sexta-feira, maio 11, 2018

Sombra de Fumo


AUGUSTO GIL

Coimbra, 1915
Moura Marques, Livreiro Editor
1.ª edição
21 cm x 16,1 cm
28 págs. + 116 págs.
encadernação luxuosa inteira em pele com gravação decorativa a ouro em ambas as pastas, utilizando um arranjo com vinhetas tipográficas, lombada com nervuras igualmente decorada, folhas de guarda em papel de fantasia e seixas gravadas a ouro
conserva as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação
aparado e brunido a ouro à cabeça
assinatura de posse na pág. 7 do primeiro caderno
PEÇA DE COLECÇÃO
150,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro conscientemente dedicado «Á memória piedosa e doce de João de Deus», no qual assume Augusto Gil essa influência poética. Eugénio de Castro e António Correia de Oliveira seriam poetas do mesmo modo citáveis numa leitura comparada.

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pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]

terça-feira, maio 08, 2018

A Obra Artística de El-Rei D. Carlos




MARIA DE LOURDES BARTHOLO
pref. João Couto
capa de João Paulo de Abreu e Lima
fotografias de Mário Novais e Artur Gomes da Cruz

Lisboa, 1963 [aliás, 1967 segundo o cólofon]
Fundação da Casa de Bragança
1.ª edição
33 cm x 24,5 cm (álbum)
294 págs. + 11 folhas em extra-texto, duas das quais desdobráveis
profusamente ilustrado a negro e a cor
impresso em rotogravura sobre papel superior creme
capa impressa a dourado e relevo seco, sobrecapa policromada
luxuosa encadernação (autenticada pela Fundação Ricardo Espírito Santo Silva) inteira em pele gravada a ouro nas pastas, na lombada e nas seixas; guardas em seda verde-água
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
670,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Obra Artística de El-Rei D. Carlos




MARIA DE LOURDES BARTHOLO
pref. João Couto
capa de João Paulo de Abreu e Lima
fotografias de Mário Novais e Artur Gomes da Cruz

Lisboa, 1963 [aliás, 1967 segundo o cólofon]
Fundação da Casa de Bragança
1.ª edição
33,1 cm x 24,3 cm (álbum)
294 págs. + 11 folhas em extra-texto, 2 das quais desdobráveis
profusamente ilustrado a negro e a cor
impresso em rotogravura sobre papel superior creme
capa impressa a dourado e relevo seco, sobrecapa polícroma
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
valorizado pela dedicatória manuscrita do presidente da Fundação da Casa de Bragança, António Luiz Gomes
160,00 eur (IVA e portes incluídos)

João Couto, na qualidade de ex-conservador do Museu de Cascais, releva no seu prefácio a importância «[...] [d]esse Rei, que não pôde superar as circunstâncias de uma época infeliz, dedicou uma grande parte da sua vida aos estudos oceanográficos e factura de um escolhido número de obras de arte, entre as quais se destacam as paisagens alentejanas e a vida do mar. [...]»

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Linguagem e Ideologia


FERNANDO GUIMARÃES
nota de Óscar Lopes (badanas)
grafismo de Armando Alves

Porto, 1972
Editorial Inova
1.ª edição
19,5 cm x 13,8 cm
204 págs.
exemplar como novo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota de Óscar Lopes:
«[...] a linguagem não é absolutamente uma, e muito menos uma coisa ao lado das coisas. [...] Qualquer fala se situa como resposta, qualquer frase funciona como paráfrase de outra frase: quem fala localiza sempre uma ilha, que se diz eu, ou nós, ou isto, ou aqui, ou assim, ou agora, no centro provisório de um horizonte que, na sua máxima objectividade científica actual, nos aparece balizado por um espaço métrico a 4 dimensões e por uma dada interdependência histórica, e sujeita a crises, de forças produtivas e de relações de produção. Cada texto, ou estilo, poético irrompe como uma das tais ilhas, constitui-se como unidade de um sujeito que se não identifica como pura individualidade biológica, psicológica, civil ou idiomática, porque tanto se diz eu como agora, tanto se diz aqui como o nós implícito de dada classe social em dado momento. E a crítica, ou hermenêutica, literária, para ser isso e não poesia passada ao coador, é a paráfrase dialéctica [...] de um texto poético resultante da tensão permanente entre as evidências dessa subjectividade (as dos respectivos objectos intencionais) e as evidências da objectividade científica, e ainda as da prática ideològicamente articulada, a que também ninguém foge. [...]»

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Três Poemas


FERNANDO GUIMARÃES 

Lisboa, 1975
Iniciativas Editoriais
1.ª edição (reunida)
17,8 cm x 13,2 cm
72 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de dois livros anteriores, há muito esgotados, do poeta e ensaísta Fernando Guimarães, e de um vasto núcleo de dispersos por jornais ou antologias.

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terça-feira, maio 01, 2018

Lourenço Marques, Xilunguíne


ALEXANDRE LOBATO
grafismo de Seabra Leiria

Lisboa, 1970
Agência-Geral do Ultramar
1.ª edição
22,9 cm x 19,9 cm
312 págs. + 10 págs. em extra-texto (policromias) + 2 desdobráveis em extra-texto
subtítulo: Biografia da Cidade: I – A Parte Antiga *
profusamente ilustrado
exemplar muito estimado; miolo limpo
discreta assinatura de posse no frontispício
80,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Posfácio do autor:
«Este livro é a primeira parte de um estudo em que se pretende dar uma explicação humana e realista da formação da cidade de Lourenço Marques, através de panoramas essenciais da sua vida social, económica e política, nos diversos tempos.
Não é portanto uma história de Lourenço Marques, nem um documentário urbanístico. É um livro de tese, numa síntese de perspectivas estruturais, que se procurou manter vivo através de uma ilustração necessariamente densa, por vezes minuciosa. [...]»

* Único volume publicado.

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Aspectos de Moçambique no Antigo Regime Colonial


ALEXANDRE LOBATO

Lisboa, 1953
Livraria Portugal
1.ª edição
22,7 cm x 17,2 cm
58 págs.
exemplar novo; miolo por abrir
30,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Polémica de carácter histórico-ideológico que Marques Lobato sustentou contra o escritor e jornalista mação José Rodrigues Júnior, conhecido como “o patriarca das letras moçambicanas”, e que na altura ia já a caminho da sua completa rendição ao catolicismo e ao obscurantismo do Estado Novo. Lobato, esse, com razão de historiador ou sem ela, marca pontos:
«[...] Parece que Rodrigues Júnior está convencido de que os Portugueses entraram em Moçambique a tocar tambor pelo mato dentro com a mania da ocupação, da ordem e da lei. Nada disso. Os homens de armas, que eram vulgares civis assentados na matrícula para a defesa das fortalezas, ficaram em Sofala e em Moçambique, dentro dos muros. Os homens do sertão, os muitos portugueses que andavam pelo mato, transviados a mercadejar no Monomotapa, eram desertores, homens que fugiam das naus e das fortalezas e iam servir os régulos e governar a vida. [...]»

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