sábado, maio 27, 2023
Infância de Que Nasci
domingo, maio 21, 2023
Palácios Confusos
JOÃO FALCATO
capa e ilust. José Amaro Júnior
s.l. [Lisboa], s.d.
Empresa Nacional de Publicidade
1.ª edição
180 mm x 122 mm
212 págs.
ilustrado
exemplar estimado, lombada descorada; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Memórias do tempo em que o autor esteve em Coimbra.
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
sábado, maio 13, 2023
O Último Regimento da Inquisição Portuguesa
RAÚL RÊGO [introdução e actualização]
Lisboa, 1971
Edições Excelsior
[1.ª edição (do texto actualizado)]
198 mm x 146 mm
238 págs.
exemplar em bom estado de conservação
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
Da nota introdutória de Raúl Rêgo:
«[...] este código inquisitorial que, em muito breve, completará dois séculos. Não chegou a vigorar cinquenta anos. Ideias mais largas e generosas vindas dessa Europa em ebulição lavaram entretanto os ares da nossa terra, não sem dificuldades, emperramentos e sangue. É que o reaccionário português, falho de altura mental e de generosidade, intolerante até a medula, conhece apenas um meio de apostolado: o cacete. E é absolutamente incapaz de admitir que outros pensem de forma diferente da sua. É-lhe intolerável a ideia do progresso e nada é bom se não vier dos pais e avós. Ideias só as expressas na cartilha e quanto mais arrevezada for a ortografia melhor.
O Santo Ofício seria abolido pelas Constituintes liberais, já depois de soldados franceses terem talado o país e de a família real ter fugido para o Brasil. A própria Inquisição fora saqueada e o Inquisidor-geral desterrado para Bayonne. Mas depois da abolição quanta trabalheira ainda para convencer as gentes que a liberdade de ideias, de expressão, de culto, a tolerância, são virtudes essenciais a uma sociedade culta, bem organizada e progressiva! [...]»
sexta-feira, maio 12, 2023
Elucidário do Alentejo
Bárbara Casanova
MARIA DA GRAÇA AZAMBUJA
capa de Otelo Azinhais
Lisboa, s.d. [circa 1954]
Parceria António Maria Pereira
1.ª edição
191 mm x 136 mm
292 págs.
capa impressa frente e verso.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
Pseudónimo da escritora Maria da Graça Freire (1916-1993).
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Tradição e Destino
GALVÃO DE MELO
Lisboa, 1979
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
190 mm x 125 mm
160 págs.
capa impressa a negro e relevo seco
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
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quinta-feira, maio 11, 2023
Tratado de Equitação Racional Segundo o Systema Baucher
DAMASCENO ROZADO
Lisboa, 1880
Typographia Lisbonense
1.ª edição
225 mm x 147 mm
XXVI págs. + 102 págs. + 13 folhas em extra-texto (estampas)
subtítulo: Dedicado em geral a todos os individuos que possuem cavallos e
particularmente aos officiaes do Exercito
profusamente ilustrado em extra-texto
encadernação antiga em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar estimado, pastas com sinais de caruncho; miolo irrepreensível
ostenta colado no verso da pasta anterior o ex-libris de Fernando d’Abreu
PEÇA DE COLECÇÃO
250,00 eur (IVA e portes incluídos)
The Handy Shilling Atlas and World Gazetteer
[ANÓNIMO (J. G. BARTHOLOMEW ?)]
Londres, s.d. [anterior a 1918]
George Newnes, Limited
«new revised edition»
texto em inglês
155 mm x 101 mm
VIII págs. + 120 págs. (mapas) + 160 págs.
profusamente ilustrado a cor
encadernação editorial inteira em tela encerada com gravação a vermelho e
relevo seco na pasta anterior e na lombada
exemplar estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Camões – Aventuras do Trinca-Fortes
ADOLFO SIMÕES MÜLLER
capa e ilust. Antunes
Lisboa, 1980
Círculo de Leitores
1.ª edição
250 mm x 174 mm
64 págs.
profusamente ilustrado a negro e a cor
cartonagem editorial
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
quarta-feira, maio 10, 2023
Transformações para Rir
Portugal aos Pés de Cristo-Rei
s.l., s.d.
s.e.
1.ª edição
235 mm x 161 mm
32 págs.
profusamente ilustrado a cor
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Monumento Nacional a Cristo Rei
Afinidades – Revista de Cultura Luso-Francesa
dir. Francisco Fernandes Lopes; ed. João Romualdo Mascarenhas; red. Lionel de Roulet (até ao n.º 14-15) e Allex Lyoudi e Vasco Vidal (segs.)
20 números em 16 brochuras (colecção completa)
247 mm x 176 mm (estojo)
[96 págs. + 4 págs. em extra-texto] + [96 págs. + 6 págs. em extra-texto] + [96 págs. + 4 págs. em extra-texto + 16 págs. (anunciantes)] + [98 págs. + 4 folhas em extra-texto + 14 págs. (anunciantes)] + [2 págs. + 1 encarte impresso frente e verso + 104 págs. + 6 págs. em extra-texto + 22 págs. (anunciantes)] + [1 encarte impresso frente e verso + 106 págs. + 4 págs. em extra-texto + 18 págs. (anunciantes)] + [114 págs. + 14 págs. (anunciantes)] + [1 tarjeta impressa a cor com a bandeira francesa + 104 págs. + 6 págs. em extra-texto + 16 págs. (anunciantes)] + [65 págs. + 4 págs. em extra-texto + 7 págs. (anunciantes)] + [78 págs. + 4 págs. em extra-texto + 10 págs. (anunciantes)] + [82 págs. + 2 págs. em extra-texto + 6 págs. (anunciantes) + 1 encarte] + [96 págs. + 2 págs. em extra-texto + 8 págs. (anunciantes)] + [104 págs. + 1 folha em extra-texto + 4 págs. (anunciantes)] + [88 págs. + 2 folhas em extra-texto + 4 págs. (anunciantes)] + [86 págs. + 3 folhas em extra-texto, uma das quais com 1 cromo colado + 6 págs. (anunciantes)] + [106 págs. + 8 págs. em extra-texto + 6 págs. (anunciantes)]
ilustrados
compostos manualmente, com ilustrações em zincogravura
exemplares em bom estado de conservação, acondicionados em estojo próprio de confecção moderna recente; miolo limpo, por abrir do n.º 6 ao n.º 14-15
assinatura de posse na capa do n.º 5
PEÇA DE COLECÇÃO
290,00 eur (IVA e portes incluídos)
Periódico da resistência intelectual à ocupação nazi na Europa, que a comunidade francesa soube manter em Portugal apesar do autoritarismo do Estado Novo. Autores portugueses aí colaboraram; entre muitos outros, destaque para Abel Salazar, Fidelino de Figueiredo, Guilherme de Castilho, Jaime Brasil, João Gaspar Simões, Joel Serrão, José Cardoso Pires, Mário Dionísio, Adolfo Casais Monteiro, Agostinho da Silva, Eduardo Scarlatti, Jaime Salazar Sampaio, João Pedro de Andrade, Luiz Pacheco, Manuel Campos Lima, Manuel da Fonseca, Roberto Nobre, Tomás Kim, etc., etc.
O escritor Luiz Pacheco recorda no seu Diário Selvagem (ver João Pedro George, Puta Que os Pariu! – A Biografia de Luiz Pacheco, Tinta da China, Lisboa, 2011) esses dias em que, como escritor, se iniciava nas lides:
«[...] celebrado o armistício, a França ficou dividida em duas partes. A zona ocupada e a dita zona livre, o Governo de Vichy, o Pétain, o Laval. Pois bem: a grande cagança dos Franceses no seu predomínio cultural levou-os a querer manter o nome da França em todo o Mundo servindo-se aliás de escritores que tinham fugido aos nazis. E eram, resumidamente: Breton na América, Péret no México, Bernanos no Brasil, dos que sei e lembro.
Num país neutral, que servia de porta de fuga aos refugiados, Portugal (que para alguma coisa tem de servir), a França estabeleceu em Lisboa duas bases, e foi com estas que eu sem saber de nada aprendi alguma coisa, na tentativa de começar a revelar os meus “espantosos” dotes literários. A saber: uma revista de cultura luso-francesa, Afinidades, e um quinzenário, O Globo, entre magazine e suplemento cultural. Ora não havia ao tempo muito que ler em Lisboa e eu lia ou procurava ler tudo. Conheci O Globo, era barato, e fui lá oferecer-me para colaborar (tinha feito o mesmo no Diário Popular, mas a recepção, aliás benevolente, do Ramiro Valadão, intimidou-me). E descobri então que O Globo e Afinidades giravam na órbita de um sujeito, Lionel de Roulet, marido de uma Hélène de Beauvoir, irmã da Simone, que o Roulet era membro da Resistência, isto é, tinha contactos, e no Instituto Francês, então na rua das Praças, regia um Pierre Hourcade, um arranjista perto da Presença, colaborador e amigalhaço, tipo de bagagem literária e forte sacana.
Com artiguinhos de minha lavra, metendo ao barulho tipos amigos, o Pires, o Salazar Sampaio, o Mário Dionísio, o Joly [Braga Santos], eu ia trabalhando nos dois órgãos, onde mandava na parte portuguesa o Vasco Vidal, tipo simpático, amigo da malta nova. [...]»
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terça-feira, maio 09, 2023
Timor
Kanoik
Estudo Serológico dos Grupos Etnolinguísticos de Timor-Díli
MARIA EMÍLIA DE CASTRO E ALMEIDA
Lisboa, 1982
Instituto de Investigação Científica Tropical / Junta de Investigações
Científicas do Ultramar
1.ª edição
230 mm x 174 mm
160 págs. + 112 desdobráveis em extra-texto + [1 mapa em encarte (Timor-Díli,
1974-75) de grande formato: 640 mm x 800 mm (aberto)]
subtítulo: Sistema (ABO)
exemplar como novo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
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segunda-feira, maio 08, 2023
Arcas Encoiradas
AQUILINO RIBEIRO
Lisboa, 1953
Livraria Bertrand
1.ª edição
190 mm x 127 mm
292 págs.
subtítulo: Estudos, opiniões, fantasias
exemplar com a capa envelhecida; miolo limpo
ostenta o sinete do autor na pág. 6, e o ex-libris de António Sousa
Falcão no ante-rosto
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
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O Exterminio de um Povo
encadernação em meia-inglesa com a lombada em pele gravada a ouro identificada com o selo de Frederico d'Almeida Encadernador
aparado
conserva as capas de brochura
assinatura de posse no frontispício
Scenas Contemporaneas da Vida Academica
A. M. DA CUNHA BELLEM
Lisboa | Coimbra, 1863
Livraria Central
1.ª edição
186 mm x 126 mm
XVIII págs. + 336 págs.
subtítulo: Quasi-romance da actualidade
exemplar muito estimado, pequenos defeitos na lombada; miolo irrepreensível
57,00 eur (IVA e portes incluídos)
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Homens do Dia e Mulheres da Noite
assinatura de posse na capa
domingo, maio 07, 2023
A Velha do Bosque
MATILDE ROSA ARAÚJO
ilust. Ana Leão
Lisboa, 1983
Livros Horizonte
1.ª edição
228 mm x 160 mm
32 págs.
subtítulo: Ou a pobre mulher que ia à lenha e o menino que chegou num
cavalinho branco
profusamente ilustrado a duas cores directas
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Um Duello nas Sombras ou D. Francisco Manuel de Mello
ANTONIO FRANCISCO BARATA
capa de Roque Gameiro
Lisboa, 1903
Empreza de Historia de Portugal – Sociedade Editora | Livraria Moderna
(reencapamento: Livraria Barateira)
2.ª edição
195 mm x 133 mm
224 págs.
subtítulo: Romance original
exemplar estimado, restauros na capa e na lombada; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Bandeira Nacional
Lisboa, 1910 [aliás, 1911]
Imprensa Nacional
1.ª edição
234 mm x 183 mm
34 págs. (não numeradas)
subtítulo: Modelo approvado pelo Governo (Provisorio) da Republica Portuguesa
exemplar estimado, capa marcada pela exposição à luz; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
65,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se da memória descritiva da bandeira instituída pela República triunfante, assinalando o corte radical e inequívoco com o regime que lhe era anterior.
sexta-feira, maio 05, 2023
Ver e Crer – Cada assunto vale um livro
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
quinta-feira, maio 04, 2023
Alma Nacional
Panfletos
RAÚL PROENÇA
Lisboa, 1926 e 1927
[ed. autor]
1.ª edição
2 volumes (completo)
192 mm x 123 mm
80 págs. + 48 págs.
subtítulos: I – A ditadura militar. História e análise dum crime; II –
Ainda a ditadura militar. Demonstração scientífica da nocividade das ditaduras
militares, e algumas amabilidades sobrecelentes
acabamentos com um ponto em arame
exemplares estimados, alguns sinais de foxing; miolo limpo
assinaturas de posse na primeira página de ambos
PEÇA DE COLECÇÃO
130,00 eur (IVA e portes incluídos)
«[…] Os seus panfletos contra a Ditadura Militar em 1926-1927, de uma violência
de linguagem inabituais, impressos e distribuídos clandestinamente, obrigam-no a
refugiar-se em casas de amigos para fugir a uma prisão iminente. Participa na revolução
democrática de 3 de Fevereiro de 1927 no Porto e 7 de Fevereiro em Lisboa, como
agente de ligação entre os vários sectores revolucionários. O esmagamento da revolta
e a sua demissão da Biblioteca Nacional obrigam-no a exilar-se em Madrid, primeiro,
e Paris, depois. […]» (Fonte: Dicionário de História do Estado Novo,
dir. Fernando Rosas e J. M. Brandão de Brito, Círculo de Leitores, Lisboa 1996)
pedidos para:
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
Acerca do Integralismo Lusitano
prefácio de Manuel Mendes
Lisboa, 1964
Edição Seara Nova
1.ª edição [em livro autónomo]
191 mm x 131 mm
XIV págs. + 2 págs. + 108 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível, por abrir
20,00 eur (IVA e portes incluídos)
Foi Proença o pioneiro das regras de catalogação para a Biblioteca Nacional, ou – diz Manuel Mendes – o modo crítico como organizou, como «vinha reformando o morto e poeirento armazém de livros que era a Biblioteca Nacional». A ele se deve também o arranque, o primeiro volume «dessa obra monumental sobre a terra portuguesa e o povo português, que é o célebre Guia de Portugal» (difundido actualmente nas edições da Fundação Calouste Gulbenkian). O presente opúsculo reúne os artigos que «o doutrinário da Democracia e da República» publicou nas páginas da revista Seara Nova entre 1921 e 1922, nos quais afronta os adversários históricos do internacionalismo.
Uma passagem do livro, a título de exemplo:
«[...] O erro implícito em todas estas doutrinas anti-pacifistas está em se conceber o patriotismo como fundado na oposição entre o interesse duma pátria e o de todas as outras, e em não se conceber outra espécie de glória, sempre que a existência histórica duma nação está em causa, senão a glória militar. [...]»
Cartas Politicas
A Mentira da Flandres e... o Mêdo!
Lisboa, 1922
Editores – J. Rodrigues & C.ª
1.ª edição
191 mm x 142 mm
XII págs. + 504 págs.
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo limpo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
Virulenta crítica às políticas e aos políticos republicanos, da pena de um republicano e comandante da Polícia Cívica de Lisboa, que deu caça aos grupos operários e, nomeadamente, anarco-sindicalistas.
Uma passagem do capítulo «A entrada de Portugal na guerra»:
«[...] Não sabemos, nunca soubemos, nem nunca viremos a saber, quais os nossos compromissos, em matéria militar, como aliados da Inglaterra, e anteriormente a agosto de 1914.
Isto foi sempre um segrêdo, lá deles. A tropa nunca soube nem precisa de saber estas cousas...
Quando digo tropa refiro-me aos comandos superiores do Exército e ao Estado Maior.
Não me digam que é para haver segrêdo, senão eu pergunto se nem os ministros da Guerra podem estar nêsse segrêdo dos deuses da diplomacia.
E se só um é que póde saber isso, então nenhum ministro da Guerra o póde saber, e êle ha tantos! E se nenhum ministro da Guerra póde saber essas cousas como é que estamos habilitados a cumprir os nossos deveres militares para com a nossa aliada? [...]»
quarta-feira, maio 03, 2023
Apontamentos para a Monografia de Malpica do Tejo
J. DIOGO CORREIA
pref. Joaquim Diogo Correia [irmão do autor]
Lisboa, 1953
Edição do Autor
1.ª edição
231 mm x 163 mm
132 págs.
profusamente ilustrado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
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Lápis de Côr
ANTÓNIO PEREIRA
capa de Roberto Nobre
Faro, 1937
Edição da Livraria Horácio Salvador
1.ª edição
238 mm x 166 mm
64 págs.
impresso sobre papel superior creme
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Trata-se do poeta e magistrado algarvio António da Encarnação Pereira
(1914-1978), muito apreciado regionalmente, dada a sua ligação temática ao mar.
A capa do magnífico Roberto Nobre (1903-1969) vem, entre as escolhidas,
reproduzida no volume Roberto Nobre (Jorge Silva, org., José Bártolo,
pref., Vasco Rosa, nota biog., Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 2015).
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O Livro de Marianinha
AQUILINO RIBEIRO
capa e ilust. Maria Keil
s.l. [Lisboa ?; Venda Nova ?], 1967
Livraria Bertrand
1.ª edição
234 mm x 175 mm
88 págs.
subtítulo: Lengalengas e toadilhas em prosa rimada
profusamente ilustrado a cor
cartonagem editorial
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
ostenta o sinete do autor no verso do frontispício
180,00 eur (IVA e portes incluídos)
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segunda-feira, maio 01, 2023
A Serpente – Fascículos de Poesia
dir. Egito Gonçalves
colecção completa (3 fascículos)
25,7 cm x 19,4 cm
3 x 16 págs. [numeração consecutiva]
exemplares que sofreram o natural envelhecimento do papel, o primeiro, apesar de frágil, está parcialmente por abrir, os outros dois nunca foram abertos
400,00 eur (IVA e portes incluídos)
Colaboração absolutamente fora de série, entre outros, de José Gomes Ferreira, Cecília Meireles, Adolfo Casais Monteiro, Eugénio de Andrade, Alexandre Pinheiro Torres, Sofia de Melo Breiner Andresen, Carlos Eurico da Costa, José Fernandes Fafe, Jorge de Lima, Jorge de Sena, Mário Eloy, Carlos Drumond de Andrade, Henrique Risques Pereira, Carlos de Oliveira, José Blanc de Portugal, Mário Cesariny, etc.
Para o 4.º fascículo – nunca editado – a intervenção estender-se-ia a Alberto Serpa, Alexandre O’Neill, Vitorino Nemésio, Câmara Leme, o que confirma a vontade «menos formalista» que Egito Gonçalves quis imprimir à publicação, «atenta aos problemas de uma poesia de resistência, que se queria com nitidez fora do regime político vigente», nascida por antítese doutra sua congénere, a Távola Redonda, e antecipando o que virá a ser a Árvore. (Fonte para as declarações de Egito Gonçalves: Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974), vol. II, 2.º tomo, Grifo, Lisboa, 2000)