FERREIRA DE CASTRO
capa de Bernardo Marques
Porto, 1930
Livraria Civilização – Americo Fraga Lamares & C.ª Ld.ª
Editores
1.ª edição
187 mm x 122 mm
334 págs.
encadernação de amador em imitação de pele com gravação a ouro na lombada
aparado, conserva a capa anterior da brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
Livro neo-realista (não alinhado) que a UNESCO declarou, nos
anos setenta do século passado, como um dos dez mais lidos em todo o mundo, e
que suscitou de Jaime Brasil o seguinte comentário:
«[...] Ferreira de Castro trazia A Selva no ventre quando regressou do Brasil. A selva possuíra-o,
enfeitiçara-o. Os pavores e as angústias do adolescente habitavam o homem como
demónios atormentadores. Só o Verbo que é luz e vida, os poderia afugentar.
Esse Verbo só encarnou quinze anos depois. Foi uma gestação de gigante.
Ferreira de Castro sofria muito ao recordar as dores vividas. [...]» (ver Ferreira de Castro e a Sua Obra,
Livraria Civilização, Porto, 1931)