GUERRA JUNQUEIRO
Porto, 1892
Typographia Occidental
1.ª edição
17,6 cm x 12 cm
2 págs. + 130 págs.
impresso sobre papel de linho
encadernação recente inteira em tela com as capas espelhadas
não aparado
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse de Esther Cochat no frontispício
95,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Junqueiro, feito ainda em vida glória poética nacional por
aqueles que de poética nada sabiam,
foi um valor retórico que perdurou mesmo fora dos meios republicanos seus
naturais. Não houve selecta escolar do Estado Novo que não tenha exibido, sem
engulhos, a moleirinha-toque-toque-toque.
«Mas apesar destas limitações hoje evidentes» – diz a História da Literatura Portuguesa de António José Saraiva / Óscar
Lopes (15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989) –, «Junqueiro não teria conseguido
identificar-se com tão vastas camadas da pequena burguesia, não teria exercido
uma influência tão considerável, mesmo para além da sua época, se não dispusesse
de certos meios extraordinários de expressão literária. Em primeiro lugar, o
seu simplismo ideológico relaciona-se com uma flagrante visualidade de imagens:
Junqueiro não pensa com finura, porque vê
logo as ideias e sentimentos em alegoria ou imagem. [...] Por outro lado, a
facilidade rítmica do verso junqueiriano colhe, nalguns poemas, certas
tonalidades de emoção inapreensível para uma versificação menos espontânea
[...]»
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