C. M.-L. P. [COMITÉ
MARXISTA-LENINISTA PORTUGUÊS]
s.l., Maio de 1970
Edição do Comité do Exterior do C. M.-L. P.
s.i.
21 cm x 13,8 cm
80 págs.
subtítulo: Reprodução
de panfletos e outros documentos do C. M.-L. P. ainda não divulgados no
exterior, ditribuidos durante o período eleitoral e para a manifestação
anti-colonial de 21 de Fevereiro
impressão a mimeógrafo
exemplar muito estimado; miolo limpo
PEÇA DE COLECÇÃO
50,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Diz-nos José Pacheco Pereira na sua magnífica panorâmica
sobre as publicações periódicas clandestinas dos grupos radicais de intervenção
política, As Armas de Papel (1963-1974) (Temas e Debates / Círculo
de Leitores, Lisboa, 2013):
«[...] A primeira geração de esquerdistas vinha do PCP e
tinha um acervo de conhecimentos que transmitiu à geração de jovens por eles
recrutados. A primeira organização esquerdista, o CMLP/FAP, tentou reproduzir o
esquema do PCP, com a montagem em 1965 de uma tipografia para a Acção Popular e a Unidade Popular. [...]
Rapidamente, essa experiência tradicional, detida por um
número muito escasso de pessoas, foi superada pelo papel da “escola”
associativa, pelo facto de algumas centenas de estudantes terem tido
experiência das publicações associativas e conhecerem o seu aparelho técnico,
os seus métodos e processos em detalhe. Essa experiência prática é
complementada pela reflexão que existia nas associações de estudantes sobre o
papel da “propaganda”, matéria habitual em seminários associativos e em
reuniões de debate patrocinadas pelas “secções técnicas” e de “informação e
propaganda”. [...] Alguns dos mais ativos [sic]
participantes nessas secções vieram a ser jornalistas, como Ruben de Carvalho,
Alexandre de Oliveira, João Isidro, João Carreira Bom e Diana Andringa. [...]»
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