HERMANO NEVES
pref. Mayer Garção e Luís da Camara Reys
capa de Dumas
Lisboa, 1911
Editor Joaquim Marques Freire
1.ª edição
190 mm x 122 mm
208 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
assinatura de posse no frontispício
55,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Episódios da actividade contra-revolucionária encabeçada por
Paiva Couceiro e pela dita «monarquia do Norte», ou «conspiração da Galliza».
Sucintamente, nas palavras o republicano Mayer Garção:
«[...] Os emigrados da Galliza apenas contavam e contam com
as burras dos thalassas do Brasil e da seita de Loyola. Patacos não são
corações e braços heroicos, e os manifestos de Paiva Couceiro não são o
manifesto de Brunswick.
Com esse dinheiro vil tentou Couceiro levantar um exercito
de mercenarios. Os mercenarios da historia antiga eram profissionaes das
chacinas a soldo, jogando a vida a todas as horas. Os de Couceiro eram meia
duzia de pobres diabos, arrancados aos trabalhos dos campos, e que nunca manejaram
uma arma. [...]
[...] A monarchia cahiu sem que um braço até agora por ella
se erguesse. Indifferença ou cobardia? Não se fazem revoluções com
indifferentes nem com cobardes. [...]»
O autor, Hermano Neves (jornalista do tempo em que o
jornalismo intervinha nos eventos, do tempo em que uma reportagem supunha muito
mais do que a açorda da mera “comunicação social”), já antes havia dado a
público o notável livro Como Triumphou a
Republica – Subsidios para a Historia da Revolução de 4 de Outubro de 1910 (Empreza
Editora “Liberdade”, Lisboa, 1910), onde podemos sentir a pulsação da coragem
popular anónima e da Carbonária.
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