LUÍS CHAVES
Lisboa, 1942
Livraria Clássica Editora – A. M. Teixeira & C.ª
(Filhos)
1.ª edição
19 cm x 12,4 cm
96 págs.
subtítulo: Preparação
do Natal – Noite de Natal – Consoada – Madeiro e fogo do Natal – Missa do Galo
– Presépio & Presépios – Cristo em domínio no Natal – Janeiras, Pastoradas,
Autos Populares – Reis e Reisadas
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
discreta assinatura de posse no frontispício
discreta assinatura de posse no frontispício
17,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Um aspecto menos conhecido, que Luís Chaves destaca em
capítulo próprio: «Que festa a do “madeiro
do Natal”! Numas terras, o preceito foi roubar a árvore: tem seu mistério
profilático e requere estranhos ritos o roubo, – o roubo cultual, relacionado
com outros cultos primitivos. Hoje: roubar é sempre roubar; embora nestes casos
o proprietário da árvore seja indulgente. É o Natal!
Noutras terras, sempre um lavrador oferece a árvore para o
“madeiro”. [...]
Em terra portuguesa, a “árvore do Natal” não é outra:
chama-se o “madeiro do Natal”; e não
se põe espècada numa sala, a fingir cenários exóticos. Deita-se num largo da
povoação, – de preferência no adro da matriz ou da igreja, onde se oficia a “Missa do Galo”, – e pega-se-lhe o fogo.
Serve para queimar em honra do Menino Jesus.
A “árvore do Natal” portuguesa é a modos de um círio aceso
ao ar livre, diante do presépio. [...]»
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