domingo, junho 30, 2019

In Memoriam de João Villaret


LOURENÇO RODRIGUES (org.)
et alli

Lisboa, s.d.
Livraria Popular de Francisco Franco
1.ª edição
24,7 cm x 17,1 cm
176 págs.
profusamente ilustrado no corpo do texto
exemplar estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Embora se lhe deva ter sido um excelente actor e divulgador de poetas portugueses “arredados” do conhecimento geral do público – Régio, Pessoa, Torga ou Florbela –, como declamador dessa poesia acabou por instituir um estilo de dicção que, fazendo escola junto de outros como Ary dos Santos e Natália Correia, e até Mário Viegas, empurrava os versos para zonas de sentido algo duvidosas. José Régio, por exemplo, nunca achou graça à interpretação conferida por Villaret a alguns dos seus poemas, nomeadamente o sombrio poema Cântico Negro, razão pela qual aceitará gravar a sua própria interpretação em disco (fontes electrónicas: José Geraldo, Registos Sonoros Poesia Portugal – Portuguese Poetry Sound Records, e Jorge Cordeiro, Biografia de Arnaldo Trindade).

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telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]


Crónica da Vida Lisboeta – Ana Paula: Perfil duma Lisboeta | Ansiedade | O Caminho da Culpa | Tons Verdes em Fundo Escuro | Espelho de Três Faces | A Corça Prisioneira [junto com] História e Sentido da «Crónica da Vida Lisboeta»





JOAQUIM PAÇO D’ARCOS
capas de Stuart, José Rocha, et alii

Lisboa, 1938, 1943, 1958, 1947, 1950, 1956 e 1977
Parceria A. M. Pereira [1, 2, 4 e 5]
Guimarães & C.ª [3, 6 e 7]
1.ª edição [1, 5, 6 e 7], 2.ª edição [4], 3.ª edição [2], 4.ª edição [3]
19,4 cm x 13 cm
370págs. + 320 págs. + 320 págs. + [XII págs. + 396 págs.] + 498 págs. + 352 págs. + 80 págs.
exemplares manuseados mas aceitáveis; miolo limpo
assinaturas de posse em quase todos os volumes
valorizados pela assinatura do Autor no volume 2 e pela dedicatória manuscrita no História e Sentido...
65,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, junho 28, 2019

O Gigante Verde


MANUEL GRANGEIO CRESPO

Lisboa, 1965
Edições Ática
1.ª edição (em Portugal)
19,8 cm x 14,4 cm
XII págs. (inseridas entre as págs. 10 e 11) + 188 págs.
subtítulo: Liturgia Mágica em Sete Sequências e Outros Tantos Comentários
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
IMPORTANTE PARA A HISTÓRIA DO SURREALISMO
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro inicialmente publicado, três anos antes, em França nas Éditions du Seuil, pugna por uma dramaturgia próxima de Antonin Artaud ou de Adamov, que anteciparam um teatro de acção directa que obteve na rua, no Maio de 68, resultados menos “artísticos” que os do living de Julian Beck. Acerca da sua proposta teatral, diz Grangeio Crespo em entrevista a Urbano Tavares Rodrigues para o Jornal de Letras e Artes, e reproduzida na abertura do volume:
«[...] a arte não é, nem pode ser, gratuita. O acto artístico, na medida em que não intrìnsecamente económico, é sempre, duma maneira ou duma outra, um exorcismo. Todo o problema está em saber quais os mitos a invocar e qual a atitude a tomar perante esses mitos. Mas isso é um problema moral, e não um problema estético. É impossível elaborar uma estética sem pressupor uma moral. Eu não hesitaria em repetir a fórmula de Jan Vilar: o teatro (ou a arte tout court) deve ser um serviço público. Simplesmente, tal fórmula, se exprime uma certa atitude geral, não deixa de ser vaga, equívoca e insatisfatória. Ela não resolve nenhuma das questões primordiais, nem sequer exprime uma opção essencial. De facto, por exemplo, tanto o teatro nazi como o teatro de Brecht são concebidos, um e outro, como serviços públicos. A diferença reside na noção de serviço público. [...] a concepção do teatro é inseparável da concepção da civilização. Dito isto, uma definição provisória do teatro me parece todavia possível, e mesmo necessária, visto que o teatro é também uma arma, uma arma duma eficácia terrível e insuspeitada, e que pode ser decisiva para o advento duma nova civilização. Mas essa definição não pode ser senão negativa. Isto é, visto que o teatro é o expoente duma civilização, ele pode ser também o expoente da recusa duma civilização. [...]»
Maria de Fátima Marinho (vd. O Surrealismo em Portugal, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1987) com muito acerto o traz para dentro da corrente literária portuguesa à época mais agressiva: «[...] Poderemos, talvez, dizer, com propriedade, que O Gigante Verde constitui um dos raríssimos casos de teatro surrealista em Portugal. [...]»

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Fala do Homem Lésbico


MANUEL GRANGEIO CRESPO
pref. Adelino Dias Cardoso
capa e ilust. Rogal

s.l., 1983
Super Visão / Contraponto [de Luiz Pacheco]
1.ª edição
21 cm x 15 cm
16 págs.
acabamento com um ponto em arame
exemplar como novo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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