sábado, maio 27, 2023

Infância de Que Nasci


NATÉRCIA FREIRE
capa e ilust. Ofélia Marques

Lisboa, s.d. [1957, seg. BNP]
Portugália Editora
1.ª edição
225 mm x 168 mm
120 págs.
ilustrado
exemplar estimado, contracapa suja; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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domingo, maio 21, 2023

Palácios Confusos

 

JOÃO FALCATO
capa e ilust. José Amaro Júnior


s.l. [Lisboa], s.d.
Empresa Nacional de Publicidade
1.ª edição
180 mm x 122 mm
212 págs.
ilustrado
exemplar estimado, lombada descorada; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Memórias do tempo em que o autor esteve em Coimbra.

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sábado, maio 13, 2023

O Último Regimento da Inquisição Portuguesa



RAÚL RÊGO [introdução e actualização]

Lisboa, 1971
Edições Excelsior
[1.ª edição (do texto actualizado)]
198 mm x 146 mm
238 págs.
exemplar em bom estado de conservação
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota introdutória de Raúl Rêgo:
«[...] este código inquisitorial que, em muito breve, completará dois séculos. Não chegou a vigorar cinquenta anos. Ideias mais largas e generosas vindas dessa Europa em ebulição lavaram entretanto os ares da nossa terra, não sem dificuldades, emperramentos e sangue. É que o reaccionário português, falho de altura mental e de generosidade, intolerante até a medula, conhece apenas um meio de apostolado: o cacete. E é absolutamente incapaz de admitir que outros pensem de forma diferente da sua. É-lhe intolerável a ideia do progresso e nada é bom se não vier dos pais e avós. Ideias só as expressas na cartilha e quanto mais arrevezada for a ortografia melhor.
O Santo Ofício seria abolido pelas Constituintes liberais, já depois de soldados franceses terem talado o país e de a família real ter fugido para o Brasil. A própria Inquisição fora saqueada e o Inquisidor-geral desterrado para Bayonne. Mas depois da abolição quanta trabalheira ainda para convencer as gentes que a liberdade de ideias, de expressão, de culto, a tolerância, são virtudes essenciais a uma sociedade culta, bem organizada e progressiva! [...]»

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sexta-feira, maio 12, 2023

Elucidário do Alentejo


JOÃO FALCATO

Coimbra, 1953
Coimbra Editora, L.da
1.ª edição
193 mm x 135 mm
172 págs. + 8 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
carimbo de posse da Revista Mensal Ilustrada Império (Lourenço Marques) no ante-rosto
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Bárbara Casanova

 

MARIA DA GRAÇA AZAMBUJA
capa de Otelo Azinhais


Lisboa, s.d. [circa 1954]
Parceria António Maria Pereira
1.ª edição
191 mm x 136 mm
292 págs.
capa impressa frente e verso.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Pseudónimo da escritora Maria da Graça Freire (1916-1993).

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Tradição e Destino

 

GALVÃO DE MELO

Lisboa, 1979
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
190 mm x 125 mm
160 págs.
capa impressa a negro e relevo seco
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, maio 11, 2023

Tratado de Equitação Racional Segundo o Systema Baucher

 


DAMASCENO ROZADO

Lisboa, 1880
Typographia Lisbonense
1.ª edição
225 mm x 147 mm
XXVI págs. + 102 págs. + 13 folhas em extra-texto (estampas)
subtítulo: Dedicado em geral a todos os individuos que possuem cavallos e particularmente aos officiaes do Exercito
profusamente ilustrado em extra-texto
encadernação antiga em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar estimado, pastas com sinais de caruncho; miolo irrepreensível
ostenta colado no verso da pasta anterior o ex-libris de Fernando d’Abreu
PEÇA DE COLECÇÃO
250,00 eur (IVA e portes incluídos)

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The Handy Shilling Atlas and World Gazetteer

 

[ANÓNIMO (J. G. BARTHOLOMEW ?)]

Londres, s.d. [anterior a 1918]
George Newnes, Limited
«new revised edition»
texto em inglês
155 mm x 101 mm
VIII págs. + 120 págs. (mapas) + 160 págs.
profusamente ilustrado a cor
encadernação editorial inteira em tela encerada com gravação a vermelho e relevo seco na pasta anterior e na lombada
exemplar estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Camões – Aventuras do Trinca-Fortes

 

ADOLFO SIMÕES MÜLLER
capa e ilust. Antunes


Lisboa, 1980
Círculo de Leitores
1.ª edição
250 mm x 174 mm
64 págs.
profusamente ilustrado a negro e a cor
cartonagem editorial
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, maio 10, 2023

Transformações para Rir



[ANÓNIMO]

s.l., s.d., s.e., s.i.
26 cm x 19,6 cm
16 págs.
ilustrado a cor
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
peça de colecção
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro ilustrado infantil com o miolo tripartido de forma a que as imagens, com o motivo comum da figura a cavalgar, vão modificando-se ao sabor da passagem das páginas. Do ponto de vista estritamente bibliográfico não consta na obra qualquer indicação de autor, editor, tipografia ou local da edição, data, etc. Por outro lado, Natércia Rocha não lhe faz qualquer referência na sua Bibliografia Geral da Literatura Portuguesa para Crianças (Editorial Comunicação, Lisboa, 1987).

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Portugal aos Pés de Cristo-Rei

 

[ANÓNIMO]

s.l., s.d.
s.e.
1.ª edição
235 mm x 161 mm
32 págs.
profusamente ilustrado a cor
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Monumento Nacional a Cristo Rei


[ANÓNIMO]
pref. Cardeal Patriarca [D. Manuel Gonçalves Cerejeira]

Lisboa, 1965
Secretariado Nacional do Monumento
1.ª edição
23,4 cm x 18,7 cm
XII págs. + 252 págs. + 7 folhas em extra-texto + 98 págs. (imagens)
subtítulo: Memória Histórica 1936 / 1959
profusamente ilustrado
imagens impressas a rotogravura
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
55,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Afinidades – Revista de Cultura Luso-Francesa




Faro (até ao n.º 3) e Lisboa (segs.), Setembro de 1942 a Outubro / Novembro de 1946
dir. Francisco Fernandes Lopes; ed. João Romualdo Mascarenhas; red. Lionel de Roulet (até ao n.º 14-15) e Allex Lyoudi e Vasco Vidal (segs.)
20 números em 16 brochuras (colecção completa)
247 mm x 176 mm (estojo)
[96 págs. + 4 págs. em extra-texto] + [96 págs. + 6 págs. em extra-texto] + [96 págs. + 4 págs. em extra-texto + 16 págs. (anunciantes)] + [98 págs. + 4 folhas em extra-texto + 14 págs. (anunciantes)] + [2 págs. + 1 encarte impresso frente e verso + 104 págs. + 6 págs. em extra-texto + 22 págs. (anunciantes)] + [1 encarte impresso frente e verso + 106 págs. + 4 págs. em extra-texto + 18 págs. (anunciantes)] + [114 págs. + 14 págs. (anunciantes)] + [1 tarjeta impressa a cor com a bandeira francesa + 104 págs. + 6 págs. em extra-texto + 16 págs. (anunciantes)] + [65 págs. + 4 págs. em extra-texto + 7 págs. (anunciantes)] + [78 págs. + 4 págs. em extra-texto + 10 págs. (anunciantes)] + [82 págs. + 2 págs. em extra-texto + 6 págs. (anunciantes) + 1 encarte] + [96 págs. + 2 págs. em extra-texto + 8 págs. (anunciantes)] + [104 págs. + 1 folha em extra-texto + 4 págs. (anunciantes)] + [88 págs. + 2 folhas em extra-texto + 4 págs. (anunciantes)] + [86 págs. + 3 folhas em extra-texto, uma das quais com 1 cromo colado + 6 págs. (anunciantes)] + [106 págs. + 8 págs. em extra-texto + 6 págs. (anunciantes)]
ilustrados
compostos manualmente, com ilustrações em zincogravura
exemplares em bom estado de conservação, acondicionados em estojo próprio de confecção moderna recente; miolo limpo, por abrir do n.º 6 ao n.º 14-15
assinatura de posse na capa do n.º 5
PEÇA DE COLECÇÃO
290,00 eur (IVA e portes incluídos)

Periódico da resistência intelectual à ocupação nazi na Europa, que a comunidade francesa soube manter em Portugal apesar do autoritarismo do Estado Novo. Autores portugueses aí colaboraram; entre muitos outros, destaque para Abel Salazar, Fidelino de Figueiredo, Guilherme de Castilho, Jaime Brasil, João Gaspar Simões, Joel Serrão, José Cardoso Pires, Mário Dionísio, Adolfo Casais Monteiro, Agostinho da Silva, Eduardo Scarlatti, Jaime Salazar Sampaio, João Pedro de Andrade, Luiz Pacheco, Manuel Campos Lima, Manuel da Fonseca, Roberto Nobre, Tomás Kim, etc., etc.
O escritor Luiz Pacheco recorda no seu Diário Selvagem (ver João Pedro George, Puta Que os Pariu! – A Biografia de Luiz Pacheco, Tinta da China, Lisboa, 2011) esses dias em que, como escritor, se iniciava nas lides:
«[...] celebrado o armistício, a França ficou dividida em duas partes. A zona ocupada e a dita zona livre, o Governo de Vichy, o Pétain, o Laval. Pois bem: a grande cagança dos Franceses no seu predomínio cultural levou-os a querer manter o nome da França em todo o Mundo servindo-se aliás de escritores que tinham fugido aos nazis. E eram, resumidamente: Breton na América, Péret no México, Bernanos no Brasil, dos que sei e lembro.
Num país neutral, que servia de porta de fuga aos refugiados, Portugal (que para alguma coisa tem de servir), a França estabeleceu em Lisboa duas bases, e foi com estas que eu sem saber de nada aprendi alguma coisa, na tentativa de começar a revelar os meus “espantosos” dotes literários. A saber: uma revista de cultura luso-francesa, Afinidades, e um quinzenário, O Globo, entre magazine e suplemento cultural. Ora não havia ao tempo muito que ler em Lisboa e eu lia ou procurava ler tudo. Conheci O Globo, era barato, e fui lá oferecer-me para colaborar (tinha feito o mesmo no Diário Popular, mas a recepção, aliás benevolente, do Ramiro Valadão, intimidou-me). E descobri então que O Globo e Afinidades giravam na órbita de um sujeito, Lionel de Roulet, marido de uma Hélène de Beauvoir, irmã da Simone, que o Roulet era membro da Resistência, isto é, tinha contactos, e no Instituto Francês, então na rua das Praças, regia um Pierre Hourcade, um arranjista perto da Presença, colaborador e amigalhaço, tipo de bagagem literária e forte sacana.
Com artiguinhos de minha lavra, metendo ao barulho tipos amigos, o Pires, o Salazar Sampaio, o Mário Dionísio, o Joly [Braga Santos], eu ia trabalhando nos dois órgãos, onde mandava na parte portuguesa o Vasco Vidal, tipo simpático, amigo da malta nova. [...]»

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terça-feira, maio 09, 2023

Timor


TEOFILO DUARTE

Famalicão, 1930
Tip. «Minerva» de Gaspar Pinto de Sousa & Irmão
1.ª edição
21,2 cm x 15,1 cm
412 págs. + 1 folha em extra-texto + 1 desdobrável em extra-texto
subtítulo: Ante-câmara do Inferno
ilustrado
boa encadernação em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
pouco aparado
conserva a capa anterior da brochura
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
inclui o mapa-desdobrável com a «Rede telefónica e d’estradas em construção»
PEÇA DE COLECÇÃO
147,00 eur (IVA e portes incluídos)

Teófilo Duarte (1898-1958) é o modelo de intelectual português da província em ascensão nos dúbios meandros da política. Do jovem aluno num colégio de jesuítas a militar governador de Cabo Verde, ora ao lado do republicano Machado Santos, ora ao lado dos sidonistas liquidadores da República, e depois ao lado da ditadura instaurada a 28 de Maio de 1926, que o premiou com a governação de Timor – nada pareceu sujar-lhe a farpela e a consciência. Como tal, vê-lo, nos anos 30, alto responsável da Legião Portuguesa só confirma o arrivismo da direita. Salazar confiar-lhe-á, sucessivamente, o Ministério das Colónias e a administração da Companhia dos Caminhos de Ferro de Benguela e do Banco Nacional Ultramarino.

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Kanoik


EDUARDO DOS SANTOS
capa e ilust. José Antunes

Lisboa, 1967
Serviço de Publicações da Mocidade Portuguesa
1.ª edição
23,5 cm x 17,3 cm
164 págs. + 8 folhas em extra-texto (estampas)
subtítulo: Lendas e Mitos de Timor
profusamente ilustrado em separado (policromias) e no corpo do texto (impressão a suas cores)
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo limpo
ocasionais carimbos do Centro de Estudos de Literatura Infantil da Sociedade da Língua Portuguesa
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Estudo Serológico dos Grupos Etnolinguísticos de Timor-Díli

 

MARIA EMÍLIA DE CASTRO E ALMEIDA

Lisboa, 1982
Instituto de Investigação Científica Tropical / Junta de Investigações Científicas do Ultramar
1.ª edição
230 mm x 174 mm
160 págs. + 112 desdobráveis em extra-texto + [1 mapa em encarte (Timor-Díli, 1974-75) de grande formato: 640 mm x 800 mm (aberto)]
subtítulo: Sistema (ABO)
exemplar como novo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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segunda-feira, maio 08, 2023

Arcas Encoiradas

 

AQUILINO RIBEIRO

Lisboa, 1953
Livraria Bertrand
1.ª edição
190 mm x 127 mm
292 págs.
subtítulo: Estudos, opiniões, fantasias
exemplar com a capa envelhecida; miolo limpo
ostenta o sinete do autor na pág. 6, e o ex-libris de António Sousa Falcão no ante-rosto
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Exterminio de um Povo


EDUARDO DE NORONHA

Lisboa, 1905
Livraria Editora Viuva Tavares Cardoso
1.ª edição
187 mm x 126 mm
392 págs. + 6 folhas em extra-texto
subtítulo: Romance de costumes transvaalianos
ilustrado
encadernação em meia-inglesa com a lombada em pele gravada a ouro identificada com o selo de Frederico d'Almeida Encadernador
aparado
conserva as capas de brochura
exemplar estimado, fêsto frágil; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

«Romance que retrata, tendo como pano de fundo os amores de um português com uma inglesa, a Primeira Guerra Boer (1880-1881) entre os britânicos e os colonos de origem holandesa, francesa e alemã (chamados de boeres ou afrikaners), na então conhecida região do Transvaal. [...]
Esta obra é um dos casos paradigmáticos em que a aplicação do critério temporal a excluiria do género histórico, tendo em consideração a proximidade dos acontecimentos relatados e a data da publicação. No entanto, a importância histórica desses acontecimentos, a base documental que lhe está associada, bem como o estilo adoptado pelo autor, fazem com que possa ser considerada um romance histórico.» (Pedro Almeida Vieira, página on-line)

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Scenas Contemporaneas da Vida Academica

 

A. M. DA CUNHA BELLEM

Lisboa | Coimbra, 1863
Livraria Central
1.ª edição
186 mm x 126 mm
XVIII págs. + 336 págs.
subtítulo: Quasi-romance da actualidade
exemplar muito estimado, pequenos defeitos na lombada; miolo irrepreensível
57,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Homens do Dia e Mulheres da Noite


REINALDO FERREIRA (REPORTER X)

Porto, 1926
Albatroz Editora
1.ª edição
194 mm x 132 mm
208 págs.
subtítulo: Lenine – Mussolini – Raquel Meller – Rasputine – Mata-Hari
exemplar estimado, capa envelhecida; miolo limpo
assinatura de posse na capa
27,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Do texto de abertura:
«[...] é preciso que eu os previna, que as minhas “memórias” são apenas reportagens, reportagens que se espalharam, como cartas de jogar lançadas ao vento e hoje se reunem em baralhos.
Dessas reportagens, o maior número são as inéditas, as proïbidas, as que eu fiz na antecipada certeza de que não seriam bem acolhidas pelos jornais. São as “fotos” impressionadas à franco-atirador; surprezas dos alçapões; bisbilhotices e inquéritos conseguidos nos subterráneos da minha vida de reporter andante [...].»

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domingo, maio 07, 2023

A Velha do Bosque

 

MATILDE ROSA ARAÚJO
ilust. Ana Leão


Lisboa, 1983
Livros Horizonte
1.ª edição
228 mm x 160 mm
32 págs.
subtítulo: Ou a pobre mulher que ia à lenha e o menino que chegou num cavalinho branco
profusamente ilustrado a duas cores directas
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Um Duello nas Sombras ou D. Francisco Manuel de Mello

 

ANTONIO FRANCISCO BARATA
capa de Roque Gameiro

Lisboa, 1903
Empreza de Historia de Portugal – Sociedade Editora | Livraria Moderna (reencapamento: Livraria Barateira)
2.ª edição
195 mm x 133 mm
224 págs.
subtítulo: Romance original
exemplar estimado, restauros na capa e na lombada; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Bandeira Nacional


[COLUMBANO, direcção gráfica]

Lisboa, 1910 [aliás, 1911]
Imprensa Nacional
1.ª edição
234 mm x 183 mm
34 págs. (não numeradas)
subtítulo: Modelo approvado pelo Governo (Provisorio) da Republica Portuguesa
exemplar estimado, capa marcada pela exposição à luz; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da memória descritiva da bandeira instituída pela República triunfante, assinalando o corte radical e inequívoco com o regime que lhe era anterior.

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sexta-feira, maio 05, 2023

Ver e Crer – Cada assunto vale um livro



Lisboa, Maio de 1945 a Abril de 1950
direcção de José Ribeiro dos Santos e Mário Neves
colecção completa (57 números em 10 volumes)
9 x [18,3 cm x 13,5 cm] + 1 [19,2 cm x 14 cm]
[7 x 128 págs.] + 136 págs. + [4 x 128 págs.] + 132 págs. + [40 x 128 págs.] + [2 x 130 págs.] + 128 págs. + 126 págs.
nove volumes com encadernação editorial em linho cru impresso a uma cor e relevo seco nas pasta anterior e lombada reunindo cinquenta e quatro revistas, e um estojo igualmente em linho cru sem qualquer impressão acondicionando os três últimos números da revista
exemplares em muito bom estado de conservação; miolo limpo
com discretas assinaturas de posse
250,00 eur (IVA e portes incluídos)

Revista muito popular, de uma cultura abrangente, em que artes visuais e a escrita criativa vão de braço dado com a divulgação técnica, o direito, a medicina, etc. O modelo é as Selecções do Reader’s Digest, embora abertamente progressista. São de notar, entre a confortável centena de colaboradores, nomes de pintores e desenhadores como Abel Manta, António Lino, António Pedro, Barata Feyo, os incontornáveis Bernardo Marques e Manuel Ribeiro de Pavia, Carlos Botelho, Dórdio Gomes, Eduardo Anahory, Fernando Azevedo, Fred Kradolfer, Jorge Barradas, Leal da Câmara, Marcelino Vespeira, Maria Keil, Roberto Nobre, Stuart Carvalhais, e muitos outros. Nem o fotógrafo Horácio Novais está esquecido, sendo de sua autoria a capa do n.º 36.
Quanto aos escritores, então, os seus nomes brilham entre os maiores do pós-guerra: Adolfo Casais Monteiro, Alves Redol, António Sérgio, Aquilino Ribeiro, Armando de Castro, Armando Ferreira, Assis Esperança, Bourbon e Meneses, Branquinho da Fonseca, Cabral do Nascimento, Carlos Amaro, Carlos de Oliveira, Carlos Queiroz, Cassiano Branco, Castro Soromenho, Daniel Filipe, Diogo de Macedo, Faure da Rosa, Fernando Lopes Graça, Fernando Namora, Flausino Torres, Francisco Keil do Amaral, João Gaspar Simões, Gago Coutinho, Garibaldino de Andrade, Graciliano Ramos, Guilherme de Castilho, Henrique Galvão, Hernâni Cidade, João de Barros, João de Freitas Branco, João Pedro de Andrade, José Cutileiro, Ernesto de Sousa, José Gomes Ferreira, José-Augusto França, José Pedro Machado, José Rodrigues Miguéis, Manuel da Fonseca, Manuel Ferreira, Manuel Mendes, Manuela de Azevedo, Manuela Porto, Maria Lamas, Gustavo Matos Sequeira, Moses Amzalak, Norberto de Araújo, Norberto Lopes, Rocha Martins, Rómulo de Carvalho, Sebastião da Gama, Tomás Ribas, Urbano Rodrigues, Vergílio Ferreira, Vieira de Almeida, Vitorino Nemésio, etc.
Uma chamada de atenção para o número especial comemorativo do centenário do nascimento de Eça de Queirós (n.º 7) e para o n.º 19, que traz a lume «Um Trecho Inedito» do mesmo, suprimido à versão final do seu texto «Almanachs» no Almanach Encyclopedico para 1896.

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quinta-feira, maio 04, 2023

Alma Nacional



Lisboa, 10 de Fevereiro a 29 de Setembro de 1910
dir. Antonio José d’Almeida
34 fascículos (colecção completa, com as respectivas capilhas)
28,6 cm x 21 cm
544 págs. (numeração contínua) + 1 folha dupla (desenho de Francisco Valença) inserida entre as págs. 152-153
acabamento dos fascículos com um ponto em arame
exemplares alguns um pouco envelhecidos mas aceitáveis, por vezes com repasses de tinta das capilhas para as primeiras ou últimas folhas dos fascículos, ferrugem nos agrafos; miolo no geral limpo
acondicionados num elegante estojo próprio de fabrico recente
190,00 eur (IVA e portes incluídos)

Periódico republicano de referência, cultural e doutrinário, indispensável ao estudo e compreensão históricos da primeira década do século XX português, e nomeadamente a génese e a implantação da República.
Colaboração, entre outros, de Guerra Junqueiro, Basílio Teles, Teófilo Braga, Agostinho Lemos, Miguel Bombarda, Teixeira de Queirós, Tomás da Fonseca, Raul Proença, Manuel de Sousa Pinto, Aquilino Ribeiro, etc., para além de vastíssima intervenção escrita do próprio António José de Almeida.

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Panfletos

 

RAÚL PROENÇA

Lisboa, 1926 e 1927
[ed. autor]
1.ª edição
2 volumes (completo)
192 mm x 123 mm
80 págs. + 48 págs.
subtítulos: I – A ditadura militar. História e análise dum crime; II – Ainda a ditadura militar. Demonstração scientífica da nocividade das ditaduras militares, e algumas amabilidades sobrecelentes
acabamentos com um ponto em arame
exemplares estimados, alguns sinais de foxing; miolo limpo
assinaturas de posse na primeira página de ambos
PEÇA DE COLECÇÃO
130,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[…] Os seus panfletos contra a Ditadura Militar em 1926-1927, de uma violência de linguagem inabituais, impressos e distribuídos clandestinamente, obrigam-no a refugiar-se em casas de amigos para fugir a uma prisão iminente. Participa na revolução democrática de 3 de Fevereiro de 1927 no Porto e 7 de Fevereiro em Lisboa, como agente de ligação entre os vários sectores revolucionários. O esmagamento da revolta e a sua demissão da Biblioteca Nacional obrigam-no a exilar-se em Madrid, primeiro, e Paris, depois. […]» (Fonte: Dicionário de História do Estado Novo, dir. Fernando Rosas e J. M. Brandão de Brito, Círculo de Leitores, Lisboa 1996)

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Acerca do Integralismo Lusitano

RAÚL PROENÇA
prefácio de Manuel Mendes


Lisboa, 1964
Edição Seara Nova
1.ª edição [em livro autónomo]
191 mm x 131 mm
XIV págs. + 2 págs. + 108 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Foi Proença o pioneiro das regras de catalogação para a Biblioteca Nacional, ou – diz Manuel Mendes – o modo crítico como organizou, como «vinha reformando o morto e poeirento armazém de livros que era a Biblioteca Nacional». A ele se deve também o arranque, o primeiro volume «dessa obra monumental sobre a terra portuguesa e o povo português, que é o célebre Guia de Portugal» (difundido actualmente nas edições da Fundação Calouste Gulbenkian). O presente opúsculo reúne os artigos que «o doutrinário da Democracia e da República» publicou nas páginas da revista Seara Nova entre 1921 e 1922, nos quais afronta os adversários históricos do internacionalismo.
Uma passagem do livro, a título de exemplo:
«[...] O erro implícito em todas estas doutrinas anti-pacifistas está em se conceber o patriotismo como fundado na oposição entre o interesse duma pátria e o de todas as outras, e em não se conceber outra espécie de glória, sempre que a existência histórica duma nação está em causa, senão a glória militar. [...]»

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Cartas Politicas



JOÃO CHAGAS

Lisboa, 1.º de Dezembro de 1908 a 25 de Dezembro de 1910
ed. Autor (Officina Bayard)
1.ª edição
95 números (completo)
24 cm x 17 cm (estojo); 22,5 cm x 15,5 cm (fascículos)
numeração contínua distribuída por 5 séries: [4 x 320 págs.] + 240 págs.
acabamento com um ponto em arame, capilhas em papel azul com cromo impresso colado na frente
exemplares muito estimados, com muitos discretos restauros nalgumas capilhas; miolo limpo
encontram-se no estado físico em que circularam na época, acondicionados em estojo próprio de fabrico recente
PEÇA DE COLECÇÃO
260,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conjunto de panfletos de crucial importância para a compreensão dos factos que levaram à implantação da República, pela mão de um dos protagonistas dessa virada revolucionária, talvez aquele que assumiu o «jornalismo político mais audacioso». «Pela palavra escrita, foi dos maiores demolidores da Monarquia. [...]» (ver Dicionário de História de Portugal, org. Joel Serrão, Iniciativas Editoriais, reed. Livraria Figueirinhas, Porto, 1979) De João Chagas, há ainda que assinalar a sua coerência programática e a sua oposição radical às ditaduras – a de Pimenta de Castro e a de Sidónio Pais – que, como furúnculos, perturbaram a vigência republicana.

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A Mentira da Flandres e... o Mêdo!


[JOÃO MARIA] FERREIRA DO AMARAL, major

Lisboa, 1922
Editores – J. Rodrigues & C.ª
1.ª edição
191 mm x 142 mm
XII págs. + 504 págs.
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo limpo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Virulenta crítica às políticas e aos políticos republicanos, da pena de um republicano e comandante da Polícia Cívica de Lisboa, que deu caça aos grupos operários e, nomeadamente, anarco-sindicalistas.
Uma passagem do capítulo «A entrada de Portugal na guerra»:
«[...] Não sabemos, nunca soubemos, nem nunca viremos a saber, quais os nossos compromissos, em matéria militar, como aliados da Inglaterra, e anteriormente a agosto de 1914.
Isto foi sempre um segrêdo, lá deles. A tropa nunca soube nem precisa de saber estas cousas...
Quando digo tropa refiro-me aos comandos superiores do Exército e ao Estado Maior.
Não me digam que é para haver segrêdo, senão eu pergunto se nem os ministros da Guerra podem estar nêsse segrêdo dos deuses da diplomacia.
E se só um é que póde saber isso, então nenhum ministro da Guerra o póde saber, e êle ha tantos! E se nenhum ministro da Guerra póde saber essas cousas como é que estamos habilitados a cumprir os nossos deveres militares para com a nossa aliada? [...]»

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quarta-feira, maio 03, 2023

Apontamentos para a Monografia de Malpica do Tejo

 

J. DIOGO CORREIA
pref. Joaquim Diogo Correia [irmão do autor]


Lisboa, 1953
Edição do Autor
1.ª edição
231 mm x 163 mm
132 págs.
profusamente ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
57,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Lápis de Côr

 

ANTÓNIO PEREIRA
capa de Roberto Nobre

Faro, 1937
Edição da Livraria Horácio Salvador
1.ª edição
238 mm x 166 mm
64 págs.
impresso sobre papel superior creme
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do poeta e magistrado algarvio António da Encarnação Pereira (1914-1978), muito apreciado regionalmente, dada a sua ligação temática ao mar. A capa do magnífico Roberto Nobre (1903-1969) vem, entre as escolhidas, reproduzida no volume Roberto Nobre (Jorge Silva, org., José Bártolo, pref., Vasco Rosa, nota biog., Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 2015).

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O Livro de Marianinha

 

AQUILINO RIBEIRO
capa e ilust. Maria Keil

s.l. [Lisboa ?; Venda Nova ?], 1967
Livraria Bertrand
1.ª edição
234 mm x 175 mm
88 págs.
subtítulo: Lengalengas e toadilhas em prosa rimada
profusamente ilustrado a cor
cartonagem editorial
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
ostenta o sinete do autor no verso do frontispício
180,00 eur (IVA e portes incluídos)


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segunda-feira, maio 01, 2023

A Serpente – Fascículos de Poesia

Porto, Janeiro a Março de 1951
dir. Egito Gonçalves
colecção completa (3 fascículos)
25,7 cm x 19,4 cm
3 x 16 págs. [numeração consecutiva]
exemplares que sofreram o natural envelhecimento do papel, o primeiro, apesar de frágil, está parcialmente por abrir, os outros dois nunca foram abertos
400,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colaboração absolutamente fora de série, entre outros, de José Gomes Ferreira, Cecília Meireles, Adolfo Casais Monteiro, Eugénio de Andrade, Alexandre Pinheiro Torres, Sofia de Melo Breiner Andresen, Carlos Eurico da Costa, José Fernandes Fafe, Jorge de Lima, Jorge de Sena, Mário Eloy, Carlos Drumond de Andrade, Henrique Risques Pereira, Carlos de Oliveira, José Blanc de Portugal, Mário Cesariny, etc.
Para o 4.º fascículo – nunca editado – a intervenção estender-se-ia a Alberto Serpa, Alexandre O’Neill, Vitorino Nemésio, Câmara Leme, o que confirma a vontade «menos formalista» que Egito Gonçalves quis imprimir à publicação, «atenta aos problemas de uma poesia de resistência, que se queria com nitidez fora do regime político vigente», nascida por antítese doutra sua congénere, a Távola Redonda, e antecipando o que virá a ser a Árvore. (Fonte para as declarações de Egito Gonçalves: Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974), vol. II, 2.º tomo, Grifo, Lisboa, 2000)

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