terça-feira, fevereiro 25, 2014

Enciclopédia do Lar – Leitura para todos



Lisboa, s.d. [1931-1932]
dir. liter. A. Victor Machado
Editor Henrique [Bregante] Torres
1.ª edição [única]
25 números (15 + 10) encadernados em 2 volumes (completo), ambos com os índices remissivos
[24 cm x 17 cm] + [23,2 cm x 16 cm]
472 págs. (numeração contínua) + 342 págs. (numeração contínua)
profusamente ilustrados, impressos a sépia
encadernação rudimentar em tela encerada, sem qualquer gravação ou rótulo
muito pouco aparados, conservam todas as capas e contracapas dos fascículos
exemplares em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
peça de colecção
215,00 eur (IVA e portes incluídos)

Espírito e pedagogia desempoeirados de uma burguesia moderna em ascenção, que vinha oferecendo resistência ao Portugal agrário repartido entre o clero e a nobreza. Os anos de vigência da República foram os últimos propícios a uma educação de cariz enciclopédico popular. O estilo é o da diversidade de almanaque, essa diversidade que tão bem serviu para colmatar, em conhecimentos práticos, as carências escolares.
O editor Henrique Bregante Torres, filho do conhecido João Romano Torres, cumpre o destino de uma dinastia familiar ligada aos livros, que teve início no seu avô Lucas Evangelista Torres. Das edições que promoveu, contam-se, por exemplo, Vultos Republicanos, em 1910, A Mulher em Sua Casa, 1909-1910, e, em 1921, e semanário de humor Barrabás.

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segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Embates Judiciais



GONÇALVES PEREIRA

Nova Goa, 1924
Edição do Govêrno Geral do Estado da India / Imprensa Nacional
1.ª edição (tiragem comum)
23,6 cm x 13 cm
4 págs. + 166 págs.
subtítulo: Delitos de Imprensa
capa impressa a duas cores sobre papel Almaço–Prado, papel que será também utilizado no miolo da respectiva tiragem especial
exemplar estimado, com discreto restauro na lombada; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor ao «ilustre deputado e vogal do Conselho Colonial dr. Delfim Costa, homenagem de muito apreço e reconhecimento»
PEÇA DE COLECÇÃO
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Edição de grande interesse por tratar-se de rara proveniência, a Índia sob administração portuguesa, e, no caso vertente, sob o regime republicano numa fase em que os documentos oficiais eram rematados com o assinalável «Saúde e fraternidade» maçónico. No que diz respeito ao conteúdo da publicação, enferma dos limites do tema: uma contenda judicial a propósito de alegados delitos de imprensa cometidos pelo jornal O Heraldo. Leitura que, apesar disso, não deixa de ser proveitosa.

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sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Batalha de Flores



ANTONIO FERRO
capa de António Soares

Rio de Janeiro, 1923
H. Antunes & C.ª – Editores
1.ª edição
17,4 cm x 13 cm
168 págs.
impresso sobre papel avergoado
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
discreta rubrica no canto superior direito da capa
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Recolha de crónicas anteriormente publicadas na imprensa diária de Lisboa.

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D. Manuel II, o Desventurado




ANTÓNIO FERRO

Lisboa, 1954
Livraria Bertrand
1.ª edição
19 cm x 12,2 cm
232 págs. + 13 folhas extra-textos com reproduções fotográficas
encadernação em meia-inglesa com cantos em pele e gravação a ouro na lombada
pouco aparado, sem as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Prefácio do autor, que, como se sabe, foi o vigilante mentor cultural da ditadura do Estado Novo através do Secretariado da Propaganda Nacional, e notório impulsionador das ideias de Mussolini, Gabriel d’Annunzio, Primo de Rivera, et alii:
«[...] figura portuguesíssima, insinuante, de D. Manuel II. Se houve um rei luso que se perdeu na bruma, esse foi, sem dúvida, o triste exilado de Fullwell Park, o Desejado de muitos portugueses, outro D. Sebastião teimosamente aguardado numa manhã de nevoeiro. Mas nem os próprios, que tanto ansiavam por ele, conheciam bem, como eu pude conhecer, a esbelteza da sua alma, a sua doce melancolia de português saudoso, distante. Viam nele apenas o Rei, o símbolo ainda vivo do seu ideal, a esperança do regresso, mas não conheciam o homem, o seu encanto pessoal, a distinção e a graça das suas maneiras, não sabiam, por exemplo, que D. Manuel fingia viver em Inglaterra, mas que continuava, de facto, a ser rei na nossa maior possessão: na saudade. [...]»

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terça-feira, fevereiro 11, 2014

O Retrato do Semeador


VITORINO NEMÉSIO

Lisboa, s.d. [1957]
Livraria Bertrand
1.ª edição
18,9 cm x 12,3 cm
244 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Isabel de Aragão, Rainha Santa



VITORINO NEMÉSIO

Lisboa, 1960
Edições Panorama – S. N. I.
2.ª edição
18,4 cm x 13 cm
144 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Infanta aragonesa, rainha consorte de Portugal por escolha do rei D. Dinis.

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O Mistério do Paço do Milhafre



VITORINO NEMÉSIO
vinheta da capa por Eva Aggerholm

Lisboa, 1949
Livraria Bertrand
1.ª edição
19,2 cm x 12,3 cm
328 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz-nos David Mourão-Ferreira no seu texto «Para o Perfil de Vitorino Nemésio» (ver Críticas Sobre Vitorino Nemésio, Livraria Bertrand, Lisboa, Março de 1974):
«[...] são [...] os contos de O Mistério do Paço do Milhafre, além de modelos insuperáveis da arte de narrar, testemunhos também, entre muitas outras coisas, do modo de resolver, em termos de ficção, a velha dicotomia do regional e do universal, tão persistente na nossa novelística [...]».

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sexta-feira, fevereiro 07, 2014

O Jardim das Mestras


MANOEL DE SOUSA PINTO
capa e portada de Mily Possoz

Paris–Lisboa / Rio de Janeiro, 1914
Livrarias Aillaud e Bertrand / Livraria Francisco Alves
2.º milhar
18,7 cm x 12 cm
VIII págs. + 250 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Sousa Pinto, de certo modo cobriu quase todos os géneros literários, mas foi como crítico de arte que se destacou. O seu Raphael Bordallo Pinheiro – O Caricaturista ainda hoje nos é útil e agradável de ler. Para Fernando Pessoa, era Sousa Pinto exemplo de velharia literária... o que mais evidencia a modernidade da capista. Cabe, portanto, a Mily Possoz a responsabilidade pelo interesse que o vertente livro possa ter ainda hoje.

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Nicolau Tolentino ou o Cabrion da Litteratura de Hoje



[ANÓNIMO]

Lisboa, 1867
Typographia de J. G. de Sousa Neves
[1.ª edição]
17,2 cm x 11,5 cm
2 págs. + IV págs. + 154 págs.
subtítulo: Almanach para 1868 – 1.º anno – contendo 103 artigos de critica litteraria. Redigidos por alguns socios da Academia dos Humildes e Ignorantes e offerecidos aos collegas da Academia das Sciencias
encadernação modesta da época, meia-inglesa com ferros a ouro na lombada, onde pode ler-se o nome do antigo proprietário «M. L. [?] Barboza»
sem capas de brochura
exemplar muito estimado, miolo como novo
ostenta o ex libris de Manuel de Mello Corrêa no verso da pasta anterior, desenhado por J. P. Abreu e Lima em 1954 e gravado por Paes Ferreira
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Para além das secções de informação útil sobre festejos eclesiásticos, marés, calendário, tabelas dos toques de incêndio, estações telegráficas, etc., etc., tanto a abertura, em forma de carta dirigida ao «Ill.mo e ex.mo sr. In Hoc Signo Vincis» e assinada mordazmente pelo pseudónimo «Nicolau Tolentino», como as mais de cem páginas dos artigos de crítica literária são corrosivas dos narizes de cera que então pululavam nas artes, nas letras e nas ciências do século. Teófilo Braga, por exemplo, Gomes de Amorim, Fonseca Benevides, Camilo Castelo Branco, Arnaldo Gama, Manuel Roussado, Bulhão Pato, Luz Soriano, Guilherme de Azevedo, Rangel de Lima e imensos outros surgem ali tratados como devem sempre ser tratados os narizes de cera: a pontapés de sarcasmo.
Damos especial relevo a mais um texto, volvidos cerca de dois anos, que pode ainda acrescentar pontos à polémica da denominada Questão Coimbrã.

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telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]

The Poetical Works of Edward Young



EDWARD YOUNG

Londres, s.d.
Ward, Lock, & Co., Warwick House
[ed. (ilustrada) ?]
19 cm x 13,5 cm
XX págs. + 600 págs.
colecção Moxon’s Popular Poets
com 1 retrato do Autor em extra-texto junto do frontispício + 7 ilustrações finamente gravadas, em extra-textos distribuídos ao longo do volume
todas as páginas com cercadura de filete rematada nos cantos por vinheta em cruz, impressos a vermelho; entradas de poema com barras decorativas de florália
encadernação com lombada e cantos em pele, nervuras e gravação a ouro no lombo
corte das folhas marmoreado a toda a volta
exemplar estimado, embora apresente sinais de antiga humidade nas 4 primeiras e nas 3 últimas folhas, e nas págs. 521 a 530
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inclui, deste poeta setecentista inglês, o célebre poema «Night Thoughts», longa meditação sobre a morte, e cuja influência literária foi determinante para o eclodir do romantismo português.

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