GUERRA JUNQUEIRO
s.l., 1896
s.i. [também não indica tipografia] [ed. Autor ?]
1.ª edição
20,7 cm x 14,2 cm
188 págs. + XXVIII págs.
encadernação modesta de amador com elegantes vinhetas e lettering gravados a ouro na lombada
aparado e sem capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
discreta rubrica de posse no canto superior esquerdo da
folha de ante-rosto
140,00 eur (IVA e portes incluídos)
António José Saraiva e Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (15.ª
ed., Porto Editora, Porto, 1989), apontam esta fase poética de Junqueiro como o
ponto charneira na abordagem do real:
«[...] A nebulosidade [da sua] ideologia anticlerical
permitia que, entretanto, prosseguisse até à crise política de 1890 a sua
carreira de deputado monárquico, gravitando na órbita de Oliveira Martins e na
do grupo de literatos e aristocratas dos Vencidos da Vida.
Com o Ultimato assiste-se, porém, à sua rotura com Martins e
à passagem para as fileiras republicanas. Datam de 91 Finis Patriæ e Canção [sic] do Ódio,
violentas sátiras à dinastia brigantina e à Inglaterra, das quais ainda é
sequência Pátria (1896), poema já, no
entanto, repassado de um patriotismo elegíaco a condizer com as tendências
saudosistas do tempo. [...]»
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