domingo, dezembro 06, 2020

Estados Unidos





GUILHERME PEREIRA DA ROSA

fotografias do autor
desenhos de Victor Silva
capa e arranjo gráfico de Rodrigues Alves

Lisboa, 1953
Editorial Século
1.ª edição
210 mm x 153 mm
276 págs. + 40 págs. em extra-texto
profusamente ilustrado no texto e em separado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do filho de João Pereira da Rosa, cujos destinos de ambos andaram ligados à administração do jornal originariamente republicano O Século (foi seu director-fundador Sebastião Magalhães Lima).
Um pouco de historial (fonte: página electrónica da Associação dos Amigos da Torre do Tombo): «[...] foi num contexto de preparação da opinião pública para a eclosão de um golpe de Estado destinado a impor uma ditadura militar que, em Novembro de 1924, João Pereira da Rosa, ex-funcionário d’O Século, desde 1920, Carlos Oliveira, um dos fundadores da organização patronal [a União dos Interesses Económicos], e Mosés Amzalak, economista, além de presidente da Associação Comercial de Lisboa e da Comunidade Judaica, adquiriram para a referida organização o jornal O Século e a sua empresa editora, atribuindo a sua direcção ao jornalista e diplomata Henrique Trindade Coelho, e a administração a João Pereira da Rosa, na qualidade de administrador-delegado.
O reconhecimento do apoio do jornal ao novo regime viria, no entanto, a forçar a saída do seu director. Na sequência do triunfo do 28 de Maio, Trindade Coelho, agastado politicamente por críticas e ofensas de certa imprensa, abandonou a direcção, em Junho de 1926. Nos termos dos estatutos da sociedade comercial editora do jornal, sucedeu-lhe o administrador delegado. [...]» O filho deste tomará o lugar e o programa editorial por morte do pai em 1962, até ao «[...] início de 1975, face ao recrudescer da luta ideológica e partidária no seio da empresa [a Sociedade Nacional de Tipografia], a qual motivou a expulsão dos seus administradores [...]».
O vertente livro nasce de um conjunto de reportagens feitas no continente americano, no país cuja intervenção durante a II Guerra Mundial trouxe para a ribalta como o paladino planetário do anticomunismo, isto na altura em que os ventos de nova guerra começavam a soprar sobre as costas da Indochina.

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