Lisboa, 1922
Editores – J. Rodrigues & C.ª
1.ª edição
191 mm x 142 mm
XII págs. + 504 págs.
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo limpo
50,00 eur (IVA e portes incluídos)
Virulenta crítica às políticas e aos políticos republicanos, da pena de um republicano e comandante da Polícia Cívica de Lisboa, que deu caça aos grupos operários e, nomeadamente, anarco-sindicalistas.
Uma passagem do capítulo «A entrada de Portugal na guerra»:
«[...] Não sabemos, nunca soubemos, nem nunca viremos a saber, quais os nossos compromissos, em matéria militar, como aliados da Inglaterra, e anteriormente a agosto de 1914.
Isto foi sempre um segrêdo, lá deles. A tropa nunca soube nem precisa de saber estas cousas...
Quando digo tropa refiro-me aos comandos superiores do Exército e ao Estado Maior.
Não me digam que é para haver segrêdo, senão eu pergunto se nem os ministros da Guerra podem estar nêsse segrêdo dos deuses da diplomacia.
E se só um é que póde saber isso, então nenhum ministro da Guerra o póde saber, e êle ha tantos! E se nenhum ministro da Guerra póde saber essas cousas como é que estamos habilitados a cumprir os nossos deveres militares para com a nossa aliada? [...]»