sexta-feira, outubro 31, 2014

Aqui e Além... Revista de divulgação cultural


Algés, Março / Abril de 1945 a Outubro de 1946
dir. Carlos A. Dias Ferreira
colecção completa (5 números)
22 cm x 16,7 cm
5 x 80 págs. + cadernos de publicidade em extra-texto em todas
exemplares manuseados em estado razoável
170,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colaboração, entre outros, de Jacinto do Prado Coelho, Carlos Carneiro, Luiz-Francisco Rebello, Natércia Freire, Vitorino Nemésio, Sebastião da Gama, Manuel da Fonseca, José Régio, António Sérgio, Matilde Rosa Araújo, Pedro Homem de Mello, Victor Palla, José-Aurélio, Mário Ruivo, Nataniel Costa, Cabral do Nascimento, David Mourão-Ferreira, Maria de Lourdes Belchior, Francisco Luiz Amaro, etc. São de assinalar também alguns dos ilustradores, como Maria Keil do Amaral, Cândido Costa Pinto, Maunel Ribeiro [Pavia], Ricardo Hogan, etc.
Destaque para a participação dos surrealistas Manuel de Lima e Mário [Cesariny] de Vasconcelos (este com o importante texto «Notas Sôbre o Neo-Realismo Português»), ambos com textos nunca posteriormente coligidos.

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Continente / 1

Porto, 1972
dir. Agostinho Chaves Gonçalves e Orlando Neves
[Razão Actual]
capa de Armando Alves
número único
20,9 cm x 14,8 cm
40 págs.
exemplar com leves picos de oxidação na capa e nas primeira e última folhas
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inclui colaboração poética de António Cabral, Egito Gonçalves, Eugénio de Andrade, Hélia Correia, Jorge Fallorca e José de Matos-Cruz.
No auge da guerra colonial, os poetas não – ou ainda não – mobilizados resistiam como podiam. De Egito Gonçalves:
«[...] Agora
que fazer? Poemas
com a matéria
do sofrimento?

Avançam
recebem a medalha,
regressam ao seu banco,
depois ao comboio,
às terras...

Minúscula a medalha
junto do retrato;
não ocupa muito
sobre a cómoda.

Como minguou
o espaço do filho!

As casas são pequenas!»

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Arco Iris – Caderno de Ideias Literárias



Porto, Dezembro de 1976 a Outubro de 1978
dir. Eduardo Paz Barroso e Paulo Jorge Tunhas
A Regra do Jogo, 1977 e 1978
colecção completa (5 números em 3 volumes [os três primeiros números, que tiveram edição original policopiada, encontram-se aqui reunidos em um volume único])
2 x [21 cm x 14,1 cm] + [24,6 cm x 18,6 cm]
112 págs. + 48 págs. + 116 págs.
capas de António Vasconcelos, Luís Miguel e Bernardo Pinto de Almeida
exemplares em bom estado de conservação
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colaboração, entre outros, de Manuel Resende, Álvaro Lapa e António Ramos Rosa. Trata-se de uma das primeiras reacções literárias ao marxismo galopante nesses anos imediatos ao 25 de Abril, vinda do Norte – em Lisboa, nessa época, éramos tidos por mouros e vermelhos.

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Cidades Antigas, Terras Novas



LUIS DA CAMARA REYS
ilustrações de Tagarro

Lisboa, 1925 [1926]
Empreza de Publicidade «Seara Nova» / Edições “Arte”
1.ª edição
24,3 cm x 19 cm
24 págs.
acabamento não cosido, três cadernos por abrir, soltos, dentro de capa de protecção com dobras à cabeça e ao pé e badanas
exemplar estimado com muito vagos sinais de traça no exterior da capa; miolo limpo
peça de colecção
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conferência pronunciada em Coimbra, acerca da arte urbana. É de notar, sobretudo, o engenho tipográfico do acabamento.

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Vida Politica



LVIS DA CAMARA REYS

Lisboa, 1911-1913
ed. Autor
1.ª edição
17 fascículos (completo)
23,5 cm x 16,3 cm
17 x 16 págs. [272 págs. (numeração contínua)]
exemplares muito estimados, apenas as costas da capilha do fascículo n.º 11 apresenta um rasgão no canto inferior esquerdo; miolo limpo, alguns por abrir
encontram-se na forma original como circularam à época, ou seja, cada qual constituído por um caderno de dezasseis páginas agrafado à respectiva capilha em papel tipo manteigueiro
125,00 eur (IVA e portes incluídos)

Republicano, aqui relator dos acontecimentos políticos seus contemporâneos, veio a ser um dos fundadores da Seara Nova.

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sábado, outubro 18, 2014

Verdades Amargas


CLAUDIO JOSÉ NUNES

Lisboa, 1870
Typographia de Francisco Xavier de Sousa & Filho
1.ª edição
20,5 cm x 13,1 cm
96 págs.
subtítulo: Estudo politico dedicado ás classes que pensam, que possuem e que trabalham
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
peça de colecção
22,00 eur (IVA e portes incluídos)

Violento libelo contra os protagonistas do período histórico que ficou conhecido por saldanhada. Todavia, o seu poder de caracterização dos males que sempre afectaram a nação e dos homens que por cá granjearam lugares de poder é de uma actualidade angustiante... O modesto poeta romântico panfletário das Cenas Contemporâneas e deputado pelo Partido Progressista Histórico, Cláudio José Nunes (1831-1875), no meio de uma catilinária feroz, deixa no ar um aviso de extrema evidência:
«[...] Fallido o thesouro, é natural que essa fallencia arrastasse a grandes difficuldades a maioria dos estabelecimentos de credito. Dado isto, a ramificação do desastre chegaria á mais solitaria cabana e ao mais obscuro balcão.
Tanto no espelho dourado dos salões da opulencia, como no barro vidrado da baixella do pobre, se reflectiria algum gesto de tristeza ou de angustia.
O luxo retirar-se-hia diante da parcimonia. A parcimonia diante do constrangimento. O constrangimento diante da fome.
Porque, não vos illudaes, o paiz vive em grande parte á sombra do estado.
Morto este pela fome, a fome de uma parte do paiz sairia directamente d’essa ligação apertadissima. [...]
Qual seria a depreciação de todos os valores actuaes pela raridade, e, portanto, pela carestia da moeda cunhada? [...]
Não é a venda da herança por um prato de lentilhas; é a venda do patrimonio por um espectaculo de horrores.
A bancarrota é o prejuizo material multiplicado pelo sobresalto do espirito [...]»

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Scenas Contemporaneas


CLAUDIO JOSÉ NUNES
pref. José Maria Latino Coelho

Lisboa, 1873
Editores – Rolland & Semiond
Typographia Castro Irmão
1.ª edição
24,5 cm x 16,4 cm
4 págs. + XXIV págs. + 306 págs.
subtítulo: Primeira parte – Drama | Segunda parte – Comedia
impresso sobre papel superior
exemplar estimado, capa com sinais esparsos de acidez; miolo limpo
pequeno rótulo colado no topo da capa
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião da obra poética do tribuno, que Latino Coelho felicita pela sua arte realista, porque «[...] força é que, com a fraternidade progressiva das nações, amanheça para nós a poesia da idéa e da humanidade. [...]»

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quinta-feira, outubro 16, 2014

Lei Orgânica do Ultramar Português


Lisboa, 1963
Agência-Geral do Ultramar
s.i. [1.ª edição]
21,6 cm x 15,5 cm
64 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Cumprindo o disposto na Portaria n.º 19.921, de 27 de Junho de 1963, fazia o governo publicar esta nova versão oficial da Lei Orgânica do Ultramar Português com as alterações estabelecidas pela Lei n.º 2.119 de 24 de Junho do mesmo ano, sob a tutela do então ministro do Ultramar, António Augusto Peixoto Correia. Em Janeiro desse ano, no dia 23, iniciava o PAIGC a luta armada na Guiné... Em Junho, ao mesmo tempo que saía impressa a dita Lei, celebrava-se no Terreiro do Paço, pela primeira vez, o Dia da Raça, com fins de propaganda oficial e legitimação histórica da guerra movida contra os nacionalistas africanos.

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segunda-feira, outubro 13, 2014

Contos


GUY DE MAUPASSANT
trad. Eugenio Vieira
capa de Moisés

Lisboa, s.d.
Livraria Editora Guimarães & C.ª
3.ª edição
19,9 cm x 13,1 cm
148 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Sob a mão protectora de Gustave Flaubert, será o ficcionista Guy de Maupassant (1850-1893) reconhecido como o “inventor” da short story, que tantos cultores veio a ter, sobretudo no século XX norte-americano. Os seus contos são verdadeiros modelos de economia estilística de meios.

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O Céu Cai


LORENZA MAZZETTI
trad. de Fernando Gil

capa de João da Câmara Leme

Lisboa, s.d. [circa 1962]
Portugália Editora
[1.ª edição]
19,3 cm x 13,5 cm
220 págs.
exemplar como novo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Romance surrealizante, tendo como motivo uma infância italiana com familiares próximos assassinados pelos fascistas, a autora, após uma breve incursão como realizadora cinematográfica, converteu-se a essa fábrica de imagens que é a televisão. Redobrado é, todavia, o interesse desta tradução quase consecutiva à publicação do livro em Itália, por força do cuidadoso trabalho do falecido filósofo Fernando Gil.

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