Villa de Cintra, Collares, e seus arredores




[VISCONDE DE JUROMENHA]

Lisboa, 1839 [aliás, 1838]
Typographia da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis
1.ª edição
23,6 cm x 15 cm
232 págs.
muito elegante encadernação da época, selada Manuel F.ra & Silva (Porto), meia-inglesa em pele e papel de fantasia, gravação a ouro na lombada
aparado e carminado somente à cabeça
conserva a capa anterior da brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo, papel ocasionalmente acidulado
rubrica a tinta na capa de brochura indicando o nome do Autor da obra
175,00 eur (IVA e portes incluídos)

O autor, João Antonio de Lemos Pereira de Lacerda, visconde de Juromenha, segundo o dicionário de Inocêncio Francisco da Silva, «Nasceu a 25 de maio de 1807, n’uma casa da rua de S. Domingos, á Lapa em Lisboa, sendo filho primogenito do 1.º visconde de Juromenha, Antonio de Lemos Pereira de Lacerda, tenente general, e de sua mulher D. Maria da Luz Willougby da Silveira. Depois dos primeiros estudos no collegio de S. Pedro e S. Paulo, vulgo Inglezinhos, passou para o collegio dos nobres, então dirigido pelo professor Ricardo Raymundo Nogueira, um dos governadores do reino na ausencia de el‑rei D. João VI, emquanto a côrte portugueza se conservou no Brazil; e d’ahi foi para Coimbra, onde fez o exame de preparatorios, em que incluiu os dos idiomas francez, inglez, latinidade e grego, matriculando‑se em seguida nos cursos de mathematica e philosophia, que teve que interromper por causa da guerra civil. Seguindo a causa do sr. D. Miguel, devidamente auctorisado por seu pae para deliberar e votar, assistiu á reunião dos tres estados do reino, em julho de 1828 [...].
Não tem, por sem duvida, devido á excessiva modestia do seu viver, e ao limitado de suas relações litterarias e scientificas, muitos titulos de academias ou corporações litterarias. Pertenceu ao antigo conservatorio dramatico, e ultimamente lhe conferiram, sem o solicitar e sob proposta do academico sr. Silva Tullio, o diploma de socio correspondente da academia real das sciencias de Lisboa.
A sua estreia, na carreira das boas letras, foi a publicação da obra [...] Cintra pinturesca, 1838‑1839, trabalho revisto por Alexandre Herculano, com quem estabelecêra relações por intermedio do seu antigo condiscipulo e brilhante escriptor, Ignacio Pizarro de Moraes Sarmento, conservando sem interrupção e sem azedume essas relações com o distincto historiador, apesar da profunda divergencia de opiniões politicas. [...]» (Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo X [Brito Aranha], Imprensa Nacional, Lisboa, 1883)

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