JOAQUIM PAÇO D’ARCOS
capa de Infante do Carmo
Lisboa, 1962
Guimarães Editores
2.ª edição
190 mm x 125 mm
288 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR «AOS EMBAIXADORES SENHORA D.
MARIA AMÉLIA E EDUARDO VIEIRA LEITÃO»
30,00 eur (IVA e portes incluídos)
De um excerto do romance, na badana (badana onde, aliás, também pode ler-se um elogio ao escritor do regime, Joaquim Paço d'Arcos, assinado pelo comunista Óscar Lopes):
«[...] Sempre ouvi as minhas companheiras dizer que o regresso ao ponto de partida representa a certa altura, para nós, pobres notas de Banco, a aproximação do fim. Como o aprenderam elas, ignoro-o. Está na tradição oral da nossa espécie. A segurança dessa tradição e umas palavras ontem escutadas levam-me a recear que estejam contados os meus dias [...]»
«[...] Sempre ouvi as minhas companheiras dizer que o regresso ao ponto de partida representa a certa altura, para nós, pobres notas de Banco, a aproximação do fim. Como o aprenderam elas, ignoro-o. Está na tradição oral da nossa espécie. A segurança dessa tradição e umas palavras ontem escutadas levam-me a recear que estejam contados os meus dias [...]»
Mal sabia o Autor que o mesmo ia acontecer a um bilhetinho por ele entregue na Censura, em 1971, solicitando aos censores que o protegessem de muito possíveis ataques da crítica... (vd. o periódico & etc, n.º 23, Junho de 1974).
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