sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Nicolau Tolentino ou o Cabrion da Litteratura de Hoje



[ANÓNIMO]

Lisboa, 1867
Typographia de J. G. de Sousa Neves
[1.ª edição]
17,2 cm x 11,5 cm
2 págs. + IV págs. + 154 págs.
subtítulo: Almanach para 1868 – 1.º anno – contendo 103 artigos de critica litteraria. Redigidos por alguns socios da Academia dos Humildes e Ignorantes e offerecidos aos collegas da Academia das Sciencias
encadernação modesta da época, meia-inglesa com ferros a ouro na lombada, onde pode ler-se o nome do antigo proprietário «M. L. [?] Barboza»
sem capas de brochura
exemplar muito estimado, miolo como novo
ostenta o ex libris de Manuel de Mello Corrêa no verso da pasta anterior, desenhado por J. P. Abreu e Lima em 1954 e gravado por Paes Ferreira
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Para além das secções de informação útil sobre festejos eclesiásticos, marés, calendário, tabelas dos toques de incêndio, estações telegráficas, etc., etc., tanto a abertura, em forma de carta dirigida ao «Ill.mo e ex.mo sr. In Hoc Signo Vincis» e assinada mordazmente pelo pseudónimo «Nicolau Tolentino», como as mais de cem páginas dos artigos de crítica literária são corrosivas dos narizes de cera que então pululavam nas artes, nas letras e nas ciências do século. Teófilo Braga, por exemplo, Gomes de Amorim, Fonseca Benevides, Camilo Castelo Branco, Arnaldo Gama, Manuel Roussado, Bulhão Pato, Luz Soriano, Guilherme de Azevedo, Rangel de Lima e imensos outros surgem ali tratados como devem sempre ser tratados os narizes de cera: a pontapés de sarcasmo.
Damos especial relevo a mais um texto, volvidos cerca de dois anos, que pode ainda acrescentar pontos à polémica da denominada Questão Coimbrã.

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